Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Centeno: la ricapitalizzazione di CGD richiederà una rettifica al bilancio.


A injecção de 2.700 milhões de euros de dinheiro fresco que o Estado vai fazer na CGD vai implicar um orçamento rectificativo.

O anúncio foi feito esta quarta-feira, 24 de Agosto, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, que assumiu que pretende que a operação de injecção seja feita "este ano".

Além desta operação, o banco estatal tem de angariar até 1.000 milhões em dívida subordinada, junto de investidores privados, transferir acções da ParCaixa para a CGD (no valor de 500 milhões de euros) e converter em acções 900 milhões de euros emprestados através de CoCos – capital convertível.

Contabilizadas todas as operações, a recapitalização ascenderá a 4.600 mil milhões de euros.

"O governo está a criar as condições para que" a capitalização da CGD não afecte o défice das contas públicas, afirmou esta quarta-feira Mário Centeno, embora admitindo que esse risco existe.


(JdN)
 
Sempre nell'ottica del taglio di 2500 posti di lavoro alla CGD nel piano di ristrutturazione.

O ministro das Finanças revelou que, além de reformas antecipadas, vai haver rescisões por mútuo acordo na CGD.

O Governo vai "legislar para eliminar as restrições salariais e de carreira dos trabalhadores da Caixa", anunciou.
O ministro das Finanças revelou que, além de reformas antecipadas, vai haver rescisões por mútuo acordo na CGD. O Governo vai "legislar para eliminar as restrições salariais e de carreira dos trabalhadores da Caixa", anunciou.


(JdN)
 
Questionado sobre eventuais impactos no défice, Centeno admitiu que “as implicações para o défice podem ser complexas”, mas “estamos a discutir com as autoridades competentes passo a passo para que isso não se venha a materializar”. O ministro relembrou que “nesta operação não há ajuda de estado e isso é condição necessária para que não haja efeito do défice”.

Capitalização da CGD faz subir dívida e obriga a retificativo
 
Oggi la DGO divulgherà i dati del bilancio della p.a. da gennaio a luglio. Un riepilogo della situazione fino a giugno, in attesa dei dati di oggi.

No primeiro semestre deste ano, o défice das administrações públicas, registado em contas públicas, caiu para os 2.867,2 milhões de euros, menos 971,2 milhões de euros do que nos mesmos meses de 2015.

De acordo com a síntese da execução orçamental de junho, as administrações públicas registaram um défice de 2.867,2 milhões de euros na primeira metade do ano, uma evolução que resultou de um crescimento da receita (2,9%) superior ao da despesa (0,2%).

No entanto, comparando com o défice registado até maio, verificou-se um aumento superior a 2.400 milhões de euros só no mês de junho, uma vez que, nos primeiros cinco meses do ano, as administrações públicas tinham registado um défice de 394,9 milhões de euros.

A DGO refere que o comportamento da receita “reflete principalmente o aumento da receita fiscal e contributiva” e que a evolução da despesa “resultou do acréscimo dos encargos com os juros da dívida do Estado e das despesas com pessoal parcialmente compensados pelo decréscimo registado na despesa com subsídios à formação profissional, com aquisições de bens e serviços correntes e de capital, bem como com prestações de desemprego”.


DGO divulga execução orçamental até julho
 
Dal bollettino mensile IGCP, la situazione del debito pubblico portoghese al 31 luglio.


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Tem sido uma espécie de fatalidade há seis anos para cá. Todos os anos, o défice orçamental é agravado por medidas de apoio à banca. Entre os gastos e os ganhos, em que os primeiros foram todos os anos bem superiores aos segundos, a soma dos aumentos de défice público associados aos apoios à banca entre 2010 e 2015 ascendeu a 12,5 mil milhões de euros.

Falta agora saber qual será o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos no défice de 2016. Tal como o Negócios explicou, nenhum cenário está para já afastado. A decisão da Comissão Europeia de não considerar a injecção na Caixa como uma ajuda de Estado é relevante e como admitiu o ministro das Finanças é "uma condição necessária para não haver impacto no défice". Mas não é suficiente.

A decisão está nas mãos do Eurostat, organismo estatístico da União Europeia.

