Obbligazioni societarie La saga della famiglia Espírito Santo: cosa succederà alle obbligazioni BES ed ESFG?

Portugal volta a pagar menos para emitir dívida de longo prazo
Portugal levantou 1.250 milhões de euros na emissão de dívida a cinco e dez anos, com um juro de 0,916% e 2,327%, respectivamente.
 
Bruxelas aprova ajuda estatal. Venda do Novo Banco pode avançar




Depois de a Comissão Europeia ter concluído que a venda ao Lone Star não distorce a concorrência, Bruxelas vem aprovar a ajuda estatal. A venda do Novo Banco pode agora se concretizar.

É oficial: a Comissão Europeia deu a luz verde que faltava para que a venda do Novo Banco se concretize. Depois de Bruxelas ter concluído que a aquisição não levantava dúvidas porque o banco de transição e o fundo norte-americano “não têm atividades sobrepostas na banca em Portugal”, as autoridades europeias deram agora o ‘ok’ à ajuda estatal. Ou seja, à garantia de 3,9 mil milhões prestada pelo Fundo de Resolução para acautelar o risco do chamado side bank.

“Portugal decidiu vender o Novo Banco a um novo proprietário privado, que irá proceder à reestruturação do banco para restaurar a sua viabilidade. Aprovámos os planos de Portugal para conceder um auxílio estatal ao Novo Banco ao abrigo da regras da UE com base no plano de reestruturação de grande envergadura e às medidas adotadas pelo banco para limitar as distorções da concorrência”, afirma a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, num comunicado.

"Portugal decidiu vender o Novo Banco a um investidor privado, que vai reestruturar o banco para que este regresse à viabilidade. Aprovámos os planos de Portugal relativos à garantia na venda do Novo Banco no âmbito das regras europeias.”

“É agora importante que o novo proprietário aplique o plano de forma eficaz, para que o banco consiga apoiar a economia portuguesa”, acrescenta. Segundo o documento, isto vai “permitir que o novo dono avance com o ambicioso plano de reestruturação que tem como objetivo garantir a viabilidade de longo prazo do banco, enquanto limita distorções da concorrência”.

As autoridades europeias referem que avaliaram três questões em relação à ajuda estatal. Em primeiro lugar, ” a competitividade do processo de venda do banco de transição”, depois os “planos de Portugal para conceder auxílios estatais adicionais, a fim de concluir a resolução do BES e a venda do banco de transição” e ainda a “viabilidade da entidade resultante da venda do banco de transição”.

Foi em julho que a Comissão Europeia deu a primeira aprovação na venda do Novo Banco. Neste caso, a aprovação prendia-se com as regras europeias relativas a fusões. As autoridades concluíram que a aquisição não levantava dúvidas porque o banco de transição e o fundo norte-americano “não têm atividades sobrepostas na banca em Portugal”.

Esta venda do banco de transição superou outro obstáculo recentemente ao ter conseguido obter uma poupança de 500 milhões de euros numa troca de dívida sénior, uma condição necessária para que a alienação ao Lone Star se concretize. O banco liderado por António Ramalho afirmou que os credores aceitaram trocar 4,74 mil milhões de euros em obrigações. Fica agora a faltar a aprovação do plano de negócio do Lone Star, o que deve estar para breve.

(Notícia atualizada às 11h22 com mais detalhes)

Bruxelas aprova ajuda. Venda do Novo Banco pode avançar
 
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Novo Banco: Bruxelas aprova venda à Lone Star

Maria Teixeira Alves
11:16

A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais, a venda do Novo Banco à Lone Star, foi hoje divulgado em Bruxelas. Bruxelas aprovou o plano de reestruturação e apoio português ao Novo Banco, concluindo a resolução do Banco Espírito Santo.



Bruxelas aprovou, tal como previsto, o plano de reestruturação do Novo Banco que faltava para concretizar a venda do Novo Banco ao Lone Star (closing da operação).

A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais, o auxílio português à venda do Novo Banco. As medidas permitirão ao novo proprietário privado lançar o seu ambicioso plano de reestruturação, que visa garantir a viabilidade a longo prazo do banco, limitando, ao mesmo tempo, as distorções da concorrência.

A Comissária Margrethe Vestager, responsável pela política da concorrência, diz em comunicado que “Portugal decidiu vender o Novo Banco a um novo proprietário privado, que irá proceder à reestruturação do banco para restaurar a sua viabilidade. Aprovámos os planos de Portugal para conceder um auxílio estatal ao Novo Banco ao abrigo da regras da UE, com base no plano de reestruturação de grande envergadura e às medidas adotadas pelo banco para limitar as distorções da concorrência. É agora importante que o novo proprietário aplique o plano de forma eficaz, para que o banco consiga apoiar a economia portuguesa”.

