Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Settimana importante per il bilancio 2017.

Após a aprovação na generalidade no Parlamento, o Orçamento do Estado enfrentará esta semana vários momentos de escrutínio. Por cá, os deputados começarão a analisar o documento na especialidade com audições aos ministros sectoriais; na Europa a estratégia será analisada em três planos.

Esta segunda-feira a Comissão Europeia decide se devolve ou não o esboço orçamental para reformulação em Lisboa – o que fará se identificar um desvio orçamental significativo (superior a 0,5 pontos de PIB) face à meta de redução do saldo estrutural de 0,6 pontos.

A devolução do documento implicaria a necessidade de mais medidas de consolidação orçamental. Se não o fizer – o que é o cenário mais provável – o documento continuará a ser analisado em Bruxelas. A avaliação final e as recomendações serão conhecidas nas duas semanas seguintes.

Na terça-feira, Mário Centeno irá ao Parlamento Europeu no âmbito do "diálogo estruturado" que o Parlamento está a promover na sequência do procedimento de suspensão de fundos estruturais a Portugal e Espanha por mau desempenho orçamental entre 2012 e 2015. A opinião do Parlamento será tida em conta na proposta da Comissão que deverá chegar ainda em Novembro.

Quarta-feira, a Comissão Europeia deverá divulgar as suas novas previsões para a economia da UE. Este é um factor importante para a credibilidade do Governo, permitindo perceber se Bruxelas considera realistas os pressupostos macroeconómicos em que assenta o Orçamento, nomeadamente crescimento, investimento, emprego e défice público.

Semana decisiva para o Orçamento de Centeno
 
Rendimenti decennali.

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Reuters.

The European Central Bank's exceptionally loose monetary policy remains appropriate, a large majority of academics said in a survey on Monday, countering German experts' dim view of the ECB's stance.

A council of experts that advises Chancellor Angela Merkel's government said last week that the ECB should scale back its stimulus programme of bond purchases given the extent of the bloc's economic recovery.

But a broader survey of 64 European academics by the Centre for Macroeconomics and the Centre for Economic Policy Research showed 78 percent disagreeing or strongly disagreeing with the German view, offering a snapshot of a long-running policy divide between Berlin and much of the rest of Europe.

Hoping to boost growth and inflation, the ECB currently buys 80 billion euros (£71.29 billion) worth of assets, mostly government bonds, each month and has cut interest rates deep into negative territory.

The bank is set to decide next month whether to extend the purchase programme beyond its scheduled end next March.

With euro zone inflation forecast to rise to a three-and-a-half year high of 1.3 percent by March, calls are growing for the bank to take its foot off the stimulus pedal.

Arguing that low rates are destroying savings and hurting ordinary Germans, Berlin has taken an openly hostile view of ECB policy, a conflict the central bank says could threaten its independence and erode the effectiveness of its policies.

Respondents in Monday's survey, who included former Bank of England Deputy Governor Charlie Bean and former Irish central bank Deputy Governor Stefan Gerlach, also disagreed with the German view that ECB policy was masking structural reforms.

"I don't believe that it 'masks' the structural problems - they are still perfectly evident - though it certainly reduces the pressure on national governments to address them," said Bean, an architect of the BoE's own stimulus programme.
"The ECB would be straying beyond its legal mandate were it to deliberately underachieve on its inflation objective in order to place more pressure on member states to undertake the necessary reforms," Bean added.
 
A vitória de Hillary Clinton nas eleições nos Estados Unidos voltou a ser vista como mais provável aos olhos dos investidores, o que está a provocar uma valorização dos activos de maior risco na sessão desta segunda-feira.
A dívida dos países periféricos do euro é uma das beneficiadas com esta tendência e os juros das obrigações soberanas portuguesas estão a liderar o movimento de descida.


A "yield" dos títulos a 10 anos desce 8 pontos base para 3,21%, sendo que a tendência é de queda em todas as maturidades. Nos restantes países periféricos do euro o movimento é semelhante, com a "yield" da dívida espanhola a 10 anos a recuar 3 pontos base (para 1,23%) e a italiana a descer 3 pontos base para 1,72%.

Em sentido inverso, os juros da dívida alemã estão em alta, com um agravamento de 2,5 pontos base para 0,16%. Desta forma, o risco da dívida portuguesa está em mínimos desde finais de Agosto, com o diferencial entre os juros das OT e das bunds a recuar para 305 pontos base.

