Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (4 lettori)

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O BBVA realça que a evolução do produto interno bruto (PIB) de 2016 (1,4%) superou as suas previsões (1,2%). E, para este arranque de ano, o banco prevê que o "crescimento no primeiro trimestre se venha a situar em torno dos 0,2%" em cadeia, o que é inferior aos 0,6% observados no último trimestre do ano passado e aos 0,9% registados no terceiro trimestre de 2016.

"Embora os indicadores conhecidos demonstrem no geral avanços positivos, os desequilíbrios ainda existentes e a sustentabilidade dos crescimentos observados, tanto na procura interna como no investimento, continuam a gerar dúvidas sobre o ritmo de recuperação da actividade económica em Portugal", adianta a nota de análise.

"Mesmo assim espera-se que no total do ano de 2017 o PIB português aumente 1,7%" em termos homólogos
, "acima do previsto no passado mês de Novembro (1,3%)", salienta a nota de análise do BBVA à economia portuguesa. Esta estimativa de crescimento supera a previsão do Governo, que no Orçamento do Estado para 2017 aponta para 1,5% este ano.

A economista Myriam Montañez, que assina a nota, realça que a economia "poderá continuar a surpreender em alta", isto se a recuperação do investimento se consolidar e se as exportações continuarem a crescer.

Os últimos dados conhecidos das exportações são os de Janeiro, período em que as vendas para o exterior dispararam quase 20%. Um crescimento que ainda assim ficou abaixo do das importações, que aumentaram mais de 22%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"Até 2018, espera-se que o crescimento se possa manter próximo dos 1,7%", em termos homólogos. "Entre os factores que apoiarão o desempenho da economia portuguesa durante os próximos trimestres encontra-se, por exemplo, um cenário mundial que favorecerá o aumento das vendas de bens e serviços para o exterior", acrescenta a mesma nota.

O BBVA adianta ainda que o impacto de algumas questões que eram vistas como riscos para a economia, como o Brexit ou a incerteza sobre a política económica dos EUA, foi menor do que o que estava a ser incorporado.

"Em qualquer caso, continuam as dúvidas acerca da solidez da recuperação do investimento, num cenário de elevado endividamento público e privado. Persiste ainda a incerteza sobre a restruturação do sistema financeiro português. Por fim, será importante determinar a sustentabilidade do aumento observado recentemente no consumo das famílias, dado o baixo nível da taxa de poupança das mesmas", conclui.

(JdN)
 

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A criação de emprego vai continuar a aumentar em abril: espera-se que, no segundo trimestre de 2017, haja um aumento de 10% da criação líquida de emprego, um aumento duas vezes superior ao que estava previsto para janeiro, fevereiro e março. As projeções são da ManpowerGroup, cujo Employment Outlook Survey, divulgado esta terça-feira, antevê ainda que as grandes empresas em Portugal aumentem a criação de emprego em 18% este trimestre, sobretudo na região Sul.

Entre os empregadores sondados pela ManpowerGroup, 81% previam manter o seu volume de contratação atual, 12% antecipavam aumentá-la e 2% apontavam para uma redução. É uma projeção mais otimista do que no início do ano — quando já era positiva — e que se espera que venha a ter outros impactos positivos.

“O Manpower Employment Outlook Survey projeta, para o segundo trimestre de 2017, que continuaremos a assistir a uma tendência positiva no mundo do trabalho em Portugal”, afirma Nuno Gameiro, country manager da ManpowerGroup Portugal, no comunicado da empresa. “A criação líquida de emprego vai aumentar 10%, o que certamente terá um efeito positivo no consumo privado, com impacto direto na economia nacional”, garante. “Se a esta projeção juntarmos a análise ao comportamento das taxas de juro comunicadas pelo Banco Central Europeu, podemos esperar que exista um efeito positivo no crescimento do nosso Produto Interno Bruto”, acrescenta.

Anteveem-se melhorias na contratação em todos os setores, mas as mais significativas surgirão no setor das Finanças, Seguros, Imobiliário e serviços, onde “a criação líquida de emprego é de 19%”. E onde é que as perspetivas são menos assinaláveis? Nos setores da Indústria e Público, onde os aumentos serão de 2% e 4%, respetivamente. Entre o máximo e o mínimo encontram-se expectativas de subida na Construção (12%) ou no Comércio Grossista e Retalhista (13%).

