Stai usando un browser molto obsoleto. Puoi incorrere in problemi di visualizzazione di questo e altri siti oltre che in problemi di sicurezza. . Dovresti aggiornarlo oppure usarne uno alternativo, moderno e sicuro.
Titoli di Stato area EuroTitoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività
As instituições financeiras nacionais tinham, no final de Maio, 18,3 mil milhões de euros em crédito malparado, revelam os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, 12 de Julho. Este valor representa um aumento face aos quase 18,1 mil milhões de euros relativos ao mês anterior e é mesmo o mais elevado desde Novembro. O crédito de cobrança duvidosa aumentou tanto nas famílias como nas empresas.
Após o Ecofin ter confirmado ontem a abertura do processo de sanções a Portugal, o Executivo português pretende ganhar dois meses de margem de manobra para apresentar os compromissos que assumirá para recolocar as suas contas públicas no caminho certo. Em causa está o esboço do Orçamento do Estado para 2017 (OE/17) que será entregue em Setembro, data apontada como o momento decisivo para o novo embate com Bruxelas que aumenta a pressão para novas medidas de consolidação orçamental, revelou ao Económico fonte próxima ao processo.
Segundo a mesma fonte, ao remeter para o ‘draft’ os novos compromissos, o Executivo de António Costa garante dois meses para “conversas mais intensas” com a esquerda parlamentar que suporta o Governo. A questão está agora em saber que medidas adicionais poderão ser tomadas em 2017 – ano em que há que acomodar por completo a redução do IVA na restauração, da sobretaxa de IRS e a reposição dos salários na função pública.
Emessi 1,15 mld di titoli a 6 e 10 anni, rendimento in calo per il decennale, in crescita per il '22.
Sul decennale si arriva al 3,093% (3,252% nella precedente asta) per un totale di 584 mln.
Il '22 rende 2,355% (a maggio, ultima asta, rendeva 1,55%) per 571 mln.
Coperture in calo rispettivamente a 1,49 e 1,46.
"Os resultados saíram dentro do esperado", atira Filipe Silva. Para o director da gestão de activos do Banco Carregosa, as taxas ficaram em linha com o pretendido e o Tesouro "colocou todo o montante que pretendia". "Ou seja, apesar do Brexit, mas sobretudo da hipótese das sanções a Portugal por parte da UE, nada disso teve qualquer reflexo nos custos de financiamento do país nos leilões", conclui.
European Commissioner Pierre Moscovici said on Wednesday Spain and Portugal could see possible fines for breaching budget deficit rules set at zero if they provide sufficient guarantees that they are reining in spending.
"It's possible that these sanctions are equal to zero, on the condition that the Spanish and Portuguese governments give us the answers we're expecting on how they will reduce their deficits," the commissioner for economic affairs told Europe 1 radio.
European Union finance ministers endorsed on Tuesday a deficit sanction procedure for Madrid and Lisbon, paving the way for the EU executive to propose possible fines in the next 20 days.
Several ministers had underlined that the option of zero sanctions was on the table.
As intenções de investimento em Portugal vão aumentar no próximo ano, com 25% dos investidores a revelarem ter 52 planos para o país, resultado mais positivo do que o obtido para outros países europeus, segundo um estudo da EY.
O estudo EY Attractiveness Survey 2016 foi realizado para a EY, antiga Ernst & Young, pelo CSA Institute (França) em Março/Abril deste ano e teve por base o inquérito a 205 empresas, das quais 121 já estão presentes em Portugal e 84 ainda sem operação no país, incluindo entrevistas telefónicas em 20 países.
As respostas obtidas apontam para um crescimento das intenções de investimento, face a 2015, com 25% das empresas inquiridas a revelarem ter planos de investimento para o próximo ano, e mostram que Portugal colheu respostas mais favoráveis do que as dos outros países europeus, como por exemplo França (23%), Alemanha (23%), Reino Unido (23%), Holanda (19%) e Bélgica (16%).
