Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

La risalita di questi giorni è ovviamente un anticipo della decisione di domani e come tale soggetta a brusche sbandate se le cose non dovessero andare come preventivato.
Per questa ragione io comincerò ad alleggerire a breve, in modo da arrivare a domani pomeriggio con un'esposizione ridotta. Così facendo, è chiaro, limito molto le possibilità di guadagno (in caso di un proseguimento della risalita nei prossimi giorni) ma elimino il rischio di incorrere in ulteriori perdite (oltre a quelle che mi accollerò vendendo prima) se poi non dovesse esserci il tanto agognato ritorno ai prezzi di prima.

Ho già una traccia degli alleggerimenti. Idealmente il grosso lo liquiderei prima di Draghi, tenendo un fermino giusto per approfittare di eventuali slanci post-Bce.
Ma tutto dipende dai prezzi fra oggi e domani. Per ora siamo ancora bassini, sebbene in recupero.
Draghi potrebbe sorprendere ma potrebbe anche deludere. Comunque vendere a questi prezzi per fare pari, non mi sorride.
Sicuramente tengo e spero per la prima aspettativa.
Perché vada tutto bene è necessario che l'estensione del programma sia convincente. Il che vuol dire che dev'esserci una proroga di almeno 6 mesi, il mantenimento degli 80 mld mensili di acquisti, e nessun chiaro riferimento al termine del programma stesso o al suo rallentamento. Solo allora secondo me si salirà.
Se invece una o più delle condizioni suindicate non si verificasse, il rischio che si torni a scendere sarebbe forte.

Spero in qualche spunto rialzista domani mattina prima della riunione, perché ancora non ho iniziato ad alleggerire e l'idea di arrivare alle 14.30 con tutto il malloppo mi risulta sinistra.
In bocca al lupo! Domani il mercato è aperto, vero?
 
Draghi potrebbe sorprendere ma potrebbe anche deludere. Comunque vendere a questi prezzi per fare pari, non mi sorride.
Sicuramente tengo e spero per la prima aspettativa.

In bocca al lupo! Domani il mercato è aperto, vero?
Sì, tutto aperto.

Margini stretti di manovra per la Bce, stavolta. Molto difficile una sorpresona come quella di marzo.
 
Ventennale portoghese sempre intorno a quota 4,2%.


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Reuters

The European Central Bank will extend its already generous asset buys on Thursday, aiming to boost stubbornly weak price growth, but with much of its firepower exhausted it may also debate sending a token signal about the eventual end of such purchases.

Emphasizing abundant risk, including from elections in potentially four of the euro zone's five biggest economies, ECB President Mario Draghi is expected to argue that premature tapering - or slowly ending - bond-buying could abort a still timid recovery, unraveling the impact of the buys.


The unprecedented effort has already consumed 1.4 trillion euros ($1.5 trillion).

Indeed, the ECB has been at pains in the past month to emphasize that maintaining current financing conditions is 'crucial' as underlying inflation seems to be stuck below 1 percent, a message taken by markets as confirmation of their expectation for a six month extension of asset buys until September.

The ECB will announce its key policy decisions at 1245 GMT, followed by Draghi's news conference at 1330 GMT.

On the face of it, the outlook is upbeat. Inflation - which has been dangerously low - is now at a more than 2 year high and rising, with higher oil prices and predictions for more U.S. budget spending bolstering expectations.

Euro zone economic growth is shrugging off Britain's decision to leave the Eropean Union, and Germany, the bloc's growth engine, seems to be picking up speed again.

Ironically, the collapse of Italy's government this week may actually hasten instead of delay the recapitalization of ailing lender Monte dei Paschi, much to the ECB's relief, It has pointed to weak banks as a key obstacle to transmitting stimulus.

Italian bank shares are up over 10 percent this week and the sovereign bond yield differential between Germany and peripheral countries like Italy and Spain have narrowed since Sunday's vote.

...