Note-se que o impacto das ajudas do Estado à banca na dívida pública é ainda superior ao que acontece com o défice porque alguma despesa não é registada no défice e há receitas com juros que também ajudam a mitigar os efeitos neste saldo. O agravamento da dívida pública provocado pelas ajudas à banca custou 20,3 mil milhões de euros à dívida pública. É o dobro do que o Estado gasta anualmente com a saúde dos portugueses, 11% do PIB e quase duas vezes mais do que os 12 mil milhões de euros que foram incluídos no programa de ajustamento da troika para reformar a banca.

Agora, com a recapitalização da Caixa, aos 20,3 mil milhões somam-se mais 2,7 mil milhões à dívida pública, perfazendo um total de 23 mil milhões de agravamento da dívida pública.


(JdN)


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O Bloco de Esquerda está confortável com o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A deputada Mariana Mortágua defendeu que o processo, que vai permitir a capitalização até 5.160 milhões de euros no banco, permite que ele se mantenha público e que seja capitalizado para ter "o montante necessário para ajudar a economia do país". O Orçamento Rectificativo, que Mário Centeno disse ser necessário, é a "consequência natural" da recapitalização pública, afirmou a deputada, esta tarde, no Parlamento.

"O Bloco de Esquerda sempre defendeu três coisas quanto à CGD: primeiro, que deve manter-se pública", porque essa "é a melhor garantia do interesse nacional". Depois, que "seja capitalizada" e que "tenha o montante necessário para ajudar economia do país". Finalmente, o Bloco sempre defendeu que "haja transparência" no processo.


Bloco está confortável com recapitalização da CGD e com Rectificativo
 
De acordo com o comunicado do Ministério das Finanças sobre a síntese de execução orçamental, até Julho, o défice diminuiu 543 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado. A redução decorre de um aumento de 2,8% da receita, superior em 1,5 pontos percentuais ao crescimento da despesa.

"A melhoria do défice mantém a evolução favorável observada desde o início do ano, excedendo mesmo o valor previsto no Orçamento do Estado de 2016", adiantam as Finanças.

Segundo a Direcção-Geral do Orçamento (DGO), o défice orçamental nos primeiros sete meses do ano fixou-se nos 4.980,6 milhões de euros.

Segundo o Ministério, a receita fiscal cresceu 1,9%, não obstante o acréscimo de reembolsos fiscais em 549 milhões de euros. Já a receita contributiva aumentou 4,3%, sobretudo devido ao crescimento de 4,5% das contribuições e quotizações para a Segurança Social, "reflectindo a evolução favorável do mercado de trabalho".


Défice caiu 543 milhões de euros
 
A operação de aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos não vai criar uma almofada de segurança significativa no rácio de capital core do banco.

Pois daqueles 5.160 milhões de euros anunciados, resultantes de uma soma de operações anunciadas como contribuindo para o reforço de capital da Caixa para dar crédito à economia, na verdade apenas 3.200 milhões, no máximo, podem ser contabilizados como capital para esse efeito.

Isto porque a emissão de obrigações subordinadas (no valor de 1.000 milhões não conta para capital CET1 (common equity tier 1), e os 960 milhões em CoCo´s também não melhoram o rácio de capital da CGD, porque já melhoraram quando o empréstimo foi concedido.


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Portanto só o aumento de capital por entrada de dinheiro, de que ainda não se conhece o montante exacto, mas que nunca será acima de 2.700 milhões, e os 500 milhões de equity da ParCaixa (de aumento de capital em espécie) contam para capital no âmbito do CRR/CRD IV.

E mesmo o aumento de capital em dinheiro dificilmente chegará os 2.700 milhões, pois o valor exacto, que é decidido também pela Concorrência europeia, é em função das necessidades de imparidades para fazer face ao risco dos activos, essencialmente imparidades para limpar a carteira de crédito em incumprimento.

Ora, no inicio do ano, a ainda administração da Caixa, que conhece a carteira de crédito do banco e conhece o seu risco, recomendou 2.000 milhões de euros de aumento de capital. Mesmo que se tenha agravado a qualidade dos activos em sete meses dificilmente passará de 2 mil milhões de necessidades de capital para 2,7 mil milhões. O aumento de capital da Caixa Geral de Depósitos pode muito bem acabar por ser próximo dos 2.000 milhões que a administração de José de Matos recomendou no inicio do ano ao Ministro das Finanças.


CGD: Do aumento de capital de 5.160 milhões só 3.200 milhões melhoram o rácio de capital
 

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