Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, disse hoje que, se a Comissão Europeia não resolver rapidamente os principais problemas, devem ser tomadas decisões intergovernamentais, mesmo que nessas decisões não sejam envolvidos todos os Estados membros da União Europeia.

"Se a Comissão não faz nada, temos nós de agir e resolver os problemas entre os governos. Se não for possível juntar todos os 27 tem de se começar com poucos", disse o ministro, em declarações publicadas hoje pelo semanário alemão Welt am Sonntag.

Wolfgang Schaeuble rejeitou a ideia de reagir ao "Brexit" retirando poderes a Bruxelas e devolvê-los aos Estados membros: "Isso não resolve os nossos problemas. Agora não podemos lidar com as mudanças complicadas nos tratados que exigem a unanimidade", disse ele.

A UE, de acordo com o ministro, tem que mostrar agora que pode resolver rapidamente alguns problemas-chave, pois "só então vai convencer as pessoas e a confiança vai-se recuperar".

Como problemas centrais, Schäuble enumerou a crise dos refugiados ou a luta contra o desemprego dos jovens em países em crise.


(JN)
 

Italy is in talks with the European Commission to devise a plan to recapitalise Italian lenders with public money limiting losses for bank investors, an EU executive spokeswoman said on Sunday.

The move would aim to help Italian lenders at risk of failing the last round of European stress tests, for which results are due on July 29, as they face a collapse in share prices and remain saddled by a mountain of bad loans that make up roughly one-third of the euro zone's total.

"We are in contact with the Italian authorities," a Commission spokeswoman said when asked whether Rome and the EU executive were holding talks on a possible public recapitalisation of Italian banks.

"Based on precedents, there is a number of solutions that can be put in place in full compliance with the EU rules addressing liquidity and capital shortages in banks without adverse effects on retail investors," she added.


EU, Italy weigh public recapitalisation of banks before stress tests
 
Analisi dei fatti salienti della settimana portoghese: le sanzioni rimandate e le dichiarazioni (deliberate) di Schaeuble.

SANÇÕES A PORTUGAL – BRUXELAS QUER PLANO B

Há uma inversão profunda na posição da Comissão Europeia. E a inversão é esta:
a) Já não haverá sanções por causa do passado. Houve um recuo. Ou seja, Portugal não será sancionado por causa do défice de 2015. A razão é simples: Bruxelas percebeu que não tem condições políticas para aplicar sanções apenas por uma falha de 0,2%. Seria absurdo, injusto e prepotente.

b) A nova posição de Bruxelas é sobre o futuro e não sobre o passado. Bruxelas propõe-se dar 3 semanas a Portugal e Espanha para aprovarem novas medidas de correcção do défice deste ano. E a razão é esta: a Comissão Europeia acha que a situação económica em Portugal vai mal e por isso nem sequer aceita aguardar pelo final do ano. Quer medidas correctivas, já.

O que dizer desta nova posição?
Quatro coisas:
a) A primeira – trata-se de uma originalidade. Quando há sanções a aplicar, elas destinam-se a punir os maus resultados do passado e nunca os resultados incertos do futuro;

b) A segunda – trata-se de um arrependimento. Bruxelas, no início do ano, exigiu várias correcções ao Orçamento. Agora, parece que está arrependida de não ter ido mais longe. Vem agora corrigir a sua própria posição do início do ano. Bruxelas quer um Plano B.

c) A terceira – goste-se ou não desta nova posição de Bruxelas, isto é muto mau para o Governo. Significa que Bruxelas e o Governo português estão em rota de colisão. O Governo acha que tudo vai bem na economia. Bruxelas pensa exactamente o contrário. O que comprova que a grande oposição ao Governo não vem do PSD ou do CDS. Vem de Bruxelas.

d) A quarta – o Governo fica numa encruzilhada. Se aceita a imposição de Bruxelas pode ter problemas com a sua base de apoio. Se não aceita, "compra" uma guerra com Bruxelas e isso pode ter consequências sérias nos mercados e na subida dos juros da dívida.

No meio de tudo isto é lamentável a luta política interna. Ontem, Maria Luís Albuquerque veio dizer que a culpa é do Governo e que com ela no Governo não haveria sanções.

  • Esta forma de fazer política é desprezível. Há momentos em que o país devia estar acima das mesquinhas querelas partidárias.

NOVO RESGATE?
A surpresa da semana foram as declarações do MFAlemão acerca da eventualidade de um novo resgate a Portugal
. Houve logo quem dissesse que foi um lapso. Nada disso. Estas declarações foram pensadas e deliberadas. Convém, portanto, não as desvalorizar.

