Titoli di Stato area Euro Titoli di stato Portogallo - Tendenze ed operatività

#ECONOMIC NEWS
JULY 4, 2017 / 5:44 PM / 2 HOURS AGO
ECB stretches stimulus rule with oversized buys in France, Italy

By Francesco Canepa

FRANKFURT (Reuters) - The European Central Bank bought more than two billion euros of Italian and French bonds than it was supposed to in June, moving further away from a rule aimed at ensuring that its stimulus is evenly spread across the euro zone.

Growing deviations from its "capital key" rule, which ties government bond purchases to each country's size, suggest the ECB was having an increasingly hard time finding enough paper to buy while respecting the other constraints of its money-printing scheme.

A scarcity of eligible bonds to buy has been mentioned as one of the reasons for the ECB to start winding down the 2.3 trillion euros ($2.61 trillion) programme as inflation recovers.

"The ECB is ... still managing to buy more than the prescribed monthly amount of 60 billion euros, although the constraints are becoming more visible and will intensify," Kim Liu, an analyst at ABN Amro, said.

The ECB and the euro zone's central banks bought 10.8 billion euros of French government bonds and 9.3 billion euros worth of equivalent Italian paper, data showed.

In each case this is more than 1 billion euros in excess of those countries' quota of the ECB's capital.

By contrast, the ECB bought less than half the Portuguese bonds it should have at just 498 million euros.

This is because the ECB already owns Portuguese bonds bought during the crisis, meaning it risks breaking a self-imposed rule that bars it from owning more than a third of any country's debt.

Suggestions by President Mario Draghi last week that the central bank may change its bond-buying policy rattled markets.

Sources have told Reuters the market move had spooked some policymakers, making the nervous about signalling a change in policy when they meet again on July 20.
 
By contrast, the ECB bought less than half the Portuguese bonds it should have at just 498 million euros.

This is because the ECB already owns Portuguese bonds bought during the crisis, meaning it risks breaking a self-imposed rule that bars it from owning more than a third of any country's debt.
In effetti il problema è cosa comprerebbero di portoghese se il PSPP proseguisse nel 2018. Se non ricordo male, secondo calcoli fatti a inizio anno il ritmo rallentato di acquisti serviva ad arrivare a fine 2017 senza restare a secco, ma non mi pare si fosse parlato di avanzarne anche per i primi mesi dell'anno prossimo. Magari smetteranno anticipatamente di comprare titoli portoghesi, visto che sembrano in grado di stare in piedi da soli, al momento.
 
A continued recovery in euro zone inflation is "crucially contingent" on low borrowing costs and, in turn, on an easy monetary policy from the European Central Bank, the ECB's chief economist Peter Praet said on Tuesday.
ECB policymakers have been trying to steady investors since suggestions by President Mario Draghi last week that the central bank may change its policy rattled markets.

Echoing Draghi's remarks, Praet predicted that stronger growth in the euro zone would boost returns on investments, thereby making borrowing more attractive and reinforcing the ECB's monetary stimulus.
But he cautioned that ultra-easy financial conditions were still needed.

"The baseline scenario for future inflation remains crucially contingent on very easy financing conditions which, to a large extent, depend on the current accommodative monetary policy stance," he said at an event in Rome.

Draghi's comments in Sintra, Portugal, sent euro zone government bond yields and the euro rallying last week, threatening to undo some of the central bank's own work.

Sources have told Reuters the market move had spooked some policymakers, making the nervous about signalling a change in policy when they meet again on July 20.

The ECB is on course to buying 2.3 trillion euros worth of bonds in a bid to bring inflation back to its target of almost 2 percent, from just above 1 percent currently.

(Reuters)
 
In effetti il problema è cosa comprerebbero di portoghese se il PSPP proseguisse nel 2018. Se non ricordo male, secondo calcoli fatti a inizio anno il ritmo rallentato di acquisti serviva ad arrivare a fine 2017 senza restare a secco, ma non mi pare si fosse parlato di avanzarne anche per i primi mesi dell'anno prossimo. Magari smetteranno anticipatamente di comprare titoli portoghesi, visto che sembrano in grado di stare in piedi da soli, al momento.
Vediamo cosa si inventano.
Non credo però potremo assistere a grandi cali sui rendimenti, si sa che comunque il QE un giorno finirà.
Più difficile è capire a che livello si assesteranno i rendimenti europei a fine QE.
 
