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Porto Alegre, 21 de outubro de 2017 – A produção de café da Colômbia deve aumentar para 14,7 milhões de sacas de 60 quilos em 2017/18, contra as 14,6 milhões de sacas indicadas para 2016/17, diante de um clima favorável, conforme projeções do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Bogotá.
Um programa de renovação de cafezais atingiu seu ápice de produtividade no ano passado e as condições climáticas continuaram favoráveis, o que impulsionou a produção para níveis recordes.
Em 2016, a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia (Fedecafé) estimou que a produtividade média do café aumentou para 17,8 sacas por hectare, 29% acima da última década (13,8 sacas). Isso é resultado direto do programa de replantio, uma redução na idade média das árvores de 15 para sete anos.
As exportações do país devem aumentar de 13,5 para 13,59 milhões de sacas em 2017/18. O consumo doméstico deve aumentar modestamente, passando de 1,6 para 1,7 milhão de sacas.
Os estoques finais de café devem cair para 736 mil sacas na Colômbia em 2017/18, contra 976 mil sacas. O adido destaca que no país não existem políticas de incentivos ou infraestrutura adequadas para a manutenção de estoques de café por prazos longos.
Porto Alegre, 17 de novembro de 2017 – SAFRAS & Mercado revisou a estimativa da produção brasileira de café 2017/18 para 50,45 milhões de sacas de 60 quilos, reduzindo a projeção em relação ao número anterior, que era de 51,1 milhões de sacas. Assim, SAFRAS indica uma queda na produção de 10% contra a safra 2016/17, apontada em 55,75 milhões de sacas.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, a safra brasileira 2017/18 é menor do que a esperada inicialmente. “Os problemas de granação resultaram em uma peneira mais miúda, que levou a uma quebra de renda. O Sul e o Cerrado de Minas e a Mogiana em São Paulo foram as regiões mais afetadas”, avaliou.
No Sul de Minas, enquanto o percentual normal de peneira 17/18 (graúda) gira em torno de 30% do lote, nesse ano ficou entre 20% a 25%. “Lógico que isso impacta a produção final”, afirma.
Assim, SAFRAS revisou para baixo o seu número de safra de arábica, passando de 39,60 milhões para 38,80 milhões de sacas. A queda no arábica é compensada pela revisão para cima no conilon, que passou de 11,50 milhões para 11,65 milhões de sacas. Com isso, a safra brasileira alcança esses 50,45 milhões de sacas, o que corresponde a 700 mil sacas abaixo da previsão
anterior.
Barabach observa que a queda de 10% da safra em relação à temporada passada reforça o sinal de aperto na oferta e projeta estoques muito baixos ao final da temporada, o que tende a suavizar as investidas de baixa nas cotações internacionais.
Comercialização
A comercialização da safra de café do Brasil 2017/18 (julho/junho) chegou a 60% até o dia 14 de novembro. O dado faz parte de levantamento de SAFRAS & Mercado. No último mês, a comercialização avançou em 7 pontos percentuais. As vendas estão atrasadas em relação ao ano passado, quando 68% da safra 2016/17 estava comercializada até então. A comercialização está à
frente da média dos últimos 5 anos, que é de 58%.
Com isso, já foram comercializadas 30,03 milhões de sacas de 60 quilos, tomando-se por base a estimativa de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2017/18 de café brasileira de 50,45 milhões de sacas.
Segundo Gil Barabach, o ritmo segue moroso na comercialização. “Alguns operadores ainda se surpreendem com a capacidade do produtor em segurar o café. Ao que tudo indica, os produtores estão mais capitalizados do que se esperava”, observa. O reflexo disso, são diferenciais firmes no FOB exportação e um fluxo comercial mais compassado. “Eles até aproveitaram o dólar mais alto para fechar alguma posição, mas em volumes pequenos. A grande maioria prefere segurar os cafés melhores, apostando no potencial de alta de uma safra aquém do esperado. E em paralelo vem dosando o fluxo de venda dos cafés mais fracos de bebida, ainda bastante valorizados diante da agressividade da demanda interna”, descreve.
A queda de braço entre compra e venda deve ficar ainda mais acirrada com o andamento da entressafra. Por enquanto, o operador externo mostra pouca sensibilidade tanto em relação ao aperto atual como também em relação aos temores produtivos em torno da próxima safra nacional, observa o consultor.
“Para ajustar esse descompasso, o preço interno passa por um deslocamento positivo em relação à referência externa. O custo disso é a menor liquidez dos negócios”, indica. “Na última vez foi produtor quem saiu perdendo, uma vez que a cotação não subiu e ele acabou micando com o produto na mão, observando nossos concorrentes elevarem o ‘share’ de mercado”, concluiu.