Obbligazioni societarie La saga della famiglia Espírito Santo: cosa succederà alle obbligazioni BES ed ESFG?

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La nuova Banca taglia 130 soldati ma Bruxelles richiede più uscite
La New Bank prevede di raggiungere la fine dell'anno con meno di 5.580 lavoratori, con l'uscita di 130 banchieri nella seconda metà. Ma Bruxelles chiede che le riduzioni vanno ancora di più.
 
Saída de Portugal do rating “lixo” vai melhorar capital e resultados da banca

Maria Teixeira Alves
07:20

A S&P tirou Portugal de lixo e nos resultados do terceiro trimestre dos bancos essa subida terá um impacto positivo nos números e rácios dos bancos. Como a dívida pública está a valorizar (yields a descer) os bancos têm mais-valias para registar nos fundos próprios, logo mais capital, ou em resultados na parte que está na carteira de negociação. Passado quase um mês da saída de Portugal de lixo a S&P ainda não tirou o BCP de lixo. Só os bancos com capital espanhol tiveram essa benesse.





O BPI vai divulgar os resultados de Janeiro a Setembro de 2017 no próximo dia 24 de outubro, o BCP tem na agenda a data de 13 de novembro e a Caixa Geral de Depósitos divulga resultados a 27 de outubro. Neste momento não se conhece a data de divulgação nem do Novo Banco, nem do Santander Totta, nem do Montepio Geral.

No entanto sabe-se que até ao fim de setembro, com a saída de Portugal da categoria de “lixo”, os juros da dívida soberana nacional caíram e com isso os números que os bancos irão divulgar poderão já incluir o impacto positivo dessa subida dos juros na dívida que os bancos têm em carteira.

Como a cotação da dívida pública está a valorizar (yields a descer) os bancos têm mais-valias para registar nos fundos próprios, logo terão mais capital, ou em resultados, consoante a forma como os bancos têm contabilizado nos seus balanços os investimentos em dívida pública (até à maturidade ou disponível para venda).

Até ao fim do ano o impacto será também sentido nos custos de financiamento por via da melhoria dos seus ratings na sequência da reavaliação feita ao risco soberano. Mas aqui o BCP não foi beneficiado pela Standard & Poor’s com uma revisão em alta do rating.

No passado dia 15 de setembro a agência de rating Standard & Poor’s reviu em alta o rating de crédito a longo prazo da República Portuguesa para de BB + para BBB-, com um Outlook estável, e dentro deste contexto, a República Portuguesa obteve um “investment grade”, o que aconteceu pela primeira vez desde janeiro de 2012. Desde então os juros da República nas OT a 10 anos no mercado secundário caíram cerca de 40 pontos base para uma taxa de juro atual de 2,38%. Neste momento o spread face à dívida alemã (prémio de risco) baixou e está nos 194 pontos base.

Após a revisão da classificação feita à dívida da República Portuguesa, e de ter elevado o rating da dívida portuguesa à condição de investimento a S&P repetiu e o mesmo procedimento para dois bancos portugueses BPI e Santander Totta. Só o BCP se manteve na categoria de “lixo” para a agência. E quase um mês depois da saída de Portugal de rating “lixo”, só os bancos detidos por grandes bancos espanhóis saíram da categoria de lixo para a agência de rating. O que é um sinal da fraca convicção da agência com a capacidade financeira dos bancos portugueses.

Tanto o BPI como o Santander Totta viram o rating subir de “BB+” (último nível de investimento especulativo) para BBB- (primeiro patamar de ‘investment grade’), com outlook “estável”.

Até agora, a S&P não atualizou a classificação do Millennium BCP (atualmente com classificação de longo prazo no BB-, ainda lixo) e com perspectiva estável.


Na primeira linha de impacto a beneficiar da subida do rating da República estão sempre os bancos. Em primeiro lugar ao nível dos custos de financiamento dos bancos o que terá reflexos nos depósitos de clientes. “Isso permitirá uma redução gradual dos custos de financiamento, em linha com a redução do prémio de risco soberano. Em qualquer caso, a posição de liquidez atual do setor (peso do crédito sobre depósitos abaixo de 100%) e o baixo custo dos depósitos dos clientes (que representam cerca de 70% da estrutura de financiamento) deve evitar qualquer impacto material a curto prazo”, dizem os analistas contactados pelo Jornal Económico.

Em julho de 2017, o custo médio de um novo depósito em Portugal foi de 0,22% para o segmento empresas e 0,27% para as famílias.

Vejamos agora o impacto da saída de Portugal de lixo para o financiamento dos bancos no BCE.
O financiamento obtido pelo setor bancário português através do Banco Central Europeu situou-se em 23,6 mil milhões de euros em agosto (cerca de 6% do total dos ativos do sistema), estando 95% do valor (22,4 mil milhões de euros) relacionados com operações de refinanciamento de longo prazo. “Neste caso, não haverá um benefício imediato. Na verdade, lembremos que a classificação como grau de investimento da DBRS já permitia que o país fosse elegível para os programas de compras de dívida pública do BCE”, dizem os analistas.

