Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Intervista al responsabile Fmi per il Portogallo.

O responsável pelos relatórios de análise a Portugal feitos regularmente pelo Fundo Monetário Internacional está preocupado com o baixo crescimento potencial da economia e não concorda com a aposta do Governo nos impostos indirectos como forma de cumprir as metas orçamentais do próximo ano. Numa entrevista feita por telefone, Subir Lall defende que “a partir de determinada altura, aumentar os impostos já não nos leva muito longe” e avisa que “os impostos, incluindo os impostos indirectos, são já bastante elevados em Portugal”.

Temos actualmente um abrandamento da economia. Na vossa opinião, quando é que este abrandamento começou a acontecer? A origem está nas medidas tomadas pelo novo Governo?
É capaz de ser bom voltar àquilo que nós dizíamos no início de 2015. Nessa altura previmos que se ia verificar uma recuperação cíclica, por causa de factores como os preços do petróleo baixos e as taxas de juro mais baixas e a depreciação do euro. Mas avisávamos que, com o tempo, o efeito desses factores cíclicos iria desaparecer e o potencial de crescimento estrutural iria voltar a ser o factor determinante. O que agora vemos que aconteceu é que o efeito desses factores cíclicos positivos de uma forma geral desapareceu muito mais rapidamente do que mesmo nós tínhamos antecipado. Portanto foi logo em meados do ano passado, certamente antes das eleições, que vimos o investimento a travar muito bruscamente.


“Já é tarde para tomar medidas que corrijam o défice deste ano”
 
European Central Bank interest rates are probably close to the bottom, even though the bank had hoped the euro zone economy would respond better to its stimulus measures, two top policymakers said on Friday.

With ECB rates now well into negative territory, the potential for detrimental side effects are increasing as they cut into banking profitability and raise the risk of asset bubbles and market distortions, the policymakers said.

"Nominal interest rates are now probably close to the low point, which doesn't imply they will rebound soon," French central bank chief Francois Villeroy de Galhau, told a conference in Frankfurt.

"Negative rates are a useful part of our toolkit, but there are clearly limits to them," said Villeroy, an ECB Governing Council member. "We know there is a lower bound, even if we don’t know exactly where it is: somewhere slightly below zero."


ECB policymakers say rates near bottom even if recovery is disappointing
 
The European Central Bank had hoped that the euro zone economy would respond to its stimulus measures more quickly and is aware that low rates over a long period could raise financial stability risks, Vice President Vitor Constancio said on Friday.

"We all hoped that the reaction of the economy would have been much quicker as a result of the expansionary monetary policy we have put in place," Constancio told a conference in Frankfurt. "It is taking longer than anyone expected."

"We are aware that a low interest rate environment for a long period of time creates risks, risks in general to financial stability," he added.


(Reuters)
 
Commentando i dati PMI Flash, Rob Dobson, Senior Economist presso IHS Markit ha detto:

Si conclude negativamente il terzo trimestre dell’economia dell’eurozona. Il tasso di espansione di settembre è infatti rallentato al valore più basso in venti mesi. Se il quadro generale mostra una crescita trimestrale molto lenta vicina allo 0.3%, resta inoltre chiaro che la ripresa economica è ancora fragile e non riesce a generare alcun tipo di traino reale. Conseguentemente, la creazione di posti di lavoro risulta esitante, con un livello occupazionale aumentato infatti al tasso più debole da aprile.

Viste le ancora piuttosto deboli pressioni inflazionistiche ed il più basso livello di ottimismo in 21 mesi delle aziende del settore dei servizi, è probabile che, se le condizioni economiche risulteranno ancora più moderate, i responsabili delle politiche monetarie adotteranno nuovi stimoli più avanti nell’anno.

Considerate le singole nazioni, la Francia è stata quella a riportare movimenti maggiori. Infatti il forte incremento dell’attività del settore dei servizi ha controbilanciato l’attuale stagnazione di quello manifatturiero. Ciò ha causato il primo aumento del PMI Composito francese rispetto a quello della Germania in più di quattro anni. Detto ciò, la crescita più lenta della potenza economica tedesca così come accaduto altrove nelle altre nazioni della moneta unica, suggerisce che, in prossimità dell’ultimo trimestre, la crescita delle singole nazioni rimarrà impari.”