Vediamo cosa si inventano.
Non credo però potremo assistere a grandi cali sui rendimenti, si sa che comunque il QE un giorno finirà.
Più difficile è capire a che livello si assesteranno i rendimenti europei a fine QE.
È tutto in forse e come si è visto dagli scossoni dopo il discorso di Draghi, c'è ampio spazio per correzioni brusche e ritracciamenti. Dipenderà da come comunicheranno la fine del PSPP e da come la metteranno in pratica.
In ogni caso, un processo che sarà lungo e laborioso, man mano che il mercato aggiorna le proprie aspettative. I lunghi portoghesi stanno 1-2 figure sopra i prezzi di fine ottobre scorso (subito dopo il mantenimento del rating DBRS) e a mio avviso non scontano ancora la svolta della politica monetaria. Sono stabili da fine maggio, si può quindi supporre che abbiano incorporato del tutto le nuove prospettive economiche di ripresa (almeno per quest'anno e salvo ulteriori notizie particolarmente incoraggianti).
 
Ricardo Mourinho Félix adiantou o valor da poupança estimada com o plano de pagamento antecipado de mais 10 mil milhões de euros ao FMI. Este ano serão reembolsados 3,6 milhões.

O Governo quer poupar 660 milhões de euros com o reembolso antecipado de mais dez mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.
A estimativa foi avançada esta quarta-feira pelo secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, na Assembleia da República.

O pedido de reembolso de mais dez mil milhões de euros foi submetido em maio e prevê o pagamento antecipado deste valor num prazo de 30 meses
— que ultrapassa, portanto, o período desta legislatura. Este ano, o Estado já reembolsou mil milhões de euros e espera-se que venha a pagar outros 2,6 mil milhões, num total de 3,6 mil milhões de euros, confirmou Mourinho Félix.

O objetivo destes pagamentos antecipados é substituir a dívida ao FMI por financiamento mais barato, poupando com isso nos juros. No total dos dez mil milhões o Governo espera “uma poupança de 660 milhões de euros”, disse Mourinho Félix.

O governante explicou ainda que a substituição de dívida ao FMI, por dívida mais barata, permitirá aumentar a maturidade da dívida, em contraponto com as emissões que têm sido feitas e que privilegiam prazos em torno dos cinco anos. Do mesmo modo, também o empréstimo feito pelo Santander ao Estado português, na ordem dos 2,3 mil milhões de euros, no âmbito do acordo sobre os swaps tóxicos vendidos às empresas públicas permitirá alargar as maturidades, garantiu Mourinho Félix.

Este é um “empréstimo a 15 anos, que aumenta a maturidade da dívida com preço mais baixo e permitirá pagar mais cedo ao FMI”, frisou o secretário de Estado. Já fazer “emissões de mais longo prazo implica que as taxas estejam mais baixas,” argumentou. Neste momento, o Estado tem preferido financiar-se sobretudo com maturidades em torno dos cinco anos, “que é onde o mercado está mais ativo.” E rematou: “Aumentar a maturidade da dívida, mas a preços decentes.”

(ECO)
 
I lunghi portoghesi stanno 1-2 figure sopra i prezzi di fine ottobre scorso (subito dopo il mantenimento del rating DBRS) e a mio avviso non scontano ancora la svolta della politica monetaria.

Rendimento del ventennale da ottobre.


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Bruxelas e Frankfurt. "Governo esforça-se pouco no défice estrutural"
Luís Reis Ribeiro

"Esforço de consolidação do défice estrutural é insuficiente", dizem as duas instituições na nota sobre a sexta avaliação de vigilância.

Continua a saga das medidas permanentes de redução do défice (estrutural). O governo diz que as tem, mas a Comissão Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE) não veem onde e como.
“O esforço de consolidação estrutural [do défice] é insuficiente”, dizem as duas instituições na nota sobre a sexta avaliação de vigilância ao pós-programa de ajustamento, divulgada esta quarta-feira, ao final da tarde.

Bruxelas e Frankfurt recordam que, embora o Conselho da União Europeia tenha encerrado o procedimento relativo ao défice excessivo (PDE), a 16 de junho, “na sequência de um défice efetivo de 2% do PIB em 2016, e de previsões do défice ligeiramente inferiores para 2017 e 2018”, há vários problemas no horizonte que inquietam os avaliadores.

“As contas públicas poderão ser afetadas negativamente pelo tratamento estatístico da afetação de capital de apoio ao setor financeiro” e “o ajustamento do défice estrutural subjacente está em risco de desvio significativo em relação aos requisitos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, refletindo um esforço de consolidação estrutural insuficiente”.

