Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività (6 lettori)

Vespasianus

Princeps thermarum
Perché previsto? Io, e forse i mercati, mi aspettavo almeno un upgrade dell'outlook a positivo!
Nell'articolo che avevo condiviso venerdì si anticipava che Moody's era improbabile che promuovesse il Portogallo. S&P sarebbe quella più vicina al rialzo.
Facevo riferimento a quell'articolo (che raccoglieva impressioni degli addetti ai lavori).
 

Alby$

Nuovo forumer
Nell'articolo che avevo condiviso venerdì si anticipava che Moody's era improbabile che promuovesse il Portogallo. S&P sarebbe quella più vicina al rialzo.
Facevo riferimento a quell'articolo (che raccoglieva impressioni degli addetti ai lavori).
Ah, grazie Vespasianus, non lo,avevo letto attentamente.
Ti faccio i complimenti per il tuo importante contributo al thread; solitamente frequento un altro forum ma verrò più spesso a dare una occhiata.
Spesso meno si sa è più si guadagna, l'informazione è pilotata e spesso molti hanno informazioni in anticipo che gli permette di anticipare i movimenti.
 

IL MARATONETA

Forumer storico
Mi sono distratto dal leggere il forum da alcuni giorni, anche perchè molto interessato dal seguire i prezzi che sono risaliti come sicuramente non mi aspettavo.
Prima dell'inizio del QE mi ero riempito di porto 37, acquistato sotto 100 e rivenduto nel durante con prezzi oscillanti da 115 a 130. Rientrato a Gennaio-febbraio in maniera più misurata sul 17, 37 e 45 a prezzi rispettivamente 98- 91-86 per un importo complessivo di circa 150k. Ho seguito le preziose informazioni del thread per valutare le entrate, i prezzi, i rendimenti. Mi sono convinto che in questo momento nell'area euro, dopo la Grecia, questo era l'investimento più remunerativo e con questa convinzione ho atteso con pazienza il ritorno degli investitori.
Ancora adesso ritengo possibili ulteriori rialzi sui titoli, in quanto il Porto già adesso non dipende dagli acquisti della BCE.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Mi sono distratto dal leggere il forum da alcuni giorni, anche perchè molto interessato dal seguire i prezzi che sono risaliti come sicuramente non mi aspettavo.
Prima dell'inizio del QE mi ero riempito di porto 37, acquistato sotto 100 e rivenduto nel durante con prezzi oscillanti da 115 a 130. Rientrato a Gennaio-febbraio in maniera più misurata sul 17, 37 e 45 a prezzi rispettivamente 98- 91-86 per un importo complessivo di circa 150k. Ho seguito le preziose informazioni del thread per valutare le entrate, i prezzi, i rendimenti. Mi sono convinto che in questo momento nell'area euro, dopo la Grecia, questo era l'investimento più remunerativo e con questa convinzione ho atteso con pazienza il ritorno degli investitori.
Ancora adesso ritengo possibili ulteriori rialzi sui titoli, in quanto il Porto già adesso non dipende dagli acquisti della BCE.

Complimenti, sei stato molto più lungimirante di me. Ricordavo infatti che già alla fine dell'anno scorso, in mezzo al marasma post-Trump, sostenevi che sarebbero risaliti.

Vediamo domani, se Macron vince, quanta spinta avranno i portoghesi e quanta il resto della periferia.
 

IL MARATONETA

Forumer storico
Complimenti, sei stato molto più lungimirante di me. Ricordavo infatti che già alla fine dell'anno scorso, in mezzo al marasma post-Trump, sostenevi che sarebbero risaliti.

Vediamo domani, se Macron vince, quanta spinta avranno i portoghesi e quanta il resto della periferia.
Sappiamo bene che fino al momento della vendita, gain o lost sono solo sulla carta, quindi non ritengo di essere stato io a far la scelta giusta. Sono convinto che tu sei molto preparato ma stranamente insicuro sulle scelte che hai fatto (almeno sul Porto), dove ti ho seguito a lungo.
Sul domani, post elezioni francesi, sinceramente mi meraviglierei se salissero ancora, in quanto la vittoria di Macron mi pare una non notizia. Probabilmente l'interesse maggiore per gli investitori rimane il rendimento dei titoli.
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Dalle note di Marques Mendes: considerazioni sulla ripresa economica portoghese e la "syrizzazione" del Bloco de Esquerda.


