Vespasianus
Princeps thermarum
O Banco Central Europeu (BCE) travou a fundo na compra de obrigações, não só de Portugal mas também de outros países europeus, como a Alemanha. As aquisições de títulos de dívida pública nacional totalizaram 722 milhões de euros em Agosto, segundo dados divulgados pelo banco central esta segunda-feira, 5 de Setembro. Foram menos 25% que as compras de 958 milhões de em Julho.
No mês passado o valor das compras de dívida pública portuguesa por parte da entidade liderada por Mario Draghi foi o mais baixo desde o arranque, a Março de 2015, do programa de compras de dívida do sector público. De referir, no entanto, que Agosto tende a ser um mês menos activo nos mercados. No entanto, no mesmo mês de 2015 o BCE tinha comprado 966 milhões de euros em dívida portuguesa.
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No caso da dívida portuguesa, Cristina Casalinho, presidente do IGCP, explicou em entrevista ao Negócios que "em Portugal e na Irlanda há dois aspectos que levam a níveis de compras, em termos gerais, menores. Por um lado, na dívida directa do Estado, só menos de 50% do total é que são obrigações elegíveis para compras por parte do BCE. Outro aspecto que acresce tem a ver com a carteira das compras do SMP de 2010, que também é considerada para os limites".
E adiantou que "a ideia que temos é que o BCE vai fazer uma estimativa de qual é a capacidade que tem de comprar mensalmente, de maneira a manter o programa até Março de 2017, se entretanto na reunião de 8 de Setembro não alterarem os requisitos do programa".
BCE trava a fundo na compra de dívida soberana
No mês passado o valor das compras de dívida pública portuguesa por parte da entidade liderada por Mario Draghi foi o mais baixo desde o arranque, a Março de 2015, do programa de compras de dívida do sector público. De referir, no entanto, que Agosto tende a ser um mês menos activo nos mercados. No entanto, no mesmo mês de 2015 o BCE tinha comprado 966 milhões de euros em dívida portuguesa.
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No caso da dívida portuguesa, Cristina Casalinho, presidente do IGCP, explicou em entrevista ao Negócios que "em Portugal e na Irlanda há dois aspectos que levam a níveis de compras, em termos gerais, menores. Por um lado, na dívida directa do Estado, só menos de 50% do total é que são obrigações elegíveis para compras por parte do BCE. Outro aspecto que acresce tem a ver com a carteira das compras do SMP de 2010, que também é considerada para os limites".
E adiantou que "a ideia que temos é que o BCE vai fazer uma estimativa de qual é a capacidade que tem de comprar mensalmente, de maneira a manter o programa até Março de 2017, se entretanto na reunião de 8 de Setembro não alterarem os requisitos do programa".
BCE trava a fundo na compra de dívida soberana