Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (2 lettori)

Vespasianus

Princeps thermarum
O Estado e o Fundo de Resolução renegociaram as condições dos empréstimos que o Tesouro concedeu àquele mecanismo e que alargam até 2046 a data limite para o reembolso destes créditos, anunciou esta terça-feira, 21 de Março, o Ministério das Finanças, em comunicado.

Em causa estão créditos que chegaram a totalizar quase 4.400 milhões de euros, a maior parte dos quais – 3.900 milhões – destinou-se a injectar no Novo Banco, tendo o restante sido destinado à intervenção no Banif. Aliás, a necessidade de alargar o prazo dos empréstimos deve-se, precisamente, ao facto de a venda do Novo Banco ir ser feita por um valor residual face aos 4.900 milhões que o Fundo de Resolução injectou na instituição.

A renovação das condições agora anunciada foi possível depois de a Comissão Europeia ter autorizado a extensão do prazo de validade dos empréstimos que, como o Negócios avançou em Setembro, passa a ser 2046. A data-limite de reembolso que estava prevista nas condições anteriores era o final deste ano.

O alargamento do prazo dos empréstimos permite que "o pagamento anual por parte dos bancos seja satisfeito pelas receitas da contribuição ordinária e da contribuição sobre o sector bancário, mantendo-se o esforço de contribuição dos bancos ao nível actual", justifica o comunicado das Finanças.

Na prática, a renegociação evita que os bancos reconheçam de imediato os custos com o financiamento do Fundo de Resolução. Por outro lado, afasta a necessidade de contribuições extraordinárias.

De acordo com as novas condições, "a taxa de juro a aplicar aos empréstimos teve por base o custo de financiamento da República Portuguesa, acrescido de uma comissão, sendo periodicamente actualizada de forma compatível com o indexante a considerar e permitindo manter as condições de solvabilidade do Fundo de Resolução".

"Até à data, o Estado recebeu do Fundo de Resolução o pagamento de 270 milhões de euros a título de juros e de 136 milhões de euros a título de reembolso antecipado parcial de um dos empréstimos do Estado", adianta a nota do gabinete de Mário Centeno. Este reembolso permitiu liquidar parte do empréstimo de 489 milhões de euros que o Tesouro concedeu ao Fundo em Dezembro de 2015 com o objectivo de financiar a intervenção no Banif.

Os novos termos dos empréstimos estatais àquele mecanismo deverão ser também aplicados ao financiamento que um conjunto de oito bancos concedeu ao Fundo de Resolução para financiar a intervenção no Novo Banco, em Agosto de 2014.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
"Os ‘spreads’ da dívida de França, Espanha, Itália e Portugal contra a Alemanha estão a subir. Mas as taxas de juro começaram a subir muito mais cedo e de uma forma muito mais pronunciada em Portugal do que nos outros países", realça a Natixis numa nota de análise publicada esta terça-feira, 21 de Março.

E com base nesta conclusão, a Natixis coloca uma questão: "Será a subida das taxas de juro portuguesas um sinal do que está para vir para a França, Espanha ou Itália? Ou há características específicas em Portugal que expliquem porque é que as taxas de juro subiram mais do que noutros países?"

Actualmente a taxa de juro da dívida a 10 anos de Portugal encontra-se acima de 4,1%, com o prémio de risco face às bunds com a mesma maturidade a ser superior a 370 pontos base, tendo chegado a superar os 400 pontos.

Já a taxa francesa está pouco acima de 1%, o que coloca o "spread" nos 63 pontos, já que os juros da Alemanha negoceiam em torno dos 0,4%. A taxa exigida no mercado secundário para comparar dívida a 10 anos de Espanha é inferior a 1,8% e de Itália ronda os 2,3%, o que coloca os prémios em torno dos 130/180 pontos base.