Não são ainda conhecidos os “remédios” que Bruxelas impôs como condição para aprovar a venda e que constam do Plano de Reestruturação.

Na sua decisão de hoje, a Comissão apreciou três questões ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais: a competitividade do processo de venda do banco de transição; os planos de Portugal para conceder auxílios estatais adicionais, a fim de concluir a resolução do BES e a venda do banco de transição; e a viabilidade da entidade resultante da venda do banco de transição.

Com esta aprovação fica concluído o processo de resolução do BES. Em agosto de 2014, Portugal decidiu desencadear a resolução do Banco Espírito Santo (BES) ao abrigo do quadro português de resolução bancária e estabeleceu a estratégia para a sua resolução. Na altura, para permitir uma resolução ordenada, Portugal concebeu algumas medidas de apoio, incluindo o auxílio estatal à transferência de certos ativos do BES para um banco de transição, o Novo Banco.

O facto de os acionistas e credores subordinados terem entrado com 7 mil milhões para a resolução do BES justifica a aprovação do auxílio estatal.

“Neste contexto, a Comissão aprovou estas medidas de apoio ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais, em especial da Comunicação da Comissão sobre o setor bancário de 2013. Os acionistas do BES e os detentores de dívida subordinada contribuíram plenamente (em quase 7 mil milhões de euros) para os custos da resolução em conformidade com os requisitos de repartição de encargos, limitando o montante de capital estatal necessário para o banco de transição”.

Outro dos aspetos que permitiu à Comissão aprovar o auxílio foi o compromisso assumido por Portugal de vender o banco de transição Novo Banco para limitar as distorções da concorrência.

“Assim, a venda do Novo Banco, objeto da decisão de hoje, completa a resolução do BES de 2014”, diz a Comissão.

“Nos termos da decisão de 2014, Portugal comprometeu-se a levar a cabo um processo aberto e competitivo para a venda do banco de transição Novo Banco”, explica Bruxelas que adianta que o processo de venda propriamente dito e a escolha da melhor proposta foram da exclusiva responsabilidade de Portugal.

“Em março de 2017, Portugal anunciou a assinatura de um acordo de aquisição de ações com o fundo de private equity Lone Star, com medidas contingentes de auxílio. A Comissão verificou agora que o processo de venda do banco de transição Novo Banco, conduzido por Portugal, foi, de facto, aberto e competitivo, oferecendo as mesmas condições a todos os proponentes, e que Portugal selecionou a melhor proposta disponível, que foi a da Lone Star”, diz a comissão liderada pro Vestager.


Medidas adicionais para concluir a resolução do BES e apoiar a venda do banco de transição Novo Banco


A Lone Star negociou e acordou com Portugal as condições de venda do banco de transição Novo Banco e que implica injetar mil milhões de euros em capital no Novo Banco e um compromisso para executar uma reestruturação aprofundada do banco. Além disso, o Novo Banco pretende obter 400 milhões de EUR no mercado através da emissão de instrumentos de fundos próprios de nível 2 (Core Tier II) .

Por seu turno, o Fundo de Resolução português acordou em injetar capital de até 3,89 mil milhões , se e quando o rácio de capital descer abaixo do limiar devido a perdas na antiga carteira de ativos.

A Comissão explica que se não for possível concluir com êxito a emissão de instrumentos de fundos próprios de nível 2 através de meios privados, o Fundo de Resolução subscreve o remanescente (cujo montante é compensado pelo seu compromisso em injetar capital), explica a nota de Bruxelas. Isto é o Fundo que é detido pelos banco poder ser chamado a subscrever dívida do Novo Banco, mas se o fizer o compromisso em injetar capital baixa na proporção.

“Por último, apenas na medida em que surjam necessidades de capital em circunstâncias adversas graves que não possam ser resolvidas pela Lone Star ou por outros operadores de mercado, Portugal disponibilizará capital adicional limitado”, diz ainda Bruxelas.
A decisão de conceder auxílios estatais é da competência exclusiva do Estado‑Membro em causa. O papel da Comissão limita-se à apreciação da compatibilidade desse apoio previsto, que Portugal notificou à Comissão, com as regras da UE em matéria de auxílios estatais.

As regras da UE em matéria de auxílios estatais prevêem que a viabilidade da entidade resultante da venda de um banco de transição tem de ser apreciada pela Comissão.

