Vespasianus
Princeps thermarum
O Governo reduziu o défice no primeiro semestre dos 4,6% do PIB de 2015 para 2,8% do PIB com um corte de despesa superior ao orçamentado para o total do ano, e um aumento da receita mais modesto, revelam dados do INE divulgados na sexta-feira. Os números permitem um retrato da condução da política orçamental por Mário Centeno, e uma das dimensões que se destaca são as dinâmicas do lado da despesa: salários e despesa social estão a crescer até acima do orçamentado para o total do ano, mas os aumentos são compensados por uma compressão do consumo intermédio e cortes nos subsídios e no investimento público.
Segundo o INE, a despesa pública recuou 2,3% em termos homólogos, o que ultrapassa o corte de 1,3% implícito no Programa de Estabilidade (PE). O valor traduz as prioridades do Governo, favorecendo os salários dos funcionários públicos – que aumentaram 2,1% em termos homólogos, acima da meta de 1,8% prevista para o ano – e os gastos com apoios sociais e pensões – que estão a crescer 1,1%, contra uma previsão de crescimento implícita no PE de 0,3% para o ano.
...
Os 2,8% do PIB de défice saíram um pouco abaixo das previsões internas do Governo, o que reforçou a convicção no Executivo de que conseguirá fechar 2016 com um desequilíbrio abaixo dos 2,5% do PIB exigidos por Bruxelas. A meta assumida no Orçamento de 2,2% do PIB é difícil, mas é vista como estando ao alcance, apurou o Negócios.
Mário Centeno, o ministro das Finanças, garantiu na sexta-feira que todas as pressões orçamentais que têm vindo a ser referidas, nomeadamente pela UTAO (devolução de salários a funcionários públicos, redução de horário para 35 horas e redução do IVA na restauração) "estão incluídas no orçamento", lembrando que "o segundo semestre tem níveis de défice inferiores ao primeiro".
Governo afunda investimento e gorduras para subir salários e pensões
Segundo o INE, a despesa pública recuou 2,3% em termos homólogos, o que ultrapassa o corte de 1,3% implícito no Programa de Estabilidade (PE). O valor traduz as prioridades do Governo, favorecendo os salários dos funcionários públicos – que aumentaram 2,1% em termos homólogos, acima da meta de 1,8% prevista para o ano – e os gastos com apoios sociais e pensões – que estão a crescer 1,1%, contra uma previsão de crescimento implícita no PE de 0,3% para o ano.
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Os 2,8% do PIB de défice saíram um pouco abaixo das previsões internas do Governo, o que reforçou a convicção no Executivo de que conseguirá fechar 2016 com um desequilíbrio abaixo dos 2,5% do PIB exigidos por Bruxelas. A meta assumida no Orçamento de 2,2% do PIB é difícil, mas é vista como estando ao alcance, apurou o Negócios.
Mário Centeno, o ministro das Finanças, garantiu na sexta-feira que todas as pressões orçamentais que têm vindo a ser referidas, nomeadamente pela UTAO (devolução de salários a funcionários públicos, redução de horário para 35 horas e redução do IVA na restauração) "estão incluídas no orçamento", lembrando que "o segundo semestre tem níveis de défice inferiores ao primeiro".
Governo afunda investimento e gorduras para subir salários e pensões