Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

O plano estratégico de António Domingues para a Caixa Geral de Depósitos prevê que a margem financeira do banco público cresça 400 milhões de euros até 2020 à custa da redução da remuneração paga pelos depósitos e do corte de custos. O plano de António Domingues será agora avaliado por Paulo Macedo, que assume a liderança da CGD ainda este mês.

O plano estratégico, aprovado pouco antes da demissão de Domingues, prevê o aumento das comissões com a venda de seguros, em cerca de 150 milhões de euros, e o corte da remuneração das poupanças, que deve gerar um ganho de 275 milhões até 2020, diz o Jornal de Negócios. As taxas pagas nos depósitos também vão ser reduzidas, em linha com o que se está a passar no resto dos bancos e por causa das taxas de juro negativas. Poderá mesmo chegar a zero mas deverá fixar-se em 0,2%. O jornal acrescenta que a descida das taxas de juro pagas nos depósitos está em linha com a evolução do mercado.

O documento tem como pressuposto que as taxas de mercado se mantenham negativas ao longo dos próximos exercícios, podendo fixar-se em 0%. Em termos médios, a remuneração dos depósitos deverá baixar de mais de 0,6% para 0,2%. As operações internacionais em Espanha, África do Sul e Brasil são para vender, Londres e Nova Iorque para fechar e o banco avançará com um corte em consultores, comunicações, alugueres e publicidade para reduzir custos.

Entre 2017 e 2020 deverão sair 2.240 pessoas do banco, a que se juntam mais a 490 saídas em 2016 e o encerramento de balcões previsto no plano de reestruturação vai permitir baixar os custos operacionais e reduzir as despesas com pessoal em 75 milhões de euros.

A CGD deverá fechar as contas de 2016 com prejuízos entre dois e três mil milhões de euros, como já tinha sido noticiado pelo Expresso durante o fim de semana e o valor final só fica abaixo dos três mil milhões se se verificarem efeitos fiscais porque a Caixa vai contabilizar imparidades relacionadas com imóveis para ficar limpa para a injeção de capital de até 2,7 mil milhões de euros. Depois, o esforço de imparidades deve cair 150 milhões até 2020 e os lucros deverão chegar aos 670 milhões de euros em 2020.

(DV)
 
Commerzbank su debito e crescita portoghese.

Pouco impressionado. O Commerzbank regista o crescimento acima do esperado em Portugal no terceiro trimestre (0,8% em cadeia e 1,6% em termos homólogos) e mostra, também, maior confiança do que anteriormente no cumprimento da meta do défice. Mas é prematuro dizer que Portugal está a sair da crise: “Portugal continua a ser um dos candidatos na crise da zona euro“, em parte porque “o crescimento tem sido totalmente sustentado pela procura externa, a recuperação interna não está à vista” e porque o país vive com uma “crise bancária aguda“, diz o banco alemão.

Os comentários, assinados pelo economista Ralph Solveen, seguiram esta manhã para as caixas de e-mail dos muitos clientes (investidores) do Commerzbank, um dos bancos mais influentes do mercado de dívida europeu e que tem uma visão “cautelosa” para a dívida pública portuguesa. O banco alemão mostra-se mais confiante de que o governo irá conseguir obter a meta do défice (2,2%, pelo menos chegar perto disso), mas deixa um aviso: “um olhar mais cuidado sobre as finanças públicas cria dúvidas sobre a solidez da consolidação das contas públicas“.

A principal preocupação do banco alemão é que “o investimento continua fraco” e “dececionante“.

A estimativa animadora para o crescimento do terceiro trimestre explica-se, provavelmente, por um sucesso esporádico e não pelo início de um período prolongado de crescimento mais robusto.
Não temos dúvidas de que não faz sentido falar de uma recuperação auto-sustentada, ou seja, uma melhoria da procura interna que levasse a um arranque no investimento e num aumento do emprego, por sua vez aumentando a procura interna”.