Diz o comunicado que, “no âmbito do seu plano de reestruturação, o Novo Banco prosseguirá a sua reestruturação operacional, de modo a centrar-se nas suas principais atividades e a atingir objetivos rigorosos de eficiência. Irá também melhorar a sua gestão do risco de crédito, a fim de reforçar a solvência e a capacidade de resistência do banco”.

A Comissão concluiu que, “em conjunto, o plano de reestruturação e os compromissos restabelecem a viabilidade do banco e permitem ao banco ultrapassar a sua pesada herança”

A Resolução do BES foi concebida e levada a cabo pelas autoridades portuguesas ao abrigo do quadro jurídico nacional em vigor em agosto de 2014, anterior à entrada em vigor da Diretiva Recuperação e Resolução Bancárias (DRRB).
Quando se um banco é objeto de resolução, cabe ao Banco de Portugal (Autoridade de Resolução) estabelecer a estratégia de resolução. Compete ao Estado-Membro decidir se deve ou não conceder um auxílio estatal, e de que forma. “O papel da Comissão consiste em garantir que todas as medidas propostas pelas autoridades estão em conformidade com o direito da UE, incluindo com as regras em matéria de auxílios estatais”, explica a DG Comp.

“Tem sido prática corrente da Comissão aplicar aos bancos em processo de resolução o mesmo conjunto de regras, do início ao fim. Uma vez que a resolução, a criação de um banco de transição e a sua venda subsequente faziam parte da estratégia de resolução que teve início em 2014, o processo de venda do banco de transição rege-se pelo quadro português de resolução bancária, ao passo que a apreciação da Comissão se baseia no direito da UE aplicável na altura em que teve início o processo de resolução do BES, ou seja, nas regras da UE em matéria de auxílios estatais”, escreve a entidade com sede em Bruxelas.

“Este é o único caso, e não existem outros casos de bancos que tenham sido objeto de resolução ao abrigo do quadro nacional de resolução bancária antes da entrada em vigor da DRRB, relativamente ao qual o processo de resolução ainda está em curso”, realça a Comissão.

“A decisão de hoje aborda a pesada herança do BES e visa restaurar a viabilidade de alguns dos seus ativos. Este é um trabalho importante, paralelamente aos trabalhos em curso com vista à conclusão da União Bancária e à criação de condições de concorrência verdadeiramente equitativas no setor bancário europeu”, justifica Vestager.

Ao abrigo da decisão da Comissão de agosto de 2014, o Novo Banco foi criado enquanto banco de transição com um tempo de vida limitado, cujos prazos foram depois prorrogados. “Portugal realizou um primeiro processo de venda, mas não aceitou as propostas vinculativas que recebeu.
A pedido de Portugal, a Comissão aprovou, em dezembro de 2015, uma prorrogação de um ano do prazo para venda do Novo Banco, de modo a conceder a Portugal tempo suficiente para levar a cabo um segundo processo de venda”, explica a Comissão Europeia. O segundo processo de venda foi concluído com a assinatura de um acordo de aquisição de ações entre Portugal e o fundo de private equity Lone Star, em março de 2017, que a Comissão aprovou hoje ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais.

Paralelamente, em 10 de julho de 2017, a Comissão aprovou a aquisição do Novo Banco pela Lone Star, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE.

(atualizada)

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/...-219080?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
 
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Bruxelas aprova venda do Novo Banco

Bruxelas acaba de aprovar o plano de reestruturação do Novo Banco, que permite concluir a venda à Lone Star. Margrethe Vestager, comissária europeia, espera que o novo dono "aplique de forma eficaz" o plano "de grande envergadura".


Maria João Gago [email protected]11 de outubro de 2017 às 11:11






A Comissão Europeia acaba de aprovar o plano de reestruturação do Novo Banco, que a comissária europeia, Margrethe Vestager, diz ter "grande envergadura". Esta era a última autorização que faltava para que o Fundo de Resolução possa concluir a venda da instituição à Lone Star.

"Aprovámos os planos de Portugal para conceder um auxílio estatal ao Novo Banco ao abrigo da regras da União Europeia, com base no plano de reestruturação de grande envergadura e às medidas adoptadas pelo banco para limitar as distorções da concorrência. É agora importante que o novo proprietário aplique o plano de forma eficaz, para que o banco consiga apoiar a economia portuguesa", sublinhou a comissária citada no comunicado divulgado esta quarta-feira, 11 de Outubro, por Bruxelas.

