Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Provando a fare qualche ragionamento sull'andamento dei periferici negli ultimi 3 mesi, ho confermato l'impressione che avevo avuto ieri: i portoghesi sono tornati ai minimi visti a inizio ottobre e, con la parziale – e minima – eccezione del trentennale che si è abbassato ulteriormente prendendo qualche pb per via dell'irripidimento della curva, si sono per ora mossi in territorio conosciuto.
Gli altri periferici, in particolare i btp, hanno invece superato nettamente i rendimenti raggiunti verso metà settembre e si sono mossi in questi giorni su quote che non vedevano da prima dell'estate.

Il grafico mostra la variazione di rendimento dei ventennali periferici, in percentuale sul dato iniziale, dal 16 agosto a ieri. Seguirà altro grafico.
Porto BLU, Spagna ROSSO, Italia VERDE.
Sto perdendo soldi da tutti i lati, tds portoghesi mai così bassi da quando li ho presi, idem BTP e ieri pure le obb. bancarie. Spero che la ciclicità del mercato giri presto perchè sta diventando insostenibile e ancora manca il referendum che, personalmente, prevedo nefasto per l'economia in quanto vincerà il NO. Mah... speriamo bene.
 
Sto perdendo soldi da tutti i lati, tds portoghesi mai così bassi da quando li ho presi, idem BTP e ieri pure le obb. bancarie. Spero che la ciclicità del mercato giri presto perchè sta diventando insostenibile e ancora manca il referendum che, personalmente, prevedo nefasto per l'economia in quanto vincerà il NO. Mah... speriamo bene.
Io mi sono tenuto alla larga dai btp proprio perché carico di portoghesi, essendo i due emittenti legati a doppio filo in scenari d'incertezza.
Mi fa ben sperare la tenuta dimostrata dai lusitani questa settimana, nell'ottica di un recupero (anche contenuto) già prima dell'8 dicembre, ma il rischio che le aspettative d'inflazione americane in qualche modo incidano su quelle per l'eurozona portando a un ulteriore rialzo dei rendimenti è comunque presente, a mio avviso, anche se per ora è probabile che la pressione sia dovuta all'incertezza e al conseguente aumento dei premi per il rischio.

Giovedì c'è stata un'impennata dei tassi per l'effetto-Trump, ma ieri sono rimasti fermi. Se non ricominciano a salire la prossima settimana, magari con calma i tds periferici si riprendono (i btp non credo molto, per via del referendum).
C'è sempre da vedere cosa diranno i prossimi rilevamenti dell'inflazione europea, sia nell'ottica di un'estensione del PSPP, sia in una di rialzo dei tassi 10y-30y che affosserebbe definitivamente i nostri titoli.
A ottobre ci sono state letture in rialzo sia in Portogallo sia in Germania, ma la strada pare ancora lunga.
Dopo l'incremento di ieri, non aumenterò l'esposizione al Portogallo se non in caso di crolli sostanziosi, che non si possono escludere, vista la situazione.
 
Rendimenti decennali

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga na terça-feira a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais referente ao terceiro trimestre do ano, depois de entre Abril e Maio a economia portuguesa ter crescido 0,9% em termos homólogos e 0,3% em cadeia - praticamente ao mesmo ritmo dos primeiros três meses do ano.

No terceiro trimestre, segundo as estimativas de vários centros de estudos económicos e analistas recolhidas pela Lusa, o produto interno bruto (PIB) terá crescido entre 0,2% e 0,5% em cadeia e entre 1% e 1,3% em termos homólogos.


A estimativa mais pessimista é a do Núcleo de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP), da Universidade Católica, que antecipa um crescimento económico de 0,2% em cadeia e de 1% em termos homólogos.

"Esta estimativa sugere que a economia está com um crescimento fraco desde o segundo semestre de 2015", afirma o NECEP na sua folha trimestral de conjuntura, considerando que os riscos para a economia continuam a ser "predominantemente descendentes".

Os economistas da Universidade Católica mostram-se "fortemente preocupados" com o investimento, que voltou a recuar no segundo trimestre, "sugerindo que o processo de recuperação da economia portuguesa sofreu uma interrupção".

Também os analistas do BPI têm uma estimativa que aponta para um crescimento económico entre 0,2% e 0,3% no terceiro trimestre face ao anterior e de 1% em termos homólogos: "Há uma tendência de uma ligeira aceleração que em princípio se deverá confirmar embora não seja muito expressiva", motivada por uma estabilização da procura interna e uma "dinâmica gradualmente mais positiva" das exportações, disse à Lusa a economista-chefe do banco, Paula Carvalho.

Os analistas do Montepio mostram-se ligeiramente mais optimistas, estimando um crescimento homólogo do PIB de 1,1% e um avanço de 0,3% em cadeia.

PIB terá subido 0,3% em cadeia no terceiro trimestre
 
Na proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), o Governo estima um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 1,2% este ano e de 1,5% no próximo.

Em 2017, segundo as estimativas de vários centros de estudos económicos e analistas recolhidas pela agência Lusa, a economia portuguesa deverá crescer entre 1,1% e 1,5%.


A estimativa mais optimista, e que está em linha com a do Governo, é do Montepio, que espera para o próximo ano "um abrandamento do consumo privado, mais do que contrariado pela aceleração do investimento e de um contributo das exportações líquidas nulo ou ligeiramente positivo", disse à Lusa Rui Serra, economista-chefe do banco.

Os analistas do Montepio justificam o abrandamento do consumo privado estimado para 2017 com a previsão de um "menor impulso adicional do mercado de trabalho", um aumento dos custos da energia (sobretudo do preço do petróleo) e um crescimento inferior do consumo de bens duradouros no próximo ano. Por outro lado, esperam que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) passe de uma redução para um crescimento em 2017, sendo um "dos grandes 'drivers'" do crescimento da economia portuguesa no próximo ano.

Por sua vez, o banco BPI, que prevê um crescimento de 1,3% em 2017, espera que "a trajectória de lenta aceleração prossiga, assente na estabilização da procura interna e numa melhoria esperada no investimento e das exportações", disse à Lusa a economista-chefe do banco, Paula Carvalho.

http://www.jornaldenegocios.pt/econ...o-de-13-em-2017?ref=Notícias no Minuto_outros
 

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