Para tirar conclusões sobre se há especificidades em Portugal, a Natixis analisou várias questões comparando os quatro países: a balança da conta corrente, o potencial de crescimento, a solvência orçamental, a dimensão da dívida, se o país é "demasiado grande para cair" e as compras de dívida do BCE.

"A resposta é não: não há características fundamentais em Portugal que possam explicar o elevado nível das taxas de juro de longo prazo. Por isso, pode ser um caso ou de efeito da dimensão da dívida ou um equilíbrio" do mercado. "Não encontrámos nenhuma razão fundamental para que as taxas de juro de longo prazo de Portugal estejam mais alta, a não ser a baixa liquidez do mercado", salienta a casa de investimento na nota.


As conclusões da Natixis
Potencial de crescimento
O potencial de crescimento de Portugal "é baixo, assim como o dos outros países".

Contas públicas
"A solvência orçamental tem sido assegurada recentemente" em Portugal, com o banco de investimento a contabilizar um défice inferior a 3% do produto interno bruto (PIB) em 2016 e 2017. Já nos outros três países analisados, a conclusão é oposta.

Dívida
Portugal tem uma dívida "pequena", em montante, quando comparado com França, Espanha e Itália. Ascende a cerca de 241 mil milhões de dólares, o que poderá levar a "pouca liquidez" e deixa o país de fora do grupo dos "demasiado grandes para cair" em relação aos outros estados. Itália e França têm um montante total de dívida que supera, em ambos os casos, os dois biliões de dólares. Já em Espanha o valor é um pouco superior a um bilião.

Balança da conta corrente
"Um défice externo costuma aumentar o prémio de risco da dívida. Portugal tem um excedente."

Compras do BCE
Se o banco central tiver comprado, "em termos relativos" menos dívida de Portugal do que dos outros países, pode explicar as taxas de juro mais elevadas do país. Mas os números mostram que esta premissa está errada, já que o BCE detém cerca de 10% da dívida portuguesa. Espanha lidera, com 13%, seguida de França, com 11%. Itália surge no final da tabela: 9,3%.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Al presidente Marcelo non è piaciuto il rapporto in cui la Bce esorta la CE ad applicare sanzioni al Portogallo (e altri). A Belém si chiedono che ci sta a fare Constâncio.


O Presidente da República não gostou da notícia avançada pelo Negócios de que o Banco Central Europeua (BCE) pressiona a Comissão Europeia a aplicar sanções a Portugal por estar há três anos com desequilíbrios macroeconómicos excessivos.
O Expresso avança que em Belém esta informação foi vista como "inacreditável e inaceitável", ainda para mais numa altura em que o país pode ter o aval para sair do Procedimento por Défices Excessivos.

Segundo conta o jornal Expresso, as críticas de Belém vão direitinhas para o vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, a quem a Presidência estará a reclamar um papel de interlocutor da causa portuguesa.

"É inacreditável e inaceitável" que o vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, concorde com a aplicação de sanções a Portugal numa altura em que o país conseguiu pela primeira vez um défice abaixo dos 3%, escreve o Expresso. Este é o sentimento em Belém, onde se questiona "o que é que Vítor Constâncio está lá a fazer", acrescenta o jornal, contando que a notícia caiu como uma bomba causando espanto e indignação em Belém.

O BCE quer um ultimato a Portugal: mais reformas ou mais receitas, avançou o Negócios. A autoridade monetária, um dos parceiros da troika, pede mão mais pesada da Comissão Europeia para os países com desequilíbrios excessivos que não implementam as reformas necessárias. É o caso de Portugal que no ano passado prometeu muito, mas acabou por fazer pouco.

Esta posição do BCE foi avançada a 20 de Março numa análise à avaliação realizada em Fevereiro pela Comissão Europeia aos desequilíbrios na UE.

