A indústria registou uma queda de 3,1% do volume de negócios em Outubro, acima da descida de 4,1% registada em período homólogo, e após uma subida de 0,8% no mês anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 9 de Dezembro.
Os segmentos responsáveis pelos resultados foram o de bens de consumo duradouro, que caiu 7,2%, e o de bens intermédios, com uma descida de 4,4%. A energia é o único subsector que subiu em Outubro, com um aumento de 1,6%.
A contribuir para a quebra do volume de negócios na indústria esteve o mercado interno, como externo, com este último a observar um comportamento mais negativo.
No mercado nacional, a indústria caiu 1% em Outubro, depois de uma estagnação no mês anterior. Para este resultado contribuíram os bens de consumo que, apesar de terem travado a queda, desceram 9,5%. Já a energia registou uma queda de 2,8%.
O mercado externo apresentou a maior queda, com um declínio de 5,6%. Com descidas em quase todos os subsectores, as quedas mais acentuadas registam-se nos bens de consumo duradouro (-10,4%), nos bens de investimento (-9,7%) e nos bens intermédios (-7,7). A energia sobe 22,8%, sendo o único subsector recuperação.
O INE avança que a indústria aumentou o emprego em 2% em Outubro, acima do crescimento de 1% registado em período homólogo. O indicador, no entanto, registou uma variação mensal nula. Este crescimento foi acompanhado de um aumento de 3,4% nas remunerações e uma queda de 1,6% nas horas de trabalho ajustadas a efeitos de calendário. Em período homólogo as remunerações subiram 2,9%, e as horas de trabalho ajustadas aumentaram 0,3%.
(JdN)