Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

O défice público global apurado de janeiro a outubro deste ano caiu 357 milhões de euros face aos mesmos dez meses do ano 2015, informa o Ministério das Finanças numa nota enviada às redações. “O défice até outubro melhora em sintonia com o crescimento económico”, congratula-se o gabinete de Mário Centeno. Até setembro, o défice total tinha recuado 292 milhões de euros, pelo que a marca de outubro é ainda mais favorável aos objetivos anuais.

De acordo com este primeiro sumário da execução orçamental, a divulgar nesta quinta-feira, o desequilíbrio orçamental diminuiu os tais 357 milhões de euros face ao período homólogo, “acentuando a melhoria observada até setembro”.
“Este desempenho resulta do aumento de 1,7% da receita, superior ao crescimento de 1,1% da despesa. O quarto trimestre inicia-se com perspetivas positivas na frente orçamental, dando continuidade às boas notícias relativas ao crescimento económico do terceiro trimestre, 0,8%, em cadeia”, frisa o governo.


(DV)
 
O défice das administrações públicas desceu 357 milhões de euros em outubro em comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com um comunicado do Ministério das Finanças. A nota refere que o comportamento do saldo orçamental, em contabilidade pública, ficou a dever-se a um aumento de 1,7% na receita, ritmo que superou o da despesa, que se fixou em 1,1%.

Durante os primeiros dez meses de 2016, o saldo negativo das administrações foi de 4.430 milhões de euros, “representando 80,7%” do défice previsto para o conjunto do ano. No mesmo período, refere o Ministério das Finanças, o excedente primário, saldo que exclui os encargos com os juros da dívida pública, ascendeu a 3.118 milhões de euros, o que corresponde a uma melhoria de 683 milhões de euros em relação a outubro de 2015. As receitas fiscais cresceram 0,6% e as receitas provenientes das contribuições para a Segurança Social avançaram 3,6%.

Na despesa, o Ministério das Finanças diz que “manteve um crescimento inferior ao previsto no Orçamento do Estado” para 2016. “Na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços caíram 2,8%”, prossegue o comunicado, “e as despesas com remunerações certas e permanentes cresceram 2,9%, abrandando face ao crescimento observado até setembro”. O comunicado destaca, ainda, “a redução de 14,6% da despesa em prestações de desemprego, em linha com a redução no 3º trimestre da taxa de desemprego para 10,5%”.

Na comparação com outubro de 2015, a dívida não financeira das administrações públicas recuou, ou seja, “despesa sem o correspondente pagamento, incluindo pagamentos em atraso”, recuou 488 milhões de euros.


(OBS)
 
Rendimenti decennali

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"O maior crescimento do PIB no terceiro trimestre torna mais provável um crescimento de 1,2% ou 1,3% para a totalidade do ano de 2016", refere o ISEG na síntese de conjuntura de Novembro.

O ISEG realça que a evolução dos indicadores sectoriais levou a que o indicador de tendência da actividade global apresentasse "uma subida relevante nos últimos meses, à qual correspondeu o crescimento trimestral do PIB entretanto divulgado".

"Este resultado veio melhorar as expectativas em relação ao crescimento da economia em 2016, que foi, durante o primeiro semestre, bastante inferior ao de 2015", acrescenta a mesma nota.

A previsão do ISEG está em linha com as estimativas do Governo que prevê que o PIB português cresça 1,2% este ano, segundo as estimativas incluídas no Orçamento do Estado para 2017.

(JdN)
 
Sondaggio del Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) sulle intenzioni di voto vede il PS di Costa con il 43% dei consensi (9pp più di quanto ottenuto nell'analogo sondaggio del CESOP un anno fa).
Perdono consensi sia il centro-destra (-5pp per PSD-CDS) sia la sinistra (BE -3pp, PCP -1pp). Il sondaggio è stato condotto dopo l'uscita dei dati sulla crescita del Pil nel terzo trimestre.

Sondagem - Um ano depois, o PS quase podia dispensar os parceiros


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ECB’s Stournaras Says ‘Far Too Early’ to Discuss Stimulus Taper
Piotr Skolimowski

November 25, 2016 — 4:45 AM EST

  • Bank of Greece chief says ECB accommodative policy to continue
  • ECB is still long distance from inflation goal, he says

The European Central Bank has a long way to go to meet its inflation target so it’s “far too early” to discuss gradual removal of monetary stimulus, Governing Council member Yannis Stournaras said on Friday.

