Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Commentando i dati PMI Flash, Chris Williamson, Chief Economist presso Markit ha detto:

“L’ulteriore deludente indice flash PMI di maggio continua a dar prova di quanto la forte crescita economica del primo trimestre fosse solo temporanea. Il PMI sta segnalando una deludente espansione del PIL del secondo trimestre del solo 0.3%.

Gli indici che generalmente anticipano le tendenze suggeriscono inoltre che, probabilmente, l’anno prossimo piuttosto che salire, la crescita s’indebolirà ulteriormente. I nuovi ordini ricevuti sono aumentati al tasso più debole in quasi un anno e mezzo. Inoltre il livello di ottimismo delle aziende circa l’attività futura è sprofondato al livello più basso da luglio 2015.

“Arrivano comunque segnali di ripresa da parte delle nazioni principali come Francia e Germania, dovuti principalmente al settore dei servizi, infatti il manifatturiero continua ad avere problemi. Detto ciò, le altre nazioni hanno riportato un rallentamento del tasso di espansione al valore più basso in quasi un anno e mezzo.

“L’indagine disegna quindi un’immagine della regione bloccata in una fase di bassa crescita, riuscendo a raggiungere a malapena crescite modeste della produzione e dei livelli occupazionali nonostante i vari stimoli da parte della BCE, i tassi di cambio competitivi e la contrazione dei prezzi dei beni per la casa.”



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Volumi scarsi sul 37, buoni sul 45, prezzi in rialzo rispetto a venerdì, in linea con la periferia (vd. grafico FBTP) nonostante i deludenti dati PMI.
Sempre comunque nel raggio di oscillazione dell'ultimo mese.

Rendimento del 37, ultima settimana. A destra, FBTP ultimi due giorni.


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Stralcio dell'intervista dell'Econòmico a Cristina Casalinho, responsabile dell'IGCP, in cui parla della gestione del debito portoghese, dell'impatto degli acquisti Bce (e del loro termine) e delle discrepanze fra mercato secondario e primario.


Há a preocupação de que a fase de transição, quando terminar o programa de compras do BCE, seja o mais suave possível. Mas, diz Cristina Casalinho, em entrevista ao Económico e à Antena 1, “face à magnitude da intervenção que existe, é complicado acreditar que não vai haver qualquer tipo de efeito”. A responsável do IGCP também refere que, hoje, quando são feitas emissões de dívida pública, é exigido um prémio face aos valores a que os títulos estão a ser transaccionados no mercado secundário. O que, explica, “parece indiciar que os preços que os investidores consideram justos para terem aqueles títulos são diferentes daqueles a que depois são transaccionados em mercado secundário, onde há intervenção dos bancos centrais”.

O Banco de Portugal tem um estudo onde diz que as taxas de juro da dívida portuguesa estão ‘bonificadas’ em 2,5 pontos percentuais. Isso significa que a dívida a 10 anos devia estar com taxas da ordem dos 5,5%?

Não me parece. No presente contexto de taxas de juro e com a disseminação de taxas de juro negativas, é muito difícil conseguirmos ancorar níveis de taxas de juro com um valor justo. Esse é um desafio com o qual todas as agências de dívida pública se confrontam. Uma coisa que é muito falada em todos os ‘fora’ de agências de dívida pública é que os programas de aquisição de dívida pública por parte de bancos centrais, quer nos Estados Unidos, no Japão, em Inglaterra ou na Europa, colocam problemas nas emissões de dívida pública.

Porquê?

Porque há dois mercados de dívida pública. O mercado secundário, onde os títulos que já existem são transaccionados. E o mercado primário, que é a maternidade dos títulos de dívida pública. E o que acontece é que os bancos centrais não podem comprar no mercado primário, quando os títulos são lançados, só o podem fazer em mercado secundário, quando há transacções entre os vários intervenientes no mercado. O que vemos hoje é que, sempre que um emitente lança os seus produtos pela primeira vez, há uma exigência de um prémio adicional face ao valor a que, normalmente, esses produtos são transaccionados no mercado secundário. O que, de alguma forma, parece indiciar que os preços que os investidores consideram justos para terem aqueles títulos são diferentes daqueles a que depois são transaccionados em mercado secundário, onde há intervenção dos bancos centrais. Por isso é que digo que é muito difícil saber qual é o valor justo. Uma coisa que aconteceu recentemente foi que a França anunciou que ia emitir a 20 e a 50 anos. Entre o dia do anúncio e o dia de fecho da transacção, as taxas de juro subiram cerca de 20 pontos base. Um movimento anormalmente elevado em mercados onde há muita liquidez.



“Vai haver impacto significativo quando terminar programa do BCE”
 
Ultima modifica:
Sempre dall'intervista a Cristina Casalinho, qui parla delle necessità di finanziamento per l'anno in corso.


As necessidades de financiamento definidas em Portugal são suficientes para um Governo que tem preocupações sociais mais intensas e que, por consequência, resultam em mais despesa?

As necessidades brutas de financiamento para este ano são de cerca de 23 mil milhões de euros. Incluem as necessidades líquidas de financiamento, da ordem dos sete mil milhões e as necessidades de refinanciamento, ou seja de reembolsos de dívida existente, que andarão em torno dos oito mil milhões, assim como os reembolsos antecipados do FMI.

É um pouco inferior ao que esteve previsto?

