Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

A instituição liderada por Teodora Cardoso mantém as suas críticas ao modelo de consolidação orçamental escolhido pelo Governo de António Costa. Na sua avaliação à proposta de orçamento para o próximo ano, o CFP volta a deixar avisos à navegação em relação ao médio prazo.

"Relativamente a uma avaliação prudente da restrição de recursos no médio prazo e a uma análise e priorização da despesa pública, a actual Proposta de Orçamento do Estado permanece aquém do necessário", pode ler-se no documento publicado esta tarde. Em concreto, o CFP cita dois efeitos que, argumenta, mostra que o Executivo não está a dar as preocupações necessárias: "Primeiro, mais de dois terços do contributo das novas medidas de política definidas na POE/2017 apenas neutraliza o impacto líquido sobre o saldo de medidas aprovadas no ano anterior. Segundo, a redução do défice prevista para 2017 decorre maioritariamente do impacto favorável de medidas de natureza temporária e de ganhos financeiros, além de expectativas com respeito ao cenário macroeconómico que ponderam insuficientemente o grau de incerteza vigente, tanto interna como internacionalmente."

Ou seja, o CFP nota que dois terços das medidas para 2017 servem apenas para compensar os compromissos já assumidos pelo Governo no passado e que o ajustamento programado para este ano depende excessivamente do crescimento económico e de medidas temporárias. Leia-se, o Governo está demasiado preocupado com tirar benefício das medidas no curto prazo.

"Se não forem inseridas numa programação credível de médio prazo, estas sobretudo estimulam decisões destinadas a tirar partido imediato dos benefícios, sem criar compromissos num horizonte mais longo, cujo quadro político e financeiro permanece incerto", acrescenta o CFP.

No entanto, nem tudo são más notícias neste relatório. Os cálculos do CFP com base no orçamento apontam para um défice estrutural de 1,9% em 2017, o que implica um ajustamento de 0,4 pontos percentuais. Uma variação que, embora fique abaixo a meta do Governo – que é 0,6 pontos – é bastante melhor do que a Comissão espera. Bruxelas espera que este indicador se mantenha inalterado face a 2016. Mesmo a diferença em relação aquilo que as autoridades portuguesas esperam (0,4 vs. 0,6 pontos) pode não ser problemático, uma vez que o Governo assume que espera uma flexibilização de 0,2 pontos percentuais por sair do procedimento dos défices excessivos este ano.

Ainda assim, para o CFP, a questão mais importante é a existência de uma margem de segurança face a possíveis imprevistos, que permita manter o défice global abaixo dos 3% do PIB. 1,9% de défice estrutural ainda não é suficiente. "Tendo em conta a volatilidade passada do ciclo económico e a sensibilidade do orçamento em relação às flutuações cíclicas é possível calcular um ‘valor mínimo de referência’", refere o organismo. Para Portugal, esse valor é 1,6%.

(JdN)
 
Na avaliação do Orçamento do Estado para 2017, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) também olha para o actual ano. O único factor que cita como possivelmente impeditivo da saída de Portugal do PDE é a forma como a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos será registada pelas autoridades estatísticas.

O OE 2017 serviu para o Governo rever as previsões para este ano. De um défice de 2,2% do PIB, o Executivo passou a estimar 2,4%. Um valor que, a confirmar-se, fica abaixo da exigência de Bruxelas (2,5%) e do limiar abaixo do qual é possível sair do PDE (3%). "O encerramento do PDE com base na execução orçamental de 2016 depende da obtenção de um défice orçamental não ajustado inferior ao limite de 3% do PIB, bem como da previsão por parte da Comissão Europeia de manutenção de um valor inferior a esse limiar nos dois anos subsequentes", pode ler-se no documento do CFP, publicado esta tarde.

Para que esse objectivo seja concretizado faltam ainda conhecer "importantes desenvolvimentos orçamentais a ocorrer no último trimestre do ano". O mais relevante - e único referido pelo CFP – é como será classificada estatisticamente pelo INE e pelo Eurostat a operação de recapitalização da CGD. "A informação disponível é ainda insuficiente para permitir essa avaliação", nota a instituição liderada por Teodora Cardoso.

