Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (2 lettori)

Vespasianus

Princeps thermarum
Dati INE sul bilancio 2016: deficit -2,1% del Pil, debito pubblico 130,4%. Entrambi previsti in calo nel 2017.

Défice fica em 2,1%, o mais baixo desde 1974


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O menor défice orçamental da democracia, 2,1% confirmado esta sexta-feira pelo INE, serviu para garantir ao país um excedente sem juros de 2,2% do PIB, o que é um dos valores mais elevados de toda a Zona Euro.
Considerando as últimas previsões da Comissão Europeia, deverá ser superado apenas pela Grécia e Chipre. Os mercados e os investidores gostarão desta marca; já o PCP e o Bloco de Esquerda verão aqui mais um sinal de que a dívida pública deve ser reestruturada.

No ano passado, os juros pagos pelo Estado ascenderam 8.297 milhões de euros, revelou o INE, um aumento de 6% face a 2015. Sem esta despesa, em vez de um défice orçamental de 3.018 milhões de euros (2,06% do PIB), Portugal regista um superavit de 4.028.7 milhões de euros, que corresponde a 2,18% do PIB.

O excedente orçamental primário foi de 2,18%, um valor raro tanto no plano nacional como internacional, ainda para mais por ser conseguido com a economia a crescer relativamente pouco (1,4% em 2016 em termo reais, 3% em termos nominais). Na Zona Euro, de acordo com as previsões de Fevereiro da Comissão Europeia, apenas Chipre (2,5% do PIB) e Grécia (2,3% do PIB) deverão registar excedentes primários superiores. A média da Zona Euro será de 0,5%.

Portugal garante um dos maiores excedentes sem juros da Zona Euro
 

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Princeps thermarum
A carga fiscal, medida pelo peso na economia do conjunto da receita de impostos directos, indirectos e contribuições sociais, caiu em 2016 para 36,7% do PIB, o que compara com os 37% do PIB de 2015. Esta era uma das promessas do Governo: reduzir o défice orçamental ao mesmo tempo que baixava a carga fiscal, numa estratégia que penalizava os impostos indirectos, mas aliviava a tributação sobre o rendimento das famílias.

Carga fiscal cai para 36,7% do PIB em 2016


Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a formação bruta de capital fixo – investimento – das sociedades não financeiras avançou 6,3% em 2016, em comparação com 2015. Um ritmo de crescimento mais acelerado do que no ano passado, quando o investimento das empresas privadas cresceu 1,7%.

Recorde-se que, entre 2009 e 2013, o investimento das empresas privadas caiu em todos os anos, chegando a registar contracções de dois dígitos (por exemplo -13% em 2012). Em 2014, observou-se finalmente uma recuperação, com o investimento a aumentar 10,3%, seguindo-se os 1,7% em 2015 e os agora anunciados 6,3% em 2016.

Analisando a relação entre o investimento das empresas e a actividade económica – medidas pela valor acrescentado bruto – há também uma recuperação desse rácio, de 20,3% para 20,9%. Cerca de quatro em cada dez euros investidos pelas empresas têm como destino a construção. A segunda rubrica mais relevante são as máquinas e equipamentos.

Assim, olhando para o investimento total feito na economia portuguesa, verifica-se que existem dois caminhos diferentes: o investimento das empresas privadas recupera, enquanto o investimento público contraiu significativamente, atingindo o valor mais baixo em mais de 20 anos.

Na totalidade da economia, o INE conclui agora que houve uma recuperação muito ligeira do investimento, com uma variação de 0,1%, depois de dois anos de crescimento mais robusto.

(JdN)
 

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"Durante a crise, mais de 10 países estavam sob procedimento por défice excessivo, agora restam três. Portugal sairá em breve, a França em 2017 e a Espanha em 2018", declarou o comissário, na entrevista publicada pelo jornal italiano, no dia em que os chefes de Estado e de Governo da União Europeia celebram, em Roma, o 60.º aniversário dos Tratados fundadores da União.

Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que o défice orçamental ficou nos 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, em linha com o previsto pelo Governo e um valor que abre caminho ao encerramento do PDE.

Moscovici: Portugal sairá em breve do procedimento por défice excessivo
 

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O Governo está a negociar com Bruxelas o modelo de venda do Novo Banco ao Lone Star e a participação acionista do Estado, com 25% do capital. Bruxelas está contra esta solução.

A Direção Geral da Concorrência europeia (DG Comp) tem uma posição de princípio contra a manutenção de uma participação acionista do Estado no capital do Novo Banco no quadro do negócio de venda ao Lone Star, apurou o ECO. Mesmo que seja minoritária. Depois do acordo com o fundo norte-americano praticamente fechado, há dificuldades inesperadas na frente europeia que põem o negócio em causa nestes termos.

Quando, no dia 17 de fevereiro, o Banco de Portugal comunicou ao Governo a proposta de negociações exclusivas com o fundo Lone Star para a venda do Novo Banco, a natureza dos contactos mudou. Passou a ser o Governo, e o ministro Mário Centeno, a conduzir as negociações com Bruxelas. E com um quadro que já era, previsivelmente, difícil: Centeno recusou a proposta de uma garantia de Estado para viabilizar a venda do Novo Banco e, por isso, a alternativa, era a manutenção de uma participação pública de 25% — através do Fundo de Resolução ou de outra entidade pública — em simultâneo com o Lone Star, como o ECO revelou em primeira mão. Desta forma, haveria uma partilha de risco com o investidor privado.

Claro, há duas condições necessárias para viabilizar a operação nestes termos, a negociar em Bruxelas, com duas entidades diferentes: em primeiro lugar, com o Eurostat, por causa da forma de contabilização desta participação nas contas públicas. Mais importante, com a DG Comp, a entidade que supervisiona as ajudas de Estado e a concorrência europeia. E é aqui que está, neste momento, um problema que, segundo uma fonte que acompanha as negociações, “não está fácil”. “Há uma posição de princípio contra este modelo, mas não é completamente fechada, ou seja, não foi dito nunca que era impossível”, acrescenta. E é uma oposição, seja através do Fundo de Resolução, a opção preferida do Governo, ou de outra entidade pública.

O Ministério das Finanças, contactado pelo ECO, nega a existência de uma decisão formal negativa de Bruxelas, mas não adianta mais informação. E ainda ontem, na conferência de Imprensa em que explicou os resultados do défice de 2016, Mário Centeno afirmou: “Consideramos que há condições para um acordo”, sem adiantar mais dados, com a justificação de que as negociações estão em curso.

Confrontada oficialmente, pelo ECO, uma fonte oficial da DG Comp responde: “O processo de venda está em curso e é gerido pelas autoridades portuguesas. A Comissão está em contacto construtivo com as autoridades portuguesas relativamente ao Novo Banco”. Mas uma outra fonte comunitária recordou, ao ECO, os termos do acordo que permitiu o alargamento do prazo de venda do Novo Bano até 3 de agosto de 2017, já negociado com o Governo de António Costa.
“De acordo com o parágrafo (45) da decisão [europeia], o Novo Banco terá vendido todos os seus ativos – core ou não-core – ou o Fundo de Resolução terá vendido todas as ações [do Novo Banco]” até a data definida. Isto é, até 3 de agosto próximo.


Qual é a alternativa? Se a Concorrência europeia mantiver essa posição de princípio e não responder positivamente à proposta do governo, a única saída a pôr em cima da mesa são compromissos adicionais do Novo Banco. Portanto, a somar aos que já existiam, como por exemplo a redução do chamado ‘side bank’ para cerca de nove mil milhões de euros para cerca de quatro mil milhões em três anos. Compromissos estes, refira-se, que o Lone Star quer renegociar para os alinhar com o seu próprio business plan. Só que esses compromissos adicionais não são neutros e podem pôr em causa o modelo de negócio que torna a operação do Lone Star viável… para o próprio fundo.