No final de junho tinha sido a vez da missão do FMI, que também deixou alguns recados, mas disse acreditar que o governo irá chegar “confortavelmente” ao défice de 1,5% previsto para 2017.


Ganhos orçamentais com retoma devem servir para “acelerar a redução do défice e da dívida”

Há medidas que o governo diz serem estruturais, como ganhos de eficiência que resultam de reformas já realizadas, mas os representantes dos credores europeus dizem que é preciso mais e novas medidas para “conter a despesa”. A ideia é, como tem sido tónica nos anos, ir além do que é pedido e usar as poupanças adicionais na redução da dívida. Hoje, com o balanço dado pela retoma, esses ganhos tendem a ser maiores, mas ainda assim não há margem para grandes folgas orçamentais, dizem a CE e o BCE.

“É, por conseguinte, importante implementar as medidas necessárias para garantir o ajustamento orçamental exigido em 2017, através da contenção no crescimento da despesa, e ao mesmo tempo garantindo que os ganhos provenientes da melhoria da conjuntura económica são utilizados para acelerar a redução do défice e da dívida”, exigem as duas instituições.

Nesse sentido, recordam “o nível muito elevado da dívida pública, de 130% do PIB, que se prevê que desça apenas gradualmente, a partir deste ano, apela também a uma clara estratégia de consolidação a médio prazo com base na despesa”.

Para além disso, “em especial, há margem para aumentar a eficiência da despesa pública, em Portugal, por exemplo, através da intensificação de esforços destinados a alargar o processo de revisão da despesa de forma a cobrir uma parte significativa da despesa das administrações públicas em várias políticas”. O governo tem, neste assunto, a mesma opinião.


Retoma tende a esvanecer-se

A Comissão e o banco central ainda preveem “um fortalecimento da taxa de crescimento real do PIB em 2017 assente numa base mais alargada”, com a atividade a ser “apoiada por um crescimento dinâmico no setor das exportações, e, em particular, no setor do turismo” e “mais recentemente, também no setor da construção”.


Mas depois avisam que “numa perspetiva futura” o ritmo de crescimento “deve abrandar à medida que os ventos favoráveis vão gradualmente esvanecendo”. Ou seja, “manter o crescimento a médio prazo dependerá de esforços contínuos para levar adiante e concretizar esforços de reformas presentes e passadas”.


Elogios ao PSD e CDS

“Os recentes desenvolvimentos no mercado de trabalho continuam a ser positivos” e “tal deve-se, entre outros, ao êxito das reformas aplicadas pelas autoridades portuguesas, há alguns anos”, diz o mesmo comunicado.

No entanto, “subsistem desafios importantes para combater a segmentação do mercado de trabalho, de forma mais eficaz, através de mais incentivos à oferta de contratos de duração indeterminada, nomeadamente através de alterações à regulamentação, e garantindo que os aumentos do salário mínimo terão em conta o crescimento da produtividade e o seu impacto sobre a estrutura salarial em geral”.

Na avaliação aos bancos, mais do mesmo. “A recuperação do sector bancário tem tido progressos positivos, mas ainda não se encontra concluída”. “O sector continua a ser sobrecarregado por baixos níveis de rendibilidade, amortecedores de capital limitados e ainda elevados, embora em decréscimo, rácios de crédito mal parado.”

Os funcionários da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu estiveram em Portugal de 26 de junho a 4 de julho para a sexta missão pós-programa. Nos encontros estiveram também funcionários do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

(DV)
 
Com menor peso do malparado, banca está mais rentável – ECO
ECO

A banca está a recuperar. O Banco de Portugal refere que esta melhoria está visível no reforço da rendibilidade dos bancos, que beneficia do aumento da margem financeira e do menor peso do malparado.

A banca portuguesa está a recuperar. Os processos de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do BCP reforçaram o capital do sistema bancário. Mas o Banco de Portugal (BdP) faz referência a outro fator: a diminuição do crédito malparado. Este alívio destes empréstimos em incumprimento no balanço das instituições durante os primeiros três meses deste ano permite uma melhoria da rendibilidade dos bancos. Um indicador que está a recuperar com o aumento da margem financeira.

“A rendibilidade do sistema bancário foi positiva no primeiro trimestre de 2017, após ter assumido um valor negativo no ano de 2016. Face ao trimestre homólogo, verificou-se uma melhoria da rendibilidade suportada pelo crescimento da margem financeira e dos resultados de operações financeiras e uma diminuição do fluxo das imparidades”, de acordo com um relatório do BdP sobre o sistema bancário português.
 

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