Nessa altura, Bruxelas fez uma avaliação negativa sobre os progressos feitos pelo Governo português em matéria de reformas. Um ano antes, a Comissão Europeia tinha feito um conjunto de recomendações a Portugal. No início de 2017, Bruxelas foi ver se Portugal estava a cumprir. As autoridades europeias deixaram um cartão vermelho e alguns amarelos. Para já não há cartões verdes.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
O Presidente da República desautoriza a "indignação" de Belém com o ultimato feito pelo Banco Central Europeu (BCE) a Portugal por causa dos desequilíbrios macroeconómicos. Em declarações ao Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa avisa que é "o único porta-voz de Belém" e contraria a reacção de Belém avançada cerca de duas horas antes pelo Expresso e que era titulada com o nome do Presidente. Confuso? Vamos por partes.

Por volta das 15:30, o Expresso avançou com a notícia da indignação. O título do alerta enviado para os telemóveis era "Marcelo 'indignado' com BCE e Vítor Constâncio", atribuindo assim ao Presidente da República a contestação ao aviso feito pelo BCE.

"É inacreditável e inaceitável" que o vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, concorde com a aplicação de sanções a Portugal numa altura em que o país conseguiu pela primeira vez um défice abaixo dos 3%, escrevia o Expresso. Este é o sentimento em Belém, onde se questiona "o que é que Vítor Constâncio está lá a fazer", acrescentava o jornal, contando que a notícia caiu como uma bomba causando espanto e indignação em Belém. Uma notícia que foi citada por vários órgãos de comunicação, entre eles o Negócios.

Cerca de duas horas mais tarde, novo alerta do Expresso com declarações do Presidente da República, onde Marcelo sublinha ser o "único porta-voz de Belém" e contraria a indignação face à ameaça transmitida pelo BCE. Mais: o Presidente desvaloriza a avaliação feita pelo BCE, preferindo "não dar grande importância" a um "relatório técnico".

Marcelo desautoriza indignação de Belém com o BCE
 

Vespasianus

Princeps thermarum
O Governo gastou 1,5 mil milhões de euros em prestações de desemprego no último ano, poupando assim 251 milhões de euros face a 2015. Esta descida, de 14%, representa o dobro da poupança que estava prevista no Orçamento do Estado para 2016. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal Diário de Notícias, que cita dados da execução orçamental e do ministro Vieira da Silva, avançados pelo próprio numa entrevista.

O Estado estará a poupar mais de 7.200 euros por ano com o pagamento de prestações a desempregados que delas beneficiem. E são cada vez menos. Entre 2015 e 2016, o número baixou em 35.000, de 259,3 mil beneficiários em 2015 para 224,5 mil no ano a seguir. Alargando o período de análise já para este ano, a tendência de redução continua e os números mostram que, do total de desempregados no final de fevereiro, 55% não contavam com qualquer prestação.

Apesar da almofada de 1.467 milhões de euros prevista no Orçamento do Estado para este ano e alocada para o pagamento de prestações de desemprego (ela própria uma redução de 3% face ao Orçamento de 2016), o Governo tem vindo a tomar medidas para evitar o prolongamento de situações de desemprego. Os beneficiários de longa duração são, como é óbvio, os mais onerosos aos cofres da Segurança Social, pelo que o recém-apresentado programa Qualifica visa precisamente isso, sublinha o jornal.

(ECO)
 

luzzogno

Forumer storico
Buon giorno e :ciao::ciao:

Natixis Non vi è alcuna giustificazione per l'alto livello dei tassi di interesse in Portogallo
La casa di investimento ha esaminato Portogallo, Spagna, Italia e Francia, e conclude che non vi è alcuna giustificazione per che Lisbona ha tassi di interesse elevati rispetto ad altri paesi. Il Portogallo è secondo solo un fattore: ha poco debito emesso sul mercato.
Natixis Non vi è alcuna giustificazione per l'alto livello dei tassi di interesse in Portogallo
Reuters
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Sara Antunes
21 marzo, 2017 alle 16:03

"Debito di Francia, Spagna, Italia e Portogallo contro la Germania I 'spread' sono in aumento. Ma i tassi di interesse ha cominciato a salire molto prima e in modo molto più marcato in Portogallo che in altri paesi", sottolinea Natixis in una nota analisi pubblicata questa Martedì 21 marzo.

