Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

...secondo me non si tratta di titoli più o meno disponibili( come dimostrano i decennali Irlandesi)..piuttosto il mrk fa pagare ai tds più speculativi, la reazione a caldo sul prolungamento Qe da 60 mld che trovo,vista la situazione Usa e le pressioni tedesche,un ottimo compromesso..in fondo si ristabilisce la cospicua quota originaria e fa ben sperare per un proseguimento(questo si ridotto) fino a tutto il 2018..per domani resto fiducioso in un rimbalzo,anche corposo...
 
Portugal viu os juros da dívida pública subir devido à reformulação do programa de compra de activos do BCE anunciada 8 de Dezembro, mas ao mesmo tempo o Governo português sabe desde já que contará com o apoio do BCE no mercado de dívida ao longo do próximo ano, e em particular no caminho para as autárquicas, e para a negociação do Orçamento do Estado para 2018.

Estes são reflexos contraditórios das decisões anunciadas por Mario Draghi na última reunião do ano, na qual deu conta de que o banco central vai prolongar o seu programa de compra de títulos pelo menos até Dezembro de 2017, mas também que a partir de Abril baixará o ritmo de 80 para 60 mil milhões de euros mensais.

Perante decisões de sinal oposto, reacções mistas nos mercados: os juros subiram por toda a Europa – Portugal registou mesmo a maior subida desde o Brexit, com a taxa a 10 anos a tocar os 3,75% – no que parece ser uma reacção à redução do volume de compras mensal; já o euro caiu, no que parece incorporar o anúncio da injecção de mais 540 mil milhões de euros na economia da Zona Euro entre Abril e Dezembro de 2017, elevando para 2,3 biliões de euros o programa total de compras do BCE; e as bolsas acabaram a valorizar, para o que pode ter contribuído a o balanço cauteloso, mas positivo feito pelo Presidente do banco central, que antecipa uma recuperação "modesta, mas firme" da Zona Euro.

Eleições protegidas

Em conferência de imprensa, Draghi garantiu que a redução do volume de compras não reflecte qualquer intenção de retirada de estímulos pelo banco central através de uma redução sustentada do volume de compras para zero: essa hipótese "não foi discutida, nem esteve sequer em cima da mesa", afirmou.

Aliás, a "presença sustentada no mercado é uma das mensagens de hoje", reforçou ainda o líder da autoridade monetária, sinalizando que o BCE tem bem noção da elevada incerteza que marcará 2017, com eleições legislativas em França e na Alemanha, tensão política e financeira em Itália, os primeiros passos de concretização do Brexit pelo governo britânico, e a entrada em funções de Donald Trump nos EUA.

A redução do volume de compras de 80 para 60 mil milhões a partir de Abril – com a salvaguarda de poder voltar a reforçar as compras – é segundo Draghi a tradução de uma avaliação mais positiva da situação da Zona Euro, em comparação com a avaliação feita em Março, quando o BCE decidiu o reforço de 60 para 80 mil milhões. "Já não há qualquer risco de deflação", respondeu a um jornalista.

A extensão do programa de compras por mais nove meses implicou alterações aos parâmetros de elegibilidade dos títulos a adquirir pelo banco central: a maturidade mínima residual passa de dois para um ano, e passará a ser possível comprar obrigações com taxas de juro inferiores à da taxa de depósitos. Manter-se-ão as limitações de não comprar mais de 33% de cada linha de obrigações, e de alinhar as compras de dívida pela chave de capital de cada país no BCE.


BCE ampara Zona Euro até para lá de 2017
 
...secondo me non si tratta di titoli più o meno disponibili( come dimostrano i decennali Irlandesi)..piuttosto il mrk fa pagare ai tds più speculativi, la reazione a caldo sul prolungamento Qe da 60 mld che trovo,vista la situazione Usa e le pressioni tedesche,un ottimo compromesso..in fondo si ristabilisce la cospicua quota originaria e fa ben sperare per un proseguimento(questo si ridotto) fino a tutto il 2018..per domani resto fiducioso in un rimbalzo,anche corposo...
Anche secondo me ci starebbe un rimbalzo, seppur spalmato nell'arco di diversi giorni. È sintomatico che il cambio dell'euro si sia indebolito, segno che la manovra non viene percepita come restrittiva rispetto ai parametri precedenti.
Resterebbe poi da stabilire fin dove dovrebbe giungere il suddetto rimbalzo: continuo a credere che salvo eventi eclatanti i portoghesi si muoveranno nella forchetta di queste ultime settimane. Magari sbaglio, ma se così fosse sarebbe un'occasione per operazioni brevi comprando quando si abbassa verso il pavimento e rivendendo qualche figura sopra. Rimane il rischio della volatilità che potrebbe spingere i prezzi in qualsiasi direzione.
 
