Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Reuters

Euro zone inflation will exceed 1 percent at the turn of the year, hitting a level not seen since late 2013, and global growth is picking up speed, the European Central Bank said in an economic bulletin on Thursday.

"The medium-term outlook for global activity remains one of strengthening growth, albeit below its pre-crisis pace," the ECB said. "Overall, growth appears to be holding up in advanced economies and seems to have bottomed out in emerging market economies."

Still, the global outlook remains overshadowed by the adverse effect of low raw materials prices on commodity-exporters, the rebalancing of the Chinese economy, and policy uncertainty in the United States, the ECB said in an outlook largely consistent with its Dec 8 policy statement.
 
Proiezioni Bce.


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Dal bollettino Bce.

Although some budgetary plans fall significantly short of SGP provisions, by the end of October the Commission had not called on any Member State to provide an updated plan, stating that the criterion of particularly serious non- compliance according to Regulation (EU) No 473/2013 was not fulfilled. Still, according to the Commission, the draft budgetary plans of eight countries pose a “risk of non-compliance” with the SGP. This compares with five countries in this category under last year’s review exercise. Under the SGP’s corrective arm, the group identified this year comprises Portugal and Spain, with EDP deadlines in 2016 and 2018 respectively.

Both countries are found to have taken effective action in 2016 in response to the notices to take additional measures issued under Article 126(9) of the Treaty on the Functioning of the European Union (TFEU) on 2 August. At the same time, significant shortfalls in structural efforts are forecast for 2017, although the Spanish authorities submitted a draft budgetary plan on a no-policy- change basis by the 15 October deadline and committed to submitting an updated and fully compliant plan at the Eurogroup meeting of 5 December.35

 
Ibidem.

Prices and costs


According to Eurostat’s flash estimate, euro area annual HICP inflation in November 2016 was 0.6%, up from the recent low of -0.2% in April. Meanwhile, underlying price dynamics continue to show no clear signs of an upward trend. Looking ahead, inflation rates are likely to pick up further at the turn of the year to above 1% owing, to a large extent, to base effects in the annual rate of change in energy prices. Supported by the ECB’s monetary policy measures and the expected economic recovery, inflation rates should increase further in 2017, 2018 and 2019. This pattern is also reflected in the December 2016 Eurosystem staff macroeconomic projections for the euro area, which foresee annual HICP inflation at 0.2% in 2016, 1.3% in 2017, 1.5% in 2018 and 1.7% in 2019.


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Lesados do BES: impacto no défice e custo para os contribuintes

Católica Lisbon School of Business & Economics analisou ao detalhe a proposta apresentada pelo primeiro-ministro aos aforradores que aguardavam uma solução. A análise fina ao documento, avaliou e traçou os cenários em causa, criando simulações para o futuro quanto ao impacto no défice e custos para os contribuintes.

1) CENÁRIO SEM IMPACTO NO DEFICIT E SEM CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal (exemplo 2017) em que garantia do Estado é accionada e simultaneamente é facultada e executada uma contra-garantia do Fundo de Resolução no mesmo exercício (2017) de igual valor.

2) CENÁRIO COM IMPACTO NO DEFICIT E SEM CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal (exemplo 2017) em que a garantia do Estado é accionada e em que a contra-garantia apesar de facultada pelo Fundo de Resolução de igual valor é diferida no tempo para além do mesmo exercício fiscal (exemplo 2022)

3) CENÁRIO COM IMPACTO NO DEFICIT E CUSTO PARA O CONTRIBUINTE: O veículo contrai o empréstimo junto da banca num determinado exercício fiscal em que a garantia do Estado é accionada e em que nenhuma contra-garantia existe e custo final, caso o veículo não recupere os créditos em questão junto dos terceiros devedores em montante igual ou superior ao valor do mútuo.

Em jeito de conclusão a análise aponta que: para que haja custo para o contribuinte não só terá de ocorrer um valor de recuperação dos créditos inferior ao valor do Acordo (286M€) ao longo dos próximos anos como ainda e de forma cumulativa não exista qualquer contra-garantia. Quem foram os advogados do processo? Os clientes, lesados do BES foram assessorados pelo advogado consultor da Macedo Vitorino & Associados, Luís Miguel Henrique, que foi responsável pela montagem jurídica da solução anunciada pelo primeiro ministro, António Costa.

Luis Miguel Henrique têm-se dedicado ao dossiê sobretudo desde o início de 2016 e diz ao Dinheiro Vivo que foi “um grande desafio poder contribuir para a materialização da solução, que considero justa, equilibrada e equitativa, para um problema que se arrastava há mais de dois anos”. O sócio da Macedo Vitorino & Associados, João Vitorino afirma ser “de inteira justiça que se tenha encontrado um modelo de solução para estes lesados e estou certo que para outros, que não foram abrangidos por esta solução, as entidades envolvidas terão o mesmo espírito aberto e construtivo”.

(DV)
 
Panoramica di opinioni sui tds portoghesi (risalente alla settimana scorsa).

