Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Il problema in questo momento è capire se reggono ancora i riferimenti dell'ultimo mese, nel qual caso avresti fatto bene a comprare. Se il pavimento invece si sgretola, bisogna vedere fin dove si scende.
Io ancora non sono rientrato perché non mi è chiara la situazione ma a esser sincero il ribasso mi pare eccessivo. Potrebbe starci uno sfondamento brusco come a febbraio, a questo punto, dal quale si risalirebbe abbastanza in fretta.
Ma è una situazione molto confusa, occorre muoversi con cautela.

troppo tardi per me: Quasi raggiunto il minimo storico di 88,9 dell'11 Febbraio...
 
Rendimenti ventennali periferici in crescita, mentre il bund ha invertito la rotta.


Schermata 2016-12-09 alle 13.41.19.png
 
A indústria registou uma queda de 3,1% do volume de negócios em Outubro, acima da descida de 4,1% registada em período homólogo, e após uma subida de 0,8% no mês anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 9 de Dezembro.

Os segmentos responsáveis pelos resultados foram o de bens de consumo duradouro, que caiu 7,2%, e o de bens intermédios, com uma descida de 4,4%. A energia é o único subsector que subiu em Outubro, com um aumento de 1,6%.
A contribuir para a quebra do volume de negócios na indústria esteve o mercado interno, como externo, com este último a observar um comportamento mais negativo.

No mercado nacional, a indústria caiu 1% em Outubro, depois de uma estagnação no mês anterior. Para este resultado contribuíram os bens de consumo que, apesar de terem travado a queda, desceram 9,5%. Já a energia registou uma queda de 2,8%.

O mercado externo apresentou a maior queda, com um declínio de 5,6%. Com descidas em quase todos os subsectores, as quedas mais acentuadas registam-se nos bens de consumo duradouro (-10,4%), nos bens de investimento (-9,7%) e nos bens intermédios (-7,7). A energia sobe 22,8%, sendo o único subsector recuperação.

O INE avança que a indústria aumentou o emprego em 2% em Outubro, acima do crescimento de 1% registado em período homólogo. O indicador, no entanto, registou uma variação mensal nula. Este crescimento foi acompanhado de um aumento de 3,4% nas remunerações e uma queda de 1,6% nas horas de trabalho ajustadas a efeitos de calendário. Em período homólogo as remunerações subiram 2,9%, e as horas de trabalho ajustadas aumentaram 0,3%.


(JdN)
 
The votes are in and it’s pretty unanimous. Despite Mario Draghi’s best efforts to persuade otherwise, the market is clear that today’s announcements are tantamount to tapering. Frankly anything less than an extension of Euro 80bn per month, irrespective of the duration, was likely to have been taken as such, with scant evidence of the inflation target being achieved during the forecast horizon. Mario will have been well aware, but with market measures of inflation now discounting deflation risks the ECB hawks were always going to feel somewhat emboldened.


The reality, which we have observed before (see previous blogs), is that monetary policy has very likely reached its limits. For all the rhetoric that central banks will espouse to the contrary, the reality is that we have reached a tipping point. For each additional measure of monetary stimulus there is an equal or greater cost to be borne elsewhere in the economy- banks, insurers and savers the obvious losers.


The Eurozone may see some marginal benefit from fading fiscal headwinds in 2017 but these are unlikely to significantly move the needle. And the much hoped for structural reforms in Europe remain exactly that. This is Europe and red tape abounds.


The contrast with the US and the Federal Reserve is stark. Next week the Fed will surely hike rates. It should also find itself in a position to do so further in 2017, providing it with at least some ammunition should this seven year expansion be in its latter throws. With a US economy operating at full employment and likely to receive significant stimulus in the form of tax cuts and spending, the risk here has to be an overshoot in inflation with a central bank forced to pull hard on the handbrake.


For the Eurozone, the most likely outcome for the economy is further muddle through, a very gradual closing of the output gap and no real prospect of hitting the near 2% inflation target until the end of the decade. Significant accommodation will be needed for years to come which is exactly what the shape of the German yield curve is telling us. The room to ease monetary policy in Europe if we were to run into a global slowdown in 2017/2018 is almost non-existent.


The irony for the ECB is that had it found the conviction to stimulate earlier and more convincingly it likely would have stood a greater chance of achieving its inflation and financial stability goals and, much like the Fed, would be well on its way to planning its exit today.

Poor old ECB. Damned if it does, damned if it doesn't. - Bond Vigilantes



Schermata 2016-12-09 alle 14.17.03.png
Schermata 2016-12-09 alle 14.16.58.png
 
O BCE trocou as voltas aos analistas. Se por um lado prolongou o prazo do programa de compras de activos de Março para Dezembro de 2017, por outro tirou o pé do acelerador no que diz respeito às compras mensais, reduzindo o ritmo de 80 mil milhões para 60 mil milhões de euros por mês a partir de Abril. Mario Draghi garantiu que esta redução não se trata de um "tapering", ou seja, da retirada gradual das compras.

