Rottweiler
Forumer storico
Si chiamerà Novo Banco:
Um novo BES com o mesmo aspecto abre as portas. Para os clientes habituais nada muda. Na realidade é um banco sem as dívidas do Grupo Espírito Santo, sem o BES Angola e sem outros créditos de empresas em dificuldades. Para os clientes a principal alteração até pode ser no nome, que passa para Novo Banco.
O BES foi durante este fim-de-semana separado em dois bancos, o bom e o mau. O BES que abre amanhã as portas aos seus clientes é um banco capitalizado pelo fundo de resolução e sem os activos tóxicos.
"O conselho de administração Banco de Portugal deliberou hoje aplicar ao BES uma medida de resolução. A actividade e património serão transferidos para um banco novo, designado Novo Banco, devidamente capitalizado e expurgado de activos problemáticos", disse o Governador do Banco de Portugal.
Para os clientes, depositantes e empresas com empréstimos, nada muda. Menos o nome da instituição financeira, que passa a Novo Banco.
Para o sistema no seu conjunto, o novo BES é um banco mais sólido alvo de aumento de capital realizado pelo Fundo de Resolução.
O banco mau, que vai ficar com o nome do BES, passa a deter todos os activos de empresas em dificuldades, nomeadamente as dívidas do grupo GES, assim como a participação no BES Angola.
O governo e o Banco de Portugal tomaram esta decisão porque já não era possível manter o mesmo BES com as portas abertas. Tinha perdido o acesso a empréstimos do BCE depois dos resultados que apresentou no primeiro semestre.
Os accionistas do BES assim como os detentores de obrigações subordinadas perdem tudo, ficando donos do 'bad bank'.
O 'bad Bank' ou o 'BES mau' entra em liquidação e passará a ser gerido por um administrador de falências.
O Novo BES mantém a administração que entrou recentemente no banco e é um banco que será vendido o mais depressa possível. É detido pelo Fundo de Resolução onde participam todos os bancos do sistema.
Os clientes do BES sem activos problemáticos do grupo GES não serão afectados.
Da altra fonte:
O BES, como o conhecemos, desaparece já amanhã. Banco será dividido em dois. Os activos considerados tóxicos são reunidos num ‘bad bank'. Os outros activos ficam numa outra instituição, que se chamará "Novo Banco" e que será resgatada através do Fundo de Resolução.
O plano de salvação do Banco Espírito Santo (BES) tem como peça principal uma injecção de capital no montante de 4,9 mil milhões de euros, anunciou este domingo o Banco de Portugal.
Esse dinheiro, que supera em mais de sete vezes o actual valor de mercado do BES, chegará ao banco por via do Fundo de Resolução, uma entidade criada em 2012 financiada pelos bancos portugueses e pelas receitas da contribuição especial que o sector paga ao Estado.
A dotação actual do fundo é de apenas 182 milhões de euros. O resto advirá da linha de recapitalização criada no tempo da ‘troika', que tem um saldo de 6,4 mil milhões de euros.
Esta solução não é considerada uma ajuda de Estado e, portanto, não depende do ‘ok' formal de Bruxelas.
Mas só uma parte do actual BES será resgatada. A instituição, fundada em 1920, será dividida em duas. Na parcela controlada a 100% pelo Fundo de Resolução, que adoptará o nome provisório de "Novo Banco", ficam todos os depositantes e detentores de obrigações sénior. Todos os actuais funcionários do BES trabalharão para o "Novo Banco", que terá um rácio Core Tier I de 8,5% a nível consolidado.
O objectivo é vender, nomeadamente através de uma oferta pública inicial na bolsa portuguesa. Se a venda for concretizada por um valor superior a 4,8 mil milhões de euros, o lucro reverte para o ‘bad bank'. Se, pelo contrário, envolver um prejuízo, ele será suportado pelos bancos que suportam o Fundo de Resolução. Uma solução que parece proteger os contribuintes.
O Banco de Portugal nomeará uma administração para o "Novo Banco", que incluirá Vítor Bento e João Moreira Rato, os actuais presidente executivo e administrador financeiro do BES.
Já a segunda parcela, que manterá o nome BES mas perde a licença bancária, reunirá os activos considerados tóxicos e fica nas mãos dos actuais accionistas e dos detentores de obrigações subordinadas. No balanço constarão apenas os activos ligados ao Grupo Espírito Santo, ao Banco Espírito Santo Angola e ainda o negócio em Miami, entre outros, que poderão ou não ser recuperados.
O resgate do BES foi precipitado pelos prejuízos históricos de 3.577 milhões de euros divulgados na quarta-feira passada e pela queda vertiginosa das acções nas duas sessões seguintes.
