Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Andamento dei rendimenti ventennali questa settimana.


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Dalla nota settimanale di Marques Mendes, capitolo banca e crescita.

AGITAÇÃO NA BANCA
Terminámos 2015 com agitação na Banca (Banif). Agora, terminamos 2016 com nova agitação. Três casos:

Agitação no BCP – A saída do Sabadell foi a notícia inesperada. Sobretudo na forma deselegante como sucedeu. O BCP merecia outro comportamento.

Agitação no Haitong, com a saída de Ricciardi.
Ricciardi era uma mais-valia do Banco. Foi de resto quem "trouxe" o Haitong para Portugal. No momento em que tomou a iniciativa de sair, é um rombo para o Banco.

  • O problema não é tanto para ele. Ou vai dirigir um Banco no estrangeiro; ou vai liderar um projecto nacional; ou investir e dirigir um novo projecto financeiro. Convites não lhe faltam.
  • O problema é mesmo para o Banco que tem sido o grande banco de investimento português.
Agitação, sobretudo, no Novo BancoConfirma-se que os chineses têm a proposta financeira mais forte. E que em segundo lugar estará o Fundo Lone Star. Só que os chineses estão com dificuldade para apresentar garantias ou em transferir em tempo útil o dinheiro respectivo da China para Portugal.

  • Isto pode fazer adiar o processo de venda; ou vender ao segundo classificado, o que não é brilhante, porque o Lone Star exige garantias da parte do Estado; ou, no limite, não fazer a venda obrigará à liquidação do Banco, o que seria um desastre. Os chineses vão estar cá esta semana, oxalá se resolva.

PREVISÕES DO BANCO DE PORTUGAL
O Banco de Portugal fez esta semana previsões de crescimento da economia até 2019. O que se constata:
a) Segundo as previsões, Portugal crescerá no máximo 1,5% ao ano. Nunca acima desse valor.
b) Ou seja, em nenhum ano de toda a legislatura (2016/2019) Portugal crescerá sequer ao nível de 2015 (1,6%).

Conclusões – Se estas previsões se se confirmarem:
a) É um problema económico para o país. São mais quatro anos a divergir da Europa. São mais quatro anos de crescimento anémico.
b) É um problema político para António Costa. Como é que ele vai explicar aos portugueses que em 4 anos de mandato cresce ainda menos do que Passos Coelho no governo anterior?

Chineses estão com dificuldade para apresentar garantias ao NB e Ricciardi tem vários convites
 
O Novo Banco vai reembolsar antecipadamente mais 700 milhões de euros em dívida sénior garantida pelo Estado, avançou ao Negócios fonte da instituição. O objectivo é diminuir o nível de dívida garantida e conseguir alguma poupança no pagamento de comissões.

Este é o segundo reembolso antecipado em cerca de um mês, depois de a 11 de Novembro o banco ter abatido 1.000 milhões. Ficam por pagar 1.800 milhões.

O empréstimo agora pago faz parte de três operações de financiamento com garantia estatal, com um valor global de 3.500 milhões de euros, realizadas após a crise financeira de 2008 pelo então Banco Espírito Santo.


Os créditos foram transferidos para o Novo Banco após a resolução e expiravam entre o final de 2015 e o início de 2016, mas a maturidade foi prolongada ao abrigo de um acordo entre Bruxelas e Lisboa. Por beneficiarem de garantia Estatal, estes créditos pagam uma comissão extra, que agrava os custos.


Uma das linhas tem maturidade a 23 de Dezembro. As restantes expiram em Janeiro e Fevereiro do próximo ano.


(JdN)
 
A produção na construção em Portugal caiu 1,8% em Outubro, face ao mesmo mês do ano passado, contrariando a tendência de subida dos parceiros da União Europeia.

Segundo os dados revelados esta segunda-feira, 19 de Dezembro, pelo Eurostat, este indicador cresceu 2,2% na Zona Euro e 1,1% na União Europeia. Na região da moeda única, a evolução foi impulsionada pelo crescimento de 2,7% da construção de edifícios e de 0,2% da engenharia civil. No bloco dos 28, por seu lado, a evolução foi travada pela queda de 5% da engenharia civil, num período em que a construção de edifícios subiu 2,6%.

