Obbligazioni societarie La saga della famiglia Espírito Santo: cosa succederà alle obbligazioni BES ed ESFG?

Novo Banco: Bruxelas elogia e pede plano de reestruturação

Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, confirmou hoje a venda do banco à norte-americana Lone Star

2017-03-31 20:50 / ALM com Lusa





A Comissão Europeia congratulou-se hoje com a venda do Novo Banco à Lone Star e disse aguardar a apresentação do plano final de reestruturação do banco para que o negócio seja formalmente aprovado segundo as regras europeias.

A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, congratulou-se hoje com a assinatura do acordo de aquisição entre as autoridades portuguesas e a norte-americana Lone Star, "com o objetivo de levar o Novo Banco à viabilidade a longo prazo", lê-se numa nota enviada pelo seu gabinete à agência Lusa.

Os serviços da Comissão irão agora contactar Portugal e o comprador sobre os detalhes do plano final de reestruturação do Novo Banco. Este plano deverá ser apresentado à Comissão para que a venda seja formalmente aprovada ao abrigo das regras comunitárias em matéria de auxílios estatais", afirma um porta-voz da Comissão .

É que o Governo apenas tem da Comissão Europeia um "acordo de princípio", que permitirá a aprovação do negócio, "em conformidade com as regras da União Europeia em matéria de auxílios de Estado", segundo a mesma fonte.

O gabinete de Vestager lembra que acordo ocorre no seguimento de “contactos estreitos e construtivos” entre a comissária da Concorrência e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

Novo Banco: Bruxelas elogia e pede plano de reestruturação
 
Dalle notizie frammentarie che abbiamo in attesa delle ufficiali si prospettano lauti guadagni sui zero coupon , personalmente sono tranquillo visto che verra' istituito un cuscinetto di subordinate ... il tassello mancante
buon week
 
Novo Banco "foi vendido a preço zero" ao Lone Star

Mariana Mortágua criticou hoje a venda do Novo Banco à Lone Star, uma "privatização que é paga pelo Estado com uma garantia indireta de 4 mil milhões". Para o Bloco, "o assunto tem de vir ao parlamento e o governo tem de ser confrontado com a possibilidade da nacionalização."

31 de Março, 2017 - 20:18h




"O Banco de Portugal selecionou hoje a Lone Star para concluir a operação de venda do Novo Banco, tendo o Fundo de Resolução assinado os documentos contratuais da operação", pode ler-se no comunicado de Carlos Costa.

"A assinatura do contrato permite que seja cumprido o prazo de venda fixado nos compromissos assumidos pelo Estado junto da Comissão Europeia. Após a conclusão da operação, cessará a aplicação do regime das instituições de transição ao Novo Banco."

Em reação, Mariana Mortágua afirmou que "o Bloco não aceita esta solução. Não achamos que seja inevitável. Não aceitamos a chantagem de nos dizerem que ou se privatiza ou se liquida ou Novo Banco. Achamos que o assunto tem de vir ao parlamento e o governo tem de ser confrontado com a nacionalização."

Em concreto, a Lone Star fica com 75% do Novo Banco e o Fundo de Resolução com os restantes 25%. O Novo Banco recebe no imediato uma injeção de 750 milhões de euros, com os restantes 250 milhões a entrar até 2020.

Segundo o jornal Público, esta operação está no entanto dependente de uma troca de obrigações "que terá que valer 500 milhões de euros, voluntária na adesão, mas com uma espécie de espada sobre a cabeça dos atuais investidores do Novo Banco: se falhar a operação, o banco fica sem comprador - e o negócio em risco de cair. Esta operação pode passar por revisão de maturidades, revisão dos juros ou mesmo por um haircut, perdão parcial do montante em dívida", acrescentam.

Segundo o primeiro-ministro António Costa, a participação que o Estado mantém de 25% no capital do Novo Banco vai permitir o poder de veto sobre decisões estratégicas bem como a gestão do side bank, e rejeitou a existência de qualquer "garantia". No entanto, a operação envolve de facto uma garantia indireta ao Fundo de Resolução de 4 mil milhões sobre os ativos considerados problemáticos. Ou seja, para além dos 3,8 mil milhões de euros públicos já utilizados para recapitalização do banco, o Estado obriga-se através do Fundo de Resolução com mais 4 mil milhões para cobrir imparidades potenciais.

