Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Dato che piacciono i grafici, inviterei a guardare il piccolo picco verso l'alto dei rendimenti del decennale ... rispetto all'intera curva.
Dei casi due ... il decennale ha un rendimento troppo elevato e dovrà rientrare oppure il trentennale dovrà perdere ancora un pò.
Io continuo a credere che sia sottovalutato ma mi sarei aspettato un riallineamento già in queste prime settimane dopo l'emissione.
 
Dalle note di Marques Mendes.


JUROS DA DÍVIDA

Esta é, muito provavelmente, o tema mais delicado da situação financeira de Portugal. E, todavia, uma grande parte dos responsáveis políticos, a começar no Governo, continua a desvalorizar este assunto. Apesar de, ainda esta semana, os juros da dívida a 10 anos terem ultrapassado, de novo, a fasquia mítica dos 4%.
A verdade é que no espaço de um ano, um ano apenas, os juros da dívida portuguesa se agravaram de forma muito significativa. Vejamos só dois exemplos:
a) Se compararmos a primeira emissão de dívida a 10 anos, realizada em Janeiro de 2016, com a primeira de 2017, a conclusão é clara e preocupante – o custo do nosso financiamento agravou-se em 43% (quadro 1);

b) Se compararmos, no mesmo espaço de um ano, o nosso diferencial para a Alemanha, a conclusão é também perigosa – em 2016, Portugal pagava juros 5 vezes mais caros que a Alemanha; em 2017, passámos a pagar juros 8,5 vezes mais caros. Num ano deixámos agravar a situação.

Tudo isto porquê? Sobretudo por duas razões:
a) Baixo crescimento económico;

b) Os elevados valores da nossa dívida em geral e da nossa dívida pública em particular.

c) Ou seja, enquanto continuarmos com um crescimento anémico, estaremos sempre no fio da navalha.

A CRISE DA TSU

Resolveu-se a crise da TSU. Não baixa a TSU. Reduz-se o PEC. São coisas diferentes. Uma era redução de custos. A outra é um financiamento às empresas. Mas foi a solução possível. Mas esta crise deixa marcas no Governo e na geringonça. O Governo saiu politicamente fragilizado. Como tive ocasião de dizer há duas semanas, o Governo foi imprudente e teve uma derrota. Provavelmente não tem reflexos em termos de votos e nas sondagens. Mas afecta a imagem de solidez e eficácia da geringonça.
  • Foi o maior problema de António Costa desde que é PM. Até agora havia a ideia de que a geringonça era quase infalível, que funcionava na perfeição, que a sua solidez era à prova de bala.
  • Este episódio mostrou que não é assim. Houve excesso de confiança e o Governo meteu um golo na sua própria baliza.
  • De uma sensação de estabilidade passou-se para um risco de instabilidade.
Consequências para o futuro? Depende do que suceder:
  • Se episódios como este não se vierem a repetir no futuro, então as consequências serão irrelevantes. Tudo isto não passou de um epifenómeno. Um caso isolado e pontual.
  • Mas se houver novas desavenças na geringonça, então o problema passa a ser sério. E todos perdem – o Governo, o PCP e o BE. Porque eles, quer queiram, quer não, estão unidos, para o mal e para o bem.

No entretanto, o Governo tem de reflectir quanto à sua actuação. A sensação que existe é que o Governo está relativamente paralisado – sem iniciativa e sem agenda decisória. E esta sensação reforça a imagem de fragilidade.

Marques Mendes: Governo saiu politicamente fragilizado com a crise da TSU
 
Per il decennale ho fissato un paletto attorno al 5%.
Per il momento compro, se non ora ... quando?

Il mercato sembra voglia anticipare tutti gli scenari negativi.
Esatto. I tempi della discesa sono la parte più difficile da prevedere. Che ci sia (ci debba essere) una forte discesa è evidente da un pezzo, ma me la sarei aspettata nel secondo semestre (ipotizzavo fine estate-inizio autunno).
Poi sono arrivate le elezioni americane. Dopo l'imbarcata sembrava si rifiatasse ma adesso si ridiscende su nuovi minimi. Tenendo conto che i mesi a venire si attendono tutt'altro che tranquilli, comincio a pensare che lo spazio di risalita sia molto compresso.
Dovendo tenere liquidità in caso di vittoria di qualche partito anti-europeista io mi sto muovendo a rilento.
 

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