One key problem for the ECB to solve then is how to find enough assets to buy. Self imposed rules are creating a scarcity and the ECB will have to ease some restrictions, though each move will come with a cost, raising political and legal challenges.

The options on the table will be whether to buy bonds yielding less than the deposit rate, buy more than 33 percent of each bond or whether to deviate from the so-called capital key, or each country's shareholding in the ECB.

"We expect the ECB to remove the deposit rate floor and potentially allow for some limited deviation from the capital-key allocation," BNP Paribas said.

"Even so, asset scarcity would still be biting. The ECB faces a trade-off between the volume of its monthly purchases and the length of the QE program."

Another debate will be whether to send markets a signal about the eventual end of the asset buys.

Although such a signal is far from certain, policymakers are still likely to debate it, a potential concession to more conservative policymakers and an acknowledgement that the program, nearing the end of its second year, cannot go on indefinitely.


 
O Banco Central Europeu tem quarta e quinta-feira a última reunião dedicada à política monetária de 2016. Este será o encontro mais importante desde Março, e o que definirá a política do BCE em boa parte de 2017. Com novas estimativas de crescimento e inflação até 2018, os governadores irão avaliar o prolongamento do actual programa de compra de dívida pública, ao abrigo do qual o banco central está comprometido a continuar a comprar 80 mil milhões de euros de activos por mês até Março de 2017.

Confrontados com melhores sinais da economia, mas maior incerteza na frente política, os governadores procurarão a melhor forma de calibrar as decisões de forma a passarem uma mensagem positiva quanto à solidez da retoma e da recuperação da inflação, ao mesmo tempo que acautelam ao mesmo tempo os muitos riscos que a Zona Euro enfrentará no próximo ano.

"Espere que o BCE enviei uma dupla mensagem esta quinta-feira", escreveu aos clientes Holger Schmieding, economista do Berenberg: "Em primeiro lugar, o BCE quer manter a sua política de estímulos fortes. Por outro lado, à medida que a inflação recupera, o BCE começa a pensar sobre a possibilidade de reduzir o seu programa de compras", lê-se na mensagem que antecipou o encontro. Face ao resultado do referendo em Itália, Schmieding espera que na conferência de imprensa a enfase seja colocada sobre a segunda parte da mensagem.

A expectativa é que o banco central prolongue o programa de compras por seis a nove meses, podendo optar por reduzir o actual ritmo de compras mensais, o que ajudaria a contornar a escassez de títulos no mercado de alguns países, como Alemanha ou Portugal.

Em qualquer dos cenários, o banco central deve anunciar alterações aos actuais parâmetros de elegibilidade de títulos que adquire de forma a poder continuar a comprar dívida pública para além de Março de 2017. Uma das alterações mais prováveis parece ser a alteração do limite de 33% de compra de cada linha de obrigações, como explica o Negócios.

A decisão dos governadores terá os olhos postos em cinco variáveis-chave:

Taxas de juro e "spreads" face à Alemanha

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Expectativas de inflação

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Perspectivas de crescimento e inflação

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Risco político

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Evolução do euro


As preocupações do BCE na decisão de hoje
 
Todas as previsões apontam para que o Banco Central Europeu (BCE) decida esta quinta-feira prolongar por mais seis meses o seu programa de compra de dívida pública na zona euro, mas Portugal, já com um montante baixo de títulos elegíveis para serem adquiridos pelo BCE, pode não vir a beneficiar por inteiro dessa decisão.

A expectativa nos mercados em relação à última reunião deste ano do conselho de governadores do BCE é bastante elevada. Todos querem saber se Mario Draghi, no meio de um ambiente de incerteza criado pela crise política italiana, irá optar por reforçar a política monetária expansionista na zona euro ou se, pelo contrário, decide dar os primeiros sinais de que o banco central vai brevemente começar a inverter a marcha perante os sinais mais positivos dados pela economia.

