Vespasianus
Princeps thermarum
A agência de rating DBRS decidiu hoje colocar em “revisão” a avaliação atual dada à Caixa Geral de Depósitos, uma revisão de “sentido negativo” e que poderá terminar com um corte na nota atribuída ao banco público para níveis especulativos – o rating dado pela DBRS à Caixa está hoje em BBB-, o patamar mais baixo antes do rótulo de “especulativo”.
“A revisão ao rating reflete o aumento dos riscos que o Grupo [CGD] enfrenta em relação às questões do governo da sociedade, a recapitalização planeada e as dificuldades do grupo em melhor a rentabilidade e a qualidade dos seus ativos”, avança a agência canadiana em nota divulgada agora. Segundo a DBRS, a reavaliação ao rating da CGD, que pode levar até três meses, vai estudar qual o impacto “da recente demissão da maioria da administração” do banco público no plano de reestruturação mas também “os atrasos” que este novo passo atrás no dossiê poderão implicar ao nível da implementação do plano de reforço de capitais.
“Apesar de o Grupo estar em processo de uma recapitalização significativa, que irá reforçar o seu balanço, esta reavaliação vai considerar os atrasos que se estão a verificar no processo e quais os riscos de execução que podem trazer ao mesmo.” Mesmo com esta reavaliação a arrancar só agora, a DBRS já tem pelo menos uma certeza quanto aos impactos do atraso: “Como resultado, DBRS estima que a CGD vá ficar com enfraquecida ao nível dos capitais por mais tempo que inicialmente previsto.” Para a agência canadiana, a recapitalização é uma “operação essencial para reforçar a CGD.” Conforme recorda a DBRS, o plano de recapitalização da CGD inclui uma injeção de capital de 2,7 mil milhões do Estado, a transferência de 500 milhões em ações da ParCaixa e a conversão em capital dos 900 milhões de euros em obrigações convertíveis subscritas pelo Estado.
CGD. DBRS ameaça corte no rating para "especulativo" com demissão de CEO
“A revisão ao rating reflete o aumento dos riscos que o Grupo [CGD] enfrenta em relação às questões do governo da sociedade, a recapitalização planeada e as dificuldades do grupo em melhor a rentabilidade e a qualidade dos seus ativos”, avança a agência canadiana em nota divulgada agora. Segundo a DBRS, a reavaliação ao rating da CGD, que pode levar até três meses, vai estudar qual o impacto “da recente demissão da maioria da administração” do banco público no plano de reestruturação mas também “os atrasos” que este novo passo atrás no dossiê poderão implicar ao nível da implementação do plano de reforço de capitais.
“Apesar de o Grupo estar em processo de uma recapitalização significativa, que irá reforçar o seu balanço, esta reavaliação vai considerar os atrasos que se estão a verificar no processo e quais os riscos de execução que podem trazer ao mesmo.” Mesmo com esta reavaliação a arrancar só agora, a DBRS já tem pelo menos uma certeza quanto aos impactos do atraso: “Como resultado, DBRS estima que a CGD vá ficar com enfraquecida ao nível dos capitais por mais tempo que inicialmente previsto.” Para a agência canadiana, a recapitalização é uma “operação essencial para reforçar a CGD.” Conforme recorda a DBRS, o plano de recapitalização da CGD inclui uma injeção de capital de 2,7 mil milhões do Estado, a transferência de 500 milhões em ações da ParCaixa e a conversão em capital dos 900 milhões de euros em obrigações convertíveis subscritas pelo Estado.
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