QUATRO ETAPAS — Por outro lado, não podemos esquecer que a aprovação do novo preço mínimo do café, ainda que em patamares aquém do tecnicamente solicitado, representa a conclusão da segunda de quatro etapas de uma política estratégica para a cafeicultura brasileira. A primeira delas foi a prorrogação dos vencimentos de estocagem, que venceriam em março e abril, por 12 meses, com início do pagamento em junho, fato que impediu a entrada imediata e de uma só vez de cerca de 2,5 milhões de sacas no mercado e a subsequente pressão sobre as cotações.
A terceira etapa está em vias de ser concluída ainda em maio, pois é aguardado que o CMN defina a distribuição dos R$ 3,1 bilhões para as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), como estocagem, custeio e colheita. A previsão é que o Conselho Monetário Nacional aprove voto nesse sentido em sua reunião ordinária deste mês. Já a quarta etapa é a necessária implementação de instrumentos de mercado, conforme o melhor cenário estudado, pensando na geração de renda aos produtores. Nesse sentido, defendemos a realização dos leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e de Opções Públicas.