Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

Results of the Q1 2017 ECB Survey of Professional Forecasters
20 January 2017
  • Inflation expectations have been revised upwards for 2017 and 2018, largely because of higher oil prices. Longer-term inflation expectations remain unchanged at 1.8%.
  • Real GDP growth expectations have been revised upwards for 2017, but are unchanged for years further ahead further out.
  • Unemployment rate expectations have been revised downwards.
Respondents to the ECB’s Survey of Professional Forecasters (SPF) for the first quarter of 2017 report average point forecasts for inflation of 1.4%, 1.5% and 1.6% in 2017, 2018 and 2019, respectively. That represents an upward revision of 0.2 and 0.1 percentage point to expectations for 2017 and 2018, respectively. These upward revisions largely reflect the increase in the price of oil (converted into euro terms). Average longer-term inflation expectations (for 2021) remain unchanged at 1.8%.

SPF respondents revised their expectations for growth in euro area economic activity upwards for 2017, by 0.1 percentage point, but there were no changes to expectations for 2018 or for the longer term (2021). Real GDP growth expectations were 1.5% per annum for each calendar year from 2017 to 2019.

Unemployment rate expectations continue to imply a declining trajectory. The average point forecasts are 9.5%, 9.2% and 8.9% for 2017, 2018 and 2019, respectively. This represents downward revisions, relative to the SPF for the fourth quarter of 2016, of 0.2 percentage point for 2017 and 0.1 percentage point for 2018. The average point forecast for the longer-term unemployment rate (in 2021) was revised downwards by 0.2 percentage point, to 8.5%.


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O último mês do ano passado foi positivo para a economia portuguesa, que terminou 2016 em alta. Os dados divulgados esta sexta-feira, 20 de Janeiro, pelo Banco de Portugal (BdP) mostram que o indicador coincidente mensal para a actividade económica aumentou, em Dezembro, pelo terceiro mês consecutivo. Com um crescimento de 0,8%, a actividade económica registou em Dezembro o melhor desempenho desde Abril do ano passado.

Já o indicador coincidente mensal para o consumo privado registou uma subida de 2,2% no último mês de 2016, a melhor variação no espaço de um ano, isto depois de também em Dezembro de 2015 este indicador coincidente ter crescido os mesmos 2,2%.


Estes dados, que mostram uma evolução positiva da economia portuguesa, vêm juntar-se às agora mais positivas perspectivas do próprio BdP relativamente ao desempenho económico do país.

Esta semana a Católica reviu em alta as estimativas de crescimento do PIB tanto em 2016 como para este ano. A instituição acredita que a economia portuguesa tenha crescido 1,3% no ano passado, uma estimativa que compara com a expansão económica de 0,9% anteriormente prevista pela Católica e com a de 1,2% definida como meta pelo Governo.

Também as previsões de crescimento para 2017 foram revistas em alta, com a Católica a antecipar agora que a economia nacional cresça 1,7%, uma previsão que supera o crescimento do PIB de 1,5% estimado pelo Executivo chefiado por António Costa.

(JdN)



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O economista-chefe do banco de investimento francês, considera que a taxa de juro da dívida nacional nesse nível representa um desafio e expõe Portugal a um conjunto de riscos.

Ter a taxa de juro da dívida nacional a um nível de 4%, é “significativo” e representa um desafio para Portugal. O alerta foi dado por William de Vijlder, economista-chefe do BNP Paribas durante um encontro com jornalistas portugueses que decorreu esta sexta-feira, onde falou sobre o contexto económico e os desafios que se impõem em resultado da atual conjuntura nos diferentes mercados financeiros.

Relativamente, à subida dos juros a dez anos da dívida nacional, para valores superiores a 4%, o economista identifica, sobretudo, três implicações. “É significativo porque, obviamente, tem impacto nos custos de financiamento da economia de forma alargada”, destaca antes de mais William de Vijlder. Mas mais do que isso, o economista-chefe do banco de investimento francês salienta como um dos principais constrangimentos, o facto de, devido ao montante de dívida que o BCE detém atualmente ao abrigo do anterior programa de compra de ativos, está limitado naquilo que pode comprar de dívida portuguesa. “A relevância disso, é que mostra aquele que é o impacto do quantitative easing sobre os spreads”.

Uma fonte de preocupação, segundo William de Vijlder, prende-se com a “capacidade de resistência de Portugal a ventos desfavoráveis que venham a soprar a dada altura no futuro”. Neste âmbito, o economista lembra que as estimativas de crescimento do FMI para Portugal em 2019 e 2020, em torno de 1,2%, “não são fantásticas”. Portanto, se temos yields de 4%, torna-se mais difícil e coloca Portugal numa situação mais frágil“, considera William de Vijlder.