E sulla base di questa conclusione, Natixis solleva una domanda: "è l'aumento dei tassi di interesse portoghesi un segno di ciò che è a venire in Francia, Spagna o in Italia o ci sono caratteristiche specifiche in Portogallo il che spiega perché i tassi l'interesse è aumentato più che in altri paesi? "

Attualmente il tasso di interesse del debito a 10 anni in Portogallo è al di sopra del 4,1%, con il premio di rischio al bund di analoga scadenza per superare i 370 punti base, arrivando a superare i 400 punti.

Già il tasso francese è poco più dell'1%, che mette lo "spread" in 63 punti, come l'interesse tedesco negoziare circa lo 0,4%. Il tasso richiesto nel mercato secondario per confrontare il debito a 10 anni in Spagna è inferiore al 1,8% e l'Italia è di circa 2,3%, che mette i premi in tutto 130/180 punti base.

Per trarre conclusioni sul fatto che non vi è specifica in Portogallo, Natixis ha analizzato alcune domande a confronto i quattro paesi: il saldo del conto corrente, il potenziale di crescita, la solvibilità fiscale, la dimensione del debito se il paese è "troppo grande per cadere" e gli acquisti di debito della BCE.

"La risposta è no: non ci sono caratteristiche fondamentali in Portogallo che possono spiegare l'elevato livello dei tassi di interesse a lungo termine, pertanto può essere un caso o un effetto della scala del debito o l'equilibrio." Mercato. "Non abbiamo trovato alcuna ragione fondamentale per cui i tassi di interesse a lungo termine in Portogallo sono più alti, a meno che la bassa liquidità del mercato", dice la casa di investimento nella nota.
Le conclusioni di Natixis

Crescita potenziale
Il potenziale di crescita del Portogallo "è bassa, così come in altri paesi."

conti pubblici
"solvibilità fiscale è stato assicurato di recente" in Portogallo, con la banca d'investimento per conto di un disavanzo inferiore al 3% del prodotto interno lordo (PIL) nel 2016 e 2017. Già negli altri tre paesi, la conclusione è il contrario .

Debito
Portogallo ha un debito "piccolo" in quantità se confrontato con la Francia, la Spagna e l'Italia. Esso ammonta a circa 241 miliardi di dollari, che potrebbero portare a "illiquidi" e lascia il paese al di fuori del gruppo di "troppo grandi per cadere" in relazione ad altri stati. Italia e Francia hanno un importo totale del debito che supera, in entrambi i casi, i due miliardi di dollari. Già in Spagna la cifra è un po 'più di un miliardo.

saldo del conto corrente
"Un deficit esterno tende ad aumentare il premio per il rischio del debito. Il Portogallo ha un surplus".

gli acquisti della BCE
Se la banca centrale ha acquistato, "in termini relativi" Portogallo meno debito rispetto ad altri paesi, può spiegare i tassi di interesse più alti nel paese. Ma le cifre mostrano che questa ipotesi è sbagliata, dal momento che la BCE detiene circa il 10% del debito portoghese. Spagna conduce con il 13%, seguita dalla Francia con l'11%. Italia appare alla fine della tabella: 9.3%.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
A agência de notação canadiana DBRS, a única que mantém o rating de Portugal acima de “lixo”, defende que o plano estratégico anunciado pela Caixa Geral de Depósitos entre 2017 e 2020 apresenta “desafios de execução”, sobretudo na redução do crédito malparado e regresso aos lucros em 2018.

“Alguns dos factores chave do plano são, na perspectiva da DBRS, ambiciosos e com uma forte correlação com a esperada melhoria da qualidade dos ativos e na capacidade do banco regressar aos lucros em 2018”, diz a agência de notação, numa nota.