Neste momento, apurou o ECO, o Governo tem defendido que a participação pública no Novo Banco poderá ser vendida por decisão exclusiva do Estado e, por isso, seria a condição necessária para evitar novas exigências. O problema é que, pelo menos até agora, a DG Comp não mostrou disponibilidade para aceitar este termo do acordo como suficiente. Aliás, o ECO sabe que o Lone Star exigia até que o Estado fosse obrigado a manter uma participação de 25% num período mínimo idêntico ao que é imposto ao próprio fundo, mas Centeno rejeita essa solução.

A negociação com Bruxelas está num momento crítico — e o Governo de António Costa já demonstrou que tem capacidade política para virar o jogo, mesmo quando do ponto de vista técnico as condições são difíceis. É o que lembra, ao ECO, uma fonte governamental, e cita o exemplo da Caixa Geral de Depósitos.

(ECO)
 

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Princeps thermarum
O ano de 2016 terminou com um défice público de 2,1% do produto interno bruto (PIB), ou seja, as receitas não chegaram para cobrir todas as despesas (juros incluídos) e a diferença foi de 3,8 mil milhões de euros, que teve de ser tapada com mais endividamento. É uma marca historicamente baixa e Mário Centeno, o ministro das Finanças, fez questão de o sublinhar.

Centeno tem algumas razões para sorrir, pelo menos para já. Segundo o INE, o ano começou com um défice de 3,3% do PIB no primeiro trimestre e foi descendo até terminar com um excedente de 0,1% do PIB (50 milhões de euros, já contando com a monumental despesa com juros). É o primeiro saldo trimestral positivo dos últimos 13 anos, isto é, desde o final de 2003, era Manuela Ferreira Leite ministra das Finanças.

No salão nobre do Terreiro do Paço, o ministro preferiu sempre olhar para o ano como um todo: o défice foi “2,06% do PIB”, “o valor mais baixo da nossa recente história democrática de 42 anos” e inferior à meta definida pela Europa (2,5%).

“É inequívoco que as metas foram alcançadas sem recurso a medidas extraordinárias”, disse o ministro, assegurando que as metas combinadas com a Europa foram “superadas de forma sustentável e duradoura”, deixando assim a certeza de que é desta que o país sai dos défices excessivos (situação em que está desde 2009), passando este ano, em princípio, à vertente preventiva do Pacto de Estabilidade e ficando mais longe das sanções.

“Não há milagres nem habilidades, há um trabalho muito intenso da administração pública”, atirou, em resposta ao deputado social-democrata Duarte Pacheco, o qual sustentou que “a redução é boa” mas o “caminho é errado”.

Direita fez maquilhagem de mil milhões, acusou Centeno
O INE relembrou que o perdão fiscal (PERES) foi importante em 2016, valeu 588 milhões. Mas, horas depois, Centeno defenderia a sua dama. Sem a receita extra do PERES, o défice seria 2,27% do PIB. “As chamadas medidas extraordinárias incluídas no OE inicial somavam 134,9 milhões. Adicionalmente, o PERES teve um impacto não repetível de 391,9 milhões, 0,21% do PIB”, disse o ministro.

Centeno e os seus secretários de Estado pareciam satisfeitos, mas mesmo assim o ministro passou ao ataque. “Em consequência da necessidade de aprimorar o défice de 2015, o anterior governo sobrecarregou a execução orçamental de 2016 com um aumento dos reembolsos fiscais. Dinheiro dos contribuintes cobrado em excesso em 2015.” Pelas suas contas, “são mais de mil milhões de euros de receita que embelezou 2015 à custa da execução orçamental de 2016”.

Segundo o INE, o rácio da dívida do ano passado ficou acima do previsto, totalizando 130,4% do PIB, cerca de 244 mil milhões de euros.