Em primeiro lugar, há que dizer que são afirmações incendiárias. Vindas de quem vêm, criam um alarme brutal. Dão sinais negativos sobre Portugal aos mercados. Merecem, por isso, firme condenação. E ainda são mais criticáveis porque visavam desviar as atenções dos problemas que o MFAlemão está a ter com o Deutsch Bank. Ou seja: para resolver um problema interno, gera um grave alarme externo.

Em segundo lugar, não chega reagir condenando estas declarações. É preciso também agir para evitar que elas se repitam no futuro.

  • Por que é que há espaço para este tipo de declarações? Porque a imagem de Portugal, hoje, no exterior não é boa. Há a ideia de que Portugal está a voltar para trás, que está a regredir.
  • Pois bem. Sendo assim, para evitar danos maiores, é preciso agir do lado das causas e não apenas do lado das consequências. Atacar o mensageiro, sim. Mas não esquecer também a necessidade de mudar a mensagem.
  • Ou seja: o Governo tem de agir do lado das políticas e não apenas do lado do protesto. Se o Governo insistir em políticas de facilidade (tipo 35 horas na função pública, IVA da restauração e outras do género), temo bem que este ambiente se vá agravar no futuro. Convinha prevenir para não ter que remediar.


Notas da semana de Marques Mendes no Negócios
 
Sempre dal medesimo articolo, le divergenze fra Costa e Centeno riguardo alle previsioni di crescita per quest'anno.

COSTA E CENTENO ÀS AVESSAS
Já não é a primeira vez que António Costa e Mário Centeno entram em divergência. Mas esta semana foi mais evidente do que nunca
– o Ministro deu uma entrevista ao Público a explicar a necessidade de rever as previsões económicas e o Primeiro-Ministro, logo a seguir, quase o desmentiu.

Por que é que isto sucede? Porque cada um tem um chapéu diferente.
a) António Costa é um político, só pensa política, não liga muito à economia e tende a desvalorizar tudo o que é negativo;
b) Mário Centeno é um técnico, pensa na economia, sabe ler os dados da economia e fica preocupado com a evolução que a economia leva.

Quem tem razão? Mário Centeno. António Costa está isolado nesta matéria.

  • O Presidente da República já apelou à revisão das previsões.
  • O Ministro das Finanças, idem, aspas.
  • Todas as organizações internacionais (FMI, OCDE, CE) também já o disseram. Ainda esta semana, de novo, o FMI.
O que quer então António Costa?
  • Ele quer que a revisão das previsões se faça o mais tarde possível. Lá para Outubro.
  • Porquê? Para tentar justificar essa revisão em baixa com a conjuntura externa, em particular por causa do Reino Unido.
  • É a sua faceta de político. Em vez de assumir as suas responsabilidades, ainda se vai fazer de vítima e desculpar as suas falhas atirando as culpas para cima dos outros. E o Brexit veio mesmo a calhar para a sua estratégia de vitimização e desresponsabilização.
 
Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal, defende a criação de um veículo europeu para absorver o crédito malparado na carteira dos bancos, de modo a libertar fundos para relançar a economia.
em Portugal, os bancos têm quase 20 mil milhões de euros de malparado, 64% dos quais de empréstimos a micro e pequenas e médias empresas (PME).

A melhor forma de revitalizar o sistema financeiro e a economia passa por criar um veículo a nível comunitário que absorva o malparado da banca do Velho Continente recorrendo a capitalização europeia. A ideia de Carlos Costa não é impor a solução, mas garantir que a opção exista para os bancos que desejem recorrer à mesma.


Carlos Costa defende veículo europeu para limpar o malparado
 
Há países na União Europeia com níveis de crédito malparado que ameaçam a estabilidade financeira e prejudicam a retoma, avisa o economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Maurice Obstfeld dá os exemplos de Portugal e Itália, em entrevista ao Jornal de Negócios em que admite não acreditar num programa europeu de resgate ao setor bancário, apontando obstáculos políticos.


Economista-chefe do FMI. Um programa europeu para a banca? “Não estamos num ponto que permitia isso”
 
O comissário europeu disse ao jornal alemão Bild que “as sanções são necessárias”, argumentando que “será inexplicável para as pessoas” caso as medidas não venham a ser aplicadas.

“Ambos países não conseguiram cumprir os compromissos em 2015 e a Comissão Europeia, para defender a sua credibilidade, deve aprovar sanções contra Espanha e Portugal”, afirmou o democrata-cristão alemão Gunther Oettinger, adiantando que o assunto deve ser discutido ainda esta semana.


Comissário Europeu para a Economia defende sanções contra Portugal e Espanha
 
A maggio i prezzi alla produzione industriale rispetto a un anno fa calano in Portogallo più che nel resto dell'eurozona, accelerando la tendenza dei mesi precedenti.
Portogallo: -4,7% rispetto a maggio 2015, +0,2% rispetto ad aprile.
EZ: -3,9%, +0,6% rispettivamente.
UE28: -3,7% e +0,6%.


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