Vespasianus
Princeps thermarum
A dívida pública portuguesa voltou a crescer em Junho, aumentando 1.800 milhões de euros para 249,1 mil milhões de euros, um novo máximo de sempre, de acordo com dados do Banco de Portugal.
A subida no sexto mês do ano retoma a trajectória de agravamento que se regista este ano e que foi interrompida apenas em Maio, quando desceu mais de 200 milhões face ao anterior recorde de 247,5 mil milhões de euros fixado em Abril.
Comparando com Junho do ano passado, o aumento do valor da dívida pública supera os 9,2 mil milhões de euros. Face ao fecho de 2016, o aumento é de 8 mil milhões de euros.
Apesar de Junho ser final de trimestre, o Banco de Portugal não revela o peso da dívida pública no PIB dado que o INE só a 14 de Agosto irá revelar as contas nacionais referentes ao segundo trimestre. No primeiro trimestre o endividamento público estava em 130,5% do PIB, abaixo do recorde de 133,1% fixado no terceiro trimestre do ano passado. O forte crescimento da economia nacional (há economistas a apontar para um crescimento na ordem dos 3%) poderá atenuar o efeito do aumento do valor nominal da dívida.
De acordo com a nota do Banco de Portugal, o aumento da dívida reflecte as "emissões líquidas de títulos de 2,9 mil milhões de euros", sendo que em Junho o IGCP concretizou uma emissão de 1,25 mil milhões de euros em dívida de curto prazo e outro tanto na colocação de títulos a cinco e a dez anos.
A limitar o aumento da dívida pública esteve a "diminuição de empréstimos de 1,3 mil milhões de euros, essencialmente por via do reembolso antecipado de empréstimos do Fundo Monetário Internacional", no valor de mil milhões de euros.
No mês de Julho o Tesouro português efectuou um novo reembolso ao FMI, no montante de 1.750 milhões de euros, pelo que será expectável uma descida da dívida pública no mês passado.
Descontando os depósitos, a dívida em termos líquidos aumentou 1,3 mil milhões de euros para 229,4 mil milhões de euros, o que também represente um máximo de sempre.
(JdN)
A subida no sexto mês do ano retoma a trajectória de agravamento que se regista este ano e que foi interrompida apenas em Maio, quando desceu mais de 200 milhões face ao anterior recorde de 247,5 mil milhões de euros fixado em Abril.
Comparando com Junho do ano passado, o aumento do valor da dívida pública supera os 9,2 mil milhões de euros. Face ao fecho de 2016, o aumento é de 8 mil milhões de euros.
Apesar de Junho ser final de trimestre, o Banco de Portugal não revela o peso da dívida pública no PIB dado que o INE só a 14 de Agosto irá revelar as contas nacionais referentes ao segundo trimestre. No primeiro trimestre o endividamento público estava em 130,5% do PIB, abaixo do recorde de 133,1% fixado no terceiro trimestre do ano passado. O forte crescimento da economia nacional (há economistas a apontar para um crescimento na ordem dos 3%) poderá atenuar o efeito do aumento do valor nominal da dívida.
De acordo com a nota do Banco de Portugal, o aumento da dívida reflecte as "emissões líquidas de títulos de 2,9 mil milhões de euros", sendo que em Junho o IGCP concretizou uma emissão de 1,25 mil milhões de euros em dívida de curto prazo e outro tanto na colocação de títulos a cinco e a dez anos.
A limitar o aumento da dívida pública esteve a "diminuição de empréstimos de 1,3 mil milhões de euros, essencialmente por via do reembolso antecipado de empréstimos do Fundo Monetário Internacional", no valor de mil milhões de euros.
No mês de Julho o Tesouro português efectuou um novo reembolso ao FMI, no montante de 1.750 milhões de euros, pelo que será expectável uma descida da dívida pública no mês passado.
Descontando os depósitos, a dívida em termos líquidos aumentou 1,3 mil milhões de euros para 229,4 mil milhões de euros, o que também represente um máximo de sempre.
(JdN)