Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

A agência de rating DBRS decidiu hoje colocar em “revisão” a avaliação atual dada à Caixa Geral de Depósitos, uma revisão de “sentido negativo” e que poderá terminar com um corte na nota atribuída ao banco público para níveis especulativos – o rating dado pela DBRS à Caixa está hoje em BBB-, o patamar mais baixo antes do rótulo de “especulativo”.

“A revisão ao rating reflete o aumento dos riscos que o Grupo [CGD] enfrenta em relação às questões do governo da sociedade, a recapitalização planeada e as dificuldades do grupo em melhor a rentabilidade e a qualidade dos seus ativos”, avança a agência canadiana em nota divulgada agora. Segundo a DBRS, a reavaliação ao rating da CGD, que pode levar até três meses, vai estudar qual o impacto “da recente demissão da maioria da administração” do banco público no plano de reestruturação mas também “os atrasos” que este novo passo atrás no dossiê poderão implicar ao nível da implementação do plano de reforço de capitais.

“Apesar de o Grupo estar em processo de uma recapitalização significativa, que irá reforçar o seu balanço, esta reavaliação vai considerar os atrasos que se estão a verificar no processo e quais os riscos de execução que podem trazer ao mesmo.” Mesmo com esta reavaliação a arrancar só agora, a DBRS já tem pelo menos uma certeza quanto aos impactos do atraso: “Como resultado, DBRS estima que a CGD vá ficar com enfraquecida ao nível dos capitais por mais tempo que inicialmente previsto.” Para a agência canadiana, a recapitalização é uma “operação essencial para reforçar a CGD.” Conforme recorda a DBRS, o plano de recapitalização da CGD inclui uma injeção de capital de 2,7 mil milhões do Estado, a transferência de 500 milhões em ações da ParCaixa e a conversão em capital dos 900 milhões de euros em obrigações convertíveis subscritas pelo Estado.

CGD. DBRS ameaça corte no rating para "especulativo" com demissão de CEO
 
Stima dell'inflazione nell'eurozona a novembre, dati Eurostat.


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Reuters

Market-based inflation expectations are also near their 2016 high in anticipation of a more expansionary U.S. fiscal policy under the new Republican administration with positive spillovers for global, including euro zone, growth.

However, most of the acceleration in inflation seen so far is the statistical effect of past oil price drops being knocked out of the base figures. The ECB has also warned that underlying inflation remains weak, raising concerns about the sustainability of the current acceleration.

Indeed the key core inflation measure watched by the ECB that excludes volatile unprocessed food and energy prices stood at just 0.8 percent, up from 0.7 percent in October, after flatlining much of this year.

"There are no signs of the underlying price momentum picking up in the eurozone," Commerzbank said. "Today’s data strengthen our expectation that the ECB will extend the bond-buying program by six months to September 2017 at its meeting next week."


"The ECB is likely to revise its projection for the core inflation rate downwards once again," it added.

The ECB will decide next Thursday whether to continue its 1.74 trillion euro bond-buying program beyond its scheduled end next March and markets have fully priced in an extension of the scheme.

"All in all, risks to our projected headline inflation outlook remain balanced. Energy prices momentum may return but we think that core prices remain surrounded by downside risks," Barclays said in a note to clients.
 
Os dados publicados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam a estimativa rápida de crescimento no terceiro trimestre do ano, apontando para uma variação homóloga de 1,6% e em cadeia de 0,8%. Permitem também descodificar o que está por trás destes números.

Concentrando-nos na variação homóloga, os números do PIB justificaram-se com uma aceleração substancial da procura externa líquida (exportações subtraídas das importações), que passou de um contributo para o crescimento de 0,1 para 0,7 pontos percentuais, entre o segundo e o terceiro trimestre. É o terceiro trimestre consecutivo de melhoria da procura externa líquida. Mas a ajuda não veio toda de fora. Nesta óptica - variação homóloga - a procura interna também contribuiu ligeiramente mais para a actividade económica, passando de 0,8 para 0,9 pontos.
Na frente externa, o desenvolvimento mais relevante parece ter vindo das exportações, que passaram de uma variação positiva de 1,8% no segundo trimestre para 5,4% no terceiro. Este salto mais do que compensou a aceleração das importações, que passaram de 1,4% para 3,5%.

De referir que este ganho de ímpeto por parte das exportações observa-se tanto nos bens como nos serviços (este último, muito influenciado pelo turismo). Enquanto a venda de mercadorias ao exterior passou de uma variação homóloga de 2,5% para 5,7%, as exportações de serviços deixaram de cair (-0,2%) para passar a crescer (4,4%).

Dentro de portas, o destaque positivo vai para o consumo das famílias, cujo crescimento homólogo passou de 1,6% para 1,9%, graças aos bens não duradouros e serviços. Por outro lado, o investimento continua a dar sinais negativos, mantendo-se no vermelho. Entre Julho e Setembro, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) voltou a registar uma quebra, embora menos de intensa do que no trimestre anterior (-1,5% vs. -2,4%). É o terceiro trimestre consecutivo de queda para a FBCF. Entre os segmentos do investimento, a construção continua a cair e a propriedade intelectual aprofundou a quebra. Observam-se melhorias nas "outras máquinas e equipamento".

"O comportamento da FBCF em construção explicou, em grande medida, a diminuição da FBCF total verificada no terceiro trimestre, registando uma variação homóloga de -3,7% em termos reais, após ter diminuído 3,8% no 2º trimestre", escrevem os técnicos do INE.

(JdN)
 
A produção industrial diminuiu 0,5%, em Outubro, quando comparado com o mesmo período do ano passado, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 30 de Novembro.

Todos os segmentos contribuíram para esta evolução, com excepção da energia, que registou um crescimento homólogo de 8,3%.

A maior queda homóloga foi verificada pelos bens de investimento (4,5%), seguindo-se os bens intermédios (2,9%), segundo a mesma fonte.
Esta é assim a primeira queda da produção industrial em três meses, tendo a último sido registada em Julho, período em que desceu 1,1%.

(JdN)
 
O volume de negócios no comércio a retalho aumentou 3,9% em Outubro, face ao mesmo mês do ano passado, o que representa uma aceleração face ao aumento de 2,9% registado no mês anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O crescimento registado no mês passado foi o mais forte desde Julho, mês em que o volume de negócios no comércio a retalho aumentou 4%.

Na variação mensal, face a Setembro, o comércio a retalho aumentou 1,6%, o que quase anulou a queda de 2,4% sentida no mês anterior. A variação média dos últimos 12 meses situou-se em Outubro nos 2,2%, igualando o registado em Setembro, naquela que é a taxa de crescimento mais elevada desde pelo menos Outubro do ano passado.


Este indicador revelado esta quarta-feira pelo INE sugere que a economia portuguesa continuou a acelerar o crescimento no último trimestre do ano. O instituto de estatística revelou também hoje que o PIB do terceiro trimestre cresceu 1,6% em termos homólogos, beneficiando com a procura externa líquida e também com a aceleração do consumo das famílias.

Crescimento no retalho acelera para 3,9% em Outubro
 

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