Obbligazioni societarie La saga della famiglia Espírito Santo: cosa succederà alle obbligazioni BES ed ESFG?

Novo Banco leva Carlos Costa a Belém

Novo Banco leva Carlos Costa a Belém
Ontem 18:52 Mónica Silvares e Maria Teixeira Alves
O governador do Banco de Portugal foi chamado a Belém para um encontro, esta tarde, extra-agenda. Marcelo Rebelo de Sousa recebe Carlos Costa com um ponto na agenda: venda do Novo Banco. A CGD não é o motivo da reunião, soube o Económico.

card_carlos_costa_marcelo_rebelo_sousa_170516_foto_paulo_figueiredo.jpg

Paulo Figueiredo
A venda do Novo Banco é a razão do encontro que decorreu esta tarde entre Marcelo Rebelo de Sousa e Carlos Costa, no Palácio de Belém, soube o Económico junto e fonte familiarizada com o assunto.

Ao contrário do que foi inicialmente avançado, a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos não é o motivo deste encontro.

"Esta é uma reunião de rotina, que o Presidente faz periodicamente, normalmente todos os meses, e é uma prática que o Chefe de Estado começou, mesmo antes de tomar posse", diz fonte conhecedora da reunião.

A audiência entre o governador e o Chefe de Estado não está, no entanto, na agenda oficial disponível no site da Presidência da República.

Até ao fim do mês de Junho, o Banco de Portugal decide se avança para um modelo de venda directa do Novo Banco, ou para um modelo de venda em mercado de capitais. Só nessa altura será publicada a 'process letter' que os interessados aguardam para decidir se avançam com uma proposta de compra.

Os contactos informais com os interessados que assinaram o acordo de confidencialidade para consultar o 'data room' do Novo Banco, estão a decorrer durante o mês de Junho, para aferir da probabilidade de sucesso num processo de venda directa. Com os investidores institucionais para uma solução de mercado, o contacto foi feito durante o 'roadshow' que esteve a decorrer no início do processo de venda.

O Fundo de Resolução lançará a 'process letter' em Julho depois de ser decidido o modelo de venda. Nessa serão definidos os calendários para a entrega de propostas, o prazo para o período de análise e para a decisão.

Marcelo Rebelo de Sousa quer saber como é que está a de correr esta fase para aferir da probabilidade de venda do Novo Banco durante o Verão.

A notícia da reunião começou por ser avançada pela RTP 3, que dizia que os temas em discussão seriam a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e a venda do Novo Banco.

Mas o Económico sabe que a Caixa não é o tema deste encontro.

Recorde-se que hoje o primeiro-ministro afirmou que a Comissão Europeia procederá a uma “avaliação” sobre o pedido de capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para analisar as reais necessidades de financiamento e afastar dúvidas sobre ajudas de Estado. Depois de ter dito que estava quase concluído o processo de recapitalização da Caixa com Bruxelas.

“Para que a Comissão Europeia se possa pronunciar tem de proceder a uma avaliação das necessidades efectivas de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Bruxelas tem de verificar se a capitalização é adequada às necessidades ou é uma capitalização que, ultrapassando as necessidades efectivas da Caixa, pode configurar uma ajude de Estado”, justificou António Costa.

Fontes ligadas ao processo admitem que esta "avaliação" é o argumento de António Costa para adiar a Comissão Parlamentar de Inquérito à CGD que o PSD anunciou no debate quinzenal que vai requerer. O partido liderado por Pedro Passos Coelho anunciou que ia requerer "a constituição imediata e obrigatória de uma comissão de inquérito para apurar responsabilidade de Governos e Administrações na gestão da CGD". Contudo, o deputado social-democrata, Carlos Silva, disse esta tarde no Etv que o PSD ainda não definiu o âmbito dessa Comissão.

Esta vai ser a sexta Comissão Parlamentar de Inquérito à banca desde 2008.

Banco de Portugal não comenta a reunião

A Moody´s, no seu relatório sobre Portugal, ontem divulgado abordada a questão do sector bancário. "O sector bancário continua a ser uma fonte de risco para o Governo. O Governo pretende injectar capital no banco estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD, que tem uma avaliação b3 / B1 para possível revisão em baixa), embora a quantidade de capital necessário permaneça obscura. Esperamos que a injecção de capital na Caixa não tenha impacto sobre as finanças públicas, como a recapitalização terá de ser conduzida em mercado de modo a não desencadear a violação das regras comunitárias relativas aos auxílios estatais. No entanto, a dívida pública vai com toda a probabilidade aumentar na mesma proporção do montante da injecção de capital, assumindo que o governo vai financiar o aumento de capital da CGD com dívida".

Sobre o Novo Banco, a agência de 'rating' diz que "o processo de venda, que está actualmente em curso, constitui um risco adicional, embora de forma mais indirecta e a longo prazo para o Governo Português. Enquanto a recapitalização do Estado de Novo Banco (através de um empréstimo ao Fundo de Resolução) já foi totalmente reflectido nas contas do Orçamento do Estado e na dívida do Governo em 2014, qualquer défice na venda [se for feita abaixo dos 4,9 mil milhões] tem impacto no fundo de resolução e terá de ser suportado pelos outros bancos portugueses, com impactos nas suas contas".