Entre os Estados-membros da União Europeia, as maiores subidas homólogas da produção na construção foram registadas na Suécia (10,1%) e Holanda (9,2%) enquanto as maiores descidas aconteceram na Eslováquia (-22,1%), Polónia (-18%) e Bulgária (-14%).

Em termos mensais, a produção na construção em Portugal ficou inalterada face a Setembro. Na Zona Euro, subiu 0,8% e na União Europeia 0,4%.

(JdN)


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Os preços da habitação aumentaram 7,6% no terceiro trimestre, impulsionados sobretudo pelo crescimento dos preços dos alojamentos existentes. Habitações valorizam há três anos.


O índice de preços da habitação registou no terceiro trimestre do ano o maior crescimento desde que o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) iniciou a série que acompanha a evolução dos preços das casas em Portugal: aumentaram 7,6% face ao mesmo período do ano passado, “correspondendo à taxa mais elevada da série disponível”.


A contribuir para a maior aceleração dos preços de sempre esteve sobretudo a valorização dos alojamentos existentes, onde o índice de preços para este segmento subiu 9,1%. Já os preços para as casas novas aumentaram 3,7%, revelou esta segunda-feira o INE.


Isto acontece numa altura em que o valor médio de avaliação bancária na habitação para o total do país se encontra ao nível mais elevado desde novembro de 2011. Em outubro, o valor aumentou cinco euros para os 1.081 euros por metro quadrado, reforçando a tendência de recuperação do mercado imobiliário em Portugal depois de ter sido fortemente afetado pela crise económica nos últimos anos.


Aliás, de acordo com o índice de preços da habitação, há três anos que as casas em Portugal estão a valorizar, depois de um longo período de queda nos preços. A inversão dos preços deu-se do terceiro para o quarto trimestre de 2013 e, desde então, a taxa de inflação das habitações só conhece variações positivas, culminando no último trimestre com o valor mais alto desde que há registos.


Outro sinal de robustez do mercado de habitação está no número e no volume de negócios das operações realizadas no último trimestre. Entre julho e setembro, foram realizadas 31.535 transações de alojamentos, mais de 80% das quais envolvendo alojamentos existentes.


“Pelo segundo trimestre consecutivo, o número de transações de alojamentos existentes atingiu os mais elevados registos da série disponível”, lê-se na informação disponibilizada pelo INE.


Em termos de valores transacionados, o trimestre registou um volume de negócios de 3,6 mil milhões de euros, um aumento de 17,6% face ao mesmo período do ano passado.

(ECO)
 
Para as famílias portuguesas, os anos de aperto orçamental continuam. Entre março de 2015 e março de 2016, as famílias gastaram menos 4,2% quando comparado com o período anterior. É assim desde 2011.

Mais um ano, e as famílias portuguesas continuam a apertar o orçamento. Entre março de 2015 e março de 2016, as famílias em Portugal gastaram menos 4,2% em termos reais, quando comparado com o período entre 2014 e 2015. Os dados foram revelados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Uma análise à vista desarmada poderá fazer parecer que as famílias alargaram os seus orçamentos. A despesa média anual dos agregados familiares em Portugal foi de 20.916 euros, um valor 2,6% acima dos 20.391 euros gastos no período de março de 2014 a março de 2015.

Contudo, este ligeiro aumento detetado pelo INE ficou a dever-se apenas à variação dos preços. Quando a análise é feita em volume (isto é, eliminando o efeito preço), verifica-se que as famílias gastaram, em média, menos 4,2% do que no ano anterior. Daí que o organismo de estatísticas conclua que, “em volume, as despesas médias das famílias diminuíram entre 2010/2011 e 2015/2016.”