A REDUÇÃO DO DESEMPREGO

A novidade dos tempos que vivemos é que há muitos anos não tínhamos resultados tão bons no domínio económico e social.
Domínio social – O desemprego abaixo dos 10% e com tendência para continuar a baixar;
Domínio económico – A economia está a crescer próximo dos 2%. Não sendo nada de extraordinário para o que o país precisa, é um grande resultado face à performance dos últimos anos.


Leitura económica
Por que é que isto sucede? Em grande medida esta tendência, que já vinha do tempo do Governo anterior, acelerou-se agora por força, sobretudo de dois factores: o crescimento do turismo e a retoma económica na Europa.
Estamos no bom caminho? Estamos, mas devíamos faz ser mais ambiciosos.
A Espanha e a Irlanda (países que também tiveram resgates) estão a crescer muito mais.

Falta uma estratégia ambiciosa. Estratégia que devia passar por reduzir o IRC; reduzir custos de contexto (caso da energia); apostar numa administração pública mais amiga da economia; investir em maior liberalização e regulação económica.
Nem Governo nem oposição apresentam propostas nesse sentido.

Leitura política
A grande leitura política é que está em curso um processo de eleitoralismo da parte do Governo como já há muito não se via.
São os resultados da economia.
É a colagem do PM à próxima visita do Papa (para além da tolerância de ponto, vai estar presente em todos os momentos, nos dias 12 e 13).
É a decisão da saída de Portugal do Procedimento de Défice Excessivo (a decisão da Comissão Europeia vai ser tomada entre 20 e 30 de Maio).
É o charme que António Costa faz aos empresários.

A oposição ainda não percebeu que António Costa está a ocupar o espaço que é tradicionalmente do PSD e do CDS.
António Costa fez com o PCP e o BE uma espécie de tratado de Tordesilhas – eles, PCP e BE, tratam do eleitorado mais à esquerda; ele, António Costa, trata do centro (centro-esquerda e centro-direita).


A MODERAÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA

Primeiro: Os factos
O Bloco de Esquerda aprova um relatório sobre a dívida em que faz uma cambalhota e se aproxima das posições do PS.
Francisco Louçã, o ideólogo do Bloco, dá uma entrevista ao Público em que reforça uma imagem de forte moderação das posições do Bloco de Esquerda.

Segundo: qual a leitura política de tudo isto?
Nada disto sucede por acaso. Esta moderação das posições do Bloco significa que os bloquistas estão com uma enorme apetência pelo poder.

Em concreto significa isto: o Bloco está a preparar o futuro. O pós-eleições de 2019. Se o PS não tiver maioria absoluta e a geringonça a três não se verificar (por exemplo, com o PCP a não querer reeditar esta solução), o Bloco está a preparar as condições para ir para o Governo sozinho com o PS.
E, para isso, tem que "moderar" as suas posições políticas. Ainda os veremos a moderar as suas posições sobre a Europa e o Euro.

Há uma enorme diferença entre a estratégia do PCP e a do BE.
O PCP tem um pé dentro e um pé fora. Está próximo do poder mas quer mostrar-se distante do poder.
O BE está próximo do poder mas quer entrar mesmo no poder. Está em curso a syrização do Bloco de Esquerda.


Marques Mendes: Ao criticar Presidente, PSD deixa Governo à solta
 

Vespasianus

Princeps thermarum
The European Central Bank is close to replacing its negative view on whether the euro zone economy will reach growth targets with a neutral one, and should adjust its policy guidance accordingly, board member Yves Mersch said on Monday.

As growth picks up and labour markets tighten, inflation should also rebound, eventually leading to a discussion about normalising monetary policy, Mersch said in Tokyo.
Nevertheless, there should be no deviation from the super-easy policy stance the bank has already agreed on, he added.

...

“The recovery in the euro area is gaining more and more traction. The confirmation of a broadly balanced risk outlook for growth is within reach,” Mersch said. “Our forward guidance needs to be aligned with an evolving assessment to underpin both the consistency and credibility of our communication.”

