Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

O documento que define a política de rendimentos e a política reivindicativa da Intersindical para o próximo ano vai ser discutido e aprovado no Conselho Nacional, que se reúne esta quarta-feira, 7 de Setembro, pela primeira vez após o período de férias, com a certeza de que os 147 conselheiros não vão deixar cair a reivindicação de um salário mínimo de 600 euros, conforme foi decidido no último congresso da central, em Fevereiro.

Segundo fonte sindical, a valorização dos salários, com aumentos nunca inferiores aos do ano passado, e o combate à pobreza deverão ser os pontos fortes da proposta reivindicativa.

Em Setembro de 2015, a CGTP reivindicou para 2016 aumentos salariais de 4%, que garantissem um aumento mínimo de 40 euros.



CGTP aprova hoje proposta reivindicativa com aumentos salariais de 4% (REPETIÇÃO)
 
When the ECB president lays out fresh growth and inflation projections for the euro area on Thursday, they’ll likely be little changed from three months ago. But those forecasts will mask an underlying picture that has changed dramatically as the U.K.’s decision to quit the European Union adds to the region’s political and banking crises.

The updated outlook will play a key part in the Governing Council’s meeting in Frankfurt this week. Before Brexit, some policy makers had suggested the projections might be revised upward, affirming that current stimulus is sufficient. Now most economists surveyed by Bloomberg predict that downside risks will force the ECB to extend quantitative easing before the end of the year.

This forecast round will take a more optimistic view on the ECB’s measures and their impact on inflation,” said Anatoli Annenkov, a senior economist at Societe Generale SA in London. “But then there’s the Brexit story. The two will cancel each other out, which means forecasts will more or less stay where they are.”

One euro-area official, who spoke on condition of anonymity because the forecasting process is confidential, said the ECB won’t change its inflation outlook for 2016 to 2018 from the last round in June, and its predictions for gross domestic product will be cut slightly for the next two years. Such projections aren’t final until they are published, and a spokesman for the central bank declined to comment on the matter.

Economists surveyed by Bloomberg predict the ECB will lower its 2017 growth forecast from 1.7 percent and keep all other projections -- including an estimate for inflation of 1.6 percent in 2018 -- unchanged.



Draghi Set to Tell Tale of Stimulus Undercut by Brexit Woes


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Itália, Espanha, Portugal e Irlanda, respondem por 57% do total da carteira de crédito em incumprimento (Non-Performing Loans) da Europa que soma cerca de 700 mil milhões de euros, segundo um research do JP Morgan sobre banca europeia intitulado "Lições do Japão: Bancos da UE entre a espada e a parede".

Destes 700 mil milhões, 200 mil milhões estão em Itália (apenas empréstimos incobráveis), e cerca de 130 mil milhões em Espanha; cerca de 40 mil milhões de euros de crédito malparado em Portugal e finalmente perto de 25 mil milhões de euros está nos bancos da Irlanda.

Além disso, diz o JP Morgan, "a cobertura de NPL (crédito malparado) em Itália, Portugal e Espanha ainda é baixa, em nossa opinião, dadas as proporções mais elevadas de créditos incobráveis". A cobertura de NPL é apenas de 45% em Espanha e Itália e 36% para Portugal, em linha ou abaixo de seus pares europeus, ao passo que os rácios de morosidade são mais do dobro dos níveis da UE.


Portugal, Itália, Irlanda e Espanha concentram 57% do crédito malparado da Europa
 
Em Agosto, encerraram em Portugal 817 empresas, menos 7,5% face ao mesmo mês do ano passado, revela o barómetro da Informa, divulgado esta quarta-feira, 7 de Setembro.

No mesmo período foram criadas 2.477 novas empresas, um aumento de 5,9% em relação a Agosto de 2015. Já as insolvências caíram 9,6% para 179 casos, a menor descida mensal desde Setembro do ano passado, mês em que as insolvências mais do que duplicaram. Desse mês em diante a tendência foi sempre de decréscimo, mas a um ritmo mais acentuado do que o registado no mês passado.