No caso de querer dar um novo impulso expansionista, Draghi anunciará que o ritmo de compras mensais de 80 mil milhões de euros se mantém e por mais seis ou nove meses. Se quiser começar a recuar, pode baixar o volume mensal das compras para 60 mil milhões de euros, que era o nível aplicado em 2015, no início do programa.


Uma coisa, contudo, é dada como praticamente certa por todos os analistas: o BCE deverá prolongar pelo menos até Setembro o seu programa de compras de dívida pública, que na sua presente forma seria suposto terminar já no próximo mês de Março.

Para Portugal, que tem tido nas compras do BCE uma ajuda preciosa para limitar o nível das taxas de juro da dívida nos mercados, esta notícia pode implicar efeitos contraditórios. A garantia de que o BCE irá estar a actuar no mercado de dívida por mais alguns meses é certamente uma notícia positiva, principalmente no actual cenário de instabilidade a que se assiste na zona euro.

No entanto, se as regras aplicadas pelo BCE no seu programa de compra de activos se mantiverem inalteradas, existe toda a probabilidade de o banco central ter de diminuir o valor da dívida pública portuguesa que compra em cada mês.

Isto acontece porque o BCE impõe a si próprio limites para a percentagem da dívida elegível de um país que pode deter. O BCE não pode ser dono de mais de um terço da dívida total de um país ou de uma série de títulos de dívida em particular.

No caso de Portugal - que em termos relativos tem mais dívida comprada pelo BCE do que a maior parte dos outros países porque foram feitas aquisições antes do lançamento do actual programa – esses limites estão próximos de ser alcançados.

Aquilo que o BCE tem feito – em coordenação com o Banco de Portugal que operacionaliza as compras – é garantir que é possível fazer continuar a fazer compras até ao fim do programa, acertando qual é o volume mensal que é adquirido. O que isto pode agora significar é que, ao alargar o prazo de realização das compras por mais seis meses, e estando limitado na dívida pública portuguesa disponível para comprar, o BCE pode ver-se forçado a reduzir o montante de compras mensais de títulos de tesouro emitidos por Portugal.


Isto, aliás, é algo que já aconteceu durante este ano. Depois de no início deste ano o BCE ter prolongado de Setembro de 2016 para Março de 2017 o prazo para o final do programa e de ter reforçado as compras mensais de 60 para 80 mil milhões de euros, Portugal não beneficiou de um reforço da ajuda do BCE. Pelo contrário, registou-se uma ligeira redução do montante mensal de dívida e uma descida da percentagem das compras do BCE que se destinavam a Portugal.

No início, Portugal beneficiava de 2,5% das compras de dívidas dos Estados da zona euro, um valor que corresponde à percentagem de capital do país no banco central. Mas desde meados deste ano, essa percentagem caiu para 1,6%. Isto é, as compras de dívida pública portuguesa estão a ser feitas abaixo do valor que corresponderia ao peso do país no eurosistema. Um desvio que ainda se poderá alargar mais nos próximos meses.

A única forma de evitar esse cenário é o BCE anunciar esta quinta-feira uma alteração de algumas das regras do seu programa de activos, nomeadamente, aumentando os limites para a percentagem de dívida de que pode ser detentor. Alguns analistas acreditam que essa é uma possibilidade real, principalmente porque a dificuldade em encontrar títulos de dívida disponíveis se começa a fazer sentir também em países como a Alemanha, o que colocaria em causa a exequibilidade do programa.

(P)
 
O Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar esta quinta-feira um alargamento temporal do programa de compra de ativos até setembro de 2017. A reunião de política monetária do BCE realiza-se esta manhã na sede da instituição, em Frankfurt, seguida pela habitual conferência de imprensa.

A analisa financeira Teresa Gil Pinheiro explicou que “o fator de maior incerteza, na nossa opinião, reside, no montante das compras que será anunciado para os seis meses de prolongamento do mercado”. A responsável do Banco BPI diz à agência Lusa: “Irá o BCE manter as compras atuais nos 80 mil milhões de euros mensais depois de março, ou irá anunciar que o montante será mais baixo, voltando talvez aos 60 mil milhões de euros/mensais?”