“Of course monetary policy will continue to be accomodating until inflation is at a desirable level, which is 2 percent or slightly lower,” Stournaras, who is also the governor of Greece’s central bank, said in a Bloomberg TV with Guy Johnson in Athens. “There is still long distance from this target.”

Monetary policy has made a “quite substantial” contribution to the fact that inflation rate in Europe is rising and growth is better than before, he said. The ECB has delivered on its goal even though “sometimes markets are very impatient, they want it delivered now,” according to Stournaras.


The Governing Council faces a decision on Dec. 8 whether to extend a 1.7 trillion-euro ($1.8 trillion) quantitative-easing program beyond the current deadline in March. While President Mario Draghi said this week that the recovery remains reliant on continued monetary support, some policy makers believe the ECB may have room to put off some decisions on the future of its bond-buying program until early next year.

“ECB takes a long term stance, you must have trust in the ECB,” Stournaras said. “We’re doing the right thing and on the eighth we are going to discuss the situation, the new forecast and then we’ll decide what to do.”


(BBG)
 
O valor em dívidas atrasadas do sector público aos seus fornecedores (mais de 90 dias de atraso) aumentou 14% em outubro face a igual mês de 2015, para um total de 1161 milhões de euros, naquela que é a maior subida de que há registo. Esta série só começou a ser divulgada em setembro de 2011 (com dados a partir de junho desse ano) por iniciativa do anterior governo do PSD-CDS. Os dados foram compilados pelo Dinheiro Vivo.

As variações homólogas só são possíveis de fazer de junho de 2012 em diante. Mas, tal como no passado, são os hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) que explicam a dilatação do montante das dívidas que estão por pagar há mais de 90 dias, indica o Ministério das Finanças na síntese da execução orçamental até outubro, ontem divulgada. Se esse passivo de 1,2 mil milhões de euros tivesse de ser regularizado, a despesa teria de aumentar na mesma proporção. Adiar pagamentos acaba, assim, por ser mais uma ajuda para os cofres do Estado já que exige um menor esforço imediato à Tesouraria dos serviços públicos.

Mas há sinais bons. As Finanças também mostram que, apesar da demora nos pagamentos, há um esforço visível para não acumular mais dívida a fornecedores. Essa dívida não financeira (comercial, essencialmente) caiu de forma notória, tendo recuado 18% em outubro (homólogo) para 2227 milhões de euros. No entanto, o atraso nos pagamentos volta a aparecer e a um ritmo acelerado.

Em junho de 2011, estava Portugal no início do programa de ajustamento do PSD-CDS e da troika, o volume de pagamentos em atraso registava a sua última subida (5%). Na altura a situação dos fornecedores do Estado e outras entidades era bem mais frágil: o sector público estava a dever-lhe quase cinco mil milhões de euros. O programa da troika contemplava especificamente este problema e o ministro das Finanças da altura, Vítor Gaspar, elaborou um plano. Tirou os fundos de pensões dos bancos, transferindo-os para a Segurança Social, e parte da receita extraordinária foi para regularizar dívida do sector da Saúde, designadamente a dos hospitais às farmacêuticas (medicamentos, basicamente). Desde então, e até agosto deste ano, o volume de dívidas atrasadas desceu de forma contínua e expressiva até atingir um mínimo 921 milhões de euros em dezembro do ano passado. Desde aí que a tendência tem sido para aumentar.


Dívidas em atraso do sector público voltam a aumentar como em 2012
 
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) anunciou a luz verde dos comunistas na votação final global do Orçamento do Estado, mas reafirmou que não se revê na proposta orçamental e preveniu que a "contradição" entre a devolução de rendimentos e os constrangimentos externos se vai agravar em 2017.

"Vai agravar-se essa contradição. Se não forem tomadas nenhumas medidas, a contradição poderá tornar-se insanável," avisou Jerónimo de Sousa esta sexta-feira, 25 de Novembro, desafiando os socialistas a acompanhá-lo no que diz ser a "necessidade de rutura" com a União Europeia (EU).


O líder comunista referia-se, em declarações aos jornalistas no Parlamento transmitidas pela RTP 3, ao que disse ser a "colisão da política de uma vida melhor para os portugueses com os constrangimentos, amarras, imposições e chantagem no plano externo por parte da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional."

Uma questão que, referiu, se vai colocar de forma "permanente" em 2017 e não apenas em fase de discussão e aprovação do Orçamento, criticando o facto de "o superavit de 5 mil milhões de euros" não ser investido no aumento do investimento mas usado no serviço da dívida. Uma referência aos saldos primários de 5,28 mil milhões de euros previstos em contabilidade nacional no OE 2017 e à posição já defendida de reestruturação da dívida do país.