Em Agosto, o sector responsável pela maior fatia de empresas criadas foi o dos serviços, que viu nascer 828 empresas. A este, seguiu-se o sector do retalho (323) e o alojamento e restauração (285).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a criação de novas empresas registou a maior subida no sector do gás, electricidade e água (33,3%) e nas actividades imobiliárias (28,8%).

No que respeita aos encerramentos, os serviços também foram o sector responsável pela maior parte dos casos (222). E foi em Santarém que a queda do número de empresas a fechar portas foi mais expressiva (-54,5% face a Agosto de 2015). Pelo contrário, os encerramentos registaram o maior aumento em Ponta Delgada.

Quanto à criação de novos negócios, Funchal e Setúbal foram as cidades onde o nascimento de empresas mais cresceu em Agosto (71,7% e 61,1%, respectivamente).

Considerando os primeiros oito meses deste ano, o nascimento de empresas caiu 3,7% face ao período homólogo, os encerramentos desceram 1% e as insolvências recuaram 22%.


(JdN)
 
Uma das medidas fiscais em estudo para o próximo Orçamento do Estado passa por reduzir os limites mínimos dos escalões mais altos do IRS. Ou seja, ao baixar o limite mínimo, a mesma taxa vai incidir sobre rendimentos que estão imediatamente abaixo, o que na prática faz com que mais famílias sejam abrangidas pelo escalão e paguem mais imposto.

É esta a tradução de um princípio que o Partido Socialista já tinha posto nos programas eleitorais e de Governo: aumentar a progressividade dos escalões de IRS.

A partir dos 20 mil euros de rendimento anual, as famílias já estão sujeitas a uma taxa de 37%, considerada muito elevada. A somar a isto, os rendimentos mais altos continuam sujeitos à sobretaxa de IRS.

Por outro lado, com a isenção de pagamento de IRS na base e com várias deduções fiscais em vigor para os rendimentos mais baixos, mais de 55% das famílias portuguesas já não pagam nenhum valor de imposto, avança a SIC.


(EC)
 
Poderá Portugal evitar um segundo resgate da era do euro? Se não conseguir contornar esse risco, será que os parceiros do euro e o FMI concordarão fazer-lhe um novo empréstimo? Se assim for, será exigido aos detentores de dívida portuguesa que perdoem parte do que emprestaram ao Estado? E nesse cenário, quem sairia mais prejudicado: investidores estrangeiros ou portugueses?

Num texto de análise publicado nesta quarta-feira, 7 de Setembro, o Financial Times levanta e procura responder a algumas destas interrogações, assumindo que, em 2011, Portugal "escapou ao desastre de ser atirado fora da Zona Euro" mas a sustentabilidade económica financeira não está assegurada porque as reformas encetadas durante a era da troika não foram suficientemente longe. Citando empresários, o jornal escreve que em Lisboa está um governo que prefere agradar do que reformar um país cujas condições de financiamento estão excessivamente dependentes do "rating" atribuído por uma agência, a DBRS – a única que classifica os títulos de dívida emitidos pelo Estado português acima de "investimento especulativo", vulgo "lixo".

Sob o título "Reformas em Portugal não foram suficientemente longe para garantir a sustentabilidade financeira", o texto é assinado pelo editor de Europa, Tony Barber, surge no Global Insight, o espaço de análise e de comentário sobre assuntos internacionais do FT, e parte de uma advertência feita pelo Banco de Portugal quando o país terminou o resgate, em Maio de 2014, para concluir que, dois anos e quatro meses mais tarde, a entidade liderada por Carlos Costa acertou no essencial. Parte do caminho das reformas ficou por percorrer e "Portugal está no centro de uma tempestade perfeita de fraco crescimento económico, queda do investimento, baixa competitividade, défices orçamentais persistentes e um sector bancário subcapitalizado que detém muita da estratosférica dívida pública da nação".


FT: Tempestade perfeita em Portugal pode tornar inevitável um segundo resgate?
 

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