A DBRS lembra que a Comissão Europeia confirmou o plano de recapitalização da CGD, frisando que este não será considerado ajuda de Estado e reconhecendo que o Estado, o acionista único da CGD vai investir em condições que um privado também investiria.

A CGD anunciou também os resultados de 2016 e mostrou pela primeira vez os requisitos mínimos de capital exigidos no âmbito do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP). Assim, para a DBRS, há progressos na recapitalização mas os desafios subsistem.

“Segundo a Comissão Europeia, o plano de recapitalização da CGD permanece inalterado face aos termos iniciais acordados em agosto de 2016 mesmo depois da equipa de gestão da CGD ter sido substituída, em janeiro de 2017”, diz a DBRS.

O plano de recapitalização consistia numa injeção de capital até um máximo de 4,1 mil milhões de euros, incluindo uma entrada de dinherio de 2,7 mil milhões de euros, que foi agora, na versão final, reduzida para 2,5 mil milhões de euros. A primeira fase do plano foi concluída em janeiro com a transferência de 49% da Parcaixa e a conversão de 900 milhões de euros de CoCos em capital.

A segunda fase arranca até ao final do mês, com a emissão de 500 milhões de obrigações altamente subordinadas, ao mesmo tempo que é feito o aumento de capital, “naquela que é a primeira emissão de AT1 de um banco português”. Os restantes 430 milhões de obrigações serão realizados em 18 meses.

A DBRS considera que, se o plano de recapitalização for bem sucedido, vai provavelmente “abrir caminho para outros bancos portugueses considerarem emissões de obrigações altamente subordinadas ou instrumentos AT1 para o mercado”. A DBRS considera ainda que é provável que a CGD pague muito por financiamento adicional com este instrumento, o que poderá aumentar o fardo do banco público em regressar aos lucros, “especialmente se considerarmos a fraca geração de capital de perdas pelo sexto ano consecutivo”.

Relativamente ao plano estratégico, a DBRS avisa que existem “desafios na execução, sobretudo relacionados com a redução do malparado, colocando riscos no regresso do banco à rentabilidade no médio prazo”
. Um dos objetivos é a redução do NPE para 8%, dos atuais 16% reportados no final de 2016. A DBRS considera que esta é uma meta ambiciosa, “especialmente se tivermos em conta que o banco não revelou uma redução bem sucedida dos NPE e que a recuperação de ativos falidos demora vários anos em Portugal”.

Aliás, o ministério da economia e justiça anunciaram uma parceria para acelerar estes processos e este foi também um reparo do BCE quando revelou esta semana as linhas orientadoras do malparado para a zona euro.
Para a DBRS, a redução do crédito malparado na CGD estará relacionada com as condições económicas do país – a recuperação está em curso mas existem desafios.

“Uma das prioridades estratégicas é refocar a atividade da CGD em Portugal e em alguns mercados de língua portuguesa”, diz a DBRS. Por isso mesmo, o banco está a sair de alguns países e quer reduzir o total de ativos internacionais para cerca de 12 mil milhões de euros ou menos, de um total de 23 mil milhões de euros no final de 2016.

A CGD também quer cortar custos em 20% nos próximos três anos, encerrando 181 balcões e cortando 2200 postos de trabalho. “As reduções de custos são iniciativas necessárias para o regresso sustentável do banco aos lucros mas a DBRS vê que serão necessárias mais iniciativas do lado da receita. O banco já implementou uma redução de custos significativa desde 2013 mas continua a ter prejuízo, sobretudo devido à pressão nas receitas e à deterioração da qualidade dos ativos”, avisa a agência de rating.

