Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Antonio Costa dalla Cina.

António Costa falava aos jornalistas no final da sua visita à multinacional de telecomunicações chinesa Huawei, em Shenzhen, província de Guandong, no último ponto da sua visita oficial de cinco dias à República Popular da China.


Questionado sobre a sua expectativa em relação à reacção da Comissão Europeia face à proposta de Orçamento do Estado para 2017 que está a ser preparada pelo Governo, o primeiro-ministro desdramatizou esse processo.

"As conversações vão decorrer normalmente e não antevejo que haja qualquer dificuldade no que diz respeito às conversas com a Comissão Europeia. Os nossos objectivos estão inscritos no Pacto de Estabilidade, que foi aprovado pela Comissão Europeia", sustentou o líder do executivo.

António Costa disse ainda esperar que as negociações com Bruxelas "corram como normalmente correm, porque é um diálogo sempre franco entre Portugal e a Comissão Europeia e que tem terminado sempre bem".

"Não vejo que vá terminar mal e este não é um exercício exclusivo da Comissão Europeia em relação a Portugal. Para tal, basta ler a imprensa internacional para ver como há várias semanas decorrem as negociações a propósito do Orçamento de Itália", apontou o primeiro-ministro.

António Costa foi também questionado se está a encontrar dificuldades no diálogo político com as restantes forças da esquerda política (PCP, Bloco de Esquerda e PEV), na frente interna, para a viabilização pelo parlamento da proposta do Governo de Orçamento.
"Tenho estado tranquilo. Acho que não há motivo de preocupação", limitou-se a afirmar o primeiro-ministro.


Perante os jornalistas, António Costa voltou a recusar-se a entrar em detalhes sobre a proposta de Orçamento do Estado, alegando não tem estado "a acompanhar directamente esse assunto".

"Certamente, iremos cumprir o calendário. Na quinta-feira, teremos Conselho de Ministros e, depois, na sexta-feira, a proposta será entregue no parlamento e apresentada publicamente nesse dia pelo ministro das Finanças, Mário Centeno", acrescentou.

(JdN)
 
Dati sull'inflazione portoghese a settembre.

A variação homóloga do IPC passou de 0,7% em agosto para 0,6% em setembro de 2016. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,5%, taxa inferior em 0,1 p.p. à do mês anterior.

A variação mensal do IPC foi 0,7% (-0,2% em agosto e 0,8% em setembro de 2015). A variação média dos últimos doze meses manteve-se em 0,6%.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 0,7%, valor inferior em 0.1 p.p. ao verificado no mês anterior e superior em 0,3 p.p. ao estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em agosto esta diferença foi 0,6 p.p.). O IHPC registou uma variação mensal de 0,7% (nula no mês anterior e 0,7% em setembro de 2015) e a taxa de variação média dos últimos doze meses foi 0,6% (valor igual ao registado em agosto).




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Proseguono (a due giorni dalla consegna del progetto di bilancio) le trattative governo-alleati.

As propostas do Governo e do Bloco de Esquerda estão separadas por 200 milhões de euros, mas as negociações prosseguem, adiantou esta quarta-feira a coordenadora do BE. Catarina Martins adiantou ainda que as conversas podem prolongar-se para o processo de discussão do Orçamento do Estado de 2017 na especialidade.

Questionada sobre como estão as discussões com o Executivo em relação à sobretaxa do IRS, Catarina Martins respondeu: “O ponto da situação da sobretaxa é simples. Foi aprovada uma lei que diz que a sobretaxa do IRS acaba completamente no dia 1 de janeiro de 2017. E portanto essa é a lei em vigor.” As declarações da líder do Bloco surgem depois de uma notícia da SIC, segundo a qual o Executivo pretendia eliminar de forma gradual a sobretaxa do IRS até outubro, começando pelos rendimentos mais baixos e deixando para mais tarde os rendimentos mais altos.

Já sobre o aumento das pensões — o Bloco quer uma subida de dez euros para as pensões até 845 euros — “são conhecidas as posições, é conhecida a dificuldade e mantém-se em aberto. Estamos a estudar vários cenários”.

O Bloco de Esquerda, assegura Catarina Martins “nunca se furtará às negociações, mas também sabe qual é o seu compromisso que passa pela recuperação de rendimentos de quem trabalha e de quem trabalhou”. Questionada sobre o facto de ainda não existir acordo a dois dias da apresentação do Orçamento do Estado, Catarina Martins respondeu: “É a vida”.

Subida das pensões. 200 milhões separam Governo e Bloco “É a vida”, diz Catarina Martins
 
O Executivo prevê que a taxa de desemprego fique nos 10,4% no próximo ano, com a economia a crescer 1,5%. Os números, que fazem parte do cenário macroeconómico do Orçamento do Estado para 2017, foram divulgados pelo Governo aos partidos no Parlamento.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, e o secretário de Estado dos Assuntos parlamentares, Pedro Nuno Santos, estão a reunir-se com os partidos da oposição para apresentar as linhas gerais do documento que o Governo quer aprovar na quinta-feira, 13 de Outubro.

