Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Stabilizzazione dei rendimenti sui lunghi, volumi sensibilmente inferiori rispetto agli ultimi giorni.


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Gli avvertimenti della CE circa il sistema bancario portoghese: crediti deteriorati, bassa redditività, impatto della vendita (quando sarà) del Novo Banco.

"A carteira de créditos não performantes continua elevado", indica o relatório feito pela Comissão Europeia no âmbito do acompanhamento feito no pós-programa de ajustamento, publicado esta segunda-feira, 19 de Janeiro. Crédito malparado e imóveis fazem parte deste tipo de activos. "O malparado é sobretudo um legado da crise financeira, resultante de falências de empresas, que ocorreram entre 2011 e 2013. O elevado nível de activos problemáticos é também um reflexo de uma resolução de dívida não performante muito lenta, que demora em média quarenta meses", assinala o relatório.

Bruxelas defende que é "urgente" a elaboração de um "plano abrangente com soluções para responder ao elevado nível de malparado em carteira". Este é um dos pontos que estão a ser trabalhados por um grupo de trabalho da banca e que tenta criar um conjunto de medidas que permitam acelerar as execuções fiscais e os planos de revitalização das empresas. A Comissão Europeia lamenta que ainda se esteja nessa fase: "as soluções para melhorar a qualidade do balanço dos bancos estão ainda na fase de elaboração".

Mas o malparado não é o único problema do sector bancário em Portugal. A "fraca" rentabilidade mantém-se. O indicador de "return on assets" (ROA), que mede o retorno obtido pelos activos, está em terreno positivo desde 2015 mas é "baixo", diz a Comissão Europeia. Nesse sentido, "a banca continua vulnerável a choques e exposta a um conjunto de desafios que devem ser prontamente respondidos".

Do mesmo modo, e embora admita que tem havido "desenvolvimentos positivos", há incertezas por cima da banca nacional: uma delas é a venda do Novo Banco (o relatório menciona ainda a capitalização da Caixa Geral de Depósitos mas houve, entretanto, um entendimento entre o Governo e Bruxelas).

"O impacto para o sector bancário devido à venda do Novo Banco só será conhecido com rigor quando a transacção estiver concluída. Qualquer potencial impacto financeiro, na forma de contribuição dos bancos para o Fundo de Resolução, poderá ser estendido ao longo de muitos anos", assinala ainda o relatório da Comissão Europeia.



(JdN)
Impagabile il "quando sarà" tra parentesi. Grazie per i continui aggiornamenti, sei gentilissimo.
 
Apesar de assinalar que, até Maio, a execução orçamental em Portugal estava em linha com os objectivos definidos no OE, a Comissão Europeia confirmou esta segunda-feira que continua a prever um défice em Portugal este ano que é maior do que as metas que foram acordadas para o país, relembrando que considera que serão necessárias novas medidas no valor de 450 milhões de euros para os objectivos no final do ano serem cumpridos.

No relatório de terceira avaliação pós-programa publicado sobre Portugal, o executivo europeu reiterou as estimativas para a evolução das finanças públicas que tinha apresentado aquando da publicação das Projecções de Primavera da instituição em Maio. Para 2016, a previsão feita para o défice é de 2,7%, um valor que fica acima dos 2,2% que são a meta inscrita pelo Governo no OE 2016 e também supera o défice de 2,5% que as autoridades europeias estão agora a pedir a Portugal que cumpra, no âmbito do Procedimento por Défice Excessivo.

De igual modo, no que diz respeito ao défice estrutural – que é o défice depois de retirados da análise os efeitos da conjuntura económica e as medidas de carácter extraordinário – a Comissão prevê que em 2016 se agravará em 0,25 pontos percentuais, um resultado pior do que a redução de 0,2 pontos prevista pelo Governo e a estabilização que é agora pedida pelas autoridades europeias.


Bruxelas reafirma pedido de novas medidas para cortar défice este ano
 
Ancora dal famoso (e fantomatico, non lo trovo da nessuna parte...) rapporto della CE sulle finanze pubbliche lusitane.

