Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

The European Central Bank, faced with a further slowdown in euro zone growth after Britain's vote to leave the European Union, will soon be forced to extend and expand the scope of its asset purchase program, a Reuters poll of economists showed.

Apart from purchasing 80 billion euros a month of bonds beyond March 2017, economists said the ECB is likely to abandon an earlier self-imposed restriction and begin buying bonds with negative yields below the ECB's -0.40 percent deposit rate.

It could also raise the limit on how much it can buy of each bond issue that is not protected by collective action clauses, according to the poll, which foresees no further interest rate cuts or increases to monthly asset purchases.

The ECB is not expected to make any changes to policy at its meeting on Thursday.


ECB to extend timeframe, loosen restrictions on bond purchases
 
Rimandata a settembre la decisione della CE sull'eventuale congelamento dei fondi strutturali a Spagna e Portogallo.

A Comissão Europeia teve esta quarta-feira uma primeira discussão sobre o processo de sanções a Portugal e Espanha mas ainda sem "quaisquer decisões" sobre multas, e a questão da suspensão parcial de fundos só deverá ser apreciada em Setembro.


Numa conferência de imprensa para dar conta das decisões tomadas pelo colégio de comissários na sua reunião semanal realizada em Bruxelas esta quarta-feira, 20 de Julho, o vice-presidente Maros Sefcovic apontou que, relativamente à "primeira discussão sobre a situação orçamental em Espanha e Portugal", não foi tomada qualquer decisão, devendo a Comissão voltar a discutir as propostas de multas "na próxima semana".

Já quanto ao congelamento parcial de fundos estruturais para 2017, a que a Comissão deve legalmente proceder uma vez desencadeado, a 12 de Julho passado, pelo Conselho Ecofin, o processo de sanções aos dois países devido ao défice excessivo, a questão só deverá ser abordada na "rentrée", já que o Parlamento Europeu solicitou ao executivo comunitário um "diálogo estruturado" sobre esta matéria, anunciou o comissário.

"Acabámos de saber esta manhã que o Parlamento Europeu solicitou um diálogo estruturado sobre esta questão, pelo que provavelmente vamos lidar apenas depois das férias de Verão com esta questão da suspensão parcial de fundos estruturais e de investimento europeus", afirmou Sefcovic.



(JN)
 
O histórico dos últimos anos mostra que uma das promessas feitas à Comissão Europeia pelo executivo de António Costa para provar que as contas públicas estão no bom caminho e que Portugal não deve ser alvo de sanções poderá ser difícil de cumprir. Um dos compromissos passa por manter intacta uma reserva de quase 200 milhões de euros prevista no Orçamento do Estado (OE) de forma a garantir que Portugal atingirá um défice de 2,2% este ano. No entanto, esta “almofada” financeira tem sido usada, muitas vezes quase ao limite, pelos anteriores governos.

O compromisso de não usar esta reserva, um item que é inscrito em todos os orçamentos para dar resposta a despesas não previstas, consta da carta que António Costa e Mário Centeno dirigiram à Comissão Europeia na passada segunda-feira. No documento, refere-se que esta verba (que o Governo calcula em 196,6 milhões de euros, mas que estava estimada em 193,2 milhões no relatório que acompanhou o OE para este ano) poderá ser usada “em caso de maiores desvios” orçamentais.

Ou seja, como este dinheiro está contabilizado no défice, o facto de não ser utilizado melhora automaticamente as contas públicas. É um facto que, até Maio, apenas uma parte residual desta “almofada” tinha ainda sido usada, como fez notar a Unidade Técnica de Apoio Orçamental, embora sem revelar valores concretos. Mas o que os últimos anos provam é que a reserva nunca tem ficado intacta, como o actual Governo promete.


"Almofada" financeira prometida a Bruxelas nunca ficou intacta nos últimos anos


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La Spagna chiede proroga di 2 anni per portare il deficit sotto il 3%.

España pedirá dos años extra para ajustar el déficit público al sacrosanto 3% del PIB en 2018. El ministro de Economía, Luis de Guindos, negociará en los próximos días la nueva senda fiscal en los aledaños del G-20, en China, con el comisario europeo Pierre Moscovici.

España prefiere dos años a la vista de que la evolución de los ingresos públicos va peor de lo esperado. Bruselas se decanta también por ese segundo año por la incertidumbre política, ante la posibilidad de unas terceras elecciones. Guindos siempre se mostró partidario de un solo año más, a pesar de que la Comisión ofrecía ya en primavera un segundo año extra.

Todo está completamente abierto”, decía ayer el comisario europeo Miguel Arias Cañete, a apenas una semana de la decisión definitiva sobre el procedimiento de infracción a España y Portugal y la nueva senda del déficit público, que marcará los presupuestos de 2017 y la política económica de España durante la próxima legislatura.


España pide a Bruselas dos años adicionales para rebajar el déficit
 
Nell'incontro coi deputati socialisti Antonio Costa è apparso ben poco ottimista rispetto alle sue solite uscite.

Ainda falou em “vacas que voam”, mas a tendência do discurso de António Costa na reunião com os deputados do PS, realizada esta terça-feira à noite, foi mais sobre vacas que estavam a aterrar, ou de pés assentes na terra. Pela primeira vez, os parlamentares socialistas ouviram um discurso “pessimista” ao secretário-geral do PS, longe do otimismo com que tem marcado as suas intervenções e ficaram a interpretar o que aquele novo tom significava. Na Europa, no Orçamento do Estado, na evolução da economia, ou na Caixa Geral de Depósitos, António Costa foi “realista”, como descreveu ao Observador um vice-presidente da bancada. “Os tempos não estão formidáveis”, constatou. João Galamba, porta-voz do PS, admite ao Observador que o PM foi “realista”, mas refere que “o tom sombrio de António Costa não foi sobre Portugal, mas sobre a Europa”.