Outro impacto é ao nível do valor da carteira de dívida pública. Anos e anos a comprar dívida do Estado português para o ajudar a financiar-se, por um lado, e por outro porque era preciso engordar a rubrica “resultados de operações financeiras”, do produto bancário, os bancos portugueses investiram bastante em dívida pública. E como a dívida pública está a valorizar (yields a descer) os bancos têm mais-valias para registar nos fundos próprios, logo mais capital.

No BCP a carteira total de dívida soberana era próxima de 9,9 mil milhões de euros em junho de 2017, dos quais 5,1 mil milhões de euros relativos à dívida portuguesa. A exposição a títulos portugueses era de 3,65 milhões de euros, enquanto os títulos de curto prazo (BT) no portfólio ascendiam a 589 milhões de euros.

Já no BPI a carteira de dívida soberana era de 3,8 mil milhões de euros no final do 1º semestre de 2017, dos quais cerca de 2,3 mil milhões de euros referente à dívida portuguesa. A exposição a dívida de longo prazo era de cerca de 300 milhões de euros, enquanto a maior parte
1,95 mil milhões de euros eram títulos de curto prazo (BT).

No caso do BCP, 4,9 mil milhões de euros ou 97% da carteira de obrigações portuguesas referem-se à carteira de investimento do banco e apenas 158 milhões de euros estão na carteira de negociação. Neste contexto, o impacto imediato de qualquer variação de preço será contabilizado em capital (reservas).

Dizem os analistas também que “observamos também que 2,78 mil milhões de euros desses títulos têm prazo de vencimento superior a 5 anos, enquanto que apenas 967 milhões de euros têm prazo de vencimento abaixo de 1 ano”.

A subida de rating do país para um nível acima de lixo foi positivo e inesperado. E isso permitirá
um conjunto mais amplo de investidores olharem para os ativos portugueses com impactos consequentes no valor dos ativos e nos custos de financiamento, melhorando também a percepção de sentimento risco para Portugal.


Há um conjunto de investidores internacionais em dívida pública que até agora não podiam fazer aquisição de dívida de Portugal para as suas carteiras e que agora podem fazer, explicam os analistas.

Mas os mesmos analistas destacam que é importante obter uma classificação semelhante de uma das outras maiores agências (Fitch ou Moody’s), já que as regras e os mandatos de alguns investidores tendem a ter esse requisito. Alguns fundos de pensões ou outros investidores privados que pelas regras que seguem não podem comprar dívida que não tenha grau de investimento em pelo menos duas das três grandes agências de ‘rating’ (Fitch, S&P e Moody’s).

O Banco de Portugal tem vindo a fazer recomendações para que os bancos não concentrem em demasia os seus investimentos na dívida pública por causa do impacto que pode vir a ter em capital.

Ler também neste jornal “Bancos vão ter de registar no capital ganhos e perdas com dívida pública”

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Il Novo Banco ha ancora tanto rating da scalare verso l'alto ...
 
Novo Banco corta 130 empregos

Revista de Imprensa JE
08:58

A entidade bancária prolongou para os últimos seis meses de 2017 o plano de reformas antecipadas que começou em fevereiro. Bruxelas quer uma redução de efetivos maior.





O Novo Banco espera chegar ao final deste ano com menos de 5.580 funcionários, o que significa um corte de 130 empregos face a 30 de junho, avança o Jornal de Negócios. Segundo a edição desta terça-feira do matutino, a entidade bancária prolongou para os últimos seis meses de 2017 o plano de reformas antecipadas que começou em fevereiro.

A redução de efetivos surge na sequência de imposições de Bruxelas. Apesar de ainda não se saber a dimensão dos cortes, ao que o diário apurou, o plano de reestruturação prevê novos objetivos de diminuição de trabalhadores e fecho de balcões.

Tal como escreveu o Jornal Económico, na última edição, o Lone Star vai afinal injetar a totalidade dos mil milhões de euros no Novo Banco já em este ano, em vez de deixar uma parcela de 250 milhões para investir até 2020, como inicialmente previsto. Ainda que o closing da operação, este mês, possa injetar apenas 750 milhões de euros, os 250 milhões remanescentes serão injetados até ao final de 2017.

Na semana passada, o presidente do Novo Banco disse que o fundo norte-americano Lone Star já tinha autorização do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a instituição bancária, acreditando que a concretização do negócio está para breve.

“A operação segue agora entre comprador e vendedor, o banco apenas ajuda a construir as necessidades para tornar a venda possível (…), mas o entusiasmo que vejo no comprador e a competência que vejo no vendedor vão assegurar, certamente, que a venda será feita em muito curto espaço de tempo”, disse António Ramalho à agência noticiosa Lusa.


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