O Commerzbank está muito apreensivo em relação ao investimento (não é o único), lamentando que ele tenha “estagnado ou, mesmo, decrescido ligeiramente”. “A subida clara no investimento em maquinaria e equipamentos verificada em 2013 e 2014 perdeu vapor, claramente, no início de 2015”, escreve o Commerzbank, que inclui no relatório um gráfico que ilustra esta opinião.




O elevado nível de dívida no setor privado também é, acrescenta o Commerzbank, um obstáculo ao investimento. “Os empréstimos às empresas, por exemplo, continuam a cair. Acontece o mesmo com os empréstimos às famílias, o que continua a ter um impacto sobre o consumo privado”, diz o banco alemão.


Portugal a sair da crise? Commerzbank tem (muitas) dúvidas
 
Stesso rapporto, da altra fonte.

Conclusão: obrigações portuguesas continuam em risco

Com as fragilidades observadas pelo Commerzabnk, a conclusão do banco alemão é que "as obrigações governamentais portuguesas poderão ser as que mais sofrem". Além dos factores sobre o nível de endividamento, do crescimento e do sector bancário, os economistas do banco realçam que o BCE está perto de atingir os limites para a compra de obrigações portuguesas. E recordam os episódios que atingiram os títulos nacionais antes das últimas decisões da DBRS, a única agência de "rating" seguida pelo BCE que avalia Portugal em grau de investimento, para provar os "receios do impacto do fim do apoio do BCE às obrigações portuguesas".

Para o próximo ano, consideram que os 16 mil milhões de euros que o Estado pretende colocar em obrigações do Tesouro "é bastante elevado para um emitente com obrigações avaliadas com um ‘rating’ de lixo pelas três (mais) importantes agências". Apesar desse factor, o Estado conseguiu colocar um montante superior em 2016 (17,4 mil milhões de euros).


Commerzbank; Apesar do crescimento no terceiro trimestre, Portugal é candidato a crise
 
Rendimenti decennali intorno ai minimi di giornata. Il portoghese poco sopra 3,5%.

Schermata 2016-12-07 alle 13.49.24.png

Schermata 2016-12-07 alle 13.49.19.png

Schermata 2016-12-07 alle 13.49.15.png

Schermata 2016-12-07 alle 13.49.11.png
 
President Mario Draghi heads the Governing Council’s final policy meeting of 2016 starting Wednesday, when it will review the bond-buying program that policy makers say is critical for the euro area’s recovery. The risk now is of a failure to meet market expectations that sparks a selloff. Most economists in a Bloomberg survey predict the two-day session will culminate in a decision to prolong asset purchases after March at the current monthly pace of 80 billion euros ($86 billion) for about six months.

“Even if he extends by six months and maintains the current run rate, I think it’s difficult to satisfy the market appetite,” said Jack Kelly, an Edinburgh-based money manager at Standard Life Investments Ltd. “The market will immediately focus on the next year ahead and what the tapering prospects are.”

A key measure of any disappointment in Thursday’s announcement is likely to be the single currency itself. In December 2015, Draghi said officials would “do what we must” to raise inflation as quickly as possible, building expectations that a substantial stimulus package was on its way. When he came out with a small deposit-rate cut and an extension of quantitative easing, but no increase in monthly purchases, the euro surged the most in six years.

-1x-1.png


The euro was little changed at $1.0724 at 11:30 a.m. Frankfurt time. Overnight volatility jumped to the second-highest reading ahead of an ECB meeting this year.

The Governing Council’s official line is that policy makers “remain committed to preserving the very substantial degree of monetary accommodation” needed to meet the inflation goal of just under 2 percent. Even Bundesbank President Jens Weidmann, a frequent critic of ultra-loose policy, said last month that bond purchases should be phased out only gradually.

At the same time, Draghi has held out the prospect of stretching stimulus longer but thinner. He told Spanish newspaper El Pais in an interview published last week that support can come from “different combinations of instruments, for instance the amount of monthly purchases or the length of time over which they take place.”