Até agora os interessados conhecidos no Novo Banco são o fundo Apollo; o BCP; o BPI e o Santander Totta. Estas instituições terão assinado o acordo de confidencialidade para consultar o 'Data Room'.
 
leggo l'unico commento in fondo all'articolo.......
guillermoperona14
18/06/2016 15:03 horas


Madre mia,bankia a la portuguesa.



brutto precedente se non erro........
aspettiamo a cantare vittoria......



. La Moncloa ha infatti deciso di imporre pesanti perdite agli investitori delle banche nazionalizzate negli ultimi anni e di assumere advisor esterni per la gestione degli asset bancari.

L'ultimo provvedimento governativo per rivitalizzare un settore pesantemente colpito dallo scoppio della bolla immobiliare spagnola obbligherà azionisti e obbligazionisti a condividere i costi di ristrutturazione di cinque banche, mentre la scelta di McKinsey e Nomura quali advisor è solo l'ultimo tentativo di cambiare le sorti del piano di cessione di alcuni istituti come Catalunya Banc di cui il Frob non è riuscito a trovare un acquirente.

Il Frob, il fondo per la ristrutturazione ordinata del settore bancario istituito dalle autorità iberiche per risollevare le sorti di un comparto messo in ginocchio anche dal collasso dell'economia, imporrà perdite di quasi il 61% ad azionisti e obbligazionisti. Per quanto riguarda Bankia, la banca che più ha beneficiato dell'intervento statale e l'unica rimasta quotata sulla Borsa di Madrid, i soci perderanno tutti i capitali investiti e i possessori di titoli di debito junior subiranno
perdite di circa il 30% rispetto all'investimento originario.

Inoltre, per soddisfare le richieste avanzate dall'Unione Europea per concedere gli aiuti concordati con la Moncloa, il valore nominale delle azioni dell'istituto di Valencia sarà ridotto da 2 a 0,01 euro e quello delle azioni privilegiate e dei bond subordinati da 6,911 miliardi a 4,841 miliardi. Per ricapitalizzare Bankia bond e privilegiate saranno convertite in azioni ordinarie e il Frob inietterà 10,7 miliardi. Tali operazioni porteranno gli investitori a detenere poco meno dell'1% del capitale della banca.

Il Frob ridurrà il valore delle azioni privilegiate di Catalunya Banc del 61%, di Banco Gallego del 50% e di NGC Banco del 43% per poi convertirle in titoli ordinari. In questi tre casi, essendo istituti non quotati, il governo concederà agli azionisti la possibilità di cedere i titoli al fondo di garanzia dei depositi bancari.
 
leggo l'unico commento in fondo all'articolo.......
guillermoperona14
18/06/2016 15:03 horas


Madre mia,bankia a la portuguesa.



brutto precedente se non erro........
aspettiamo a cantare vittoria......



. La Moncloa ha infatti deciso di imporre pesanti perdite agli investitori delle banche nazionalizzate negli ultimi anni e di assumere advisor esterni per la gestione degli asset bancari.

L'ultimo provvedimento governativo per rivitalizzare un settore pesantemente colpito dallo scoppio della bolla immobiliare spagnola obbligherà azionisti e obbligazionisti a condividere i costi di ristrutturazione di cinque banche, mentre la scelta di McKinsey e Nomura quali advisor è solo l'ultimo tentativo di cambiare le sorti del piano di cessione di alcuni istituti come Catalunya Banc di cui il Frob non è riuscito a trovare un acquirente.

Il Frob, il fondo per la ristrutturazione ordinata del settore bancario istituito dalle autorità iberiche per risollevare le sorti di un comparto messo in ginocchio anche dal collasso dell'economia, imporrà perdite di quasi il 61% ad azionisti e obbligazionisti. Per quanto riguarda Bankia, la banca che più ha beneficiato dell'intervento statale e l'unica rimasta quotata sulla Borsa di Madrid, i soci perderanno tutti i capitali investiti e i possessori di titoli di debito junior subiranno
perdite di circa il 30% rispetto all'investimento originario.

Inoltre, per soddisfare le richieste avanzate dall'Unione Europea per concedere gli aiuti concordati con la Moncloa, il valore nominale delle azioni dell'istituto di Valencia sarà ridotto da 2 a 0,01 euro e quello delle azioni privilegiate e dei bond subordinati da 6,911 miliardi a 4,841 miliardi. Per ricapitalizzare Bankia bond e privilegiate saranno convertite in azioni ordinarie e il Frob inietterà 10,7 miliardi. Tali operazioni porteranno gli investitori a detenere poco meno dell'1% del capitale della banca.

Il Frob ridurrà il valore delle azioni privilegiate di Catalunya Banc del 61%, di Banco Gallego del 50% e di NGC Banco del 43% per poi convertirle in titoli ordinari. In questi tre casi, essendo istituti non quotati, il governo concederà agli azionisti la possibilità di cedere i titoli al fondo di garanzia dei depositi bancari.
Teoricamente un taglio ai senior è possibile ora solo nell'ambito delle regole del bail in
 

Users who are viewing this thread

Back
Alto