Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

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Anche il ministro delle infrastrutture garantisce che non esistono misure segrete inviate a Bruxelles (il Piano B): è l'altro leit-motiv di queste settimane, insieme al "non c'è pericolo che la DBRS ci declassi".
Le istituzioni portoghesi cercano di rassicurare, in un momento evidentemente turbolento.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu hoje que o Governo não elaborou nenhum plano de contingência, mas um documento de esclarecimentos técnicos sobre os cenários previstos no Programa de Estabilidade (PE).


"Não há nenhum plano de contingência nem nenhum plano secreto. Há, como todos os anos existem, esclarecimentos à UTAO e ao CFP e, certamente, a Bruxelas. É tão secreto quanto o senhor ministro das Finanças ainda na quarta-feira se referiu no parlamento, não tem secretismo nenhum, são esclarecimentos técnicos que sempre se prestam sobre documentos desta natureza e não tem nenhuma lógica de planos de contingência", garantiu Pedro Marques.


O ministro, que falava aos jornalistas no final de uma reunião em sede de concertação social, destinada a discutir os programas Nacional de Reformas e de Estabilidade com os parceiros sociais, assegurou que o Governo não preparou qualquer plano B e que apenas enviou "esclarecimentos técnicos" à Unidade de Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), ao Conselho de Finanças Públicas (CFP) e a Bruxelas, que os solicitaram.

(Económico)

 

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"Não há nenhum quadro secreto. Há simplesmente um documento de trabalho que foi enviado à Unidade Técnica de Apoio Orçamental, ao Conselho de Finanças Públicas e aos serviços da União Europeia, que simplesmente discrimina em relação aos anos de 2017, 2018 e 2019 o conjunto de impactos estimados das medidas do programa de estabilidade", afirmou António Costa. "A prova de que não é secreto é que fica aqui o documento", acrescentou, entregando o quadro.

O primeiro-ministro acrescentou que o documento "nada tem a ver com a execução orçamental de 2016" e que "não esconde escandalosos aumentos de impostos nem terríficos cortes de prestações sociais", aproveitando para deixar uma crítica a Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas. "Acha que a dra. Teodora Cardoso teria dito o que disse se [o documento] tivesse alguns aumentos de impostos ou cortes de prestações sociais?"


Costa diz que não há nenhum quadro secreto e entrega-o ao Parlamento

 

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Tribunale di Lisbona rispedisce (provvisoriamente) al mittente i 2 mld di obbligazioni Novo Banco spostate a fine dicembre al BES.

O Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou a providência cautelar requerida pela Merril Lynch contra a decisão do Banco de Portugal do final de 2015 que levou à transferência de dois mil milhões de euros em obrigações seniores do Novo Banco para o BES.

BES. Tribunal aceita providência e obrigações voltam ao Novo Banco

 

[Vespasianus]

O Observador procurou já obter um esclarecimento do Banco de Portugal sobre o impacto material desta decisão que permitiu libertar o balanço do Novo Banco de quase 2.000 milhões de euros, mas tudo indica que para já não haverá qualquer decisão que tenha um efeito jurídico nesta operação realizada no final do ano passado e que gerou muita contestação a nível internacional.

O Banco de Portugal, que terá sido notificado hoje, tem dez dias para responder a esta providência cautelar e deverá invocar o interesse público para manter a operação que passou a dívida sénior para o chamado banco mau. Esta transferência permitiu, por um lado, recapitalizar o Novo Banco e torná-lo mais atraente junto dos investidores, — a segunda tentativa de venda está já em marcha — mas representa perdas para os detentores das obrigações.


Tribunal aceita providência contra passagem da dívida do Novo Banco para o BES

 

[Vespasianus]

Lo scherzetto del tribunale che riporta i 2 mld di bond a NB sta costando caro ai tds: il ventennale si è rimangiato tutti i guadagni della giornata. Vediamo domani che succede, è il giorno della DBRS e della discussione parlamentare sul programma di stabilità.

La frecciona fucsia indica la netta inversione di tendenza che dovrebbe corrispondere alla notizia della delibera.

 

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Ao início da tarde desta quinta-feira, 28 de Abril, a TSF revelou que a justiça suspendeu a troca de dívida, ditada pelo Banco de Portugal a 29 de Dezembro de 2015, ao aceitar a providência cautelar. Ao que o Negócios apurou junto de uma fonte ligada a uma das partes envolvidas no processo, o tribunal aceitou que vai pronunciar-se sobre a providência mas ainda não tomou a decisão sobre se a aceita ou não.