Embora a Comissão Europeia tenha decidido não classificar a operação como ajuda de Estado, é possível que o Eurostat considere que ela tem impacto negativo no défice orçamental. Em concreto poderão estar em causa os prejuízos acumulados pela instituição financeira nos últimos anos, mesmo depois de capitalizações públicas. Algo semelhante ao que aconteceu com os bancos gregos.

Contudo, se é verdade que não sabemos a dimensão deste impacto negativo, também não conhecemos outros efeitos de natureza positiva (nas contas públicas). É o caso do PERES (Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado), que a estimativa do CFP ainda não incorpora. Mário Centeno já disse que a medida pode render 100 milhões de euros ano. O CFP antecipa que "este impacto desfavorável [da CGD], a ocorrer, poderá ser parcialmente mitigado pelo efeito que o PERES venha a ter na receita de 2016".

(JdN)
 
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) avançou com a emissão de uma nova série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). O prazo de subscrição arrancou no dia 14, ontem, e termina a 25 de Novembro. Contudo, já foram dadas ordens de subscrição que superam os 500 milhões de euros definidos para esta operação, avança esta terça-feira, 15 de Novembro, o Eco.

Apesar de já ter esgotado o limite estipulado poderá ser elevado, até dia 18 de Novembro, de acordo com as regras estipuladas pelo IGCP. Certo será que haverá rateio. Na emissão realizada em Agosto o montante indicativo também era de 500 milhões de euros e acabaram por ser colocados 1.200 milhões de euros.

A taxa de juro oferecida é de 2%, a menor das três operações já lançadas. Na primeira emissão o IGCP ofereceu 2,2%, na segunda reduziu o juro para 2,05%. Descidas que serão justificadas pela queda nas taxas de rendibilidade oferecidas pelos bancos nos produtos de risco comparável, sobretudo nos depósitos a prazo, onde os juros estão cada vez mais perto de 0%.

Estas operações têm gerado muita procura. Na primeira operação, realizada em Maio, as OTRV atraíram 38.630 investidores, na oferta concretizada em Agosto esse número subiu para 65.179. Algo que é também justificado com o facto de as ofertas da banca estarem a oferecer retornos baixos.

(JdN)
 
Ventennali, btp meglio di tuttti.


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Oggi il verdetto della CE sulle bozze di bilancio per il 2017.

A Comissão Europeia divulga, esta quarta-feira, a sua posição sobre o Orçamento do Estado para 2017 e sobre a “ação efetiva” de Portugal para evitar uma suspensão de fundos. O Governo português aguarda boas notícias.

Uma semana após ter divulgado as previsões económicas de outono, o executivo comunitário pronunciar-se-á sobre os planos orçamentais dos países da zona euro, que deverão receber a “luz verde” de Bruxelas, até porque o prazo para a Comissão solicitar a um Estado-membro que refizesse o documento expirou sem que tal tenha sucedido em nenhum caso.

Portugal foi um dos sete Estados-membros aos quais Bruxelas solicitou, em outubro, informações adicionais sobre o respetivo projeto orçamental para 2017, mas o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, já explicou que, no caso português, a Comissão desejava apenas que fossem detalhadas algumas medidas para se “assegurar” de que o documento de facto respeita as regras, tal como parecia ser o caso após a análise preliminar feita em Bruxelas.


Para Portugal e Espanha, o executivo comunitário adotará também o seu ponto de vista “sobre as ações efetivas conduzidas, ou não” pelos dois países para evitar a suspensão de fundos, apoiando-se a análise de Bruxelas nos esforços de consolidação realizados em 2016.


Tudo indica que Comissão anuncie o fim do processo de suspensão de fundos. Até porque os comissários têm em sua posse uma recomendação do Parlamento Europeu que, depois do “diálogo estruturado” que manteve com o executivo comunitário e no quadro do qual o ministro Mário Centeno foi ouvido numa audição na assembleia, em Bruxelas, na semana passada, se opôs a qualquer suspensão de fundos estruturais e de investimento a Portugal e Espanha.

Bruxelas deverá anunciar esta quarta-feira que não haverá sanções
 
Emessi 1,5 mld di titoli a breve scadenza, rendimenti lievemente in crescita ma sempre negativi.
Maggiori dettagli appena l'IGCP avrà aggiornato il sito.
 

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