Lembra-se dos 7% de Fernando Teixeira dos Santos? No outono de 2010 a situação era grave e o então ministro das Finanças desenhou o limite – se a taxa das obrigações portuguesas a 10 anos no mercado secundário ultrapassasse esse marco, o país teria de recorrer a um resgate.


Hoje, o contexto não é tão dramático – a economia está a crescer e o Tesouro vai acabar o ano com uma ‘almofada’ de liquidez que representa perto de 9% do PIB. No entanto, os factores externos estão especialmente imprevisíveis.


A ‘yield’ das obrigações portuguesas a 10 anos disparou 23 pontos base a 8 de dezembro, dia no qual o Banco Central Europeu (BCE) estendeu o programa de compras de activos até final de 2017, mas também anunciou um corte no volume mensal.


Essa taxa – o retorno que os investidores exigem para deter a dívida – estava ontem perto dos 3,80%, longe do mínimo deste ano de 2,52%, e tem vindo a desde agosto.


O último alerta foi dado pela presidente do Conselho de Finanças Públicas. No início da semana, Teodora Cardoso explicou que os juros da dívida estão muito baixos devido à política do BCE , mas avisou que “isto vai mudar… e porque a política americana vai mudar”.


Dois dias depois, a mudança na estratégia norte-americana confirmou-se. A Reserva Federal subia as taxas de juros em 0,25 pontos percentuais e acelerou a previsão de novos aumentos em 2017 de dois para três, levando a uma nova subida das ‘yields’.


“Esse cenário (de um ritmo de subidas mais agressivas nos EUA) acaba por contagiar as ‘yields’ globais, e as europeias não são excepção”, disse Marisa Cabrita, gestora de ativos da Orey Financial. “Os países periféricos, incluindo Portugal, dado o maior prémio de risco, acabam por poder sentir um efeito mais pronunciado”.


Extremamente difícil?
Para Teodora Cardoso uma taxa de 5% já seria “extremamente difícil” de aguentar, “sobretudo porque implica uma restrição cada vez maior em termos orçamentais”.


Em outubro a agência canadiana DBRS, autêntica ‘salva-vidas’ da dívida portuguesa, pois é a única que tem a notação em grau de investimento, afirmou que estaria confortável com Portugal a taxas de 3,5% ou 4%.


David Schnautz, director de estratégia de taxas no Commerzbank em Londres, também aponta para o topo desse espectro como preocupante.


“A negociação em dezembro pode ser ‘estranha’, mas se as ‘yields’ portuguesas estiverem perto de 4% após 9 de janeiro, o primeiro dia da primeira semana completa de negociação, cada vez mais observadores vão ficar preocupados sobre Portugal, dado o forte programa de emissão no próximo ano, que é de 18 mil milhões de euros, dos quais 16 mil milhões em obrigações,” referiu.


Explicou que isso “poderá limitar a flexibilidade que o Tesouro poderá ter para ‘esperar e ver’ (nas emissões) até obter as melhores taxas”.


Em declarações escritas ao Jornal Económico, Adriana Alvarado, analista da DBRS para Portugal, salientou que as maturidades relativamente longas da dívida portuguesa “significam que o impacto de subidas nas taxas nos pagamentos efectivos de juros aos investidores seria apenas gradual, estando o foco na situação orçamental e no crescimento económico”.


Também gradual deverá ser o declínio da posição de liquidez do Tesouro, prevê outra agência de notação, a Standard&Poor’s. “Além disso, o perfil da dívida pública portuguesa melhorou de forma significativa nos últimos anos,” disse Marko Mrsnik, director sénior da agência, ao Jornal Económico, adiantando que o custo médio da dívida que ainda está por amortizar caiu mais este ano, para cerca de 3,4%, afastando-se da zona de perigo dos 4%.


Até quando?
A extensão do programa de compras do BCE deverá continuar a suportar a dívida portuguesa, mas alguns analistas questionam até quando.


“A certa altura, pode ser no final do verão, os mercados poderão começar a incorporar um ‘taper’ (ou abrandar, do programa), e isso poderá pressionar os preços das obrigações,” disse Michael O’Sullivan, chief investment officer do Credit Suisse, num documento sobre perspetivas para 2017. “Esse abrandar poderá levar o mercado a ter mais em conta o risco país nos preços das obrigações”.


Salientou que “Espanha, por exemplo, poderá ter um prémio de risco menor do que o de Itália, como recompensa por ter um melhor perfil de crescimento e um sector bancário mais saudável, enquanto Portugal poderá tomar o lugar da Grécia como o novo foco de receios para os investidores devidos aos constragimentos orçamentais”.


[Notícia publicada na ediçaõ de 16 dezembro do Jornal Económico]
 
Investors may grow increasingly skeptical of the European Central Bank meeting its inflation target, with a host of factors -- some beyond the control of President Mario Draghi -- exposing the limitations of policy makers’ toolkit.

