Vespasianus
Princeps thermarum
De acordo com uma versão preliminar do Programa de Estabilidade (PE) a que o DN teve acesso e que nesta manhã é votado em Conselho de Ministros, o saldo público estrutural reduz-se neste ano o equivalente a 0,3% do produto interno bruto (potencial, a medida de referência nos tratados), um valor que é metade do que continua a ser exigido pela Comissão Europeia e os credores europeus, que "recomendam" uma correção de 0,6% desde julho do ano passado.
Em 2017, Portugal prossegue este ajustamento, mas fica sempre aquém do mínimo de 0,5% inscrito no pacto: corrige 0,4% em 2017, outros 0,4% em 2018 e, finalmente, 0,5% em 2019.
É certo que neste novo PE as Finanças prometem que o défice clássico (nominal) caia neste ano e, finalmente, fique abaixo dos 3%, evoluindo até um excedente de 0,1% em 2020. O problema é que, enquanto um país tiver uma dívida pública acima dos 60%, aplica-se sempre a regra do ajustamento estrutural independentemente de já não violar o teto dos 3%.
Programa De Estabilidade - Costa empurra para o fim da legislatura cortes na despesa ou subida de impostos
Em 2017, Portugal prossegue este ajustamento, mas fica sempre aquém do mínimo de 0,5% inscrito no pacto: corrige 0,4% em 2017, outros 0,4% em 2018 e, finalmente, 0,5% em 2019.
É certo que neste novo PE as Finanças prometem que o défice clássico (nominal) caia neste ano e, finalmente, fique abaixo dos 3%, evoluindo até um excedente de 0,1% em 2020. O problema é que, enquanto um país tiver uma dívida pública acima dos 60%, aplica-se sempre a regra do ajustamento estrutural independentemente de já não violar o teto dos 3%.
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