O líder do PS explicou que a Europa como a conhecíamos acabou e que está bloqueada a vários níveis, o que torna mais difícil qualquer exercício de governação.

Esta “baixa de expectativas” segundo vários deputados e o facto de ter sido “bastante cauteloso” foi interpretado por vários deputados do PS como uma preparação de terreno para eventuais eleições antecipadas. “Houve quem ficasse em grande alvoroço”, comentou um parlamentar socialista com o Observador que, apesar do que ouviu, não partilha a visão catastrofista de alguns colegas. Outra fonte da bancada diz que “não é impossível essa interpretação, porque está tudo em aberto, tendo em conta as reações do Bloco de Esquerda e do PCP se houver mais exigências por parte de Bruxelas”.

Um deputado costista contextualiza: “O tom foi realista, sobre os desafios a nível interno e externo, sem tiradas efusivas e otimistas em relação ao futuro, e com os pés bem assentes na terra. Os últimos meses não foram fáceis e daqui para a frente também não serão”. Outro parlamentar classifica os comentários de colegas como “inexperiência” e diz que “se achavam que isto ia ser um passeio, o melhor seria descerem à terra”.


António Costa pessimista em reunião com deputados
 
De acordo com as estatísticas mais recentes divulgadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Junho, havia 511.642 pessoas inscritas nos centros de Norte a Sul do País, um valor que mantém a tendência de queda iniciada em Janeiro deste ano e que é o mais baixo desde Setembro de 2009. A descida ocorreu em todas as regiões do País, à excepção do Alentejo, e foi especialmente pronunciada no Algarve.

Esta descida histórica pode significar várias coisas, que as estatísticas não permitem perceber.

Pode significar que os desempregados inscritos arranjaram emprego, que desistiram da sua inscrição nos centros de emprego (que só é obrigatória para quem recebe subsídio, cuja taxa de cobertura está em níveis historicamente baixos) ou que foram colocados em programas de formação organizados pelo próprio IEFP.


Desempregados inscritos nos centros de emprego mantêm queda
 
Mario Draghi não foi tão longe quanto o FMI em considerar que a fragilidade e os elevados níveis de crédito malparado em Portugal e Itália constituem um risco para a estabilidade da Zona Euro, mas reconheceu que representam um problema, que é preciso tratar "tão rápido quanto possível", sendo certo que levará sempre tempo. A boa notícia é que em Frankfurt parece haver uma ideia clara de como se pode resolver o problema: os bancos têm de conseguir vender esses créditos em mercado para limparem os respectivos balanços e voltarem a poder ser rentáveis e a emprestar dinheiro à economia. E para isso é essencial que os governos criem um enquadramento legal adequado e, tão ou mais importante, que sejam criados mecanismos de apoio público que evitem que os títulos sejam vendidos a preço de saldo.

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"A solução é baseada em três pilares: em primeiro lugar é necessária uma supervisão consistente, em segundo lugar é necessário desenvolver um mercado funcional para crédito malparado; e em terceiro lugar é necessária a acção dos governos, que podem ajudar a criar este mercado através de alterações legislativas ["de forma a que possam ser transaccionados de forma fácil"], e talvez de um sistema de apoio público que evite vendas a preços de saldo", afirmou o Mario Draghi.


Draghi: Bancos portugueses e italianos têm de conseguir vender malparado em mercado
 
Investors shifted into longer-dated euro zone debt on Friday, expecting the European Central Bank to concentrate its bond purchases in higher-yielding bonds as they face scarcity problems.

Bank estimates show more than half of government debt in the bloc's biggest economy Germany is out of reach of quantitative easing because it yields less than the deposit rate, the lower limit the ECB has set for purchases.
But when asked about this problem at Thursday's meeting, ECB chief Draghi said the governing council had not discussed specific instruments and would wait until September to assess whether any further monetary easing measures were needed.

In benchmark German bonds, 10-year year yields opened some 3 basis points lower at minus 0.09 percent on Friday, while two-year yields were slightly higher on the day at minus 0.62 percent, according to Tradeweb.

"The central bank will buy longer-dated bonds because they are the only ones left eligible," Mizuho strategist Antoine Bouvet said. "This should continue at least until the September meeting when they are expected to propose a new solution to it."


(Reuters)
 
Numa altura em que os bancos oferecem retornos praticamente nulos, o novo produto de poupança do Estado está a ser um enorme sucesso. No final do primeiro dia de subscrição das Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), as ordens colocadas junto dos intermediários financeiros ficaram em torno dos mil milhões de euros, superando largamente os 500 milhões disponíveis, refere o jornal de Negócios.

Na primeira operação a procura no primeiro dia foi de 455 milhões, tendo atingido um valor idêntico a este apenas ao fim dos 15 dias de subscrição (1234 milhões). O prazo para subscrição destas obrigações arrancou a 20 de julho e prolonga-se até 9 de agosto. O Estado contava obter 500 milhões com esta segunda emissão de ORTV mas a forte procura poderá levar a uma revisão da oferta para que os investidores possam satisfazer as suas ordens.


Famílias esgotam obrigações do tesouro em apenas um dia
 

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