Obbligazioni societarie La saga della famiglia Espírito Santo: cosa succederà alle obbligazioni BES ed ESFG?

The treatment of bondholders in the LME remains unclear and short dated bonds are now trading in the mid-80s. According to the BoP statement, the LME is expected to generate €500mn of CET1 which can be done only via a significant haircut for bondholders (minimum of 16% discount versus book value) however, some articles are referring to cost savings of €500mn via the issuance of new instruments with lower coupon. In our opinion, the injunction is unlikely to block the sale of NOVBNC but could delay the whole process.

Chi scrive ste stronzate? Ci sta benissimo in pull back dei corti ma sentite dire che faranno un h/c sui corti e ' semplicemente demenziale.
 
Risco de liquidação do Novo Banco ainda não está afastado




Há três condições que têm de ser cumpridas: autorização do BCE, autorização da Direção Geral de Concorrência, e sucesso da operação de troca de obrigações sénior.

O contrato de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star está assinado, mas o risco de o banco ser liquidado ainda não está eliminado. O que deixou de existir foi a data limite de 3 de agosto, até aqui tida como o prazo para que fosse assinado este contrato. A partir daqui, deixa de existir um prazo para a efetiva conclusão do negócio, mas o “cutelo” que o Governo tinha em cima da cabeça para vender o Novo Banco ainda não desapareceu.

A execução do acordo alcançado com o Lone Star está dependente de três condições:

  1. A autorização por parte do Banco Central Europeu (BCE). O regulador da banca europeia tem de aprovar o Lone Star como acionista qualificado do Novo Banco. Isso implica, de acordo com o regulamento n.º 1024 de 2013, que o BCE irá avaliar a idoneidade do Lone Star, “para garantir que não é afetada a idoneidade e a solidez financeira dos proprietários das instituições de crédito”;
  2. A autorização por parte da Direção Geral da Concorrência, que tem de avaliar se o negócio mantém a viabilidade do banco e não distorce a concorrência;
  3. E o sucesso da operação de troca de obrigações sénior, que tem como objetivo reforçar o capital do Novo Banco em 500 milhões de euros.
Se alguma destas condições não for cumprida, o negócio não pode ser fechado. Isso não significa que o banco seja automaticamente liquidado. Significa que as autoridades portuguesas terão de entrar em novas negociações, quer com os reguladores europeus, quer com o Lone Star. Contudo, fica claro que o risco de liquidação não desapareceu — só não tem uma data para acontecer.

“O relevante para este negócio é que deixa de haver uma data. Até agora, se o contrato não fosse assinado até 3 de agosto de 2017, o Novo Banco era liquidado. Agora, não há data, mas não deixa de haver risco. É claro que não estamos, ainda, com o risco de liquidação eliminado. No dia em que todas as condições estejam cumpridas e haja a injeção de capital [de mil milhões de euros], o risco desaparece”, explicou fonte ligada ao processo de venda.

Para o closing da operação ainda não há uma data definida. “Não hão de ser dias nem semanas. Hão de ser meses”, aponta a mesma fonte. A referência, para já, o é o final deste ano, mas é apenas isso mesmo: uma referência, já que, com o contrato de compra e venda, o prazo para a conclusão da operação pode ir sendo sucessivamente alargado.

Quando esse momento — o do closing — chegar, o Novo Banco deixa, oficialmente, de ter estatuto de banco de transição. Pelo meio, está reunida uma outra condição jurídica para que o Novo Banco deixe de ser considerado um banco de transição: o acordo assinado com o Lone Star prevê que o Fundo de Resolução tem o direito potestativo de, a qualquer momento, vender a sua participação de 25% no Banco Banco ao Lone Star, ficando o fundo norte-americano obrigado a comprá-la; o Fundo de Resolução, por seu lado, transforma a sua participação num benefício económico. Ou seja, o Fundo de Resolução deixa de ser acionista do banco, mas fica com direito a 25% de todos os benefícios económicos a que o Lone Star tenha direito


Troca de obrigações só avança se se conseguirem 500 milhões


Neste momento, a maior incógnita é a operação voluntária de troca de obrigações sénior. Em causa estão obrigações no valor total de 2,9 mil milhões a 3 mil milhões de euros. O objetivo é que os obrigacionistas aceitem trocar os títulos de dívida que detêm por outros que permitam ao Novo Banco reforçar o capital em, pelo menos, 500 milhões de euros.

Contudo, não é certo como este reforço de 500 milhões vai ser alcançado. Pode ser através da alteração das maturidades, da alteração dos juros ou da alteração do valor das obrigações. Pode ser uma combinação destas três soluções ou de duas das três. Os detalhes só serão conhecidos aquando da divulgação do prospeto da operação.

Todas as linhas de obrigações emitidas pelo Novo Banco são alvo desta oferta voluntária. Mas só se se chegar a uma poupança de 500 milhões é que a troca é efetivada. Por exemplo, se o nível de aceitação permitir uma poupança de 400 milhões, a operação fica inviabilizada.

