Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Il ventennale non è da meno e recupera quanto perso nell'ultima settimana dopo le rivelazioni Bloomberg.


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O Governo deverá fechar o ano com um défice ligeiramente acima da meta acordada com Bruxelas. A previsão do Conselho das Finanças Públicas foi reafirmada numa publicação do organismo que analisa a evolução das contas públicas no primeiro semestre do ano e que destaca o mau desempenho da receita fiscal no segundo trimestre e avisa para as fortes pressões orçamentais nos últimos três meses do ano.

"Em termos prospectivos para o conjunto do ano, o CFP mantém a projecção que publicou em Setembro [2,6% do PIB de saldo global, 2,8% quando descontadas as medidas extraordinárias] bem como a avaliação dos riscos aí assinalados, em boa parte decorrentes das especificidades do exercício orçamental de 2016", lê-se na nota de imprensa que acompanha o relatório "Evolução orçamental até ao final do 2.º trimestre de 2016", publicado terça-feira, dia 11 de Outubro.

(JdN)
 
Mais impostos, poupança com juros e, sobretudo, menos investimento são os fatores que estão a permitir ao governo melhorar o défice público até ao final do segundo trimestre deste ano, diz o Conselho das Finanças Públicas (CFP), que mantém a projeção para este ano de 2,6% do PIB em termos não ajustados e 2,8% se fizer alguns acertos nas contas.

Ainda assim, fica acima do objetivo do governo, que aponta agora para o intervalo de 2,2% a 2,5% no final de 2016.
No novo estudo divulgado nesta terça-feira, que analisa a evolução orçamental até ao final junho, o CFP refere que “o défice orçamental até ao final do 2.º trimestre de 2016 foi de 2510 milhões de euros (2,8% do PIB do semestre)”, valor que representa “uma melhoria do saldo orçamental quer em termos homólogos (em 1,8 pontos percentuais do PIB ou 1542 milhões de euros), quer por comparação com o trimestre anterior (em 0,2 p.p. do PIB)”. A entidade presidida por Teodora Cardoso nota, contudo, que a meta anual continua em xeque pois as medidas combinadas não estão a ter o alcance previsto ou são em número insuficiente.

Para o CFP, o défice “encontra-se ainda acima do previsto no OE/2016 para o conjunto do ano (2,2%), sendo igualmente superior ao objetivo de 2,5% do PIB constante da Decisão do Conselho da União Europeia, de 2 de agosto de 2016”. Em todo o caso, o fiscal do OE constata que até ao final do primeiro semestre, “a melhoria do saldo teve por base quer um acréscimo da receita contributiva e fiscal (contribuindo para o aumento de 623 milhões de euros da receita total), quer uma diminuição da despesa (em 919 milhões de euros), em especial dos encargos com juros e, sobretudo, da despesa de capital, incluindo o investimento público”.


Fiscal do OE. Défice melhora à custa de menos investimento
 
A produção na construção caiu 3,7% em agosto, face ao período homólogo, seguindo a tendência dos últimos 13 meses, com uma descida inferior à registada no mês anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o gabinete de estatística, os dois segmentos da construção analisados apresentaram variações negativas em agosto.

A construção de edifícios passou de uma variação homóloga de -2,4% em julho para -2,5% em agosto e índice de engenharia civil diminuiu 5,6%, ainda assim, 0,6 pontos percentuais superiores à variação observada no mês anterior.

Os índices de emprego e de remunerações apresentaram decréscimos de 3,0% e 3,6%, respetivamente (-3,1% e -5,5% em julho).

(OBS)
 
As instituições financeiras emprestaram 2.029 milhões de euros às empresas, em Agosto, de acordo com os dados do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira. Este montante fica aquém dos 2.481 milhões de euros concedidos um mês antes e é mesmo o valor mais baixo desde que o supervisor começou a publicar estes dados, em Janeiro de 2003.

Pelo terceiro mês consecutivo, o montante concedido pelos bancos às empresas diminuiu. O novo crédito atingiu os 2.029 milhões de euros, o valor mais baixo de sempre. De acordo com os dados do Banco de Portugal, tipicamente, Agosto é um mês muito fraco no que toca às novas operações de empréstimos às empresas.

Em Agosto do ano passado, foram emprestados 2.049 milhões de euros, enquanto em Agosto de 2014 foram concedidos 2.077 milhões de euros. Isto significa que os últimos três meses de Agosto "conquistaram" o estatuto de piores meses de sempre no que diz respeito ao financiamento das empresas.