As metas concretas de redução de pessoal e encerramento de balcões, bem como outras medidas que a Lone Star vai ter de adoptar, não foram divulgadas. "O Novo Banco prosseguirá a sua reestruturação operacional, de modo a centrar-se nas suas principais actividades e a atingir objectivos rigorosos de eficiência. Irá também melhorar a sua gestão do risco de crédito, a fim de reforçar a solvência e a capacidade de resistência do banco", refere a nota das autoridades europeias.

Bruxelas aprovou ainda as "medidas adicionais para concluir a resolução do BES e apoiar a venda do seu banco de transição Novo Banco", das quais vão resultar novas exigências para a instituição. Assim, o Novo Banco vai ter de emitir 400 milhões de euros de instrumentos de fundos próprios de nível dois. Caso não consiga levantar estes fundos junto de investidores privados, o Fundo de Resolução terá de subscrever o valor remanescente, montante que será descontado ao limite de 3.890 milhões que o Fundo poderá ter de injectar para cobrir as perdas que venham a resultar dos activos problemáticos.

Por outro lado, o Estado ainda poderá vir a ser chamado a injectar mais capital no Novo Banco, em caso de necessidade. "Apenas na medida em que surjam necessidades de capital em circunstâncias adversas graves que não possam ser resolvidas pela Lone Star ou por outros operadores de mercado, Portugal disponibilizará capital adicional limitado", revela o comunicado, sem especificar se será o Estado directamente ou através do Fundo de Resolução a mobilizar estes recursos, cujo limite não é divulgado.

A decisão da Comissão Europeia foi tomada depois de concluir que o processo que levou ao acordo de venda do Novo Banco à Lone Star "foi aberto e competitivo" e que "Portugal seleccionou a melhor proposta disponível". Além disso, a equipa de Margrethe Vestager considerou que "o plano de reestruturação e os compromissos" assumidos por Portugal junto de Bruxelas "restabelecem a viabilidade" da instituição liderada por António Ramalho.



(Notícia actualizada às 11:47)

Bruxelas aprova venda do Novo Banco

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Come le due news precedenti.
 
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Pertanto, la New Bank dovrà emettere 400 milioni di euro di strumenti di capitale secondo livello. ;)

doppia possibilità...o ci offrono di scambiarci ...o comunque vengono prima di noi quindi abbiamo oltre al cuscino degli azionisti anche questo ...in più :babbo:

..se offrissero uno cambio alla pari al 6,5% area ci penso non sò voi ...

rigorosamente T 2 ...meglio semestrale ...anche meglio trimestrale
 
secondo me a questo punto non hanno interesse a ritirare tutti i senior, sarà una emissione nuova

per le banche diventerà importante il bilanciamento tra debito a breve e lungo termine. Oggi le banche sono drogate dalla Bce e quindi quelle medio-piccole (in particolare italiane) non hanno emesso più carta a medio termine perchè costa di meno il funding Bce; ma ci sono degli obblighi specifici delle vigilanza in termine di funding a breve e medio, quindi per me a Novo banco fa comodo che rimangano sul mercato le emissioni più lunghe.
 
Novo Banco: via libera Ue ad aiuto di Stato del Portogallo


MILANO (MF-DJ)--La Commissione europea ha approvato il programma di aiuto di Stato messo a punto dal Portogallo per Novo Banco, sgomberando in questi modo la strada che porterà alla vendita della banca portoghese alla società di private-equity texana Lone Star Funds.

Novo Banco è stata creata dal governo portoghese per assolvere al ruolo di "banca ponte", dopo il collasso di Banco Espirito Santo nel 2014.

L'attuale proprietario dell'istituto di credito è il Fondo di Risoluzione della Banca del Portogallo. La Commissione ha stabilito che l'impegno del fondo a immettere 3,89 miliardi di euro nella banca, nel caso in cui il ratio di capitale dovesse scendere sotto una certa soglia, è in linea con le norme europee sugli aiuti di Stato.

A marzo Lone Star ha accettato di rilevare il 75% di Novo Banco per 1 miliardo di euro, con il fondo di risoluzione che si è assicurato il controllo del restante 25%.
 
secondo me a questo punto non hanno interesse a ritirare tutti i senior, sarà una emissione nuova

per le banche diventerà importante il bilanciamento tra debito a breve e lungo termine. Oggi le banche sono drogate dalla Bce e quindi quelle medio-piccole (in particolare italiane) non hanno emesso più carta a medio termine perchè costa di meno il funding Bce; ma ci sono degli obblighi specifici delle vigilanza in termine di funding a breve e medio, quindi per me a Novo banco fa comodo che rimangano sul mercato le emissioni più lunghe.


sarebbe interessante uno swap per vedere bruciati subito i 100 ...meglio se con l'anno nuovo ...dopo le feste :-D
 

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