Há prazos que têm de ser cumpridos de publicação de planos de financiamento. No final de 2015, como não havia Orçamento aprovado, dissemos que andaria entre 18 mil e 20 mil milhões. Os 23 mil milhões caem no intervalo da margem de erro.

Já estão considerados os eventuais impactos de momentos menos positivos que possam surgir por causa da China, da Grécia ou de subida de juros nos EUA?

Já estão considerados. A estratégia do IGCP tem-se caracterizado por três objectivos fundamentais que são transversais a todas as agências de gestão da dívida pública. Esses objectivos são: o alargamento da base de investidores; a preocupação com o pré-financiamento no sentido da existência de uma almofada financeira suficientemente confortável para permitir a possibilidade de acautelar situações de agitação que possam dificultar o acesso ao mercado. O que observámos no ano passado foi que, de final de Abril até Agosto, não houve, praticamente, emissões de dívida pública na Europa, porque o mercado estava demasiado agitado e impediu a realização de operações de dívida pública que não estivessem já programadas. Todas as outras foram adiadas.
O terceiro pilar procura diminuir riscos de refinanciamento, ou seja permitir um perfil de reembolsos relativamente suave, para não termos anos em que haja maior peso de reembolsos.


"Temos almofada financeira de oito mil milhões de euros”
 
La risposta di Draghi al deputato CDS Nuno Melo circa le responsabilità della Bce nell'affare Banif. (in allegato la lettera completa)

Firstly, please allow me to clarify that, during the years of Portugal’s economic adjustment programme, Banco Internacional do Funchal S.A. (Banif) was under the direct supervision of the Banco de Portugal.
The ECB was one of the institutions charged with negotiating ‒ on behalf of euro area Member States ‒ the country’s financial assistance programme, and assessing compliance with the related economic policy conditions.

[...]

Moreover, throughout the whole period of the said programme, the ECB was not entrusted with specific tasks concerning policies relating to the prudential supervision of credit institutions. Following the establishment of the SSM in November 2014, Banif was classified as a “less significant institution” in accordance with Article 6(4) of the SSM Regulation2 and, as such, remained under the direct supervision of the relevant national competent authority, i.e. the Banco de Portugal.
 

Allegati

Analisi del Montepio dà l'economia portoghese in accelerazione nel secondo trimestre, prevedendo una crescita fra lo 0,5% e lo 0,7% (dopo il +0,1% del primo).

O produto interno bruto (PIB) de Portugal deverá crescer entre 0,5% e 0,7% no segundo trimestre, o que traduz uma aceleração face aos três meses anteriores e coloca fim a um período de abrandamento.

A estimativa é do Departamento de Estudos do Montepio, que estima que a economia portuguesa, no segundo trimestre, tenha sido "suportada tanto pela procura interna, como pelas exportações líquidas, com as exportações a deverem corrigir do efeito ‘refinaria de Sines’".

A confirmar-se esta previsão, que o banco calcula através do seu indicador compósito para o PIB, a economia portuguesa terá recuperado da forte travagem verificada nos três primeiros meses do ano. No primeiro trimestre o PIB de Portugal cresceu apenas 0,1% e a taxa de crescimento homóloga foi inferior à verificada nos dois trimestres anteriores.



Montepio: Economia acelera no segundo trimestre
 
Euro zone consumer sentiment rose for the second consecutive month in May to its highest level since January, figures released on Monday showed.

The European Commission said a flash estimate that euro zone consumer morale increased to -7.0 points from -9.3 in April and higher than the average forecast of -9.0 in a Reuters poll of 24 economists.

In the European Union as a whole, consumer sentiment increased by 1.1 points to -5.7.



(Reuters)
 
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou esta segunda-feira em Bruxelas que é responsabilidade do Estado, enquanto acionista único da Caixa Geral de Depósitos (CGD), capitalizar o banco “num montante e na forma adequados” para garantir a sua saúde financeira.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião dos chefes de diplomacia da União Europeia, Augusto Santos Silva, questionado sobre a capitalização da CGD, comentou que, como é sabido, esse “é um dos pontos importantes daquilo que é preciso fazer em 2016 para reforçar a saúde do sistema bancário português”, sendo que neste caso se trata de uma responsabilidade do Estado.



Ministro dos Negócios Estrangeiros: Estado tem responsabilidade de capitalizar CGD para garantir saúde do banco
 
Moody's pessimista sul deficit pubblico 2016, che prevede a -3%.

A Moody’s está mais cautelosa em relação à economia portuguesa. A agência de notação financeira duvida, por isso, que o Governo consiga alcançar as metas de consolidação orçamental previstas para 2016 e antecipa um défice de 3% este ano, acima do "target" de 2,2% do Governo.

A agência de "rating" justifica estas perspectivas mais pessimistas com o facto da economia portuguesa continuar "a crescer muito mais moderadamente que os outros países da periferia". "O crescimento económico não vai dar grande apoio à consolidação orçamental planeada e à redução do elevado rácio de dívida pública", adianta a instituição numa nota divulgada aos seus clientes.

Apesar de antecipar um défice superior ao estimado pelo Executivo de António Costa, a Moody’s acredita que "o desvio deverá ser contido, dado o intenso escrutínio do progresso orçamental de Portugal pela Comissão Europeia".


Moody’s antecipa défice de 3% este ano, acima das metas do Governo
 

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