Segundo o INE, o dinheiro das famílias em Portugal continua a ser maioritariamente direcionado para bens de primeira necessidade: mais de 60% é gasto em habitação, transportes e alimentação. Os gastos com a casa consomem a maior fatia (31,8%) e os transportes e a alimentação têm um peso semelhante (14,7% e 14,4%, respetivamente). Os números permitem ainda verificar que as famílias com crianças dependentes gastam muito mais do que as outras: a diferença é de 44%.

O INE explica ainda que a média nacional do valor gasto anualmente pelas famílias esconde algumas disparidades significativas, por região. A área metropolitana de Lisboa é a única que apresenta um valor acima da média (em 14,6%), enquanto todas as outras estão aquém. A região autónoma dos Açores é a que está mais abaixo da média (a diferença é de 17,9%), seguida pelo Alentejo (14,4%) e pela região da Madeira (onde se gasta menos 11,7% do que a média).

(ECO)
 
Em Portugal, as falências caem 18%, em 2016. A tendência deverá manter-se no próximo ano. A nível mundial as insolvências vão aumentar, algo que não acontecia desde a crise financeira de 2009.


Em Portugal, as falência caíram 18% em 2016, de acordo com os dados da Cosec. Esta é a tendência inversa registada a nível mundial já que, este ano ficará marcado pelo aumento do número e da dimensão das insolvências, algo inédito desde a crise financeira de 2009.


A líder nacional em seguros de créditos prevê ainda que, no próximo ano a tendência de descida se continue a verificar em Portugal. Com base nos dados do seu acionista Euler Hermes, líder mundial do setor, a Cosec avança com uma estimativa de redução de 7%, o que coloca o país em terceiro lugar no pódio das quedas das insolvências.


Já a nível mundial, “prevê-se que as mudanças políticas em 2017 abalem o crescimento e as trocas comerciais a nível global e que tenham efeitos prolongados”, que ajudam a explicar que a seguradora de créditos preveja que “a nível global”, “um aumento de 2% nas insolvências”. Um desempenho que surge após um aumento de 1% em 2016.


“Embora este valor seja pouco expressivo, as grandes falências estão a aumentar, ao mesmo tempo que os prazos de pagamento às empresas não melhoram”, justifica a Cosec, em comunicado, citando o estudo “Economic Insight 2016-17: Tectonic shifts and risk of local tremors”, elaborado pela Euler Hermes Economic Research.


“Espera-se que, este ano, as insolvências subam na maioria dos países emergentes e nos EUA, e que decresçam na Europa Ocidental. As mudanças na política em 2016 e as que estão para vir irão abalar mais ainda o crescimento e o comércio em 2017, refere ainda o estudo.

O pessimismo é justificado, segundo a Euler Hermes, pelo fraco crescimento económico. A previsão é que o crescimento económico desacelere para 2,4% em 2016 (contra os 2,7% em 2015). “E poderá chegar a uns magros 2,8% em 2017, caso as placas tectónicas regionais continuem a exibir resiliência”, prevê o estudo — um desempenho inferior a 5% é considerado uma recessão. Um desempenho pouco satisfatório das trocas comerciais, que deverão registar uma progressão de 3,1%, em 2017. E é esperado que as matérias-primas voltem a subir. E já estamos a assistir ao aumento dos preços dos combustíveis na sequência do acordo da OPEP.


Num contexto de “mudança e instabilidade política, são esperadas turbulências severas, com impacto a nível local e global e efeitos prolongados: agitação financeira, perturbações estruturais do comércio e dos produtos serão fatores a considerar pelas empresas ao longo do próximo ano”, acrescenta o mesmo estudo. No do Brasil, as repercussões são já evidentes, prevendo-se para 2017 um aumento de 15% nas insolvências de empresas.


Singapura (+15%) e China (+10%) também lideram a tendência. O impacto das negociações do Brexit no setor privado coloca também o Reino Unido no top 5 das insolvências (8%), em contraciclo com os restantes países europeus, onde se espera uma desaceleração. No pódio da desaceleração das insolvências está a Dinamarca (-19%), seguida da Lituânia (-10%) e de Portugal (-7%).

(ECO)


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