PCP: Contradição na geringonça vai agravar-se e pode tornar-se insanável
 
Nichola James (DBRS) sulla situazione portoghese attuale, dopo i dati positivi della crescita del Pil nel 3° trimestre e il rialzo dei rendimenti dei tds.

Nichola James, analista da DBRS responsável pela elaboração dos relatórios sobre Portugal, diz, em declarações ao PÚBLICO, que não são os últimos dados de crescimento económico, as decisões da Comissão Europeia ou a subida recente das taxas de juro da dívida que vão fazer a agência mudar os seus planos para o rating português nos próximos meses. “A próxima data para alteração do rating está marcada para Abril e não temos neste momento qualquer intenção de mudar esse calendário”, afirma.

Um dos dados divulgados apenas depois da DBRS ter decidido manter o rating foi o crescimento do PIB de 0,8% registado durante o terceiro trimestre do ano (colocando o crescimento homólogo em 1,6%). E Nichola James não esconde a sua surpresa com a aceleração forte da economia. “Os números revelados fazem com que a previsão de 1,2% do Governo seja exequível. Regista-se um aumento das exportações para os outros países da UE, o que em conjunto com o aumento das receitas com turismo, constitui um bom sinal”, afirma, classificando os números como “sinais encorajantes”.

No entanto, avisa logo de seguida que apenas um trimestre de boas notícias na frente económica não chega para tirar conclusões quanto a um arranque definitivo da economia. “Temos de ver a composição do crescimento do PIB em detalhe e ver o que é que vai acontecer no quarto trimestre”, assinala.

Para além da economia, a DBRS dá atenção particular ao que acontece nas finanças públicas. A analista da agência canadiana diz que um crescimento mais forte da economia pode ajudar a que se atinjam os objectivos, mas não mostra ter ficado impressionada com o facto de Portugal ter conseguido obter em Bruxelas, não só a anulação de qualquer suspensão de fundos europeus por conta de uma avaliação positiva das medidas tomadas em 2016, mas também a aprovação da proposta de OE para 2017.

A expectativa de alguma consolidação orçamental estrutural abriu o caminho para o não congelamento dos fundos europeus e a passagem do Orçamento. Mas não creio que tenha mudado muita coisa em relação ao que dissemos em Outubro. Pensamos que a opinião de Bruxelas está em linha com a nossa decisão para o rating português”, afirma Nichola James. Quando divulgou a sua decisão para o rating, a DBRS previu que o défice português este ano ficará num valor situado entre 2,5% e 3%. Este intervalo bate certo com a previsão da Comissão que é de 2,7% e fica ligeiramente acima dos 2,4% que são prometidos pelo Governo.

Ainda assim, nas análises que tem publicado sobre Portugal, a DBRS tem sempre deixado claro que um bom entendimento entre as autoridades europeias e portuguesas sobre as questões orçamentais é uma das condições essenciais para a manutenção de um rating acima do “nível lixo”. E esse bom entendimento saiu reforçado das últimas decisões de Bruxelas.

Mais preocupante para Portugal é a subida nas últimas semanas das taxas de juro da dívida. Em Outubro, Nichola James chegou a afirmar ao Observador quenão estaria preocupada desde que as taxas de juro não superassem os 3,5% ou 4%. E a verdade é que, desde que produziu essas afirmações, as taxas portuguesas aproximaram-se desse limite, chegando a registar um valor superior a 3,8%, afectadas pelo impacto produzido pela eleição de Donald Trump nos juros da dívida dos países europeus vistos como mais frágeis pelos mercados.

Nichola James, no entanto, ao olhar para os mercados, prefere fazer agora uma análise que não se centra exclusivamente no valor da taxa de juro. “Temos realmente assistido a um aumento das taxas de juro, mas há outros factores que minimizam esse impacto negativo, nomeadamente o facto de a maturidade da dívida portuguesa ter vindo a ser alargada, estando já acima dos oito anos, o que é um valor muito generoso”, explica.

A analista contudo não esconde a sua apreensão quanto aos efeitos sobre as finanças públicas portuguesas num cenário em que a pressão dos mercados sobre a dívida portuguesa se acentuaria. “O efeito negativo depende da forma como se poderá prolongar esta subida das yields”, defende.

DBRS não vê o Diabo mas também não vê anjos
 

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