Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (4 lettori)

Vespasianus

Princeps thermarum
O índice de volume de negócios na indústria aumentou em Janeiro 13,5%, acelerando 7,5 pontos face a Dezembro. Esta evolução expressiva é "em parte" explicada pelo facto de o primeiro mês deste ano ter tido mais dois dias úteis do que o período homólogo.

"Em termos nominais, o Índice de Volume de Negócios na Indústria apresentou, em Janeiro, um crescimento homólogo de 13,5%, taxa superior em 7,5 pontos percentuais (p.p.) à observada em Dezembro. Esta evolução deve-se, em parte, à diferença no número de dias úteis no período de referência dado que Janeiro de 2017 teve mais 2 dias úteis que os meses anterior e homólogo", explica o INE no destaque divulgado esta quinta-feira, 9 de Março.

No mercado externo, o índice variou 19,4%, enquanto no mercado interno a subida foi de 9%.

Todos os grandes agrupamentos contribuíram de forma positiva, com variações superiores às de Dezembro. O agrupamento de energia, um dos que mais pesam, registou um aumento de 22,7%, "reflectindo, em grande medida, um aumento dos preços".

O segundo contributo mais expressivo foi dado pelos bens intermédios, que resultaram um crescimento de 9,7%.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
O Governo vai criar uma nova entidade de supervisão. Esta entidade vai coordenar o trabalho dos supervisores: Banco de Portugal, CMVM e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). E fica com um dos poderes do primeiro – a resolução bancária. Mas não só: a supervisão macroprudencial também sai do Banco de Portugal.

"Será proposta a criação de uma entidade com a missão de assegurar a troca vinculativa de informações e a coordenação da actuação das autoridades de supervisão, substituindo o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e o Conselho Nacional de Estabilidade Financeira", disse Mário Centeno esta quinta-feira, 9 de Março, na Assembleia da República.

Segundo anunciou o ministro das Finanças, esta nova entidade vai coordenar os três supervisores nacionais. Terá uma missão: a responsabilidade última pela estabilidade financeira.

Mesmo antes de nascer, a nova entidade - ainda sem nome - fica com poderes que, actualmente, estão no regulador liderado por Carlos Costa: os poderes de resolução bancária, como o Negócios tinha já noticiado; a autoridade macroprudencial, que envolve a definição de poderes como a implementação de reservas adicionais aos bancos portugueses.

"Esta entidade deverá ser dotada de personalidade jurídica e de um estatuto de independência", disse Mário Centeno no Parlamento. Hoje em dia, os conselhos que existem reúnem-se mas não tomam decisões vinculativas.

Segundo revelou o governante com a pasta das Finanças, a nova autoridade de supervisão, que ficará acima das supervisores sectoriais, será "dirigida por personalidades independentes". Não foi indicado de que forma é garantida essa independência desta entidade que ficará "com a capacidade analítica e técnica de supervisionar o conjunto do sistema".

O Governo decidiu anunciar as linhas gerais para a reforma da supervisão (na qual o ex-presidente da CMVM está a trabalhar desde Janeiro) no debate parlamentar desta quinta-feira, para onde o CDS levou também propostas, que passam pelo aperto de fiscalização aos auditores.

Proposta apresentada em breve

Apesar de ter anunciado esta medida, Centeno sublinhou que esta não é ainda a sua proposta global para a reforma do modelo de supervisão financeira. "A proposta que será conhecida brevemente deverá dotar o sistema de supervisão de maior racionalidade, maior eficácia, com menos sobreposições e redundâncias, e maior capacidade de actuação das autoridades de supervisão", disse o ministro. Há mais de um ano que o Governo anuncia a apresentação desta proposta.

No seu discurso, Mário Centeno deu pistas sobre aspectos que o preocupam: "Há que ter em conta que, desde a transposição da Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros, existe já uma integração significativa da supervisão comportamental na CMVM". Uma afirmação feita quando o Banco de Portugal tem também este tipo de supervisão sobre os produtos vendidos pelos bancos.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Secondo voi ci sono margini di ripresa dei bond portoghesi nell'arco di 6 mesi???
Torneremo ai famosi 100???
100 sul ventennale? O sul trentennale? In entrambi i casi, direi assai poco probabile: il ventennale è sceso sotto la pari con l'elezione di Trump e non è più risalito. Il '45 gira diverse figure sotto, quindi è ancor più lontano.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Hoje é dia de apresentação de contas da Caixa… e de prejuízos, os mais elevados de sempre. Em 2016, o banco público registou um prejuízo da ordem dos 1,9 mil milhões de euros, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o dossiê. Este é um valor abaixo do que estava inscrito no plano negociado com Bruxelas. Qual é a primeira consequência? Bruxelas aprova hoje formalmente o plano de recapitalização da CGD com uma injeção de dinheiro público inferior ao limite de 2,7 mil milhões admitido no plano pré-negociado ainda por António Domigues. Assim, com menos prejuízos, o Estado vai meter menos capital.