Um novo BES com o mesmo aspecto abre as portas. Para os clientes habituais nada muda. Na realidade é um banco sem as dívidas do Grupo Espírito Santo, sem o BES Angola e sem outros créditos de empresas em dificuldades. Para os clientes a principal alteração até pode ser no nome, que passa para Novo Banco.
O BES foi durante este fim-de-semana separado em dois bancos, o bom e o mau. O BES que abre amanhã as portas aos seus clientes é um banco capitalizado pelo fundo de resolução e sem os activos tóxicos.
"O conselho de administração Banco de Portugal deliberou hoje aplicar ao BES uma medida de resolução. A actividade e património serão transferidos para um banco novo, designado Novo Banco, devidamente capitalizado e expurgado de activos problemáticos", disse o Governador do Banco de Portugal.
Para os clientes, depositantes e empresas com empréstimos, nada muda. Menos o nome da instituição financeira, que passa a Novo Banco.
Para o sistema no seu conjunto, o novo BES é um banco mais sólido alvo de aumento de capital realizado pelo Fundo de Resolução.
O banco mau, que vai ficar com o nome do BES, passa a deter todos os activos de empresas em dificuldades, nomeadamente as dívidas do grupo GES, assim como a participação no BES Angola.
O governo e o Banco de Portugal tomaram esta decisão porque já não era possível manter o mesmo BES com as portas abertas. Tinha perdido o acesso a empréstimos do BCE depois dos resultados que apresentou no primeiro semestre.
Os accionistas do BES assim como os detentores de obrigações subordinadas perdem tudo, ficando donos do 'bad bank'.
O 'bad Bank' ou o 'BES mau' entra em liquidação e passará a ser gerido por um administrador de falências.
O Novo BES mantém a administração que entrou recentemente no banco e é um banco que será vendido o mais depressa possível. É detido pelo Fundo de Resolução onde participam todos os bancos do sistema.
Os clientes do BES sem activos problemáticos do grupo GES não serão afectados.
Da altra fonte:
O BES, como o conhecemos, desaparece já amanhã. Banco será dividido em dois. Os activos considerados tóxicos são reunidos num ‘bad bank'. Os outros activos ficam numa outra instituição, que se chamará "Novo Banco" e que será resgatada através do Fundo de Resolução.
O plano de salvação do Banco Espírito Santo (BES) tem como peça principal uma injecção de capital no montante de 4,9 mil milhões de euros, anunciou este domingo o Banco de Portugal.
Esse dinheiro, que supera em mais de sete vezes o actual valor de mercado do BES, chegará ao banco por via do Fundo de Resolução, uma entidade criada em 2012 financiada pelos bancos portugueses e pelas receitas da contribuição especial que o sector paga ao Estado.
A dotação actual do fundo é de apenas 182 milhões de euros. O resto advirá da linha de recapitalização criada no tempo da ‘troika', que tem um saldo de 6,4 mil milhões de euros.
Esta solução não é considerada uma ajuda de Estado e, portanto, não depende do ‘ok' formal de Bruxelas.
Mas só uma parte do actual BES será resgatada. A instituição, fundada em 1920, será dividida em duas. Na parcela controlada a 100% pelo Fundo de Resolução, que adoptará o nome provisório de "Novo Banco", ficam todos os depositantes e detentores de obrigações sénior. Todos os actuais funcionários do BES trabalharão para o "Novo Banco", que terá um rácio Core Tier I de 8,5% a nível consolidado.
O objectivo é vender, nomeadamente através de uma oferta pública inicial na bolsa portuguesa. Se a venda for concretizada por um valor superior a 4,8 mil milhões de euros, o lucro reverte para o ‘bad bank'. Se, pelo contrário, envolver um prejuízo, ele será suportado pelos bancos que suportam o Fundo de Resolução. Uma solução que parece proteger os contribuintes.
O Banco de Portugal nomeará uma administração para o "Novo Banco", que incluirá Vítor Bento e João Moreira Rato, os actuais presidente executivo e administrador financeiro do BES.
Já a segunda parcela, que manterá o nome BES mas perde a licença bancária, reunirá os activos considerados tóxicos e fica nas mãos dos actuais accionistas e dos detentores de obrigações subordinadas. No balanço constarão apenas os activos ligados ao Grupo Espírito Santo, ao Banco Espírito Santo Angola e ainda o negócio em Miami, entre outros, que poderão ou não ser recuperados.
O resgate do BES foi precipitado pelos prejuízos históricos de 3.577 milhões de euros divulgados na quarta-feira passada e pela queda vertiginosa das acções nas duas sessões seguintes.
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