Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

O indicador de poupança APFIPP/Universidade Católica diminuiu "cerca de 3 pontos em Junho", revelam as instituições em comunicado. Este indicador recuou assim para os 48,8 pontos, mantendo-se "abaixo da média dos últimos dois anos".

Os dados divulgados esta quinta-feira, 14 de Julho, revelam assim que os portugueses continuam a reduzir as suas poupanças. "As famílias têm diminuído a sua taxa de poupança em cerca de 0,15 ponto percentuais do PIB em cada trimestre desde meados de 2014", revela a mesma fonte.

Este é apenas mais um indicador que mostra que as famílias portuguesas estão a reduzir as poupanças. Os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelaram que a taxa de poupança das famílias recuou para o nível mais baixo dos últimos 17 anos, no primeiro trimestre do ano. Uma evolução justificada pelo aumento do consumo, já que os rendimentos têm aumentado.


(JN)
 
Altri ammonimenti contro l'ottimismo dei dati di bilancio del primo trimestre.

Depois da UTAO, é a vez do CFP dizer que, embora até agora haja boas notícias na vertente orçamental, elas poderão não se estender pelos restantes meses de 2016. Porquê? Porque vários "riscos relevantes" ainda não aparecem nos números disponíveis. Entre eles está o aumento da despesa relacionado com a reposição dos cortes nos salários dos funcionários públicos, a redução do horário de trabalho da Função Pública de 40 para 35 horas, a diminuição do IVA na restauração e o aumento da despesa com apoios sociais.



Conselho das Finanças Públicas pede “prudência” na análise das boas notícias orçamentais


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A comissária europeia responsável pela Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou hoje, em Bruxelas, ser “ainda prematuro” avançar com uma data para uma decisão final sobre a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Em conferência de imprensa, a responsável - que se escusou a dar mais pormenores sobre o processo - referiu estar a “trabalhar muito de perto com as autoridades portuguesas”, acrescentando que o processo “está a avançar e tem sido muito construtivo, mas que "é ainda prematuro para dizer quando se poderá ter uma decisão final”.


CGD: Bruxelas considera "prematuro" definir prazo para decisão final
 
Depois de ter feito derrapar o défice de 2014, o BES pode voltar a contribuir para um pior resultado das contas públicas portuguesas este ano. Num relatório publicado esta quinta-feira, 14 de Julho, a instituição liderada por Teodora Cardoso admite que a compensação dos lesados do Grupo Espírito Santo poderá ter um impacto negativo para o défice de 2016.

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A via de contágio para as contas públicas deverá ser o Fundo de Resolução que, soube-se em Junho, será chamado a contribuir para a compensação dos lesados do BES. Essa entidade está dentro do perímetro das Administrações Públicas. Logo, as suas operações contam para o défice. Porém, ainda não é possível saber que montante está em jogo nem o timing das compensações.


BES volta a penalizar défice? Compensação de lesados pode prejudicar contas deste ano
 
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai avançar com uma nova emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), o produto de poupança do Estado que estreou este ano com grande procura por parte dos pequenos aforradores portugueses.

De acordo com uma publicação do IGCP em Diário da República, as "OTRV Agosto de 2021" têm um montante indicativo de 500 milhões de euros, valor que "poderá ser aumentado, por opção do emitente, até ao dia 2 de agosto de 2016".

Foi essa a opção do Estado português na primeira emissão, tendo sido emitidos 750 milhões de euros em OTRV Maio 2021 quando o primeiro montante indicativo era de 350 milhões de euros.

Contudo há diferenças nesta nova emissão que o IGCP vai agora lançar, uma vez que a remuneração bruta dos títulos será de 2,05%, abaixo dos 2,2% da primeira emissão.


IGCP emite mais obrigações para o retalho com juros mais baixos
 
O problema da União Europeia (UE) é “mais o défice de bom senso” dos que os défices orçamentais, acusa o The Wall Street Journal (WSJ), num editorial em que critica a decisão da Comissão Europeia e do Conselho Europeu (Ecofin) de avançar com sanções contra Portugal e Espanha, mesmo que venham a ser zero, como se perfila.

O influente jornal norte-americano diz (versão para assinantes) que “os ministros das Finanças da União Europeia continuam a punir os países por fazerem aquilo que funciona”. “Este pessoal nunca mais aprende”, escrevem num tom mais informal. O artigo é, todo ele, um ataque cerrado às posições mais duras a favor da aplicação no sentido mais estrito e técnico do termo das regras do Pacto de Estabilidade, no fundo, às posições da Alemanha, Holanda, Eslováquia, Finlândia, por exemplo.


Sanções. WSJ diz que Europa tem é "défice de bom senso"
 
Altre possibili conseguenze delle sanzioni.

No âmbito do artigo 126.9 do tratado europeu, a Comissão irá agora também propor, para depois o Conselho aprovar, novas metas orçamentais para este ano e o próximo, que considera essenciais para que Portugal veja os seus desequilíbrios orçamentais corrigidos.

Desde que Portugal ficou sujeito ao procedimento por défice excessivo que essas metas já tinham sido definidas, com o Conselho a recomendar, por exemplo, a Portugal que, em 2016, reduzisse o seu défice estrutural em 0,6 pontos percentuais. Esta meta pode agora ser alterada e apresentados também novos objectivos para 2017.

O Conselho pode ainda decidir recomendar a adopção de determinadas medidas para que essas metas sejam atingidas. O artigo 126.9 afirma que o Conselho “pode decidir notificar o Estado-membro para, num dado prazo, tomar medidas destinadas a reduzir o défice para um nível que o Conselho considerar necessário”. Além disso, “o Conselho pode pedir ao Estado-membro em causa que lhe apresente relatórios de acordo com um calendário específico, a fim de analisar os esforços de ajustamento”.


Bruxelas define novas metas orçamentais para Portugal
 
Battibecchi iberici.

O primeiro-ministro português critica Luís de Guindos por este ter dito que Espanha não é Portugal (numa clara alusão a que Espanha estaria melhor em termos de saldo orçamental). A notícia é avançada pelo El País.

"Não atire pedras ao vizinho porque lhe podem cair em cima da cabeça", diz António Costa depois de Espanha ter feito uma alusão às diferenças entre a multa a ser aplicada pela Comissão Europeia a Espanha e a Portugal.

A polémica entre os dois países — a primeira em muito tempo — ocorre quando ambos os países da Península Ibérica enfrentam multas da Comissão Europeia por não terem sido cumprido as metas do défice.

A resposta ao Ministro das Finanças espanhol Luís de Guindos, que disse que a situação dos dois países não era igual, foi feita durante uma intervenção de António Costa, em Setúbal.
"Efectivamente Espanha não é Portugal. Há diferenças. A Comissão Europeia reconheceu que este ano o déficit português ficará abaixo dos 3%, já a outros não o há reconhecido", disse o primeiro-ministro português em tom irónico.


(EC)
 

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