Não falou do prejuízo que os bancos voltaram a infligir ao défice, mas segundo o INE, foram mais 380 milhões em 2016, elevando a fatura dos contribuintes com a crise financeira (desde 2008) para uns impressionantes 12,9 mil milhões de euros. Dava para cobrir quatro défices iguais aos do ano passado. Em todo o caso, aquele custo líquido anual com os bancos é o mais baixo dos últimos dez anos. Só que ainda falta saber como será contabilizada a CGD e que efeitos terá a venda do Novo Banco. Os impactos acontecem em 2017.

Otimismo para 2017
O governo manteve ainda a previsão de défice para este ano em 1,6% do PIB, como está no OE 2017, mas fez saber que o rácio da dívida desce para apenas 128,5% (era 128,3% no OE). Mas sinalizou que as previsões para este ano podem melhorar. “Temos já em 2017 muita informação positiva”, como a retoma da confiança “em todos os setores” e os “máximos históricos nos consumidores”. Por isso, “quer o crescimento quer a meta do défice vão ser incluídos no Programa de Estabilidade e vão ser reavaliados nesse contexto”.

Portugal já cumpre a regra dos 3%, mas Bruxelas tem dúvidas sobre se está a fazer o ajustamento estrutural adequado. A resposta de Centeno foi rápida. O governo quer que a Comissão Europeia aceite mais medidas do que as que parece estar disposta. A lista é longa: “reposição de carreiras dos funcionários públicos”, “redução do peso dos consumos intermédios”, “medidas de estabilização do setor financeiro”. Em maio, Bruxelas responderá.

Talvez por isso, António Costa, apesar de satisfeito com os números, deixou um aviso: “Este é um esforço que não acabou.”

(Dinheiro Vivo)
 

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Princeps thermarum
The European Central Bank's next policy moves and the order they come in are still up in the air and might even include a rate hike or sales of bonds, a director at Germany's central bank said.

Joachim Wuermeling's comments signal Germany's impatience with the ECB's ultra-easy policy as inflation in the bloc rebounds and raise new questions about the bank's policy plan, which was reiterated by its chief economist on Friday.

The ECB has said it would keep buying bonds until at least the end of the year and keep interest rates at current record low levels or even cut them until "well past" that point.

"The forward guidance of the ECB council now presumes that interest rate hikes are currently to be expected at the earliest after the end of net monetary policy purchases," Wuermeling told an audience in Frankfurt. "But here too, everything is in flux."

The Bundesbank director emphasised that this included the option of raising the ECB's deposit rate, essentially a charge on banks' excess cash, before its bond-buying programme ends, echoing comments by Austrian central bank governor Ewald Nowotny a week earlier.

Wuermeling also hinted at "liquidity absorption", a likely reference to selling down the pile of assets the ECB has bought since 2015 to stimulate lending by flooding the euro zone with cash.
"Liquidity absorption is also possible at any time," he said. "In principle, there is no prior operational or technical order for dialling back the various measures."

ECB chief economist Peter Praet stood by the bank's guidance in an interview published on Friday and said any talk of exiting its very easy policy was premature.

(Reuters)
 

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Princeps thermarum
Salve.
Seguivo questo forum ma ho smesso. Non trovo utile postare documenti su pagine e pagine.
Un tempo gli utenti davano idee ed opinioni.
Senza offesa, ma vespasianus, i survey possiamo cercarli da noi. casomai dacci i link.
Spero si riapra il dibattito.
Secondo voi sopra i 100 tornano?
per me si ed a breve.
Effetto brexit.
Ottima idea, così risparmio un sacco di tempo.
 

tommy271

Forumer storico
Salve.
Seguivo questo forum ma ho smesso. Non trovo utile postare documenti su pagine e pagine.
Un tempo gli utenti davano idee ed opinioni.
Senza offesa, ma vespasianus, i survey possiamo cercarli da noi. casomai dacci i link.
Spero si riapra il dibattito.
Secondo voi sopra i 100 tornano?
per me si ed a breve.

Effetto brexit.

Ottima analisi.
Meglio leggere le news.
 

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