Segundo o Diário de Notícias, a providência cautelar entrou no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa pelas mãos da Merrill Lynch a 21 de Abril de 2016. No dia seguinte, aceitou avaliá-la. Agora é o tempo de citação do réu no processo, o Banco de Portugal.

Ou seja, neste momento, não haverá ainda efeitos suspensivos definitivos em relação à retirada de responsabilidades de 1.985 milhões de euros do Novo Banco para o BES "mau", tendo em conta que não há uma decisão final. Tal só acontecerá depois Para a instituição presidida por Eduardo Stock da Cunha, esta acção de 29 de Dezembro de 2015 representou a possibilidade de ficar com os rácios reforçados (já que não tem de pagar aqueles títulos). Para o BES significou a imputação de perdas aos accionistas e aos titulares de dívida subordinada, que estão abaixo na hierarquia de credores. Voltar atrás com a decisão será voltar a colocar todas estas obrigações no Novo Banco, o que pesará nos rácios.


Providência que questiona troca de dívida do Novo Banco aceite em tribunal

 

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Il PCP voterà contro la proposta di rigetto del programma di stabilità, secondo le dichiarazioni del capogruppo. Il governo Costa salta un altro ostacolo.

"Uma proposta que associa essa intenção de rejeição do Programa de Estabilidade à recuperação de medidas com que o Governo anterior atingiu os direitos e as condições de vida dos portugueses tem que merecer, como sempre mereceu, o combate e o voto contra do PCP", anunciou João Oliveira numa declaração aos jornalistas no parlamento.

Segundo o líder da bancada comunista, "não é a habilidade de última hora do CDS com a alteração ao texto" que "pode iludir" e tentar "esconder esse objectivo de fundo de recuperar todas essas medidas de cortes e até de as intensificar".


PCP vai votar contra projecto do CDS que rejeita Programa de Estabilidade

 

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O Governo está a contar com a “ajuda” da conjuntura económica nas finanças públicas para quase metade do esforço de consolidação orçamental no próximo ano. As medidas de consolidação orçamental valem menos de um quarto do esforço de redução do défice para 1,4% do PIB e assentam sobretudo em mais receita de impostos indirectos (excepto IVA) e em contenção da despesa com consumos intermédios e juros da dívida pública. Os valores estão numa tabela anexa ao Programa de Estabilidade, enviada a Bruxelas e ontem aos deputados do Parlamento.


A reversão de uma série de medidas de consolidação de anos anteriores – reposição salarial no Estado, redução do IVA da restauração, eliminação da sobretaxa de IRS, fim da contribuição sobre as pensões mais altas – tem um impacto pesado nas contas, acrescentando mais 830 milhões de euros ao défice de 2017.


Governo espera que economia explique metade da redução do défice em 2017

 

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A única empresa de rating que classifica Portugal como um país de risco não especulativo (fora do lixo) – a canadiana DBRS, que permite à República ser elegível para os programas de dinheiro barato do Banco Central Europeu (BCE) – deve manter hoje essa classificação, estimam vários analistas internacionais e dirigentes do governo português. A próxima avaliação da agência deve acontecer em outubro e o país pode já estar em situação pior nessa altura, dizem alguns ouvidos pelo Dinheiro Vivo.

Se a DBRS despromover o país, as taxas de juro devem disparar (alguns falam mesmo em 8%) e haverá contágio imediato a Espanha e Itália. Estes economistas, que trabalham de muito perto para os grandes fundos de investimento globais, são da opinião de que é tudo uma questão de tempo até Portugal ter de adotar novas medidas de austeridade, seja por causa de eventos externos, como alguma convulsão na zona euro ou na economia internacional, seja pelo facto de ter uma situação financeira interna muito exigente por causa da dívida (pública e privada) demasiado elevada.


Analistas. DBRS pode manter rating, mas por pouco tempo

 

[Vespasianus]

Come previsto, apertura in calo per i lunghi, entrambi una figura sotto la chiusura di ieri.
In flessione, molto più moderata, anche gli altri periferici.
Per i portoghesi c'è in ballo la faccenda Novo Banco, la votazione della proposta del CDS-PP contro il programma di stabilità e, a mercati chiusi, il fatidico aggiornamento del rating DBRS.