Mas as gestoras de activos e bancos de investimento interpretam de forma diferente os sinais dados pelo BCE e sublinham a ambiguidade da mensagem deixada pelo banco central. E houve mesmo quem pegasse num dicionário para analisar a definição de "tapering", que é "a diminuição ou redução da intensidade até um fim".
Essa parece ser a expressão que Draghi que tirar da mente dos investidores já que no passado, no caso dos EUA, os receios sobre a retirada gradual dos estímulos causaram problemas nos mercados.


BlackRock: Apesar da negação de Draghi, as medidas correspondem a um "tapering"

"Na nossa perspectiva [as medidas anunciadas pelo BCE] correspondem a um ‘tapering’, apesar de na conferência de imprensa o presidente Draghi ter negado isso de forma veemente. O anúncio do BCE é uma continuação da tendência de outros grandes bancos centrais de se distanciarem das políticas monetárias mais expansionistas de sempre. Estamos posicionados para uma curva de rendimentos mais acentuada nas obrigações alemãs, com posições para a descida de obrigações governamentais francesas e com posições relativamente pequenas em obrigações soberanas periféricas."


Société Générale: "Países mais pequenos terão pior desempenho"

"O BCE será mais acomodatício em 2017 do que o que prevíamos. O ritmo das compras continuará a ser substancial mas concentrado em obrigações de prazos mais curtos e em que os limites por emissão de 25% e 33% não tenham sido atingidos. Há implicações ao nível de países. Os mais pequenos com limitações por emissão mais apertados terão pior desempenho relativamente aos maiores e com mais liquidez no mercado."


RBC Capital Markets: "O BCE está pronto a responder aos riscos políticos"

"A linguagem que acompanhou as alterações destacou a vontade do Conselho de Governadores aumentar o tamanho do programa se as perspectivas para o crescimento ou a inflação piorarem. Draghi fez questão de enfatizar e de mostrar que o ‘tapering’ não estava à vista e que o BCE ‘iria estar nos mercados e exercer pressão nos preços de mercado’. Apesar de não ter sido explicitamente mencionado por Draghi isso foi um sinal claro de que o BCE está pronto a responder caso os riscos políticos se materializem e alterem de forma significativa as perspectivas."


Deutsche Bank: "Uma forma inteligente de recuar"

"Foi uma forma inteligente de recuar, especialmente porque tornaram bastante claro que poderiam aumentar [as compras] em qualquer altura para responder a eventos. No entanto, no que diz respeito ao tom de Draghi na conferência de imprensa foi de que estava a tentar em demasia que os mercados vissem isto como algo ‘dovish’ [expressão para políticas monetárias mais expansionistas]. Mas a sua interpretação do vocabulário e da aritmética é certamente alvo de um forte escrutínio. Draghi tornou claro por mais do que uma ocasião que certamente isto não era ‘taper’. No entanto, uma rápida consulta no dicionário sugere que ‘taper’ significa ‘diminuir ou reduzir a intensidade de algo até um fim’. Draghi também disse que as projecções económicas do ‘staff’ do BCE para a Zona Euro de uma inflação de 1,7% em 2019 não estavam perto do seu mandato de abaixo mas perto de 2%. Claramente, um homem difícil de agradar".


Pimco: "1% são os novos 2%"

"A decisão do BCE de baixar o ritmo das compras de activos é um reconhecimento de que a meta de inflação de 2% é ambiciosa de atingir, pelo menos com a ferramenta gasta das compras de obrigações. Isto reforça a nossa cautela de longo prazo sobre o investimento em países da Zona Euro com elevados fardos de dívida e baixo potencial de crescimento económico. As baixas taxas de crescimento nominal tornam mais difícil estabilizar a dívida. E com o BCE a abrandar, o ónus passa para os governos implementarem reformas estruturais para acelerar o crescimento."


Natixis: "Draghi inventa o ‘tapering’ suave"

"Haverá ‘tapering’ a partir de Abril mas para Mario Draghi isso não é um ‘tapering’ no sentido estrito do termo, já que não é a intenção do banco central recuar nas compras até zero. É um ‘tapering dovish’ já que no que foi indicado poderá haver uma subida no tamanho e na duração do programa (não houve menções a descidas) se as expectativas de inflação não recuperarem. Além disso, a liquidez que será injectada (540 mil milhões de euros), será maior do que a que teria sido se houvesse uma extensão por seis meses sem alteração do valor mensal (480 mil milhões de euros)."


Pictet: "O BCE pode ser forçado a flexibilizar novamente os parâmetros do programa"

"O maior risco, na nossa perspectiva, é que o BCE seja forçado a comprar por muito mais tempo. Acreditamos que o BCE irá cavar por estender o programa para 2018, reduzindo apenas o ritmo das compras mensais para menos de 60 mil milhões de euros quando a inflação ‘core’ subir acima de 1,2% a 1,3% numa base sustentada. As nossas estimativas sugerem que é improvável que isso aconteça antes do início de 2018. Estamos desapontados já que esperávamos um aumento nos limites por emitente e por emissão, o que foi rejeitado devido a constrangimentos legais, e desvios suaves das chaves de capital, o que não foi discutido nesta altura. Ainda assim, se as nossas estimativas estiverem correctas, o BCE pode ser forçado a flexibilizar os parâmetros do programa de compras novamente antes de estender as compras para 2018."