Portugal seria o primeiro país a poder ver interdito o acesso aos mercados de dívida se o BCE terminasse com as compras de dívida. O vaticínio é de Patrick Artus, economista-chefe de um dos principais bancos franceses — o Natixis — que diz que para Portugal “seria dramático” se tal acontecesse, porque os investidores estrangeiros — “que são muito pragmáticos” — não estão a gostar de muito do que se está a passar no país nos últimos trimestres.
Em entrevista exclusiva ao Observador, em Lisboa, Patrick Artus diz que Portugal e a Comissão Europeia deviam incomodar-se menos com eventuais sanções orçamentais e dedicar-se mais a descobrir como Portugal pode ser competitivo numa economia global.
Con ogni probabilità quest'anno il governo consegnerà la bozza del bilancio 2017 in contemporanea alla CE e al parlamento, il 15 ottobre. L'alternativa, che sembrano intenzionati a scartare, sarebbe rendere nota la bozza a Bruxelles prima che al parlamento.
La decisione è eminentemente politica e servirebbe a Costa e Centeno per guadagnare credibilità agli occhi degli alleati sinistrorsi. Ao saltar este processo negocial com Bruxelas na praça pública, algo traumático para o Governo, António Costa e Mário Centeno dão um sinal junto dos parceiros de queo que a Comissão diz não se escreve, pelo menos antes do que dita o Parlamento. Apesar de não existir uma intenção de afrontar Bruxelas — admite fonte governamental –, deixar para o debate parlamentar a aceitação de eventuais exigências que possam vir da Comissão acaba por lhe tirar protagonismo (ainda que este exista informalmente). Para o PS, é um capital importante junto dos parceiros parlamentares num momento em que são já certas as sanções sobre o país (mesmo que sejam zero). E isto porque PCP e BE têm exigido a rutura com as regras impostas nos tratados europeus.
A sobrevivência política do Governo pode estar ligada às exigências de Bruxelas, mas, no plano interno, não é menor a importância da paz entre PS, PCP, BE e Verdes. Aliás, se a negociação do Orçamento de 2017 está em andamento junto das autoridades europeias, também já arrancou nos gabinetes do Parlamento, com encontros entre as forças que sustentam o Governo, nas últimas semanas, para levantamento de exigências e propostas para o Orçamento do Estado para o próximo ano, cuja preparação vai ocupar todo o verão.
O debate sobre que sanções aplicar a Portugal e a Espanha por incumprimento do limite do défice em 2015 voltará à Comissão Europeia no dia 27 de Julho, apurou o PÚBLICO. Tudo indica que o assunto possa ficar assim encerrado antes das férias oficiais de Verão.
Os governos português e espanhol não deverão esgotar o prazo formal de dez dias para apresentarem as suas defesas. No caso português, deverá ser enviada já na próxima semana à Comissão Europeia e ao seu presidente, Jean-Claude Juncker, a argumentação do Governo para que Portugal não seja penalizado, ou que lhe seja aplicada uma multa neutra, a chamada sanção-zero.
...
O último Conselho de Ministros das Finanças surpreendeu o Governo português. Não tanto pela decisão em si, de remeter para a Comissão Europeia a decisão de quais as sanções a aplicar, mas sobretudo pela forma “agressiva” como a reunião decorreu. Mais concretamente pelo facto de ter havido uma votação por “unanimidade”,quando havia expectativas da parte portuguesa de que países como a Grécia, a Espanha, a Itália e a França não alinhassem no consenso. Outra aparente surpresa para Portugal foi a decisão espanhola de avançar já com medidas fiscais extraordinárias para 2016, sem aguardar pelo fim do processo sobre défice excessivo.
A defesa da posição portuguesa deverá assentar nas linhas de argumentação presentes na carta enviada a 4 de Julho pelo primeiro-ministro, António Costa, a Juncker. A saber: a ideia de que Portugal sofreu já uma intervenção europeia e um ajustamento da sua política orçamental entre 2011 e 2014, processo que, aliás, foi sempre elogiado pelas instituições europeias. O Governo tentará expor o aparente contra-senso de punir um país cuja acção se elogiou, precisamente no ano em que, pela primeira vez, vai conseguir respeitar o princípio do limite de 3% de défice imposto pelo Tratado Orçamental.