Os ativos problemáticos do Novo Banco foram colocados no 'side bank', divisão que agrega os ativos considerados tóxicos ou simplesmente não centrais para a operação do banco, e que terá de ser vendido nos próximos cincos por imposição da Direção Geral da Concorrência (DGComp).

Segundo o primeiro-ministro, a gestão do side bank será mantida no Fundo de Resolução, enquanto os ativos centrais serão geridos pela Lone Star. No entanto, Mariana Mortágua salientou que, na realidade, o que existe são "algumas salvaguardas" que a Lone Star terá de respeitar por alguns anos, "mas o controlo do side bank será do fundo norte-americano".

Questionado sobre as garantias que o governo terá negociado sobre a forma como a Lone Star gere os ativos, especificamente se a LoneStar está impedida de vender o Novo Banco aos retalhos, o primeiro-ministro respondeu que "não há garantias". A garantia que há, acrescentou, é que "se houver um evento de crédito, o Fundo de Resolução só mete dinheiro no caso de haver necessidade de reposição dos rácios de capital". Mas, acrescentou, considerando que a recapitalização de mil milhões colocará os rácios nos 15% e o limite é 12,5%, "há cerca de 600 milhões de almofada de capital para evitar reposições de capital".

O primeiro-ministro argumentou por isso que "não existirá impacto direto ou indireto nas contas públicas nem novos encargos para os contribuintes" porque, diz, "o reforço de capital é totalmente assegurado pelo Fundo de Resolução e futuras necessidades de capital serão assegurados pelos bancos que contribuem para o Fundo de Resolução". O mesmo argumento utilizado por Pedro Passos Coelho aquando da criação do Fundo de Resolução e que se veio a verificar ser falso.

Novo Banco "foi vendido a preço zero" ao Lone Star
 
PCP lamenta venda do Novo Banco

Comunistas antecipam custos para o orçamento de Estado.




Por Lusa|20:49


O deputado comunista Miguel Tiago lamentou esta sexta-feira a solução de venda do Novo Banco ao grupo norte-americano Lone Star, anunciada antes pelo Banco de Portugal e pelo Governo socialista, prevendo que terá custos para o orlamento de Estado.

"O negócio que agora vemos apresentado aos portugueses e que se traduzirá num novo custo sobre o Orçamento do Estado e o esforço dos trabalhadores demonstra bem a necessidade de travar o processo de alienação. Aquilo que testemunhámos uma vez mais foi o Estado utilizar os recursos dos portugueses para limpar o balanço de um banco", afirmou, no parlamento. O primeiro-ministro afirmara antes que a privatização de 75% do banco originado pela resolução do BES não terá impacto direto ou indireto nas contas públicas, nem novos encargos para os contribuintes, constituindo "uma solução equilibrada".

"Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque também já tinham dito que os portugueses não assumiriam os custos imputados ao Fundo de Resolução. A verdade é que, para já, prevê-se que os bancos pagarão, quando muito, daqui a 40 anos, aos poucos, a dívida do empréstimo do Estado de 3,9 mil milhões de euros", contrariou o parlamentar do PCP, referindo-se ao ex-primeiro-ministro e ex-ministra das Finanças.

Segundo Miguel Tiago, há agora a hipótese de os portugueses se verem a braços com "novos compromissos, que podem ter um valor muito substantivo" e, "se calhar", reaver "oito mil milhões de euros, mas só daqui a 80 anos". "[Os dados] Confirmam a justeza da proposta do PCP que foi votada na Assembleia da República no dia 02 de fevereiro, que determinava o controlo público do Novo Banco, e foi rejeitada por PS, PSD e CDS", insistiu, reiterando que se trata de uma "má solução" com a qual "o PCP não se comprometerá em nenhum aspeto", tal como face ao "espartilho do colete de forças da União Europeia".

António Costa admitiu que foi estudada a hipótese de o Novo Banco ser nacionalizado, mas advogou que essa opção, a ser implementada, implicaria encargos para os contribuintes de até 4,7 mil milhões de euros. O grupo norte-americano de fundos de investimento Lone Star vai realizar injeções de capital no Novo Banco no montante total de 1.000 milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho a operação e 250 milhões de euros até 2020, anunciou o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, confirmando a venda e assinatura dos documentos contratuais por parte do Fundo de Resolução.

Ler mais em: PCP lamenta venda do Novo Banco
 

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