Ao fim de pouco mais de um mês em funções, Paulo Macedo tem hoje o primeiro dia D. Havia a conclusão das negociações com a DG Comp (a Concorrência europeia), era necessário fechar as contas de 2016 e, em simultâneo, dar início à operação de emissão de 500 milhões de euros de obrigações junto de investidores privados. Visto, visto, visto. Vamos por partes.

A equipa de Paulo Macedo estava obrigada a seguir a metodologia usada por António Domingues na avaliação das imparidades, um dos pontos críticos do plano de recapitalização e reestruturação do banco. Porquê? Bruxelas aceitava uma injeção de capital público se fosse em condições de mercado, isto é, com as mesmas regras e avaliações que teria um investidor privado se estivesse a investir em ações do banco público.

O antigo presidente da CGD admitia, no plano negociado com Bruxelas, um nível de imparidades – leia-se de malparado – entre os 3,1 e os 3,3 mil milhões de euros. Uma limpeza de balanço violenta, e só possível se existisse um reforço de capital, claro. Macedo fechou o plano – cujos números assentavam nas contas de junho – e chegou a um valor no final de 2016 ligeiramente inferior, em torno dos 2,8 mil milhões de euros, dos quais 2,4 mil milhões de crédito.

Ora, esta revisão, somada a um desempenho operacional que, segundo apurou o ECO, registou uma evolução mais favorável no segundo semestre relativamente aos primeiros seis meses, permitiu rever em baixa os prejuízos em relação ao esperado. Há, aqui, também ganhos nas operações financeiras e, sobretudo, efeitos fiscais associados aos chamados DTA (impostos diferidos) ainda por detalhar e que terão contribuído positivamente para uma redução do prejuízo, para os 1,9 mil milhões de euros.

Quais foram os resultados da Caixa nos últimos cinco anos?
  • 488 milhões de euros de prejuízos em 2011
  • 394 milhões de euros de prejuízos em 2012
  • 575 milhões de euros de prejuízos em 2013
  • 348 milhões de euros de prejuízos em 2014
  • 171 milhões de euros de prejuízos em 2015
A primeira parte do plano de recapitalização já foi executada. Na primeira fase, a CGD utilizou reservas livres e legais, no valor global de 1,4 mil milhões de euros, para limpar prejuízos passados. De seguida, aumentou o capital social de 5,9 para pelo menos 7,3 mil milhões de euros. Este reforço, integralmente subscrito pelo Estado, foi realizado em espécie, através da transferência de ações da Parcaixa (no valor de 490 milhões) e através do “perdão” dos Cocos (900 milhões de euros).

Agora, fechadas as contas de 2016, vai seguir-se a segunda fase da capitalização. O plano de negócios negociado em Bruxelas e que já tinha uma aprovação condicional apontava para um aumento de capital em dinheiro até 2,7 mil milhões de euros. Mesmo com esta revisão dos prejuízos, para 1,9 mil milhões de euros, Paulo Macedo gostaria de manter este valor de injeção de capital público, porque isso significaria uma ‘almofada’ de capital suplementar e rácios de solvabilidade mais confortáveis. Bruxelas, no entanto, não estará disponível para aprovar um montante de capitalização igual ao teto máximo admitido e, por isso, o Estado deverá injetar entre 2,5 e 2,6 mil milhões de euros na CGD.

Com o plano formalmente aprovado pela DGComp – e pelo BCE –, estão reunidas as condições para preparar o road-show de emissão de 500 milhões de euros de obrigações junto dos investidores privados. A peça que falta para completar o puzzle de capital do banco público.

No calendário indicativo, Paulo Macedo e os bancos de investimento continuam a acreditar que é possível fazer a operação até ao último dia do mês de março. Falta saber a que preço, claro. E, assim, ficará fechado o plano de recapitalização.

Como dizia esta semana Paulo Macedo, o plano de capitalização é condição necessária, mas não suficiente, para dar a volta à Caixa. É preciso pôr em prática a reestruturação operacional e assegurar o cumprimento do plano de negócios que impõe, por exemplo, a redução do crédito às grandes empresas e um aumento do peso do crédito a PME e do crédito à habitação.

(ECO)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
"O Bloco de Esquerda vai apresentar um projecto de resolução para que o Governo tire o governador do Banco de Portugal", anunciou a deputada bloquista Mariana Mortágua esta quinta-feira, 9 de Março.

Segundo a deputada é necessário "exigir a demissão" de Carlos Costa, "de forma a assegurar" a protecção dos contribuintes, disse.

O anúncio de Mariana Mortágua é feito depois de ter perguntado a Mário Centeno se entende que Carlos Costa deve continuar no cargo. "Entende que Carlos Costa tem condições para desempenhar bem o seu papel e se nos dá garantias de segurança, de estabilidade, eficácia e independência face ao sistema bancário?".

