Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Rendimenti in crescita, ai minimi di giornata.


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Deputato dell'opposizione (PSD) accusa il governo di falsificare i dati del bilancio.

"A execução orçamental está nada em linha com o previsto no Orçamento do Estado. Termos um ministro das Finanças que falseia esses dados, retira confiança e revela um Governo que não está a fazer o que devia pelo país", acusou António Leitão Amaro.


Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o deputado do PSD afirmou que "a ficção do ministro das Finanças sobre os números é claramente desmentida" pela realidade, e acusou o Governo de recorrer a "truques" para chegar ao valor anunciado de 81 milhões de euros de melhoria no défice, face ao ano passado.

Segundo Leitão Amaro, "se o Governo tivesse pago este ano" as verbas relativas aos "pagamentos em atraso", que "estão a crescer 27% face ao início do ano", o défice estava a piorar.

"O número de melhoria de 80 milhões de euros face ao ano anterior seria na verdade uma evolução negativa e o défice estaria pior, mais de 150 milhões", acentuou.

Por outro lado, sublinhou, "a despesa com o investimento público cai 22% face ao que estava previsto no Orçamento".

Quanto à receita, Leitão Amaro sublinhou que "era suposto ter um aumento de 5,5% e está a cair 0,1 pontos percentuais" e que a receita fiscal "devia estar a crescer 5,4% e não está a crescer".

Os impostos directos "deviam estar a baixar 1,8% e estão a cair 9,1% e o IRC devia cair 1,1% e está a cair 8,9%", acrescentou, frisando ainda que, quanto ao IVA, "devia aumentar 3,2% mas está a aumentar 0,4%".

"Ou seja, tudo o que é receita está bem longe, nada em linha, muito fora do que estava previsto no Orçamento do Estado. Porque a economia está estagnada e com isso não se geram receitas", afirmou.

PSD acusa ministro Mário Centeno de falsear dados da execução orçamental
 
As situações de incumprimento das empresas continuam a aumentar e há mais exportadoras que não conseguem pagar a tempo os empréstimos aos bancos, mostram dados publicados nesta terça-feira pelo Banco de Portugal. Desde o ano passado que este indicador tem vindo a agravar-se, apenas com algumas interrupções mensais pelo meio. Em Agosto já 7% dos empréstimos concedidos às exportadoras correspondiam a crédito vencido.

O malparado das empresas voltadas para os mercados externos está a aumentar interruptamente desde Fevereiro, mas foi há mais de um ano que houve um “salto”, quando de Julho para Agosto de 2015 o crédito em incumprimento passou de 3,8% para 5,1%.

A partir daí, mantive-se sempre acima dos 5%, mesmo com oscilações mensais, até em Abril deste ano superar a barreira dos 6% e aumentar progressivamente a partir daí até representar 7% dos empréstimos concedidos às exportadoras. São 1236 milhões de euros de um total superior a 17.650 milhões de euros de crédito.


Há mais empresas exportadoras a falhar pagamentos aos bancos


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Portugal e Espanha escaparam por um triz a multas no âmbito do Pacto de Estabilidade por terem violado as regras do défice até 2015, mas as instituições europeias (e em especial a Comissão) ainda não deixaram cair a possibilidade de congelar totalidade ou parte dos fundos europeus (estruturais e de investimento) previstos para os países. A segunda parte do debate das sanções arranca na próxima segunda-feira, 3 de outubro, a escassos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado de 2017 (OE 2017).

De acordo com uma nota do Parlamento Europeu (PE), as conversações entre a assembleia e a Comissão Europeia “sobre uma possível suspensão dos fundos estruturais a Portugal e Espanha no quadro do procedimento relativo aos défices excessivos têm início no dia 3 de outubro, às 18h00, em Estrasburgo [17h00 em Portugal]”. Para tal, “o Parlamento Europeu convidou a Comissão para uma audição nas comissões parlamentares do Desenvolvimento Regional (REGI) e dos Assuntos Económicos (ECON), no âmbito do diálogo estruturado previsto nas regras europeias relativas aos fundos estruturais”.

As comissões parlamentares da Agricultura, do Orçamento, do Emprego e das Pescas estarão também representadas. Nestes trabalhos, que devem ter a duração de duas horas os eurodeputados farão perguntas aos altos representantes da Comissão que vão defender ou não a aplicação deste tipo de sanção a Portugal e Espanha. Segundo fonte do PE, “a Comissão Europeia deverá ser representada pelo vice-presidente responsável pelo Crescimento e Investimento, Jyrki Katainen, e pela comissária da Política Regional, Corina Crețu (cabe à Comissão escolher os comissários que estarão presentes)”.



Europa analisa suspensão de fundos a Portugal antes do OE
 
De acordo com dados do Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum, divulgado esta quarta-feira, Portugal passou para o 46.º lugar do ranking da competitividade, num universo de 138 países.

As taxas e os impostos são apontados no documento como o factor mais problemático (18%) para os negócios e são também a primeira preocupação manifestada pelos empresários.

A burocracia mantém-se no 2º lugar e em 3.º está a preocupação dos empresários sobre a instabilidade política no país.

A preocupação com a regulamentação laboral mantem-se como 4ª preocupação, os regulamentos fiscais mantém-se como 5ª e as condições de acesso ao financiamento são o 6.º factor mais problemático para os empresários.

O Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum vai ser apresentado quarta-feira em Lisboa pela PROFORUM, Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, e pelo FAE, Fórum de Administradores e Gestores de Empresas, numa sessão pública na AESE Business School.

A PROFORUM, a FAE e a AESE realizam em Portugal o Inquérito de Opinião dos Empresários para o WEF - World Economic Forum.


(JdN)
 

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