Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (3 lettori)

Vespasianus

Princeps thermarum
Marques Mendes.

RATING DE PORTUGAL NÃO MELHORA
A agência de notação Fitch tomou a decisão de manter o rating de Portugal. É uma decisão "assim assim". Não é brilhante. E para o Governo é um certo banho de água. Porquê?
  • Porque nos últimos tempos o Governo tinha feito um trabalho de sensibilização junto das agências de notação com vista a uma melhoria do rating e acreditava que as agências de notação iriam ser sensíveis aos resultados recentemente alcançados por Portugal.
Aqui chegados, a grande interrogação que se coloca é esta: se estamos a conseguir reduzir o défice; se o desemprego tem vindo a baixar; se o PIB até pode crescer um pouco mais do que o Governo previa, por que é que as agências de notação não melhoraram o rating de Portugal?
a) Eu diria que isso sucede pela mesma razão que leva os mercados a não baixarem os juros da dívida (que continuam acima da barreira dos 4%).

b) É que os mercados e as agências de rating continuam a torcer o nariz a duas realidades preocupantes:
  • Primeiro: o facto de continuarmos com uma dívida muito elevada. Que não tem vindo a baixar.
  • Segundo: porque o nosso crescimento económico continua muito reduzido. Crescer 1,2%, 1,3% ou 1,4%, tudo isso mais não é que um crescimento anémico. A questão nuclear é o crescimento económico e não se vê uma agenda de reformas para "puxar" pelo crescimento da economia. Há uma sensação de paralisia.

GOVERNO PARALISADO?
O PM fez ontem uma mini-mudança no Governo – um novo Secretário de Estado. Duas explicações a justificam: primeiro, é um reforço do Ministro das Finanças; segundo, uma atenção privilegiada à banca (este novo SE vai tratar do sistema financeiro).
Mas o mais sério é que o Governo está paralisado, desarticulado e a perder gás. Onde se nota esta situação?
a) Primeiro, no plano decisório. Desde o Orçamento do Estado, em Novembro, não há nenhuma decisão relevante do Governo. Com excepção da TSU, não aconteceu nada. Nem em Dezembro, nem em Janeiro. Há muitos relatórios, estudos e entrevistas. Mas não há decisões de relevo.

b) Segundo, no plano da articulação parlamentar. Nunca nos últimos meses se viram tantas desarticulações entre os parceiros da geringonça. Foi na TSU; foi na Carris; foi nas PPP da saúde; foi no Estatuto da PSP.

c) Terceiro, nos debates políticos no Parlamento. António Costa não esteve bem nos últimos dois debates. Estava cansado, irritado, à defesa. Sem iniciativa. Sem instinto matador.

Por que é que isto sucede? Por duas razões no essencial:
  • Primeiro, o Governo está sem agenda. A agenda que PS, PCP e BE tinham firmado esgotou-se com o último Orçamento. A partir de agora, há muita navegação à vista. Apenas gestão corrente.
  • Depois, este Governo tem um defeito de fabrico. Não tem número 2. Tudo depende do PM. Ou há PM ou não há Governo. E, como o PM esteve muito tempo ausente nos últimos meses (China e Índia), o Governo desapareceu. Não há tempo para programar, decidir e avançar.

Governo está paralisado, desarticulado e a perder gás
 

Vespasianus

Princeps thermarum
..il timing non e' dei migliori..tra esternazioni Europa a due velocità e ritorno rischio Grexit entro l'estate..

...facile prevedere un sostanziale aumento degli interessi..
Meglio adesso che in primavera-estate. L'IGCP sta cercando di emettere più che può a inizio anno, evidentemente non si aspetta un 2017 favorevole, per usare un eufemismo.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
A redução de beneficiários e as mudanças nas regras contribuíram para uma redução de 45% na despesa do Estado com a prestação paga a desempregados.

A redução de beneficiários do subsídio de desemprego permitiu ao Estado poupar 1200 milhões em 2016, avança esta manhã o Diário de Notícias. No ano passado o valor alocado ao pagamento da prestação a desempregados estabeleceu-se nos 1,51 milhões de euros, menos 45% do que em 2013, o pico da crise do desemprego.