Any QE extension is likely to require the ECB to tinker with its rules to overcome scarcity concerns. One option would be removing the requirement that it can only buy bonds with a yield at or above the deposit rate of minus 0.4 percent. That would free up shorter-duration debt in some nations for purchase.

-1x-1.png



Bonds with a market value of 1.3 trillion euros had yields below the deposit rate on Dec. 6, data compiled by Bloomberg show, making up about 22 percent of the region’s total. That’s lower than the 1.76 trillion euros at the start of October. Of the bonds freed up due to the advance in yields, some are excluded by other eligibility criteria.

Another route to increasing the availability of eligible debt would be to raise the limit on how much of each bond issue or issuer the ECB can buy. That upper bound is set in most cases at no more than 33 percent but could be lifted, for example to 50 percent. The ultimate aim would be to ensure the QE program doesn’t run out of steam before price stability is properly entrenched.

-1x-1.png


One area where investors don’t expect any action on Thursday is interest rates -- a sign that conventional tools are essentially at their limit. With the main refinancing rate at zero and the deposit rate at minus 0.4 percent, banks are crying out over the squeeze on their profitability.


The probability that the deposit rate will be kept unchanged is 99 percent, according to market options. That compares with a chance of just 20 percent as recently as July.

-1x-1.png


“It’s a really difficult call this December for the markets,” said Luke Hickmore, an Edinburgh-based senior investment manager at Aberdeen Asset Management Plc. “Would they be disappointed if the ECB doesn’t support the market? Yes. Will there be much of a reaction? I think that’s a lot harder to pin down.”
 
Altro che allargamento degli spread e crollo dei mercati finanziari: gli investitori hanno tirato dritto dopo il referendum costituzionale italiano e, passata qualche ora di paura, hanno spinto i listini globali al rialzo. Se il clima si è disteso, e i titoli di Stato italiani non sono crollati come nel 2011-2012, gran parte del merito sta a Francoforte, dove opera la Bce di Mario Draghi. Il governatore è atteso a una importante riunione del Direttorio, giovedì 8 dicembre, dalla quale gli operatori si attendono in larga misura un'estensione del Quantitative easing, il programma di acquisto di titoli giunto a 80 miliardi al mese, oltre la naturale scadenza del prossimo marzo.

LA SFORTUNATA COINCIDENZA COL REFERENDUM ITALIANO

114400946-54fcc0cf-35cc-4266-9efb-c0a9680e132f.jpg



"La Bce estenderà il suo programma d'acquisto dal marzo prossimo per altri sei mesi", ha sentenziato l'economista di Oxford Economics Ben May, riassumendo alla perfezione ciò che scrivono le maggiori case d'affari e banche internazionali. Patrick O'Donnell, gestore di Aberdeen AM, aggiunge che "il risultato del referendum italiano non ha fatto che rafforzare le argomentazioni a sostegno del prolungamento". In Ubs sono convinti che verrà confermato l'attuale ammontare di acquisti mensili, a 80 miliardi di euro, ma ci potranno essere modifiche tecniche a come questi vengono condotti. A cominciare, aggiungono da Natixis, dall'incremento delle quote di una singola emissione che la Banca centrale può andare a rastrellare, o di quelle relative al singolo emittente. Per non escludere la possibilità di eliminare il limite di comperare bond che rendano in negativo non più del tasso sui depositi (ora al -0,4%) e che esclude una parte dei titoli di Stato tedeschi. Un problema, però, alleviato ultimamente dalla ripresa dei rendimenti. In un secondo momento, rimarca ancora Ubs, la Bce potrebbe procedere con una graduale stretta agli acquisti: il "tapering" che aveva già messo in atto la Fed, però, dovrebbe esser maneggiato con estrema cautela nella comunicazione di Draghi, vista l'alta suscettibilità dei mercati in questa fase.


