Ecco un riassunto delle accuse lanciate dal settimanale Expresso contro il CEO designato dalla "famiglia" (e non solo a lui).
Sono molto circostanziate e non lasciano presagire nulla di buono per Amilcar...
Morale:
1)quando una banca viene "occupata" da un'orda di rapaci c'è da sorprendersi che accadano queste cose?
2)è del tutto evidente che il buon Amilcar non può segnare una discontinuità rispetto alla gestione della "famiglia". Sarei molto sorpreso se fosse dato a lui di condurre le danze...
Morais Pires pode estar envolvido em pagamentos "offshore"
29 Junho 2014, 17:53 por Jornal de Negócios | [email protected]
Amílcar Morais Pires, indicado por Ricardo Salgado para o suceder à frente do banco, poderá ter estado envolvido em pagamentos com "offshores", diz o Expresso. O responsável garante que está a ser vítima de uma campanha de difamação.
O semanário Expresso noticiou este sábado, 28 de Junho, que Amílcar Morais Pires (na foto), o administrador financeiro indicado por Ricardo Salgado para o suceder na liderança do BES, terá estado envolvido num esquema na Suíça semelhante do presidente do banco.
"Entre o final de 2009 e Julho de 2011, o Banco Espírito Santo Angola (BESA) fez 12 transferências para duas contas no Crédit Suisse, num total de 27,3 milhões de dólares, em que terão sido beneficiados o presidente demissionário do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, e pelo menos o administrador-executivo por ele apontado para lhe suceder no cargo, Amílcar Morais Pires", pode ler-se na notícia avançada ontem pelo Expresso.
Confrontado pelo jornal, Amílcar Morais Pires diz-se vítima de uma campanha de difamação. "Tenho a responsabilidade, pelo banco, mas também pelo país, de resistir à campanha de insinuações e rumores que vão surgindo a um ritmo intolerável visando a minha reputação e o meu bom nome", escreve o administrador num comunicado enviado ao semanário.
Documentos a que o Expresso teve acesso mostram que as contas estão em nome de duas sociedades com sede no Panamá, a Savoices e a Allanite, ambas identificadas durante o inquérito-crime Monte Branco.
"A investigação em curso descobriu que estas empresas estão entre a lista de clientes de Akoya, empresa de gestão de fortunas em Genebra [fundada por Michel Canals, Nicolas Figueiredo e Álvaro Sobrinho, principal accionista da empresa e ex-presidente-executivo do BESA] e peça central no caso sobre suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. A Savoices estava ligada a Ricardo Salgado, enquanto a Allanite terá como um dos beneficiários Morais Pires", confirmou o Expresso junto de fontes ligadas ao processo.
"Ao longo de um ano e meio, o BESA enviou 13,8 milhões de dólares para a Savoices e 13,5 milhões de dólares para a Allanite." Não é conhecido o motivo pelo qual a Allanite recebeu este montante. No caso da Savoices, "o gestor pessoal de activos de Ricardo Salgado na Akoya, Nicolas Figueiredo, confessou durante os interrogatórios feitos pelo Ministério Público que o presidente do BES era o beneficiário dessa companhia sediada no Panamá e que, através dela, o banqueiro terá recebido na Suíça 14 milhões de dólares da parte do construtor português José Guilherme, a partir de contas abertas no BESA", escreve o BESA.
Na altura das transferências, já era público que Morais Pires tinha sido cliente da Akoya e qye tinha recorrido ao último Regime Excepcional de Regularização Tributária (RERT), em 2012, com uma taxa especial de impostos de 7,5% para declarar rendimentos depositados na Suíça.