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O défice orçamental ficou em 2,8% do PIB no primeiro semestre do ano, um valor acima acima da meta orçamental europeia de 2,5% do PIB para o total do ano. O resultado é conhecido a cerca de três semanas de ser apresentado o orçamento para o próximo ano e num momento em que está sob forte pressão da Comissão Europeia, FMI e Conselho das Finanças Públicas para que adopte uma estratégia de consolidação orçamental mais ambiciosa, e baseada em cortes de despesa.

O valor foi avançado pelo INE na sexta-feira, dia 23 de Setembro, e fica ligeiramente acima com a última previsões da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) que, no início do mês, apontou para um défice orçamental de 2,7% do PIB (um intervalo entre 2,2% e 3,2%), o que constituiu uma revisão em baixa face à sua previsão de Agosto dos técnicos parlamentares, que apontava para valores acima dos 3% do PIB.

Os técnicos da UTAO consideraram na altura que a meta europeia de 2,5% para o resto do ano não era impossível, mas estava pressionada, especialmente considerando que o efeito de devolução de salários se sentirá mais na segunda metade do ano, assim como o da redução da taxa de IVA na restauração para os 13%. A evolução mais negativa da economia também não ajudará - as maiorias das previsões aponta para um aumento real do PIB de 1%, abaixo dos 1,8% previstos no Orçamento.

Já o governo argumenta que as contas do primeiro semestre foram especialmente sacrificadas por medidas que vinham do anterior executivo na frente fiscal, e que a receita melhorará no segundo semestre, também porque a devolução de salários implicará mais IRS e contribuições sociais.



Governo acima da meta europeia com défice de 2,8% no primeiro semestre



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O ministro das Finanças, Mário Centeno, garante que “a execução orçamental no primeiro semestre está a correr dentro dos parâmetros do Orçamento do Estado”. Reagindo aos divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Mário Centeno destacou a “redução muito significativa” do défice face ao primeiro semestre de 2015 e reafirmou o cumprimento das metas previstas no OE para o final do ano.

“Esta redução do défice e 4,6% para 2,8% no final do semestre dá o sinal de que o governo pretende impor na execução orçamental” no segundo semestre, tendo em conta até as medidas previstas com impacto nas contas, como a aplicação das 35 horas semanais de trabalho.

“Apesar de o exercício orçamental de 2016 ser de grande exigência, os mais recentes dados indicam que a implementação do Orçamento do Estado para 2016 está no bom caminho”, afirmou o ministro das Finanças, garantindo que “a meta orçamental deverá ser atingida sem colocar em causa a coesão social e num contexto de reforço da credibilidade das contas públicas”. Num comunicado divulgado poucos minutos depois, o Ministério das Finanças reafirma “o caminho de rigor traçado no OE, que teve continuidade na execução orçamental de Julho e de Agosto e que permitirá a saída o Procedimento por Défice Excessivo”.


(DV)
 
O IGCP, entidade que emite a dívida do Estado, acaba de dizer em comunicado que em 31 de Agosto de 2016, o saldo da dívida directa do Estado cifrou-se em 238.917 milhões de euros, aumentando 1,2% face a Julho de 2016.

Este incremento no stock ficou a dever-se, essencialmente, à realização de dois leilões de Bilhetes do Tesouro (dívida com maturidade de curto prazo), nos montantes de 412 milhões (na linha a 3 meses BT 18NOV2016) e 1.155 milhões de euros (na linha a 11 meses BT 21JUL2017), bem como ao lançamento da OTRV (obrigações para o retalho) Agosto 2021, no montante de 1.200 milhões.

Já o stock de Obrigações do Tesouro diminuiu, em resultado das recompras bilaterais da OT 4,35% que vence em Outubro de 2017 (no total de 213 milhões de euros). Os saldos de Certificados de Aforro e de Certificados do Tesouro apresentaram também um contributo líquido positivo (de 14 milhões de euros e 325 milhões, respetivamente). No mesmo sentido, verificou-se um aumento do stock de CEDIC (Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo) em 414 milhões.

"As contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros, registaram uma redução de 360 milhões de euros", diz ainda IGCP.

As flutuações cambiais contribuíram para uma diminuição do stock da dívida em 23 milhões de euros. A dívida após coberturas cambiais situou-se em 236.986 milhões, refletindo os efeitos favoráveis das coberturas cambiais (no valor de 1.931 milhões de euros). Face a julho, a dívida após coberturas cambiais aumentou 1,3%.


(EC)
 

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