A taxa de desemprego deve assim baixar de 11,2% para 10,4%, de 2016 para 2017.

A taxa de crescimento para o PIB que deverá estar no Orçamento será de 1,5%. Este número já tinha sido avançado antes pelo Observador e confirmado pelo Negócios. Este ano, o PIB deverá subir 1,2%.

Depois da aprovação do documento em Conselho de Ministros, o Orçamento deverá ser entregue no Parlamento na sexta-feira.

(JdN)
 
Os economistas do Lisbon Forecasting Lab – NECEP da Universidade Católica apontam para um crescimento económico de 0,9% este ano e 1,1% no próximo ano e antevêem crescimento abaixo de 1,5% ao ano até 2018, antecipando uma ligeira redução do crescimento potencial da economia. Esta é uma das estimativas da actualização trimestral de previsões dos economistas da Católica que adoptam um tom pessimista quanto ao futuro, que fica distante das perspectivas que o Governo se prepara para apresentar no Orçamento do Estado.

Os economistas do NECEP apontam também para um défice orçamental este ano superior à meta europeia de 2,5% do PIB, mas avisam que o Governo tem instrumentos para, ainda que de forma insustentável a prazo, garantir um resultado satisfatório face aos compromissos europeus para este ano.

Católica diz que Portugal crescerá menos de 1,5% até 2018
 
Na Nota Mensal sobre a Dívida Pública relativa a setembro, a equipa de técnicos que apoia o Parlamento em questões de Finanças Públicas, explica que “de acordo com a apresentação aos investidores do dia 22 de setembro, elaborada pelo IGCP, as necessidades de financiamento do Estado deverão situar-se nos 23,7 mil milhões de euros, o que representa uma revisão em alta de 700 milhões de euros face à versão de julho de 2016”. Segundo a unidade, “tal é resultado da revisão em alta da despesa líquida com ativos financeiros de 0,1 mil milhões para 2,8 mil milhões de euros devido, sobretudo, ao novo programa de capitalização da CGD”.

Embora o governo recuse ligar o esforço com a capitalização da CGD com o recuo no pagamento ao FMI (cujo empréstimo é bastante mais caro face aos atuais parâmetros de juros da dívida pública), a UTAO repara que o acréscimo da despesa com ativos financeiros (por causa da CGD, essencialmente), é atenuado “pela redução do reembolso previsto do empréstimo do FMI de 8,8 mil milhões de euros para 6 mil milhões”.

Adicionalmente, as necessidades de financiamento do Estado de 2017 foram revistas em baixa, em consequência da amortização prevista de títulos de médio e longo prazo [obrigações do tesouro] se ter reduzido de 7,9 mil milhões para 7,4 mil milhões de euros”. Assim, embora estes números de 2017 sejam sempre muito preliminares e costumem ser revistos ao longo do tempo, para já as necessidades totais do Estado apontam para 15 mil milhões de euros, o valor que o governo terá de cobrir com recurso a leilões de obrigações, dívida interna (certificados de aforro, do tesouro, etc.) e a outros instrumentos de dívida. Além disso, há os depósitos que podem ser usados. Este ano, o governo conta consumir apenas 100 milhões de euros dessa almofada de liquidez. Em 2017, não está nada previsto ainda.

(DV)
 
Ancora niente accordo sul bilancio 2017.

A um dia da aprovação do Orçamento do Estado para 2017 no Conselho de Ministros, o Governo continua a trabalhar com os partidos que o suportam no Parlamento para garantir que o ok ao documento. No entanto, o Executivo mantém a confiança de que esse entendimento será possível.

"Estamos a trabalhar para conseguir chegar a acordo com a convicção plena de que seria muito mau para o país e para os portugueses nós falharmos", disse o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas na Assembleia, depois dos encontros do Governo com os partidos da oposição.

O governante acrescentou que o Executivo e os partidos que o apoiam estão a trabalhar para a aprovação na generalidade do documento. Mas admitiu que mesmo depois - já na fase de especialidade - possa haver mais trabalho com vista a entendimentos. "A negociação é permanente", afirmou.

Pedro Nuno Santos rejeitou que nas negociações em curso haja troca de medidas. "Esta solução governativa não faz trocas de medidas", disse, depois de questionado se é possível que o aumento das pensões seja compensado por uma redução gradual da sobretaxa de IRS ao longo de 2017.

Antes, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares afirmou que "pela segunda vez a carga fiscal vai voltar a baixar". Em 2017, o Governo vai "consolidar os avanços de 2016", defendeu.

Pedro Nuno Santos criticou ainda quem faz "anúncios permanentes de uma catástrofe ao virar da esquina" e adiantou que, com este Governo, o país está a "criar mais emprego" e "há mais população activa".

O governante rejeitou antecipar medidas que possam fazer parte da proposta de lei que o Governo quer aprovar quinta-feira e garantiu que "não há substituição de austeridade de direita por austeridade de esquerda".

(JdN)
 

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