Segundo a deputada do BE, "a independência do regulador é para com o regulador. E é papel do Governo e da Assembleia da República garantir que o Banco de Portugal tem um governador competente e independente".

Sobre as propostas do Governo, Mariana Mortágua "louvou" a ideia de os poderes de resolução serem retirados do Banco de Portugal mas disse que faria sentido pensar num sistema de supervisão em que houvesse apenas dois reguladores: um para a parte comportamental; outro para a parte prudencial.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Investors expect the European Central Bank to raise interest rates by March 2018, money market prices show, with some banks forecasting multiple hikes in 2018 on expectations the central bank will wind down stimulus as the European economy improves.

Forward Eonia bank-to-bank rates dated for the ECB meeting on March 8 next year stood at around minus 0.25 percent, some 10 basis points above the Eonia spot rate of minus 0.35 percent.

Analysts say this gap suggests markets are pricing in a 10 basis point hike in the ECB's deposit rate by next March, shortly after the scheduled end of the ECB's current bond-buying scheme. The ECB's deposit rate is currently minus 0.40 percent.

The change comes after ECB President Mario Draghi pledged on Thursday to keep an aggressive stimulus policy in place at least until the end of the year but signalled a diminishing urgency for more policy action.
This pushed bond yields and the euro higher as markets begin to price in a normalisation of monetary policy, albeit only several months in the future.

"The very fact that Draghi said it out loud, that the ECB discussed making changes to forward guidance has added to expectations of rate hikes in the future," said RBC strategist Vatsala Dutta, though she said that tightening of policy was still far away.

Barclays analysts, for example, expect rate hikes to begin in 2018. They said in a note that the deposit rate would climb to minus 20 basis points next year, possibly delivered in two 10 bps increases in the second and fourth quarter of 2018.

Money market rates also suggest there is around an 80 percent chance of a 10-basis point hike by the meeting on Jan. 25, 2018 and a 60 percent chance by December 2017.

(Reuters)
 

kendo

Forumer attivo
100 sul ventennale? O sul trentennale? In entrambi i casi, direi assai poco probabile: il ventennale è sceso sotto la pari con l'elezione di Trump e non è più risalito. Il '45 gira diverse figure sotto, quindi è ancor più lontano.

Ciao Vespasianus,nel caso si verificassero le turbolenze da elezioni europee..., che minimi ti aspetti sul 37 e 45 (scenario worse)? Avrei della liquidità per mediare e sto valutando se aspettare maggio o iniziare a farlo adesso...grazie in anticipo
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Ciao Vespasianus,nel caso si verificassero le turbolenze da elezioni europee..., che minimi ti aspetti sul 37 e 45 (scenario worse)? Avrei della liquidità per mediare e sto valutando se aspettare maggio o iniziare a farlo adesso...grazie in anticipo
Scenario peggiore vuol dire Le Pen presidente, compito improbo provare a dare dei numeri (tenendo conto che la Bce frenerebbe in parte la caduta ma che la turbolenza durerebbe parecchio). Io continuo liquido e conto di rivendere a breve quel po' di trentennale che avevo preso a febbraio, perché ormai mi pare che le probabilità di risalita oltre 90 siano ridotte al lumicino.

Se arrivassero forti scossoni (pre e/o post elezioni francesi) si potrebbe scendere anche parecchio, certamente sotto i minimi visti di recente. In ogni caso io per ora aspetto, manca ancora tempo alla (eventuale) resa dei conti.
Ho imparato a mie spese che in periodi di incertezza come l'attuale è consigliabile entrare a piccoli passi spaziando bene gli ingressi, il tutto con la massima calma.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
La CE approva la ricapitalizzazione della CGD.


The European Commission has found Portugal's plans to strengthen the capital position of fully state-owned Caixa Geral de Depósitos (CGD) by €3.9 billion are in line with EU state aid rules.
The measures are carried out on market terms and therefore involve no new aid in favour of the bank.

Commissioner Margrethe Vestager, in charge of competition policy, said: "The industrial plan presented by Portugal foresees a structural transformation of CGD and will enable the bank to become profitable in the long-term. Our assessment showed that Portugal's state as the sole owner, is investing under the same conditions as a private owner would have accepted. Therefore, the recapitalisation by the State involves no new state aid."

CGD has been fully owned by the Portuguese State since 1876. Today's decision follows an agreement in principle reached between Commissioner Vestager and the Portuguese authorities in August 2016 on the way forward to enable a recapitalisation of CGD on market terms.

The EU Treaties are neutral on the type of property ownership. The Commission is therefore bound to give equal treatment to publicly and privately owned banks. In December 2016, Portugal notified plans to the Commission to restructure and recapitalise CGD for assessment under EU state aid rules. Portugal, assisted by the new management of CGD, has identified that the bank needs additional capital, mainly due to an insufficient level of provisions against loan losses.

To address these issues, Portugal is strengthening CGD's capital in two stages by in total €3.9 billion:

 

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