Depois de conhecido o prospeto, terá de se realizar a assembleia geral com os obrigacionistas. Será nesta que os obrigacionistas darão o seu aval, algo que acontecerá dentro de seis a oito semanas. Fica por esclarecer o que acontece se forem alcançados os 500 milhões, mas não houver uma maioria de aceitação por parte dos obrigacionistas na reunião magna.

Notícia atualizada pela última vez às 18h42 com mais informações.

Risco de liquidação do Novo Banco ainda não está afastado
 
Obrigacionistas têm de perder 500 milhões para venda do Novo Banco

04.04.2017 / 18:49

Todos os obrigacionistas serão visados pela reestruturação que o Novo Banco irá propor. Adesão é voluntária mas chumbo pode condenar banco




A absorção de 500 milhões de euros em perdas pelos obrigacionistas, tanto particulares como institucionais, do Novo Banco é uma das três condições essenciais para que a entrega do ex-BES ao Lone Star seja devidamente fechada. Caso contrário, o negócio não avança e o ‘dossier’ voltará à fase de rondas negociais, tanto com o fundo abutre como com os reguladores, para se evitar a liquidação do Novo Banco.

As obrigações que serão alvo desta proposta de reestruturação são todas as que o Novo Banco tem ainda “vivas”, independentemente do seu prazo, daí envolverem tanto investidores particulares como institucionais – o valor facial atual das obrigações em causa é de 3 mil milhões, apresentando vários prazos, pelo que o ‘haircut’ teórico pedido aos investidores é de 16%.

Apesar desta reestruturação da dívida do Novo Banco ser de adesão voluntária, a verdade é que o cenário que vai ser mostrado aos obrigacionistas será este: ou aceitam perder uma parte ou o banco pode acabar liquidado – e, logo, podem perder todo o investimento.

Voluntário mas sob ameaça, portanto. Segundo apurou o Dinheiro Vivo junto de fonte envolvida no processo de venda, o banco deverá ter preparada esta proposta de troca de obrigações nas próximas 6 a 8 semanas, devendo propor a reestruturação dos títulos através do prolongamento das maturidades, corte no juro ou pelo corte no valor da obrigação, sendo que também o poderá fazer através de uma solução que inclua as três formas – dependendo da maturidade de cada linha de obrigações envolvida.

A proposta que o Novo Banco apresentará aos seus obrigacionistas deverá ser posteriormente alvo de uma Assembleia Geral de Obrigacionistas da instituição, sede em que será discutida e votada a assunção ou não das perdas.

O valor relativo às perdas a serem assumidas por parte destes investidores resultou das negociações entre autoridades europeias, portuguesas e Lone Star e foi outra das formas encontradas para capitalizar a instituição – Bruxelas exigiu que esta venda cumprisse a lógica de “partilha do fardo” com resoluções bancárias, daí também os obrigacionistas serem ‘convocados’ para o esforço.

No imediato, o risco de liquidação do Novo Banco foi reduzido temporariamente graças à assinatura do acordo de venda na ultima semana, acordo que permitiu fazer desaparecer o prazo de 3 de agosto de 2017 imposto por Bruxelas. Contudo, e até ao final do ano, o Novo Banco terá de convencer os seus obrigacionistas a acomodarem os tais 500 milhões de perdas, além de ter de cumprir outras duas condições obrigatórias.

Além da imposição de perdas aos obrigacionistas, há outras duas condicionantes sem as quais o negócio não avança: a aprovação por parte do Banco Central Europeu da entrega do banco ao fundo abutre e a aprovação por parte da Direção-Geral de Concorrência da Comissão Europeia de um novo “plano de negócios e capital” para o Novo Banco – leia-se plano de reestruturação.

Caso algum destes três pontos obrigatórios não seja finalizado com sucesso até ao final do corrente ano, o Novo Banco não fica no imediato em risco de liquidação, já que a não concretização de alguma das três condicionantes abrirá antes uma nova ronda negocial entre todos os envolvidos, sendo destas novas negociações que sairão novos prazos ou determinações sobre o futuro da instituição. -

Veja mais em: Obrigacionistas têm de perder 500 milhões para venda do Novo Banco avançar
 
Quanta roba.
Nel secondo articolo il taglio teorico del 16% torna fuori però ed è espressamente citato, su un monte nominale di 3 bln senior che verrebbero coinvolti .
Offerta per ora del tutto avvolta dalle nebbie ma che sarà rivolta a tutti, privati e istituzionali
Non c'è più scadenza, sparita la dead line di agosto
Questi chissà quanto vanno avanti
nuovi episodi della telenovela ci attendono ...
 
Quanta roba.
Nel secondo articolo il taglio teorico del 16% torna fuori però ed è espressamente citato, su un monte nominale di 3 bln senior che verrebbero coinvolti .
Offerta per ora del tutto avvolta dalle nebbie ma che sarà rivolta a tutti, privati e istituzionali
Non c'è più scadenza, sparita la dead line di agosto
Questi chissà quanto vanno avanti
nuovi episodi della telenovela ci attendono ...
MA se l'offerta è su tutte le scadenze perché dicono che il monte totale dei bond è 3 bln senior? Non erano di più?
 

Users who are viewing this thread

Back
Alto