Stai usando un browser molto obsoleto. Puoi incorrere in problemi di visualizzazione di questo e altri siti oltre che in problemi di sicurezza. . Dovresti aggiornarlo oppure usarne uno alternativo, moderno e sicuro.
Titoli di Stato area EuroTitoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività
O crescimento das vendas no comércio a retalho desacelerou em Agosto, tanto em termos mensais como na comparação homóloga.
Segundo os dados divulgados esta sexta-feira, 30 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), oíndice de volume de negócios no comércio a retalho subiu 2,9% em Agosto, face ao mesmo mês do ano passado, um crescimento mais fraco do que nos dois meses anteriores (3,9% em Junho e 4,2% em Julho).
Este abrandamento foi determinado pelo agrupamento de produtos alimentares, que passou de uma taxa de variação de 6,8% em Julho para 3,5% em Agosto. O índice do agrupamento de produtos não-alimentares passou de uma taxa de variação homóloga de 2,3% em Julho, para 2,6% em Agosto.
Em comparação com o mês anterior, as vendas no comércio a retalho cresceram 0,2%, um avança mais tímido do que em Julho, quando as vendas subiram 1,4%.
O emprego neste sector cresceu 2,7% em Agosto face ao período homólogo, ligeiramente acima dos 2,6% registados nos dois meses anteriores.
As remunerações, por seu lado, aumentaram 5,9%, depois de terem crescido 5,3% em Julho.
A suspensão parcial de compromissos de fundos comunitários de 2017 a Portugal e Espanha tem segunda-feira mais um episódio importante: um diálogo de duas horas entre os deputados do Parlamento Europeu e a Comissão Europeia sobre esta penalização aos dois países por terem falhado metas orçamentais entre 2012 e 2015.
Trata-se do último passo antes da proposta da Comissão Europeia, a qual poderá adiar um máximo de 900 milhões de euros, escreveu a agência Lusa. Um documento interno da Comissão Europeia divulgado sexta-feira pelo Político – que prepara a visita ao Parlamento do vice-presidente Jyrki Katainen, e a comissária Corina Cretu, responsável pela política regional – aponta a decisão para meados de Novembro, e tenta desvalorizar o tema.
Por um lado, sublinha-se que para a Comissão não faz sentido ter proposto em Julho uma anulação das multas aos países (outra sanção a que estavam sujeitos), e vir agora propor mão pesada na suspensão de fundos; por outro lado, defende-se que a suspensão não interromperá investimentos que estão no terreno: isto porque se aplica apenas a parte dos compromissos futuros – e como há atrasos na execução, haverá dinheiro para transferir de Bruxelas contra os compromissos já assumidos; finalmente, embora não afecte o montante total suspenso que vier a ser definido, a Comissão garante que proporá que não se aplique a fundos e programas que considera essenciais nos vários países, como os que combatem o desemprego jovem.
No documento de preparação é ainda evidente a preocupação em deixar claro que a Comissão pretende evitar a ocorrência de impactos negativos na economia dos dois países. Os comissários preparam-se por isso para repetir aos deputados europeus a ideia de que uma suspensão “não irá ter qualquer impacto de curto prazo” nos projectos já a decorrer, garantindo que qualquer limitação em relação a novos projectos “será imediatamente retirada depois de Portugal e Espanha adoptarem uma acção efectiva para reduzir o seu défice”.
Além disso, a Comissão, embora diga que não tem espaço de manobra para não recomendar uma suspensão, assume que tem a possibilidade de definir a dimensão dos limites impostos. “A Comissão pode fazer uma proposta de suspensão que fica bem abaixo do máximo definido na legislação”, deverão deixar claro os comissários, que pretendem “passar a mensagem que [a suspensão] irá ser aplicada de forma prudente e, portanto, de forma cuidadosa”.
A Comissão não define uma data para que seja feita a recomendação, garantindo querer ouvir primeiro a opinião dos deputados europeus.
O Governo mandou apertar o cinto aos hospitais na parte final do ano para cumprir as metas do défice. Ficam congeladas quaisquer despesas de investimento, que estarão condicionadas a autorização prévia do ministro da Saúde. E é ainda imposta uma limitação aos gastos que fiquem acima da média dos últimos oito meses em despesas com reposição de materiais e até de medicamentos, entre outros. A ordem foi dada num despacho assinado pelo secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado.