"Os aumentos do salário mínimo estão a colocar pressão sobre uma já comprimida distribuição salarial e a reduzir a empregabilidade dos trabalhadores de baixa qualificação", pode ler-se no documento, que cita os resultados do primeiro relatório de avaliação dos desenvolvimentos salariais em Portugal.

A Comissão destaca desse estudo o facto de a proporção de trabalhadores do sector privado abrangidos pelo salário mínimo nacional (SMN) ter aumentado quase 60% entre 2014 e 2016, depois de ter estado estável desde 2010. O valor do SMN cresceu assim 12% desde 2010, enquanto os preços e a produtividade do trabalho avançaram apenas 8% e 2,1%, respectivamente. "As subidas adicionais do salário mínimo reforçariam esta tendência, aumentando assim a diferença entre os salários e a produtividade dos trabalhadores com qualificações mais baixas", acrescentam os técnicos, antecipando uma nova subida do SMN para os 557 euros em 2017, o que representará um salto de 5%, que compara com um crescimento 1,2% da inflação e de 0,6% da produtividade. Um desenvolvimento ainda mais preocupante, tendo em conta que já há 19% de trabalhadores abrangidos pelo SMN.


"Estas subidas levarão a um aumento generalizado dos custos laborais […] ou uma compressão da estrutura salarial", num país onde ela "já é comprimida". Isto é, onde a diferença entre escalões salariais já é pequena. Este cenário, antecipa Bruxelas, poderá "reduzir os incentivos para investir na qualificação e arrisca prejudicar as perspectivas de emprego e de competitividade" da economia.

Ainda assim, nem só de críticas vive o relatório comunitário no capítulo do mercado de trabalho. Bruxelas identifica "algum progresso" no alinhamento dos salários com a produtividade". "Os dados mais recentes mostram que os desenvolvimentos salariais têm sido moderados e em linha com a produtividade num horizonte de médio-prazo", acrescenta. "A contratação colectiva ao nível sectorial tem apoiado este processo."

No entanto, a Comissão avisa que a contratação ao nível da empresa ainda não está a arrancar, o que limita a diferenciação salarial, argumenta.


(JdN)
 
A recapitalização da CGD poderá ser repartida em dois anos, e por isso em duas tranches, avança a RTP.

A razão prende-se com o facto de o Eurostat, gabinete europeu de estatística, e o INE podem considerar parte do aumento de capital de 2,7 mil milhões de euros como despesa do Estado e logo com impacto no défice público.

Para contornar o impacto significativo no défice o governo avança assim, segundo a RTP, com duas emissões de acções mais pequenas, uma em 2016 e outra em 2017.

Para não estragar a meta do défice abaixo dos 3%, isto é para que o impacto não passe este ano das 3 a 4 décimas do défice.

O Ministro das Finanças a 24 de Agosto não afastou implicações para o deficit, "o governo está a criar todas as condições passo a passo para que essa contingência não venha a materializar", disse na altura Mário Centeno.

A Comissão Europeia alertou no relatório da quarta missão pós-programa de assistência financeira a Portugal para a incógnita à volta da venda do Novo Banco e da recapitalização da CGD nas finanças públicas.

Recorde-se que a emissão de obrigações subordinadas também será repartida em duas tranches.


(EC)
 
Sintesi in 6 punti del rapporto della CE sul Portogallo uscito ieri.

Se há palavra recorrente no relatório da avaliação pós-programa de ajustamento da Comissão Europeia a Portugal, divulgado esta segunda-feira, essa palavra é “risco”.

Riscos para o sucesso recuperação económica, riscos no défice, na dívida pública, na processo de renacionalização da TAP, na banca, no aumento do salário mínimo nacional. Difícil mesmo é conseguir encontrar uma área em que os técnicos da Comissão admitam ver uma luz ao fundo do túnel.

Os técnicos estiveram em Lisboa entre 15 e 23 de junho e, no relatório que resultou dessa visita, deixam a nota pessimista: “Desde a conclusão da terceira avaliação da missão pós-programa de vigilância, em fevereiro de 2016, as condições económicas em Portugal não melhoraram e os riscos estão mais inclinados para o lado negativo”.


Comissão Europeia. Os seis avisos a Portugal
 

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