Do ponto de vista dos requisitos mínimos do SREP para 2017, a DBRS começa por explicar que as perdas de 1,9 mil milhões de euros se prenderam sobretudo com as imparidades que foram registadas neste exercício. A DBRS avisa que a posição de capital da CGD enfraqueceu muito no final do ano devido aos resultados negativos, para um CET1 de 7% e um rácio total (phased-in) de 8,1%. Já em base fully loaded foi, diz a DBRS, muito baixo, de 5,5%, que compara com 10% no final de 2015.

A CGD tem de manter, em 2017, um requisito de capital de CET1 (phased-in) de 8,25%, e um mínimo de requisito de capital de 11,75%. Considerando o aumento de capital e a emissão de obrigações, o rácio melhora para 12%, diz a DBRS, atingindo os 14,1% no total (phased-in), acima dos mínimos requisitos.

Ainda assim, a DBRS atribui à CGD um rating de BBB (baixo) sob revisão com implicações negativas
. Durante o período de análise, a agência de rating estará focada no processo de recapitalização e na emissão de obrigações altamente subordinadas, assim como ao processo de governo corporativo, à melhoria da qualidade dos ativos e aos desafios da rentabilidade.

(DV)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Um grupo de investidores que apostaram em dívida sénior do antigo Banco Espírito Santo (BES) vai processar o Banco de Portugal. O processo é liderado pela PIMCO e pela BlackRock, que pretendem assim recuperar as perdas sofridas pelos seus clientes no seguimento da transferência de 2,2 mil milhões de euros em títulos de dívida sénior do Novo Banco para a massa insolvente do BES.

“A 29 de dezembro de 2015, o Banco de Portugal levou a cabo um ato ilegal e discriminatório ao transferir cinco séries de títulos no total de 2,2 mil milhões de euros do Novo Banco para a massa falida do Banco Espírito Santo”, frisa uma nota da PIMCO e da BlackRock enviada à imprensa. “Outras 38 séries de títulos classificadas simultaneamente com os títulos transferidos foram deixadas intactas no Novo Banco. Esta ação arbitraria e injustificada provocou perdas em torno de 1,5 mil milhões de euros para os investidores de retalho e pensionistas que confiaram as suas poupanças a instituições que investiram, em seu nome, em títulos que o Banco de Portugal escolheu de forma desigual”, acrescenta o mesmo comunicado.

É com base nestes argumentos que os dois bancos de investimento justificam a sua ação contra Portugal e o Banco de Portugal, mais em concreto. “Perante uma ação tão discriminatória e prejudicial, um grupo em representação de dois terços do total de 2,2 mil milhões de euros em títulos transferidos, liderados pela PIMCO e pela BlackRock, não encontram outra hipótese do que intentar procedimentos legais contra o Banco de Portugal numa tentativa de recuperar as perdas dos seus clientes”, especifica o comunicado.

De recordar que, em dezembro de 2015, o Banco de Portugal decidiu alterar o perímetro dos ativos e responsabilidades do BES e do Novo Banco, um ano e cinco meses depois do estabelecimento original do perímetro — em agosto de 2014, na sequência da resolução do BES. Esta decisão resultou numa transferência para o BES de cinco instrumentos de dívida sénior que estavam originalmente no balanço do Novo Banco.

Os bancos de investimento que lideram esta ação contra o Banco de Portugal consideram que o estabelecimento de um acordo traria “benefícios para a reputação de Portugal e, em última análise, beneficia os contribuintes portugueses sob a forma de uma diminuição dos custos de financiamento soberano e do setor bancário“. E rematam dizendo que “as instituições afetadas procuram uma conclusão construtiva para este assunto” e que “as autoridades portuguesas seriam bem aconselhadas a fazer o mesmo”.

(ECO)
 

Bzt

Forumer storico
E' un dato spurio o è accaduto qualcosa? :mmmm:
Update: guardando meglio il balzo è stato istantaneo, tutto nel minuto delle 17:45, probabilmente la spiegazione è "tecnica", avranno rollato...
2017-03-22 22_34_17-Portogallo 10-Anni Grafico Avanzato - Investing.com.jpg
 
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