Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Mário Centeno defende que "o quadro legislativo não pode ser imune às dificuldades da economia", referindo ao actual quadro legislativo europeu. Na sua intervenção na conferência "O Presente e o Futuro do Sector Bancário", que está a decorrer em Lisboa, o ministro das Finanças deixou ainda críticas à actuação das autoridades de supervisão e defendeu uma mudança de paradigma.


"É a todos nós que cabe fazer a reflexão necessária para chegarmos à melhor solução. A experiência recente do nosso sistema financeiro é decepcionante. À saída do Programa de Ajustamento sucedeu-se uma série de eventos não compatíveis com a estabilidade do sistema financeiro", salientou o ministro das Finanças, numa alusão implícita aos colapsos bancários do BPN, BPP, BES e Banif.


E apontou o dedo aos supervisores: "O sistema de supervisão financeira deveria ter tido a capacidade de actuar de forma preventiva e coordenada para evitar este tipo de dificuldades".



Centeno diz que actuação dos supervisores nos últimos anos foi "decepcionante"
 
Foi numa conferência que contou com os grandes banqueiros nacionais e o governador do Banco de Portugal que Mário Centeno reiterou que quer retirar do Banco de Portugal o poder de resolução bancária.

"A autoridade de resolução deverá ser independente das decisões de supervisão", assumiu o ministro das Finanças na conferência "O presente e o futuro do sistema financeiro", organizada pela Associação Portuguesa de Bancos (APB) e pela TVI, esta terça-feira, 17 de Maio. Centeno defendeu esta separação, que o primeiro-ministro António Costa também já tinha advogado.


Carlos Costa também defendeu as virtudes desta separação, já que ficar com a função de vender bancos alvo de resolução, como o Novo Banco, não é compatível com os poderes de supervisão prudencial.



Centeno confirma que quer tirar funções de resolução do Banco de Portugal
 
Nella sua analisi del Programma di Stabilità oggi pubblicata, il Conselho das Finanças Pùblicas rileva l'assenza di misure specifiche per un ammontare di oltre 2 MLD, a fronte di una riduzione del deficit prevista di 5,25 MLD (2,8% del Pil) da qui al 2020.

No que se refere à política orçamental, o PE/2016 renova o compromisso com uma trajetória descendente para o défice orçamental e para o rácio da dívida pública. A melhoria prevista para o saldo no período de 2016 a 2020 ascende a 5249 M€ (equivalente a 2,8 p.p. do PIB). O MF prevê um contributo positivo da atividade económica sobre a conta das AP ao longo de todo o horizonte de projeção (1964 M€, o equivalente a 1,1 p.p. do PIB), ao qual acresce o impacto direto de um conjunto de medidas de política, que no final do horizonte do Programa, ascende em termos acumulados, a 2412 M€. Essas medidas encontram-se temporalmente concentradas em 2017 (1490 M€ ou 0,8% do PIB), sendo as medidas de política previstas do lado da despesa as que mais deverão contribuir para a melhoria do saldo orçamental, em termos acumulados.


A falta de especificação de uma parte importante das medidas de consolidação orçamental coloca riscos à concretização das projeções apresentadas. Cerca de um terço do volume de poupanças previstas pelo MF do lado da despesa apresenta uma especificação concreta, carecendo de especificação a parte restante referente à redução esperada na despesa com consumos intermédios, investimento e “outra despesa corrente”, num total acumulado de 1775 M€, a preços correntes. O efeito destas medidas está dependente de ganhos de eficiência decorrentes, nomeadamente da Expenditure Review que estará em curso. Face à estratégia apresentada será necessário especificar anualmente, nomeadamente em sede Orçamento do Estado, medidas concretas que permitam atingir os objetivos previstos minimizando o risco de execução.



Conselho de Finanças Públicas: Há mais de 2.000 milhões em medidas por especificar

CFP publica análise ao Programa de Estabilidade 2016-2020 | Conselho das Finanças Públicas
 
Costa dissipa i dubbi circa le modalità di attuazione delle 35 ore nel settore pubblico.