Desde meados de Agosto que o risco da dívida portuguesa (prémio que os investidores exigem para comprar dívida portuguesa em detrimento da alemã) se situa acima dos 300 pontos base.

O alívio nos juros da dívida portuguesa surge depois da proposta do Orçamento do Estado ter sido aprovada na generalidade na passada sexta-feira, com os votos favoráveis do PS, Bloco de Esquerda e PCP.

David Schnautz, analista do Commerzbank, assinalou à Reuters que existiam algumas dúvidas sobre a aprovação do Orçamento. O "ok" do Parlamento, "combinado com o facto de sexta-feira ser o dia para Portugal anunciar um leilão de obrigações e tal não ter ocorrido", justifica o comportamento positivo dos títulos na sessão de hoje, afirma Schnautz.

É no entanto em Bruxelas que as atenções estarão esta segunda-feira concentradas, já que termina o prazo para a Comissão Europeia decidir se pede (ou não) que o Governo reformule o esboço orçamental. Tal como o Negócios avança, o cenário mais provável é, no entanto, continuar a analisar o documento, para ter uma avaliação final e recomendações nas duas próximas semanas.

Sobre o impacto das eleições dos EUA, Rene Albrecht, do DZ Bank, alerta que apesar do alívio de hoje, este "ainda é um evento de risco e um resultado ‘apertado’ pode provocar uma nova corrida às obrigações de baixo risco" na sessão de quarta-feira.


(JdN)

Spread da dívida portuguesa chegou a superar os 350 pontos base em Outubro:
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La versione inglese dell'articolo, da Reuters.

An easing in U.S. election jitters dented the appeal of safe-haven euro zone bonds on Monday, pushing yields higher, but Portugal's market headed in the opposite direction and stood out as the bloc's outperformer after the passing of the 2017 budget.

Portuguese bond yields, which move in the opposite direction to prices, fell 5 basis points to around 3.24 percent after the Socialist government late on Friday won approval for the 2017 budget with support from two far-left allies.

The budget aims to slash the budget deficit to 1.6 percent of GDP from 2.4 percent this year, but also includes tax cuts and public pension hikes which ensured support from the far-left Communists and Left Bloc for the bill.

No announcements on bond auctions for this week also helped boost sentiment towards Portuguese bonds, analysts said. Bond yields often rise in anticipation of new supply.

"There was some uncertainty over the budget as Portugal doesn't have a proper coalition government, more of an alliance, which kept its act together," said David Schnautz, a rates strategist at Commerzbank.

"This combined with the fact that Friday would have been the day for Portugal to announce an auction and that didn't happen, explains why the bond market is in a bit of a sweet spot."

The fall in Portuguese bond yields pulled the gap over benchmark German Bund yields to about 309 basis points -- its tightest level since late August.

UPDATE 1-Portuguese bonds shine after budget approval, Clinton FBI news knocks safe-haven Bunds
 
Excursus spagnolo: Moody's avanza dubbi sulla capacità del governo Rajoy di implementare le riforme necessarie (dal JdN).

A Moody’s alertou esta segunda-feira, 7 de Novembro, para o facto de o novo Governo minoritário de Espanha poder ter implicações negativas para o rating do país, a quarta maior economia da Zona Euro.

Segundo a agência noticiosa, o novo Executivo liderado por Mariano Rajoy, que tomou posse no passado dia 4 de Novembro, terá dificuldades em implementar as grandes reformas económicas de que Espanha precisa para reduzir o défice orçamental, e deverá falhar os objectivos impostos pela UE.

O Governo do Partido Popular "terá dificuldades em obter apoio legislativo ou popular suficiente para implementar o tipo de programa de reforma abrangente que os observadores internacionais identificaram como essencial para resolver a debilidade orçamental de Espanha e melhorar o potencial de crescimento da economia a longo prazo", concretizou a Moody’s numa advertência que não constitui uma revisão da nota de Espanha, citada pelo Financial Times.

A agência de rating sublinha ainda que o plano orçamental para 2017 será o "primeiro teste chave" do novo Governo.

A tomada de posse de Rajoy, no início deste mês, pôs fim a 320 dias em que Espanha esteve com um executivo em funções com poderes limitados.

O novo Governo é apoiado apenas pelo Partido Popular (PP, direita) que no Congresso de Deputados tem 137 deputados num total de 350.

Em Junho, o PP teve 33% dos votos, seguido pelo PSOE com 22,7% e 85 deputados, Unidos Podemos (extrema-esquerda) com 21,1% e 71 deputados e Cidadãos (centro) com 13% e 32 deputados.

 

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