Dall'articolo succitato, il paragrafo sulla scarsità di titoli (ma si riferisce solo a quelli tedeschi, pare).

Falta de activos resolvida
O BCE alterou os critérios de elegibilidade dos títulos que pode comprar de forma a alargar o volume de activos disponíveis. Passará assim a poder comprar obrigações com maturidade residual entre 1 e 30 anos (baixando o limite inferior de 2 para 1) e com taxas de juro inferiores à taxa de depósitos (actualmente em -0,4%). Com estas alterações Frederik Ducrozet, da Pictet, estima que o BCE possa continuar a comprar obrigações alemãs até meados de 2018. Joerg Kraemer, do Commerzbank, aponta para que o limite de um máximo de 33% de compras por cada linha de obrigações seja atingido no arranque de 2018.
 
Bruxelas exige a Portugal uma “estratégia de consolidação clara” no curto prazo, defendendo que “há margem” para aumentar a eficiência da despesa pública, e considera que os riscos para 2017 estão contidos desde que o Governo cumpra o orçamento.

Num comunicado conjunto com o Banco Central Europeu (BCE), sobre a quinta missão de monitorização após o resgate, que decorreu entre 29 de novembro e a passada quarta-feira, a Comissão Europeia exige uma “estratégia de consolidação clara para o curto e médio prazo”, defendendo que “há margem para aumentar a eficiência da despesa pública em Portugal”.


Bruxelas exige uma “estratégia de consolidação” clara para 2017
 
Ventennali


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Esta quinta-feira, Mario Draghi anunciou duas medidas que permitem ao BCE alargar os montantes de dívida elegível para o seu programa. O problema é que nenhuma delas beneficia Portugal.

Em primeiro lugar, o BCE passa agora a ter a opção de, se considerar adequado, comprar títulos com taxas de juro inferiores à taxa de depósito oficial do banco central, que neste momento está em -0,4%. Na prática, isto significa que o BCE passa a poder comprar uma parte importante das obrigações alemãs, que apresentavam taxas de juro muito negativas, e que por isso não faziam parte do leque de títulos elegíveis. Portugal não tem títulos de dívida com taxas de juro tão baixas, portanto não sai beneficiado com a medida.

Depois, o BCE anunciou também que pode passar a comprar obrigações com um ano de maturidade, quando antes o limite mínimo auto-imposto era de dois anos. Neste caso, alarga-se o leque de compras possíveis em vários países. Mas, também aqui, esse não é o caso de Portugal. Desde o início da crise do euro que o Tesouro não emite obrigações do tesouro com uma maturidade inferior a cinco anos. E os bilhetes do tesouro emitidos têm um prazo inferior a 365 dias, pelo que continuam a não ser elegíveis para as compras do BCE.

Em relação à medida que mais interessava a Portugal — o alargamento da percentagem de títulos de um país ou de uma série de obrigações que pode deter —, Mario Draghi explicou que o banco não avançou por causa de “constrangimentos legais”.

Nos mercados, a ideia que passou foi a de que, com a alteração destas regras, o que irá acontecer é que o BCE fica essencialmente com novas possibilidades de aumentar as suas compras de dívida alemã, a prazos mais curtos. E é por isso que a reacção dos investidores logo a seguir às declarações de Mario Draghi foi a de fazer descer ainda mais as taxas de juro da dívida alemã e penalizar as taxas de juro dos países periféricos.

As taxas e juro da dívida a dez anos de Portugal passaram, segundo os dados publicados pela Reuters, de 3,516% na quarta-feira para 3,744% no final desta quinta-feira. Esta subida coloca os juros da dívida portuguesa ao nível mais alto desde Fevereiro (quando existiam dúvidas em relação à aprovação do Orçamento português por Bruxelas) e mostra a pressão permanente que as actuais circunstâncias do mercado exercem sobre Portugal.


Decisões do BCE penalizam juros da dívida portuguesa
 

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