114400847-3b3ff5ae-9960-49e2-ad7b-9c791d5eb91e.jpg


A questa impostazione largamente condivisa non mancano i detrattori. L'istituto Ifo tedesco ha chiesto chiaramente che la Bce avvii la stretta agli stimoli già da aprile, per scongiurare gli effetti negativi del programma d'acquisto. Secondo Mark Cudmore di Bloomberg, però, i dati dell'economia reale non offrono grande sponda ai falchi tedeschi e a coloro che non vorrebbero estendere gli stimoli: dopotutto, nonostante si parli di riflazione in mezzo mondo, il consenso sulle stime di crescita dei prezzi è fermo all'1,3% per il 2017 (lo staff economico della Bce lo alzerà solo di 0,1 punti rispetto al +1,2% stimato a settembre) e quindi all'1,7% nel 2018, ancora sotto i target della Bce. Il petrolio sta vivendo qualche segnale di ripresa, ma nulla di eccezionale, mentre i prezzi del cibo rimangono bassi. I gestori di Degroof Petercam sottolineano che più Qe sarà "un ulteriore fattore esterno di svalutazione dell'euro nei confronti delle valute dei principali partner commerciali", il che è positivo per il sostegno all'economia.

Quel che andrà in scena in questo dicembre, ammonisce di nuovo Ben May, potrebbe essere l'ultimo Draghi in versione Superman: visto che tutto sommato "l'economia sta crescendo a un ritmo salutare per gli standard dell'Eurozona e i prezzi sono attesi in crescita stabile nel corso del 2017, la Bce probabilmente lancerà il suo ultimo pacchetto di misure non convenzionali" nella riunione di domani. Poi dovrà iniziare a pensare a come "normalizzare" la situazione.
Di nuovo O'Donnell alza quindi la pressione sul governatore italiano: "Se Draghi dovesse esitare anche di poco metterebbe seriamente a repentaglio la ricapitalizzazione di Monte dei Paschi", già assai traballante di per sé. "Il che, a sua volta, significherebbe problemi per le banche italiane ed il mercato obbligazionario in generale. Siamo di nuovo nella condizione di dipendere da ogni parola pronunciata da Draghi".

Bce: verso sei mesi di stimoli in più. Forse l'ultimo pacchetto speciale di Draghi
 
La risalita di questi giorni è ovviamente un anticipo della decisione di domani e come tale soggetta a brusche sbandate se le cose non dovessero andare come preventivato.
Per questa ragione io comincerò ad alleggerire a breve, in modo da arrivare a domani pomeriggio con un'esposizione ridotta. Così facendo, è chiaro, limito molto le possibilità di guadagno (in caso di un proseguimento della risalita nei prossimi giorni) ma elimino il rischio di incorrere in ulteriori perdite (oltre a quelle che mi accollerò vendendo prima) se poi non dovesse esserci il tanto agognato ritorno ai prezzi di prima.

Ho già una traccia degli alleggerimenti. Idealmente il grosso lo liquiderei prima di Draghi, tenendo un fermino giusto per approfittare di eventuali slanci post-Bce.
Ma tutto dipende dai prezzi fra oggi e domani. Per ora siamo ancora bassini, sebbene in recupero.
Draghi potrebbe sorprendere ma potrebbe anche deludere. Comunque vendere a questi prezzi per fare pari, non mi sorride.
Sicuramente tengo e spero per la prima aspettativa.
 
Draghi potrebbe sorprendere ma potrebbe anche deludere. Comunque vendere a questi prezzi per fare pari, non mi sorride.
Sicuramente tengo e spero per la prima aspettativa.
Perché vada tutto bene è necessario che l'estensione del programma sia convincente. Il che vuol dire che dev'esserci una proroga di almeno 6 mesi, il mantenimento degli 80 mld mensili di acquisti, e nessun chiaro riferimento al termine del programma stesso o al suo rallentamento. Solo allora secondo me si salirà.
Se invece una o più delle condizioni suindicate non si verificasse, il rischio che si torni a scendere sarebbe forte.

Spero in qualche spunto rialzista domani mattina prima della riunione, perché ancora non ho iniziato ad alleggerire e l'idea di arrivare alle 14.30 con tutto il malloppo mi risulta sinistra.
 

Users who are viewing this thread

Back
Alto