Os pouco mais de dois mil milhões de euros concedidos em Agosto representam uma quebra de 18% face ao mês anterior. Trata-se da maior queda desde o passado mês de Janeiro.

Novo crédito às empresas atinge valor mais baixo de sempre
 
As instituições financeiras tinham, no final de Agosto, 18.031 milhões de euros em crédito de cobrança duvidosa. Este valor supera ligeiramente os 18.016 milhões de euros relativamente ao mês anterior, de acordo com os dados do Banco de Portugal publicados esta terça-feira. Depois de dois meses de queda, o malparado voltou a crescer.

A justificar este aumento está essencialmente o crédito de cobrança duvidosa nas empresas. Neste segmento, os bancos têm 12.960 milhões de euros em crédito de difícil recuperação. Este montante supera os 12.926 milhões de euros atingidos no mês anterior. O montante registado em Agosto representa 16,48% de todo o crédito concedido a empresas.

Em Abril e Maio, contudo, o montante de crédito malparado nas empresas chegou a superar os 13 mil milhões de euros.

Mas nas famílias o crédito malparado cumpriu três meses consecutivos de quedas. Em Agosto, este valor atingiu os 5.071 milhões de euros, o que representa 4,29% de todo o dinheiro emprestado a particulares. Em meados do ano passado, o malparado chegou a superar os 5,4 mil milhões de euros.

Por segmentos, o malparado no crédito à habitação atingiu os 2.608 milhões de euros, ligeiramente acima dos 2.606 milhões de euros relativos ao mês anterior. Trata-se de 2,72% de todo o dinheiro concedido para este fim.


Já no crédito ao consumo, o malparado totalizou os 955 milhões de euros, ou 7,42% do saldo de empréstimos. E, no crédito para outros fins, 1.507 milhões de euros são de difícil recuperação. Este valor representa 16,26% do total concedido.

(JdN)
 
O Eurostat revelou hoje que a taxa de poupança das famílias na Zona Euro subiu para 12,8%, em termos ajustados de sazonalidade, face aos 12,6% registados no primeiro trimestre. Este indicador mede o rendimento disponível que não vai para despesas de consumo e mostra que Portugal está na cauda da Europa no que respeita a pôr dinheiro de parte.

Segundo a série estatística do Eurostat, a taxa de poupança da Zona Euro atingiu no segundo trimestre o nível mais elevado em mais de quatro anos. A taxa de investimento das famílias, um indicador que mede sobretudo a compra e renovação de residências, também aumentou para 8,6%, face aos 8,4% do primeiro trimestre.

As estatísticas provisórias conhecidas esta terça-feira ainda não indicam a taxa de poupança por país, ajustada de sazonalidade. A informação por Estado-membro só está disponível em termos não ajustados e, neste indicador, Portugal aparece como o país da Europa com o pior desempenho.

As famílias portuguesas puseram de parte 6,5% do rendimento disponível, o valor mais baixo entre os 13 Estados-membros da União Europeia para os quais existem dados disponíveis no segundo trimestre. Na UE, o país com a maior taxa de poupança no segundo trimestre é a Suécia, onde as famílias não gastaram 30,2% do rendimento disponível. Segue-se a Holanda, onde a taxa de poupança ficou em 24,0%.

(JE)
 
A decisão da Comissão Europeia sobre a possível suspensão de fundos a Portugal e Espanha “dependerá em larga medida” das propostas de Orçamento para 2017 que os países devem apresentar até sábado, disse hoje o vice-presidente Valdis Dombrovskis.

Na conferência de imprensa no final de uma reunião de ministros das Finanças da UE (Ecofin), no Luxemburgo, o vice-presidente da Comissão responsável pelo Euro apontou que, “relativamente à suspensão parcial de fundos estruturais e de investimento para Espanha e Portugal, que está atualmente a ser discutida também entre Comissão e Parlamento Europeu, dependerá em larga medida das propostas de Orçamento de Espanha e Portugal para o próximo ano” e, designadamente, “se esses orçamentos estão em linha com as decisões do Conselho para a correção do défice excessivo”, precisou.

Dombrovskis disse ser prematuro antecipar uma avaliação ao plano orçamental português para 2017, já que os Estados-membros “têm até 15 de outubro” para apresentar o documento, mas insistiu que aquilo que espera é que “os Estados-membros apresentem esboços de planos orçamentais que estejam em linha com as decisões do Conselho sobre a correção dos défices excessivos”, garantindo assim o cumprimento das metas orçamentais.


Sanções. Decisão sobre fundos "em larga medida" dependente do OE2017
 

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