Comparativamente com os primeiros três meses do ano, o período de abril a junho deverá ser marcadamente melhor para a maioria do setores, incluindo no Fornecimento de Eletricidade, Gás e Água onde se regista um aumento de 12 pontos percentuais em comparação. Mas há dois setores onde as perspetivas de contratação são mais modestas, incluindo o dos Transportes, Logística e Comunicações.

“Quando comparado com as projeções para o último trimestre, a criação de emprego vai crescer ao dobro da velocidade, e a sazonalidade explica a mudança nos setores que esperam criar mais empregos”, acrescenta ainda Nuno Gameiro.

As grandes e médias empresas preveem os aumentos mais acentuados no seu volume de contratações, enquanto as pequenas e microempresas anteveem aumentos mais modestos, mas também eles positivos.

Criação de emprego vai continuar a aumentar
 

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A economia portuguesa vai expandir 1,5% em 2017, segundo uma sondagem da Bloomberg a 25 economistas, e o défice vai ficar em 2,6%. O crescimento previsto do PIB corresponde à estimativa feita pelo Governo e cimentada pela aceleração da economia no final de 2016, que dá um bom ponto de partida para este ano. Contudo, os números do défice são díspares: o Ministério das Finanças prevê 1,6% em 2017.

No anterior inquérito, os economistas consultados pela Bloomberg estimavam um défice de 2,5%. Essa previsão sobe agora para os 2,6%, na sondagem divulgada esta sexta-feira pela agência financeira, o que piora as perspetivas que os mercados têm em relação ao cumprimentos das metas governamentais no que toca às finanças públicas. Em 2018, os 25 economistas preveem que o défice seja de 2,5%.

Contudo, existem previsões melhoradas de um inquérito para o outro. É o caso da taxa de desemprego: os economistas estão mais confiantes e preveem até que a linha dos 10% seja ultrapassada, abandonando assim uma taxa de desemprego de dois dígitos que acompanha o país desde a crise. Este será um dos efeitos de uma economia a crescer mais, pelo menos este ano, tendo a estimativa do PIB passado de 1,2% para os 1,5%. Contudo, a perspetiva em relação a 2018 e 2019 é negativa com o crescimento da economia a desacelerar.

Já a inflação, tal como mostrou o mês de janeiro, vai acelerar nos próximos anos até 1,5% em 2019, acompanhando a evolução dos países da Zona Euro. As expectativas para a evolução da taxa de juro da dívida a 10 anos preveem que não ultrapassará a linha dos 4%, mas também não irá baixar significativamente, pelo menos em 2017. Em 2018, a evolução no mercado secundário levará a taxa de juro para perto dos 3%.

A sondagem foi realizada entre 3 e 9 de março. Segundo o inquérito, a possibilidade de haver uma recessão acontecer nos próximos doze meses é de 15%. Num comentário a 3 de março, o banco de investimento alemão, Berenberg, argumentava que o Governo de esquerda, em Portugal, reverteu reformas “chave” e que isso iria “pesar” na tendência de crescimento, “sendo mais difícil que os objetivos orçamentais sejam atingidos”.

(ECO)
 

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The European Central Bank won't raise interest rates before winding up its asset purchase programme, which is scheduled to end in December, a Reuters poll of euro money market traders showed on Monday.

Last week the ECB pledged to extend its bond buying programme to at least the end of the year, citing weak underlying inflation and lacklustre growth in the euro zone.

Some central bank policymakers raised the possibility at the meeting of raising interest rates before bond purchases end but did not receive broad support, according to sources.

All but two of the 21 traders polled who answered an additional question said the ECB would not hike rates before phasing out QE.

In a regular survey on the ECB's weekly refinancing operations, the median forecast said banks would borrow 23.5 billion euros (20.55 billion pounds), slightly less than the 23.9 billion euros maturing from last week.

(Reuters, ieri)
 

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Produzione industriale a gennaio, dati Eurostat.


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O crédito continua a ter dificuldades em chegar à economia portuguesa. Dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal indicam que, em janeiro, o novo crédito libertado no mercado pelos bancos nacionais caiu para o patamar mais baixo dos últimos três meses. Dados que surgem em contraciclo com os esforços do Banco Central Europeu no sentido de inundar o mercado de liquidez.