Pela primeira vez, desde 2013, o governo terá uma ajuda contabilística que embelezará o rácio do défice público que conta para Bruxelas (Eurostat) e os mercados financeiros.
Sem os ajustamentos extraordinários em causa – que por o serem não refletem a situação estrutural da execução orçamental – o défice de 2016 ficará em 2,2% do Produto Interno Bruto (4,2 mil milhões de euros, o valor em contabilidade nacional) e não em 2,9% (5,5 mil milhões, o valor em contabilidade pública, sem essas medidas).
É uma diferença substancial, um bónus de 1,3 a 1,4 mil milhões de euros, que decorre da aplicação das regras contabilísticas europeias. De acordo com explicações do Ministério das Finanças sobre a execução orçamental, que recorrem a números do Instituto Nacional de Estatística (responsável pelo apuramento do défice em contabilidade nacional), as medidas e fatores em causa são de natureza diversa e, no seu conjunto, explicam a totalidade da tal diferença.
A un anno dalle elezioni che hanno portato al governo Costa, il bilancio di Marques Mendes sulla geringonça (il nomignolo affibbiato all'alleanza PS-BE-PCP).
Aspectos positivos da geringonça
Estabilidade – Goste-se ou não se goste do Governo e da solução política encontrada, a verdade é que temos vivido em clima de estabilidade. E, se compararmos com o impasse político que se vive em Espanha, isso é uma mais-valia. Não nos podemos dar ao luxo de passarmos o tempo em eleições.
A Banca – Este é dos aspectos mais positivos da actual governação. António Costa tem vindo a resolver na Banca os problemas que Passos Coelho adiou. A capitalização da CGD está resolvida; o divórcio no BPI está consumado; a reestruturação acionista do BCP está prestes a fazer-se; falta só a venda do Novo Banco.
O défice – É o aspecto mais positivo do Governo no plano económico-financeiro. Os dados de Agosto mostram que o défice pode mesmo ficar nos 2,5%, à custa do forte controle da despesa (cortes nos subsídios para as empresas públicas, cortes na aquisição de bens e serviços e cortes no investimento público, que no final do ano podem ascender a um 1,5 mil milhões de Euros.
Aspectos negativos da geringonça
Baixo crescimento – Na oposição, PS, BE e PCP só falavam de crescimento económico. E parecia que tinham uma solução rápida e milagrosa para pôr o país a crescer. Hoje o país cresce metade do que o Governo previa no Orçamento. E esta é uma das grandes debilidades da governação. Assinalado esta semana pela agência canadiana DBRS.
Clima de incerteza – Temos um grave clima de incerteza na Europa e no mundo. Em vez de ajudar a reduzi-lo, o Governo agrava-o. Agrava a incerteza económica rasgando compromissos; Agrava a incerteza dos investidores, com a ideia de mais impostos. Com toda esta incerteza, os juros da dívida a 10 anos ressentem-se. No espaço de 1 ano, os juros desceram muito em Espanha e subiram muito em Portugal. A diferença entre Portugal e Espanha é agora 5 vezes superior ao que era há um ano atrás.
Falta de reformas – Há uma certa sensação de que o Governo faz navegação à vista. Não há grandes objectivos e muito menos reformas dignas desse nome. Por causa das linhas vermelhas colocadas pelo PCP e pelo BE. Este é o Governo menos reformista de sempre. E por isso fica a sensação de que o único grande cimento é o poder. O poder pelo poder.
O Governo prometeu continuar com a devolução de rendimentos no próximo ano, mas o Orçamento do Estado para 2017 também deverá incluir aumentos de alguns impostos indirectos, como o agravamento da tributação sobre imóveis de elevado valor.
A cerca de duas semanas para a entrega da proposta do OE2017 na Assembleia da República, o Governo, pela voz de ministros ou de secretários de Estado, garantiu que a devolução de rendimentos - sobretudo através do fim dos cortes salariais na Função Pública e da sobretaxa do Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares (IRS) - é para continuar no próximo ano, avança a Lusa citada pelos site noticiosos.
No entanto, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse já que as alterações fiscais previstas para o próximo ano "terão o mesmo padrão de 2016", através de um "balanceamento entre impostos directos 'versus' indirectos".
O OE2017 deverá incluir um novo imposto sobre o património imobiliário de valor mais elevado, uma medida que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, lembrou que estava inscrita no programa do Governo, avança a Lusa.