Vespasianus
Princeps thermarum
Intervista al responsabile Fmi per il Portogallo.
O responsável pelos relatórios de análise a Portugal feitos regularmente pelo Fundo Monetário Internacional está preocupado com o baixo crescimento potencial da economia e não concorda com a aposta do Governo nos impostos indirectos como forma de cumprir as metas orçamentais do próximo ano. Numa entrevista feita por telefone, Subir Lall defende que “a partir de determinada altura, aumentar os impostos já não nos leva muito longe” e avisa que “os impostos, incluindo os impostos indirectos, são já bastante elevados em Portugal”.
Temos actualmente um abrandamento da economia. Na vossa opinião, quando é que este abrandamento começou a acontecer? A origem está nas medidas tomadas pelo novo Governo?
É capaz de ser bom voltar àquilo que nós dizíamos no início de 2015. Nessa altura previmos que se ia verificar uma recuperação cíclica, por causa de factores como os preços do petróleo baixos e as taxas de juro mais baixas e a depreciação do euro. Mas avisávamos que, com o tempo, o efeito desses factores cíclicos iria desaparecer e o potencial de crescimento estrutural iria voltar a ser o factor determinante. O que agora vemos que aconteceu é que o efeito desses factores cíclicos positivos de uma forma geral desapareceu muito mais rapidamente do que mesmo nós tínhamos antecipado. Portanto foi logo em meados do ano passado, certamente antes das eleições, que vimos o investimento a travar muito bruscamente.
“Já é tarde para tomar medidas que corrijam o défice deste ano”
O responsável pelos relatórios de análise a Portugal feitos regularmente pelo Fundo Monetário Internacional está preocupado com o baixo crescimento potencial da economia e não concorda com a aposta do Governo nos impostos indirectos como forma de cumprir as metas orçamentais do próximo ano. Numa entrevista feita por telefone, Subir Lall defende que “a partir de determinada altura, aumentar os impostos já não nos leva muito longe” e avisa que “os impostos, incluindo os impostos indirectos, são já bastante elevados em Portugal”.
Temos actualmente um abrandamento da economia. Na vossa opinião, quando é que este abrandamento começou a acontecer? A origem está nas medidas tomadas pelo novo Governo?
É capaz de ser bom voltar àquilo que nós dizíamos no início de 2015. Nessa altura previmos que se ia verificar uma recuperação cíclica, por causa de factores como os preços do petróleo baixos e as taxas de juro mais baixas e a depreciação do euro. Mas avisávamos que, com o tempo, o efeito desses factores cíclicos iria desaparecer e o potencial de crescimento estrutural iria voltar a ser o factor determinante. O que agora vemos que aconteceu é que o efeito desses factores cíclicos positivos de uma forma geral desapareceu muito mais rapidamente do que mesmo nós tínhamos antecipado. Portanto foi logo em meados do ano passado, certamente antes das eleições, que vimos o investimento a travar muito bruscamente.
“Já é tarde para tomar medidas que corrijam o défice deste ano”