A dependência de Portugal da notação financeira de apenas uma agência de rating é um dos elementos que confere pressão adicional. A DBRS é a única das quatro agências de notação financeira que coloca a dívida de Portugal em grau de investimento, condição essencial para que as obrigações portuguesas sejam incluídas no programa de compra de ativos do BCE.

O economista do BNP Paribas explica que um investidor que até possa ter uma visão sobre a economia, se estiver dependente daquilo que a DBRS for dizer tende a exigir um prémio de risco mais elevado. De recordar que o próximo exame ao rating da dívida nacional por parte da agência de notação financeira canadiana está previsto para 21 de abril.

(ECO)
 
O ministro da Economia afirmou hoje que, entre a edição de 2016 e a de este ano do Fórum Económico Mundial, em Davos, a visão externa sobre Portugal mudou radicalmente e agora é “completamente positiva”, havendo confiança dos investidores.

“Estive aqui [em Davos] o ano passado e estive aqui este ano e as perguntas mudaram radicalmente. Enquanto no ano passado havia dúvidas, apreensão e algumas questões sobre estar a haver um arrefecimento económico, este ano de facto há uma visão completamente positiva sobre Portugal”, disse Manuel Caldeira Cabral em entrevista à agência Lusa, no balanço da participação portuguesa no Fórum Económico Mundial, que termina hoje na cidade suíça de Davos.

Caldeira Cabral: Perguntas sobre Portugal mudaram radicalmente
 
Dalle note di Marques Mendes.


DÉFICE MAIS BAIXO

Primeiro: o défice mais baixo da democracia.
O PM anunciou no Parlamento que o défice de 2016 ficará nos 2,3% ou até abaixo deste valor. É um excelente resultado. Abaixo de todas as previsões. Abaixo da meta prevista no Orçamento. Abaixo do objectivo imposto por Bruxelas. Uma boa notícia para Portugal e para o Governo.

Segundo: sair do procedimento de défice excessivo.
Este resultado vai permitir que Portugal saia, daqui a alguns meses, do Procedimento por défice excessivo. O que é que isto significa? Que Portugal deixará de ser visto como um país incumpridor das regras europeias;

E isto tem claras vantagens: dá confiança aos investidores; pode ajudar a melhorar o rating da República; pode contribuir para baixar os juros da dívida.

Terceiro: má apresentação pública.
Apesar de ser um excelente resultado, o Governo não o soube valorizar. Este anúncio até passou relativamente despercebido. Porque o Governo cometeu um erro político e comunicacional enorme: divulgou este resultado no mesmo debate em que se falou da TSU.

Conclusão: a TSU abafou o debate e ofuscou o défice. Um Governo, que em matéria de propaganda costuma ser muito profissional, desta vez foi de um enorme amadorismo. Perdeu uma boa oportunidade para afirmar uma boa impressão.

[...]

CRISE POLÍTICA À VISTA?

Não vai haver qualquer crise política. Por três razões simples:
O caso da TSU não tem dimensão suficiente para provocar uma crise;
Quem provocasse uma crise seria penalizado nas urnas;
Abrir uma crise seria, do ponto de vista financeiro, um desastre para o país.

Posto isto, o que se passou é um ensaio. Um sinal das diferenças que vamos ter no futuro. É fácil explicar:
Primeiro: este ano, a vida política vai ser mais radicalizada. Porque é um ano de eleições. E em ano eleitoral o radicalismo sobe sempre de tom.
Segundo: vão surgir mais divergências na geringonça. Porque PCP e BE querem fazer prova de vida. Mostrar a sua autonomia em relação ao Governo.
Terceiro: o PSD vai radicalizar o discurso e acantonar-se mais à direita. Anima os seus incondicionais mas perde o eleitorado moderado do centro. Fica mais motivado nas suas hostes. Mas com menos eleitores.
Quarto: o PS vai tentar ocupar o centro, na perspectiva de que, quando ocorrerem eleições, poder ter uma maioria absoluta.

[...]

Nota final:

Segundo informações ainda confidenciais, os resultados do PIB do quarto trimestre são francamente bons. Melhores do que se esperava.
O crescimento do PIB em 2016 poderá, assim, ficar acima dos 1,2% previstos – algo entre 1,3% e 1,4%.


Marques Mendes: Caso da TSU não tem dimensão suficiente para provocar uma crise política
 
Sabato 21 sull'inserto PLUS del Sole24Ore una domanda riguardante i titoli di stato lusitani, con relativa risposta dettagliata di Angelo Drusiani.
Espone un quadro, condivisibile, della situazione attuale.
Purtroppo non riesco a postarla.
 

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