L'articolo qui sotto è un aggiornamento di quello postato stamattina.
Credo aiuti a capire come siano costretti ad operare i "risanatori", dopo il passaggio del mariuolo Salgado: iniettando nuovo capitale nell'assicurativo devastato dal brigante.
Questo non significa che Bes Vida debba seguire esattamente la stessa strada, ma non ci si dovrebbe sorprendere se invece la seguisse. In tal caso, occorrerà vedere cosa la ISP deciderà per i subordinati che Bes Vida ha in pancia.
Verba consta do contrato que dá a exclusividade de negociação à Apollo e que avalia a seguradora na ordem dos 220 milhões. Pagamento directo ao Novo Banco é de apenas 48 milhões.
O Novo Banco só pode executar o colateral Tranquilidade porque pagou a clientes. Nesse aspecto a Tranquilidade é executada pelo valor que o banco adiantou para pagar aos clientes, os referidos 48 milhões de euros.
A Apollo Global Management irá pagar pelo controlo da Tranquilidade cerca de 215 milhões de euros. O valor está inscrito no concurso que foi entretanto ganho pela ‘private equity', apurou o Diário Económico. Esta verba inclui o pagamento de 48 milhões de euros ao Novo Banco e a injecção de 150 milhões na Tranquilidade. O pagamento do restante valor está ainda a ser negociado entre a Apollo e o Novo Banco, apurou o Diário Económico.
Fonte próxima do processo explicou ao Diário Económico que os 48 milhões de euros a pagar ao Novo Banco dizem respeito ao valor utilizado de uma linha de crédito de 700 milhões que a Espírito Santo Financial Group (ESFG) contraiu junto do BES, para a qual a Tranquilidade foi dada como garantia. Linha de crédito que tinha sido constituída para garantir o reembolso da emissão de papel comercial vendida aos balcões do BES.
O "Jornal de Negócios" avança na edição de hoje que a Apollo iria pagar 50 milhões pela Tranquilidade, mas a esta verba acresce um montante de 135 milhões de euros em papel comercial da EFSG comprado pela Tranquilidade, entre Maio e Junho deste ano, e um depósito bancário de 15 milhões de euros nas contas da Espírito Santo International.
Segundo o Expresso noticiou no início de Agosto, estas operações foram decididas pelo presidente-executivo da Tranquilidade, Pedro Brito e Cunha, e pelo administrador financeiro, Miguel Moreno, já depois da seguradora ter sido dada como colateral da garantia de 700 milhões que o Banco de Portugal (BdP) obrigou a ESFG a fazer e quando já era público que o GES enfrentava graves problemas. Esta verba, apurou o Diário Económico, terá agora que ser injectada pela Apollo na Tranquilidade.
Para que se complete a verba de 215 milhões de euros definida pelo concurso de venda da Tranquilidade falta definir a forma como serão pagos cerca de 20 milhões de euros, o que está a ser discutido entre os advogados da ‘private equity', os gestores de falência e os juristas do Banco de Portugal.
A operação deve ser formalizada durante a próxima semana, prevendo-se um acordo final para 26 ou 27 de Agosto, sabe o Diário Económico. A venda carece ainda da aprovação do Instituto de Seguros de Portugal, que têm seis meses para se pronunciar.