Commerzbank. "Periféricos estão expostos e Portugal é o primeiro da linha"

"Ao reconhecer que os ‘constrangimentos legais e institucionais’ tornam mais difícil alterar outros parâmetros (como o limite por emitente), sentimos que as opções do BCE para o programa de compras são bem mais reduzidas do que o que o mercado acredita. É bastante óbvio que o programa irá atingir os seus limites em 2018. E isso são más notícias para Portugal, em que o limite do emitente está já perto de ser atingido e levanta também dúvidas sobre a capacidade do BCE apoiar Itália no próximo ano."

(JdN)
 
L'inflazione è ancora di là da venire, nell'eurozona, siamo tutti d'accordo. Ma quanto visto nell'ultimo mese ha a che vedere con le aspettative sulla politica monetaria americana nell'era Trump (che molti vedono molto più contrazionista) e sull'aumento del premio per il rischio, che colpisce la periferia europea. A questo si aggiungono i dubbi sul PSPP o sull'interpretazione della decisione di ieri (che per ora viene vista in senso negativo) e l'irripidimento della curva dei rendimenti, che colpisce proprio i titoli che seguiamo qui. Il segmento corto continua a beneficiare dei tassi negativi e non appare in crisi d'identità.

L'unica certezza è l'incertezza, per ora, e questo si riflette chiaramente nei prezzi depressi dei tds portoghesi, anello debole della catena periferica (già debole di suo).
È possibile che la mossa migliore attualmente sia rientrare sui lunghi approfittando dell'effetto momentaneo e poi rivendere quando saranno ritornati verso i massimi di periodo (circa 95 sul trentennale, 99 e rotti sul '37). Per ora si continua a scendere e non è detto che ci si debba fermare al pavimento dell'ultimo mese. Ragion per cui io aspetto (forse sbagliando).

e dire che il 2045 era salito bene

Port2045.jpg
 
Giustappunto, BlackRock...

As decisões ontem tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE) marcam a aproximação do supervisor da zona euro às tendências que os restantes bancos centrais têm seguido nos últimos meses, de abandono da ideia de políticas monetárias cada vez mais soltas. No entender da BlackRock, e apesar de Mario Draghi ter repetidamente negado a ideia, o BCE começou efetivamente a afunilar [‘tapering’] os estímulos.

O conselho de governadores do BCE anunciou ontem o alargamento do programa de compra de ativos [“Quantitative Easing”] até dezembro do próximo ano, tendo no entanto anunciado que vai reduzir o volume mensal de compras a partir de abril, de 80 mil milhões para 60 mil milhões de euros, o máximo que já esteve em vigor até março último. “A nosso ver, o anúncio do BCE prossegue a tendência dos principais bancos centrais mundiais de se afastarem de uma ideia de políticas monetárias cada vez mais soltas”, diz Marilyn Watson, Head of Global Fundamental Fixed Income Strategy, da BlackRock.

A decisão de ontem no entender de um dos maiores fundos de investimento do mundo “é efetivamente um afunilamento”, diz a mesma responsável. “A reunião do BCE foi essencial para os investidores em obrigações europeias. Depois de orientações mínimas do BCE sobre o futuro da política monetária, o conselho de governadores anunciou finalmente o prolongamento do programa de compra de ativos de março até ao final de 2017 apesar da redução para 60 mil milhões nas compras mensais nesse período. Isto é efetivamente um afunilamento, apesar de Mario Draghi ter repetidamente negado a ideia na conferência de imprensa”, remata Marilyn Watson. Mas apesar da redução do volume de compras mensais a partir de março do próximo ano, “o BCE notou que a duração e a dimensão das compras podem ser aumentados se as condições financeiras ou de inflação se tornarem ‘menos favoráveis'”, salienta a análise da BlackRock, recordando que o banco central não espera conseguir atingir os 2% de inflação nem em 2019.

A análise recorda ainda as calibrações promovidas e ontem anunciadas pelo BCE ao programa de compra de ativos, enquadrando-as numa lógica de “facilitação do prolongamento do Quantitative Easing”. Em relação à tendência de afunilamento nas políticas monetárias, a BlackRock aponta que a Reserva Federal norte-americana é o supervisor mais avançado neste trajeto, acreditando em nova subida da taxa de juro este mês, apontando também para as movimentações semelhantes já tomadas por parte do Banco de Inglaterra e do Banco do Japão. Quanto a 2017, Marilyn Watson estima que o ano será marcado pelo forte peso da política nas decisões dos mercados. “Há uma grande dose de incerteza e de falta de clareza face à administração Trump, às negociações do ‘Brexit’, as consequências do referendo italiano ou as eleições gerais na Holanda, França e Alemanha, só para nomear alguns exemplos.”

(DV)
 

Users who are viewing this thread

Back
Alto