A despesa acompanhou o trajeto da taxa de desemprego que está em mínimos desde 2009. Como fatores principais desta diminuição da despesa apresentam-se a retoma da atividade económica, bem como mudanças nas regras das prestações de desemprego.


Além disto, o número de desempregados inscritos no IEFP diminuiu 30,5% entre 2013 e 2016, bem como os beneficiários do subsídio que contou com uma diminuição de 41,5%. Para encontrarmos valores como estes teríamos de recuar a 2008, ano em que a crise financeira se instalou.

Em entrevista ao diário, Nuno Raposo e Carlos Pereira da Silva, dois especialistas na área do trabalho, afirmam que esta poupança ainda não é suficiente para a manutenção da Segurança Social, tendo o último afirmado que o sistema precisa de reformas profundas.

Recorde-se que o Ministério do Trabalho já confirmou que vão ser feitas mudanças à lei para impedir que desempregados que recebam o valor mínimo do subsídio sejam afetados por um corte de 10%, mas estas só vão ser postas em prática em 2018. O Bloco de Esquerda também se junta às vozes que afirmam que isto não chega, afirmando que tem de se ir mais além deste corte.

(ECO)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Relazione Ocse sul Portogallo, sintesi.

Portugal: Successful reforms have underpinned economic recovery


6/2/2017 - The Portuguese economy is gradually recovering from a deep recession thanks to a broad structural reform agenda that has led to rising economic growth, falling unemployment and remarkable progress in export performance. Maintaining momentum for further reforms is crucial to address remaining challenges and bringing about stronger and more inclusive growth, according to a new report from the OECD.




The latest OECD Economic Survey of Portugal also points out the need to bring down high levels of public and private sector indebtedness and address non-performing loans in the banking system, which are hampering investment and holding back growth and productivity.

The Survey, presented in Lisbon by OECD Secretary-General Angel Gurría and Portugal’s Minister of Finance Mário Centeno, identifies three priority areas for future action: reducing the vulnerabilities of the Portuguese economy and making it more inclusive, raising investment and boosting skills.

“Reforms to product and labour markets, tax policy, competition and the public sector have underpinned Portugal’s recovery, and are now bearing fruit,” Mr Gurría said. “While growth and exports are up and the fiscal outlook is encouraging, important challenges remain to building a more prosperous and brighter future for all the Portuguese people, so everyone benefits from the recovery. Further reforms will be critical to reaching this objective.”

The Survey points out the need to address financial sector fragility, highlighting the need to reduce the share of non-performing loans in the banking sector, which represent more than 12% of total loans, one of the highest levels among European countries. A comprehensive reform package should include strengthening of current regulatory incentives for the reduction of non-performing loans, the development of a market for distressed corporate debt and streamlined insolvency rules.

Improving the business environment should help boost investment. The Survey proposes enhancing judicial system capacity, lowering electricity costs and rents, easing entry requirements in professional services, boosting port efficiency and revising land use regulations and local government licensing procedures.

Portugal still has one of the most unequal distributions of income in Europe. Recent efforts to step up the guaranteed minimum income scheme are welcome.
Portugal needs to overcome the legacy of a low-skilled labour force and improving the skills of all Portuguese will bolster growth, and will be crucial in helping to address inequalities, the Survey said. The OECD points out scope for improvements in primary and secondary education, including better teacher training, more evaluation and consolidation of vocational education and training programmes, strengthening the links between the research and business sector, through better incentives for academics to cooperate with industry, raising managerial skills and increased life-long learning for low-skilled workers.

During his visit, the OECD Secretary-General also announced the launch of the Action Phase of a project undertaken jointly by the OECD and the Portuguese authorities as part of Portugal’s National Skills Strategy. This effort builds on existing diagnostic work that has helped to identify Portugal’s skills challenges.

An Overview of the Economic Survey, with the main conclusions, is accessible at: www.oecd.org/portugal/economic-survey-portugal.htm.
 

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