The monetary authority’s efforts to bring inflation close to 2 percent “without undue delay” are being curbed by judicial hurdles to changing the parameters surrounding quantitative easing, fiscal inaction in the euro area and German inflation acting as a cap on peripheral price pressures. All these suggest that the long end of the nation’s yield curve may face flattening pressure, while peripheral spreads may widen in the second half of 2017.

The ECB’s own 1.7 percent inflation forecast for 2019 is casting doubts on the goal of reaching 2 percent, particularly at a time when the euro zone’s core harmonized measure of inflation is running at just 0.8 percent. This is already being reflected in the inflation-options market, with the premium to cover the risk of inflation exceeding 1.5 percent within three years suppressed at 30 basis points, not far from this year’s low of about 10 basis points.



Core inflation in Germany is now 1 percent, which needs to accelerate for price pressures elsewhere in the region to take a foothold. After all, peripheral economies such as Spain, Italy and Portugal need core inflation to remain below that in the northern euro-area in order to protect competitiveness.


The stress in the German repurchase-agreements market is still looming large even though Draghi allowed the use of cash as collateral earlier this month. This is clearly seen in the front end of the nation’s yield curve: while rates on 10-year bonds have surged 40 basis points this quarter, those on two-year notes have fallen 10 basis points. With two-year rates deep in negative territory, investors who are yield-hungry amid capped inflation break-evens are likely to be pushed further out the curve, supporting long-end debt.

With the average maturity of ECB purchases set to drop after the latest tweaks to quantitative easing, the German yield curve would face steepening pressure. However, the longer end may face flattening pressure and the belly may outperform from the richening in the front end as well as disinflationary pressures stemming from a weaker yuan.

Policy makers also face potential legal constraints in raising the amount of bonds the monetary authority buys back from the secondary market, particularly in Portugal, where the central bank is close to the mandated 33 percent limit.

Draghi did acknowledge this in the latest ECB meeting, saying that there is “an increasing awareness of legal and institutional constraints” on increasing the issuer limit because there are concerns a change may contravene the Maastricht Treaty on monetary financing.


Upcoming elections in the Netherlands, France and potentially Italy as well as new issuance at the start of the year may see investors fade any spells of tightening. Widening pressure on peripheral bond spreads may increase in the second half of 2017 to price further tapering risks in the following year.




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As famílias portuguesas continuam a liderar o processo de desalavancagem da economia portuguesa, sendo que após cinco anos consecutivos de descida da dívida esta atingiu em Outubro o valor mais baixo desde 2007, primeiro ano para o qual o Banco de Portugal disponibiliza dados.

O endividamento total dos particulares situava-se em 143.575 milhões de euros em Outubro, depois de no anterior ter pela primeira vez quebrado em baixo a fasquia dos 144 mil milhões de euros.


Tendo em conta esta evolução, é já possível garantir que 2016 será o sexto ano consecutivo de descida no valor da dívida das famílias portuguesas. Nos primeiros 10 meses do ano o endividamento recuou 1,3%, prolongando a tendência de descida registada em todos os cinco anos anteriores (-2,6% em 2015; -2,3% em 2014; -3,7% em 2013; 3,6% em 2012 e -2,7% em 2011).

Comparando Outubro deste ano com o final do último ano de subidas (Dezembro de 2010), o endividamento das famílias portuguesas baixou 15%, num total de 24,8 mil milhões de euros. O peso da dívida na economia estava no terceiro trimestre nos 78,36% do PIB, o que compara com os mais de 90% verificados em 2007.

Uma redução saudável que é explicada pelo travão no crédito às famílias por parte dos bancos, mas também pela recessão que obrigou os particulares a cortar no consumo. A descida das taxas de juro para mínimos históricos também contribuiu para baixar o endividamento das famílias, que assim conseguem abater todos os meses uma maior parcela do capital em dívida.

Não são só as famílias que estão menos endividadas, mas lideram claramente o movimento de desalavancagem da economia portuguesa. As empresas privadas chegaram a Outubro deste ano com uma dívida de 266.203 milhões de euros, ligeiramente acima do registado em Setembro e em linha com o verificado no final do ano passado. Não é assim certo que 2016 seja mais um ano de descida do valor da dívida das empresas portuguesas, tal como aconteceu em 2015 (-1,7%), 2014 (-2,5%) e 2012 (-3,6%). Nestes quatro anos o endividamento baixou 7,6%.

Somando a dívida das famílias e das empresas privadas, à das companhias públicas e administrações públicas, o endividamento do sector não financeiro atingiu em Outubro 719,8 mil milhões de euros, dos quais 310 mil milhões respeitavam ao sector público e 409,8 mil milhões ao sector privado.

O Banco de Portugal assinala que o endividamento do sector não financeiro diminuiu 500 milhões de euros, com uma descida mais acentuada no sector público, devido "sobretudo, à redução do financiamento externo, que foi parcialmente compensada pelo incremento do financiamento pelas próprias administrações públicas, pelo sector financeiro e pelos particulares.

(JdN)
 

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