The ECB now guides for rates to stay at current or lower levels well beyond the end of its asset purchases. It also stipulates that asset buys could be increased if the outlook worsens.
While the ECB is fully expected to declare the growth outlook balanced at its June meeting, dropping the reference to further rate cuts or more asset purchases - its easing bias - is not seen as a done deal as underlying inflation is still weak.

Mersch nevertheless argued that higher growth and falling unemployment should support inflation and there are already signs of early inflationary pressures stemming from higher producer prices.
"If the euro area economy recovers and inflation proceeds further on its path towards the ECB's inflation aim in a sustained manner, a discussion on policy normalisation becomes warranted in the future," he added.

The ECB was for the time being convinced of the need to stick with its accommodative monetary policy stance without deviation from announced measures.
But it nevertheless needed to examine how its policy measures functioned under more balanced economic prospects, as opposed to the environment of deflationary risk that prevailed at the time of their introduction, Mersch said.

(Reuters)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
O presidente do Parlamento Europeu expressou esta segunda-feira, 8 de Maio, a satisfação dos representantes do projecto europeu por poderem "contar com o apoio de uma nação cujo povo sempre foi dedicado à Europa", deixando ainda um elogio aos "feitos e sacrifícios que o povo português fez durante a difícil crise económica".

Numa declaração feita à TSF na véspera da comemoração do Dia da Europa, que se assinala na terça-feira, Antonio Tajani reconheceu que o período de crise "não tem sido fácil [e] ainda é difícil" para os portugueses. "Mas graças à sua coragem e orgulho, estou convencido que o pior já passou", acrescentou o político de origem italiana.

O antigo porta-voz de Silvio Berlusconi, que integrou o Executivo comunitário de Durão Barroso e que ocupa a presidência do Parlamento Europeu desde 17 de Janeiro deste ano, assinalou que "Portugal tem um papel decisivo a desenrolar" no contexto lusófono, sobretudo numa altura em que é preciso "encorajar mais África, através da diplomacia económica".

"E o mesmo é válido para a América do Sul, e o Brasil, em particular. Partilhamos ligações históricas e culturais, os mesmos valores e aspirações. Em conjunto com Portugal, queremos reforçar a nossa relação com a América latina avançando com negociações no Mercosul, criando uma economia mais forte, bem como ligações políticas", sintetizou Tajani.

(JdN)
 

Vespasianus

Princeps thermarum
Ainda é cedo para tirar conclusões sobre aquilo que vai acontecer na totalidade do ano, mas a análise da UTAO à execução orçamental até Março mostra que nos primeiros três meses de 2017 o investimento público está a ser executado a um ritmo abaixo do ano passado, com um crescimento fraco face aquilo que se espera.

"As despesas de capital até Março de 2017 apresentaram um grau de execução abaixo do observado no período homólogo. Tendo por referência o OE/2017, o grau de execução das despesas de capital foi de 15,6%, sendo 3 pontos percentuais abaixo do verificado no mesmo período do ano anterior", pode ler-se no documento da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Quando se olha apenas para investimento - o segmento mais importante da despesa de capital - verifica-se que a execução é até ligeiramente inferior à citada em cima: 15,4%, o que compara com 18,9% na mesma altura do ano passado, com especial responsabilidade da Administração Central.

Na realidade, o investimento até está a crescer, mas não ao ritmo que devia. Ou pelo menos não à velocidade que o Governo pretendia. O objectivo anual do Executivo é atingir uma variação homóloga de 26,9%, mas nos primeiros três meses do ano, ele está a ficar-se por apenas 3,8%, segundo os valores ajustados pela UTAO, que permitem uma melhor comparabilidade com 2016 (os valores não ajustados apontam para um crescimento de 14,8% até Março, o que também fica aquém do objectivo).

Por trás desta diferença entre execução e meta está um desempenho muito fraco da Administração Central - onde está o Estado -, que está a investir menos 11,3% do que em 2016. As autarquias estão a dar uma ajuda - com um crescimento de quase 44% -, mas não o suficiente para compensar totalmente.

O investimento público atingiu no ano passado o valor mais baixo pelo menos desde 1995, tendo sido um factor importante para a descida do défice orçamental em 2016. O Executivo justificou em parte esse resultado com atrasos na execução de fundos comunitários. Para este ano, o Governo compromete-se com mais mil milhões de euros de investimento público, um crescimento de perto de 27%.

(JdN)
 

Users who are viewing this thread

Alto