De acordo com as estatísticas divulgadas pela entidade liderada por Carlos Costa, no primeiro mês deste ano os bancos nacionais disponibilizaram 3.254 milhões de euros em novos empréstimos às empresas e aos particulares. Trata-se do montante mensal mais baixo desde novembro do ano passado, período em que a nova concessão se situou nos 3.351 milhões de euros. Em termos práticos, foram menos 837 milhões de euros que chegaram à economia em janeiro face ao que se tinha observado no último mês de 2016, ocasião em que a nova concessão atingiu um máximo de um ano.

A quebra atingiu de forma transversal todos os segmentos da economia, mas foi sobretudo nas empresas onde a diminuição da concessão foi mais acentuada. Em janeiro, os bancos disponibilizaram 2.265 milhões de euros em novos empréstimos às empresas, um valor que representa uma diminuição de 23% face aos 2.953 milhões de euros que tinham sido disponibilizados em dezembro. Na prática, o novo crédito concedido às empresas encolheu 688 milhões de euros, mais de 80% da quebra total observada no novo financiamento à economia, em janeiro.

Já do lado das famílias, a nova concessão de crédito reduziu-se em 149 milhões de euros, em janeiro, com esta a ascender a um total de 989 milhões de euros, naquele que é o nível de concessão mais baixo desde outubro de 2016. Todos os segmentos sofreram uma quebra, mas esta foi mais acentuada no que respeita ao crédito ao consumo. Os novos empréstimos a esse segmento reduziram-se em 93 milhões de euros, entre dezembro e janeiro, ou seja perto de 18%, para se situarem nos 297 milhões de euros. Trata-se do patamar mais baixo desde julho do ano passado. Janeiro marcou assim uma inversão face à tendência de subida na concessão de empréstimos com essa finalidade que se observava desde o verão do ano passado.

Já na finalidade de habitação, o novo crédito concedido recuou para 553 milhões e euros, em janeiro, menos 73 milhões face ao verificado no último mês do ano passado. De salientar, contudo, que dezembro do ano passado registou o nível de nova concessão mais elevado dos últimos seis anos.

No segmento de empréstimos a particulares com outros fins, registou-se uma diminuição de 13 milhões de euros na nova concessão que se situou nos 139 milhões de euros, em janeiro. Em dezembro, esta tinha-se situado nos 152 milhões de euros.

(ECO)


Empréstimos
Em janeiro de 2017, os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) continuaram a apresentar taxas de variação anual (tva) negativas, que se situaram em -3,2% e -2,9%, respetivamente (Gráfico 1).
Para o conjunto da área do euro, as tva nos empréstimos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) foram de 1,7% e 2,7%, respetivamente.

Depósitos de particulares
Os depósitos de particulares nos bancos residentes (Gráfico 2) registaram uma tva de 0,5% (1,0% em de- zembro), totalizando 139,1 mil milhões de euros no final de janeiro de 2017.
Na área do euro, a tva dos depósitos de particulares foi de 3,8%.

(BdP)


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Em entrevista hoje à rádio TSF e quando questionado sobre a existência de preconceito ideológico por causa de um governo apoiado pelo PCP e Bloco de Esquerda, Marcelo Rebelo de Sousa admite que "foi uma luta", durante 2016, convencer os empresários a investir em Portugal.

"No início do meu mandato eu encontrei de facto esse preconceito. Vários investidores internacionais e alguns, não todos, não muitos, internos, sistematicamente tinham muitas dúvidas sobre o cumprimento dos compromissos europeus. Vai mesmo cumprir-se aquilo que são compromissos em relação ao equilíbrio das contas públicas? Vai mesmo haver estabilidade política?", disse o Presidente da República.

Na entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa disse que foi "uma luta ao longo do ano de 2016 para que esses sectores aceitassem e percebessem que estava a haver um processo que não correspondia às suas expectativas, porque as expectativas eram baixas e nalguns casos negativas".

Questionado sobre se entretanto o medo dos investidores mudou, o Presidente da República avançou que a postura alterou-se, mas salientou que é "uma luta diária".

"Mudou muito apreciavelmente, mas é uma construção no dia-a-dia, O problema dos investidores é que eles têm o dinheiro. Têm a última palavra a dizer em termos de onde é que vão investir", afirmou.

Geringonça dificultou tarefa de Marcelo convencer empresários a investir em Portugal
 

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