Também para o economista do Banco Carregosa Rui Bárbara a grande curiosidade neste momento no mercado é saber o que vai o BCE decidir quanto ao plano de compra de ativos (maioritariamente, dívida pública) que pôs em marcha para ajudar a debelar a crise de financiamento de alguns países da zona euro, o chamado ‘Quantitative Easing’ (QE).

A data estabelecida para o fim da ajuda do BCE era março de 2017. “A pouco mais de três meses dessa data, já é mais ou menos consensual que o QE não vai acabar abruptamente em março. Por isso, governos, bancos e investidores esperam que Mario Draghi anuncie um prolongamento. A grande dúvida é saber até que ponto o BCE tem margem de manobra para continuar a comprar 80 mil milhões de euros de ativos”, explicou.

Entre os cenários apontados, continuou, está o prolongamento da data, com redução do montante das compras, manutenção do montante das compras e indicação da data de fim do plano, ou não definição da data de fim, mas “assegurar que esta ajuda não é eterna”.


Na mesma linha, o economista-chefe do Montepio Geral, Rui Bernardes Serra, antecipa o alargamento temporal do programa pelo menos até setembro, “com uma probabilidade de 50% de que o ritmo de compras mensais possa passar a ser inferior ao atual, a partir de março (o término do atual programa)”. Na última reunião, sinalizou, Draghi admitiu ser muito pouco provável assistir-se a uma interrupção abrupta do atual programa, sugerindo a existência de um período de redução gradual do ritmo de compras de ativos.

Para o gestor da corretora XTB, Eduardo Silva, “esta reunião será a mais importante dos últimos meses e a especulação é total”. Na sua perspetiva, existe a expectativa de que poderá ser anunciada uma nova ronda de estímulos, uma vez que a instabilidade política tem vindo a aumentar. “O otimismo de Draghi nas últimas intervenções, juntamente com os bons dados económicos, tornam igualmente possível que o organismo opte por manter tudo inalterado, enquanto observa os indicadores dos próximos meses para tomar uma posição”, acrescenta.

(JE)
 
L'Irlanda ha lo stesso problema del Portogallo, in forma più acuta a quanto pare. Articolo dell'Irish Times: la Bce resta a secco di tds irlandesi già a metà di questo mese se non vengono modificati i limiti all'acquisto.

Cantor Fitzgerald’s head of fixed income strategy in Dublin, Ryan McGrath estimates that the ECB, Irish Central Bank and other euro-zone monetary authorities currently hold about €31.34 billion of eligible Irish bonds under the quantitative easing plan. That equates to 97.5 per cent of the maximum amount the ECB can buy, based on strict conditions attached to the programme.


On that basis, the ECB only has room to buy a further as little as €790 million of Irish bonds this month, just 80 per cent of the amount of the State’s securities it purchased in November.


“If the ECB does nothing, Ireland’s sovereign bonds could be out of the QE programme as early as the middle of this month, which would put it at a disadvantage to every other country in the euro zone,” said Ryan McGrath.


Portugal, which along with Ireland succumbed to an international bailout during the financial crisis, faces a similar predicament to Ireland. Still, Mr McGrath and many other analysts expect the ECB to lift its current limit on bond purchases at its governing council monetary policy meeting on Thursday.


Crucially, Mr Draghi is also widely expected to announce on Thursday that the quantitative easing programme, which it started early in 2015 to try and reignite inflation and growth across the euro zone, will be extended for six months beyond its scheduled completion in March 2017. If the extension is not agreed, it could spark a sell-off in European bonds, which would send market interest rates, or yields, soaring, according to economists.


Ireland faces ECB bond-buying guillotine if Draghi doesn’t budge
 
Domanda in apparenza stupidissima, in realltà solo stupida : "quante probabilità date, oggi, che nel Febbraio 2018 siate investiti in titoli portoghesi ?"
 

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