"Confesso que estou um pouco surpreendido por esta polémica, porque do que conheço não há nenhuma proposta de aplicação faseada [das 35 horas de trabalho na Função Pública]. A proposta que existe é de que as 35 horas entrem em vigor para o conjunto dos trabalhadores em funções públicas no dia 1 de Julho, ao contrário do que dizia a proposta inicial que previa um período de regulamentação de 90 dias após a entrada em vigor", disse hoje António Costa no parlamento.



Costa garante 35 horas para todos os trabalhadores a 1 de Julho
 
A primeira emissão de Obrigações do Tesouro direccionada para os investidores de retalho (OTRV Maio 2021) vai ser admitida à negociação no mercado regulamentado da Euronext a 19 de Maio, avançou hoje um comunicado da instituição.


Segundo esse documento, o montante global inicial previsto para colocação das OTRV foi fixado em 350 milhões de euros, mas após a forte procura verificada, que ultrapassou este valor no primeiro dia de subscrição, o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública decidiu elevar o montante para um total de 750 milhões de euros.



Estas OTRV pagam um juro semestral variável e igual à Euribor a 6 meses, acrescida de 2,20%, com uma taxa de juro mínima de 2,20% (Taxa Anual Nominal Bruta). Esta emissão vence a 19 de maio de 2021.


Estado arrecada 750 milhões com novo produto de poupança que teve forte procura
 
Continua la polemica sull'implementazione delle 35 ore. Alleati e sindacati non convinti dalle spiegazioni del governo.

O primeiro-ministro disse esta terça-feira que "não haverá uma aplicação faseada" do horário das 35 horas para os funcionários públicos, sugerindo que todos os funcionários terão o novo horário a 1 de Julho. Mas as garantias de António Costa não convenceram nem os partidos que apoiam o PS no Parlamento, nem os sindicatos da Função Pública.



Governo não convence maioria nem sindicatos nas 35 horas
 
Le dichiarazioni del presidente del PCP in merito ai progressi fatti nei primi 6 mesi di governo socialista.

"Temos pela frente muita luta a desenvolver e a travar pela defesa, reposição e conquista de direitos dos trabalhadores e do povo. Luta tão mais necessária quanto fica patente em toda a evolução destes meses, apesar dos avanços positivos, o carácter limitado da actual solução política", disse Jerónimo de Sousa, que falava para uma plateia de militantes comunistas num comício, em Coimbra.



PCP: Actual solução política mostra carácter limitado apesar dos avanços
 
Partenza in calo per il secondario europeo, in un andamento che sembra ricalcare quello
dei Treasuries americani, sulla scia di un irrobustimento delle
attese per un rialzo dei tassi di interesse da parte della Fed.
** Attorno alle 8,30 i contratti sul Bund cedono 25 tick a
163,90 mentre quelli sui Btp lasciano sul terreno 9 punti a
138,43.

[...]

** Ieri a mercati chiusi, il ministero dell'Economia ha
annunciato di aver affidato il mandato a un pool di banche per
l'emissione - nel prossimo futuro, a seconda delle condizioni di
mercato - di un nuovo benchmark Btpei a 5 anni con scadenza 15

maggio 2022.
** Il fronte dell'offerta vedrà protagonisti la Germania,
che metterà a disposizione degli investitori 4 miliardi in
titoli di Stato a 10 anni
, e il Portogallo con un totale di 750
milioni-1 miliardo in titoli di Stato novembre 2016 e maggio
2017.



(Reuters)
 
Nuove frecciate a Carlos Costa da parte del suo omonimo

O Governo abriu mais uma frente de batalha contra o governador do Banco de Portugal. Depois das duras críticas do primeiro-ministro António Costa à forma como Carlos Costa geriu a questão dos lesados do BES o primeiro-ministro voltou a servir-se do Novo Banco como exemplo de que é preciso separar a supervisão da resolução. “Todo este processo [do Novo Banco] permitiu evidenciar o erro que foi associar os sistemas de resolução e supervisão”, disse António Costa, na sua intervenção no encerramento da conferência “O Presente e o Futuro do Sector Bancário”, que decorreu ontem e reuniu os principais banqueiros e vários responsáveis da regulação europeia (ver caixas). “Existe, creio, um consenso sobre separar os dois sistemas. O governo está determinado em alterar o quadro existente, contribuindo para reforçar os sistemas e a entidade de supervisão”, afirmou.



Governo quer tirar poder de resolução ao Banco de Portugal
 

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