Vespasianus
Princeps thermarum
Cortar mais de 2500 postos de trabalho na Caixa Geral de Depósitos é inviável. “Acreditamos que o corte será feito por baixo”, referiu João Artur Lopes, presidente da direção do Sindicato dos Trabalhadores das empresas do Grupo CGD (STEC), em declarações ao Dinheiro Vivo. Os trabalhadores da CGD, apesar de ainda não terem a exata noção da dimensão dos cortes, estão serenos, garante. Mas se for preciso deixarão de estar: “Não há nada neste momento que nos tire a serenidade. Ainda ontem [quarta-feira] o ministro das Finanças deu destaque à importância dos trabalhadores para a implementação do plano. Se houver razões para deixarmos de estar serenos cá estaremos para defender os trabalhadores.”
Há, no entanto, uma linha vermelha neste plano. Avançar para mais de 2500 saídas na CGD é tornar o banco inviável. “Não serão mais com certeza”, defende. E recorda que “a aplicação na prática de um plano desenhado em papel nunca corresponde a esse desenho”.
Mas esta ideia é um pau de dois bicos: no anterior plano de reestruturação da CGD, o banco foi obrigado a ir além dos cortes a que se tinha proposto. De acordo com o desenhado em 2012 pelas autoridades europeias e o governo de então, a CGD devia ter cortado 70 a 80 balcões em Portugal até 2017, tendo cortado 140. O mesmo ocorreu com os trabalhadores, com a redução de 1348 funcionários, quase o dobro dos 750 exigidos pela DGComp.
CGD. Redução de mais de 2500 trabalhadores “não é viável”
Há, no entanto, uma linha vermelha neste plano. Avançar para mais de 2500 saídas na CGD é tornar o banco inviável. “Não serão mais com certeza”, defende. E recorda que “a aplicação na prática de um plano desenhado em papel nunca corresponde a esse desenho”.
Mas esta ideia é um pau de dois bicos: no anterior plano de reestruturação da CGD, o banco foi obrigado a ir além dos cortes a que se tinha proposto. De acordo com o desenhado em 2012 pelas autoridades europeias e o governo de então, a CGD devia ter cortado 70 a 80 balcões em Portugal até 2017, tendo cortado 140. O mesmo ocorreu com os trabalhadores, com a redução de 1348 funcionários, quase o dobro dos 750 exigidos pela DGComp.
CGD. Redução de mais de 2500 trabalhadores “não é viável”